A Filha Do Sol escrita por Let B Aguiar, Taty B


Capítulo 5
Quase incendeio um brutamonte


Notas iniciais do capítulo

Olá semideuses! E aqui está mais um capítulo de A Filha do Sol... Novamente, obrigada pelos comentários! É ótimo sentir que vocês estão interagindo com a história! E eu adorei saber que já temos um ship apenas com cinco capítulos publicados hahaha demais! Agora, chega de blábláblá... Aproveitem! xX Taty



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Acordar com alguém cantando ‘Walking On Sunshine’ loucamente pelo quarto não é uma coisa muito agradável, mesmo quando for seu meio irmão.
– Bom dia, raio de sol! – Johnny exclamou. - Que lindo dia para uma aula de grego antigo, huh?
Resmunguei qualquer coisa e Will apareceu com a mesma cara de sono que eu, vestindo uma blusa laranja do Acampamento.
– Bom dia, Pattie. Você precisa levantar agora, temos que ir tomar café.
– Rápido, por favor. Eu estou faminto. – Matt reclamou de algum canto do quarto. Ele estava arrumando um arco e flecha e apontando para Leroy, como se fosse disparar a flecha nele.
Levantei do beliche e os meninos saíram do chalé antes de mim. Em cima do baú, nos pés da minha cama, havia uma camisa laranja idêntica a que todos usavam. Coloquei a camisa do Acampamento (que mais parecia uma camisola para mim. Precisava customizá-la urgente) e um shorts jeans. Zanzei o chalé inteiro em busca de um espelho e achei um de corpo inteiro no canto, perto de um dos beliches. Penteei meu cabelo e dei uma rápida arrumada na minha cama.
– Nossa, Pattie! Juro que se você não fosse minha irmã eu iria querer namorar você. – Adam disse em tom de brincadeira quando saí do chalé, e todos –até mesmo Leroy e Matt! - deram uma assoviadinha. Não entendi o por que do assovio ou a suposta cantada, mas agradeci. Afinal, era um elogio, né?
De qualquer modo, caminhamos em direção ao refeitório e, conforme passava pelas outras mesas, as pessoas me encaravam como se fosse um monstro de sete cabeças. Elas, obviamente, sabiam que não era para eu estar aqui. Pelo menos não agora. Acenei para Percy, que estava comendo ovos com bacon sozinho na mesa de Poseidon, e perguntei-me se ele não tinha irmãos. Isso me deixou um pouco triste por ele, pois não gostaria de fazer as refeições sozinha. O dia estava quente, então a maioria das meninas usava shorts e os garotos usavam bermudas com a manga da camisa arregaçada. Eu deduzi que os meninos dobravam a manga da camiseta assim porque queria mostrar que tinham um bíceps definido, mas não comentei nada. Quando nos sentamos, ovos mexidos com bacon apareceram em nossos pratos e suco de laranja em nossos copos. Depois de fazer a oferenda aos deuses, nós comemos em silêncio. E não era falta de assunto. Era porque os meus meio irmãos estavam comendo como búfalos. De verdade, é assustador e nojento tomar café-da-manhã com oito garotos.
– Deuses! Esse ovo mexido está divino! – Austin exclamou. – Digno de outra rodada.
Enquanto comia, lembrei-me do que Adam dissera quando saí do chalé, e resolvi perguntar o porquê dele ter falado isso.
– Semideuses não podem namorar seus irmãos, isso é uma regra que todos tem que cumprir. Caso você não cumpra...bem, não sei o que acontece. – Austin respondeu.
– Provavelmente algo muito ruim. – Ronnie completou.
– Eu acho isso uma pura ironia. – Matt comentou. – Se os deuses podem casar e ter filhos com seus irmãos, por que nós não podemos?
– É verdade. – Leroy concordou, com a boca cheia de bacon.
– É uma pena, sabe. – Adam falou. – Porque se pudesse, eu já estaria tentando ficar com você.
– Com todo respeito, Pattie, você é muito gata. – Carlos disse e todos concordaram.
Devo ter ficado vermelha como um pimentão, e os meninos explodiram em risadas.
– Eu sou sua irmã mais nova! Vocês deveriam me tratar como uma princesa, seus tarados! – exclamei um tanto assustada, mas mantive o tom de brincadeira. Eles riram mais ainda e Johnny agarrou minhas bochechas.
– Tudo bem então, pivetinha. Como prefere ser chamada?
– Qualquer coisa, menos gata e gostosa. Por favor.
– Beleza, maninha.
Agradeci mentalmente por meus irmãos serem tão legais (apesar de estranhos) e tomei o resto do meu suco. Naquele momento, observando eles conversarem e rirem percebi o quanto se pareciam com nosso pai. Todos nós tínhamos o mesmo sorriso: branquíssimo e debochado.
– Vamos indo, nossa aula com o Chalé de Hermes começa em 10 minutos. – Leroy bancou o responsável. Levantamos da nossa mesa.
– Tenho direito a fazer outra pergunta? – questionei, enquanto caminhávamos rumo à casa grande. Eles me disseram que a aula de grego antigo era lecionada em uma das salas de lá.
– Só se me pagar um dracma. – Carlos me subornou. Seu nome era de origem latina, só que seus olhos verdes e seus cabelos cor de areia demonstravam que de latino ele não possuía nada.
– Credo, às vezes você fala como um filho de Hermes. – Will repreendeu-o com um certo repúdio na voz. Fiquei sem entender a comparação.
– Hãm... Por que não tem nenhuma outra menina no chalé de vocês? Quero dizer, nosso chalé. – soltei a pergunta. Isso tinha me intrigado.
– Porque todas morreram na guerra. Eram poucas, apenas três, na verdade... – Austin respondeu e um pesar atravessou sua voz.
– Nossa, eu sinto muito. – e realmente senti. Não sabia de nada dessa guerra que eles já haviam falado tantas vezes, mas pelo jeito eles tiveram muitas perdas significativas durante esta.
– Não sinta! Você não vai ter que disputar atenção com mais ninguém. Oito irmãos e um Deus ao seu dispor! – Matt sem dúvidas soltou uma frase sem noção, e recebeu olhares repreendedores de meus irmãos. Depois disso, não abriu mais a boca. E eu nem consegui rir do que era para ser uma brincadeira.
Ao chegarmos à sala de aula, ela estava abarrotada. Pelo menos uns vinte campistas ocupavam o espaço. Não imaginei que o chalé de Hermes fosse habitado por tantos campistas. Os meninos eram incrivelmente barulhentos, e os únicos lugares restantes se encontravam ao lado deles, no canto da sala. Ouvi Will soltar um muxoxo. Ele de fato não gostava desses caras. Sentei-me ao lado de dois gêmeos, pelo menos foi o que eu pensei, e assim que encostei minhas nádegas na cadeira, eles se voltaram para mim.
– Olha só, e o chalé de Apolo volta a ter uma donzela! – ele pegou minha mão tão rápido que nem tive tempo de me esquivar. O garoto foi ainda mais além e depositou um beijo nela. – Connor Stoll, às ordens.
– Ahn... Obrigada, eu acho. – respondi, sentindo minhas bochechas corarem.
– Qual o seu nome, bela senhorita? – perguntou o outro, que até então eu imaginava ser gêmeo de Connor. A diferença na altura deles era sútil, e Connor tinha o nariz levemente maior. Provavelmente eram apenas irmãos.- Eu sou Travis Stoll.
O sorriso que me lançavam era tão travesso e soturno, que senti o impulso de esconder minha pequena bolsinha com lápis e caderneta do alcance deles, pois tinha a impressão de que a qualquer momento poderia ser roubada.
– Eu sou Pattie. Patricia Veloso. – meus irmãos pareciam não estar gostando muito disso. Percebi que todos olhavam feio para Travis e Connor.
– Tem certeza de que está no chalé certo? Acho que você deve ser filha de Afrodite! – Connor disse, e dessa vez eu entendi a referência mitológica. Isso, no mundo deles, correspondia a ‘Cara, você é uma gata’.
– Ha, ha, ha. – Will deu uma risada sarcástica e cortante. – Muito engraçada a sua piada, Connor. Agora larga do pé da minha irmã que os professores estão entrando.
Quíron entrou na sala com Annabeth e Percy. Esses dois andavam muito próximos, mas não de mãos dadas. Pensei que Percy também ia dar aula, mas ele sorriu para Annabeth e veio se sentar ao meu lado, na única cadeira vazia da sala.
– Oi, Percy! – eu o cumprimentei. Ele me pareceu ser um cara muito legal. Além de comilão.
– Oi Pattie... Pronta para uma hora e meia de tortura? – ele falou com um sorriso sapeca, quase sussurrando. Talvez se Annabeth ouvisse, iria ficar irritada.
– Eu não sou boa aluna nem em inglês, que dirá em grego antigo! – fui sincera. Na verdade, eu não era uma boa aluna em nada que não fosse música e teatro.
– É mais fácil para nós, sabia? É como se a gente já nascesse sabendo, vem no nosso sangue. E a dislexia ajuda a entender as letras estranhas. – não sabia como Percy adivinhou que eu também tinha dislexia.
– Como sabe que eu tenho dislexia?
– Todos os semideuses têm, é uma característica. Acredite, todos mesmo... Até Annabeth, que é filha de Atena. – rimos, e ele fez sinal para que nos silenciássemos, porém, o ruído que os garotos de Hermes faziam não cessaria tão cedo.
Como Percy advertira, a aula foi bem tediosa e cansativa. Como qualquer aula de inglês da escola. Tive que cutucar Matt, que estava na minha frente, algumas vezes, pois seus olhos fechavam a todo instante. Os irmãos Stoll falaram do começo ao fim da aula. Annabeth até os repreendeu. Todos quase saíram correndo ao término da mesma, e meu chalé foi direto para a aula de arco e flecha. Fiquei ansiosa. Quando na vida me imaginara com um arco e flecha de verdade? Rumamos para uma área que ficava ao lado da arena de esgrima. Outros chalés aguardavam para fazer a aula também. Quíron, Will e Matt nos separaram em três grupos: iniciantes (eu era a única com mais de 13 anos nesse grupo), intermediários e avançados. Todos meus outros irmãos ficaram no grupo dos avançados. Talvez eu tenha me sentido uma perdedora. Talvez.
Will era meu instrutor. Ele me deu uma aljava, e me mostrou como posicioná-la em minhas costas. Depois, me ensinou como manusear o arco e a flecha. Não tive tanta dificuldade. E então, disse para eu atirar minha primeira flecha. Uma flecha comum, sem nada de especial. Eu deveria acertá-la na cabeça de um monstro de papelão. Mas a disparei e ela saiu voando pelo menos a 2 metros de distancia da cabeça do monstro.
Will tentou me confortar.
– Relaxe, não é porque é filha do senhor dos arqueiros que iria acertar a primeira flecha da sua vida. Tente de novo.
Eu tentei. A segunda não passou tão longe assim. Pelo menos os outros do meu grupo nem sequer tinham conseguido disparar para o alto, e não para o chão. Na terceira tentativa, eu me concentrei o máximo que pude. Imaginei o arco como um dispositivo adicional do meu braço. E acertei a flecha com precisão, bem no meio da cabeça do monstro chifrudo.
– YEY! – comemorei, um pouco exageradamente. Fiz uma dancinha ridícula, típica de Patricia, e Will riu de mim. Os outros futuros arqueiros me olharam como se eu fosse uma retardada. Will fez um sinal de positivo e me encorajou a tentar num alvo mais longe. Uma medusa de papelão estava a uns 50 metros de mim. E por mais louco que seja, eu a acertei de primeira. Bem entre seus olhos. Estava assustada comigo mesma. O arco e flecha já parecia fazer parte de mim.
Depois disso, acertei vários alvos seguidos com a flecha tradicional. Até Quíron se surpreendeu com meu desempenho. Will se aproximou de mim, trazendo uma aljava com flechas de pontas diferentes.
– Ei, mana. – ele tirou uma flecha da aljava e me mostrou. – Essas daqui são flechas explosivas. Por isso elas têm essa ponta arredondada. Quando atingem o alvo, explodem em fogo. Isso é um teste para sua concentração. Não ia fazer isso hoje, mas você se mostrou muito boa. – ele me passou a flecha e eu a coloquei no arco. Will se afastou, indo ajudar uma garota que se embolava toda com seu arco e flecha, e eu coloquei toda a minha concentração naquele disparo. Porém, como a sorte nunca fica do meu lado por muito tempo, a menina que Will ajudava soltou sua flecha sem querer, bem na minha direção. E num impulso, eu também soltei a minha flecha, quase caindo de bunda no chão (de novo). A flecha voou pelo céu não sei por quantos metros e caiu bem no meio da arena de esgrima. Ouvimos um BUM e então Will trocou um olhar indecifrável comigo e saiu correndo. Eu fui em seu encalço.
Entramos na arena de esgrima e vimos um cara alto, em armadura grega completa, jogando seu elmo no chão, depois pisando na cimeira em chamas. Ele parecia estar furioso. E quando me viu entrando na arena, ainda segurando meu arco, seus olhos selvagens recaíram bem sobre mim.
– Foi você que jogou essa flecha explosiva em mim? – o brutamonte perguntou, e veio em minha direção. Will se colocou a minha frente. Achava que Will era alto, mas ainda não tinha visto esse cara. Ele era no mínimo uns 20 centímetros maior que ele. E tinha o triplo de massa muscular. Seu rosto era bruto como o de um guerreiro que já passara por muito, cheio de cicatrizes, mas era um dos mais belos que eu já tinha visto. Olhos verdes, lábios atraentes... Uau, esse cara poderia ser um modelo esportivo. Ou de armaduras. Ah, sei lá. Apenas sabia que perdi alguns segundos reparando nas suas características e quase esqueci o que me trouxera até ali.
– Foi mal! Me desculpe, eu não tive a intenção de te acertar! – Eu disse. Isso não fez com que sua expressão carrancuda e máscula se suavizasse.
– Garota, você acabou de queimar o elmo que meu pai, deus da guerra, me deu! – ele esbravejou, quase passando por cima de Will para me peitar. O que!? Ele deveria ter sérios problemas com seus nervos.
– Qual é o seu problema? Sou nova aqui e eu já pedi desculpas, foi acidental! – me defendi novamente. Não conseguia acreditar na falta de delicadeza desse cara. E fui mais para frente impulsivamente. Estávamos quase fazendo sanduíche de Will.
– EI, EI, EI! Ryler, qual é a merda do seu problema? Não tá vendo que ela é uma menina? – Will empurrou o valentão. Acho que isso foi a pior coisa que fez na sua vida. Ele cutucou a onça com vara curta. O tal Ryler deu um empurrão de volta tão violento que eu tive que segurar Will para que ele não caísse.
– Quem é você pra me empurrar, Solace? Você quer levar mais uma surra? – Oh, pelos deuses. Só agora eu tinha percebido que ele segurava uma espada quase do meu tamanho na mão direita. Engoli em seco, e tentei apaziguar a situação.
– Parem com isso! – entrei no meio dos dois. – Ryler, sim? Certo, olha aqui. – apontei bem para a cara dele. Eu não ia abaixar as orelhas diante de uma pessoa tão covarde assim. Não depois de ele quase ter machucado Will. – Eu acertei a sua cabeça sem querer. Mas se você não abaixar essa porcaria dessa espada e conversar que nem gente, da próxima vez eu acerto a sua fuça.
A arena inteira estava olhando. E, pelo que eu deduzi, meninos de um chalé rival soltaram risinhos e instigaram mais ainda a confusão. Pensei que Ryler fosse me pulverizar com seus olhos verdes e selvagens, tamanha a intensidade de seu olhar raivoso. Ele soltou uma risada fria e debochada, como se não acreditasse no que eu acabara de falar.
– Você é corajosa, filha de Apolo. Eu poderia acabar com você, mas infelizmente é uma garota. Só que nada me impede de te fazer sofrer um pouquinho na sua aula de esgrima. – Ryler ameaçou.
Se ele pensou que me assustaria com essa ameaça barata, se enganou. Eu dei uma gargalhada sonora, e Will interveio de novo. Dessa vez, com uma faca na mão. Apontada para Ryler. Não me pergunte de onde essa faca surgiu.
– Ryler, se você fizer alguma coisa com ela, não vai se ver apenas com o nosso chalé, e sim com o nosso pai. – Will falou, entre dentes. Não conseguia imaginar meu pai sendo ruim ou castigando alguém. Ryler empurrou a faca de meu irmão com a sua espada, e o barulho de ferro se chocando me fez arrepiar. Nessa hora, vi uma figura se aproximando, e com uma lança derrubou a espada de Ryler de sua mão.
– Caras, o que está acontecendo aqui, huh? Outra discussão de relacionamento? Ryler, eu sei que você está em abstinência de brigas, mas vamos pegar leve. – como eu não o reconheci antes? Leo Valdez. Três dele não davam um Ryler, e mesmo assim ele o encarava com petulância.
– Valdez, a próxima vez que fizer isso...- os punhos de Ryler se fecharam em raiva.
– Da próxima vez que você tentar enfiar meu lindo rosto na privada, vai ter que limpar os banheiros da área comum, e cara... Eles estão fedendo pra caramba. – os que pareciam irmãos de Leo riram, e Ryler pegou sua espada do chão. A embainhou, e pelo jeito, desistiu da briga. Por ora. Fuzilou a mim e a Will, e fez questão de trombar em Leo antes de sair da arena. Esse apenas deu uma risada engraçada.
– Obrigada. – eu disse para Leo, num ímpeto. Se ele não tivesse intervindo, meu irmão com certeza teria apanhado. Apanhado mesmo.
– Que é isso, Pattie... Se estiver em apuros, disque Leo. – ele deu um sorriso convencido e besta. – E aí Will, você tá ok?
– Melhor impossível. – Will respondeu, mal humorado. – Devia ter amaldiçoado aquele idiota.
– Graças a Hefesto não fez isso! – Leo sussurrou, e logo eu ficaria sabendo que nem os deuses aprovavam quando algum filho de Apolo lançava uma maldição. – Bem, pelo jeito a aula de esgrima acabou. Nos vemos por aí, câmbio desligo!
Leo se afastou do mesmo jeito que apareceu. Apenas me deixou pensando como ele era diferente das pessoas normais. E me perguntei como ele conseguia ser mais estranho que eu.
Após todos esses acontecimentos, eu e meus irmãos fomos colher morangos. Sim, colher morangos. O acampamento fornecia morangos a pequenos hortifrútis e supermercados em Nova York. Pelo menos foi o que me disseram. E não vou mentir, surrupiei alguns para comer depois do almoço.
O acampamento mostrava-se mais divertido do que imaginei. O contato com todo esse mundo novo estava sendo uma das experiências mais incríveis que já tive. No resto do dia, tive aula de Mitologia Grega, depois remei no estreito de Long Island, e tive um tempo livre para tocar um pouco de música com meus irmãos antes do jantar. Depois do jantar, que foi tão delicioso quanto o da noite anterior, tivemos o que eles chamam de ‘teste de força’, e eu fui uma droga nisso. Eu não tinha quase força nenhuma, principalmente nos braços. Não conseguia nem atravessar de uma barra para outra nas paralelas. Mas não me importava. Logo estaria cantando em volta da fogueira, cujas chamas maravilhosas assumiriam todas as cores do arco-íris ao canto dos campistas.


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Notas finais do capítulo

E aí, curtiram? Deixem suas opiniões nos comentários! :D E até a próxima atualização!



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