Na manha seguinte Paulina acorda deitada no peito de Carlos Daniel, ao se lembrar de ter dormido enquanto o esperava ela sorri e o desperta com um beijo demorado.

- Bom dia meu amor. – ela diz sorrindo vendo ele a olhar.

- Bom dia minha vida, - ele diz a beijando e sorri – sua dorminhoca.

- Desculpa meu amor, - Paulina fala enquanto desliza as mãos pelo peitoral do esposo – eu estava tão cansada que não agüentei esperar você voltar.

- Tudo bem meu amor, – Carlos Daniel diz sorrindo e a beija - você estava linda dormindo.

Paulina faz um caminho de beijos descendo pela sua garganta, seus ombros, Carlos Daniel a puxa para cima de si e a beija com desejo, suas mãos deslizam pelas costas de Paulina que sorri, ele se afasta e a olha com ternura e paixão.

- Eu te amo demais vida minha. – e seus lábios buscam os dela novamente.

Enquanto se amavam uma chuva fina caia lá fora, fazendo com que o vento soprasse deixando o clima frio, mas eles não sentiam, seus corpos estavam aquecidos naquela união. Não havia nada alem de paixão, desejo, entrega e acima de tudo o amor, aquele amor que ambos sentiam e que se transformava num sentimento imensurável.

Paulina se deitou sobre o peito de Carlos Daniel que pegou a sua mão e começou a beijá-la subindo pelo seu ombro e chegando ao seu pescoço onde encheu de beijos.

- Pra mim não existe lugar mais perfeito do que ao seu lado, - ele diz no seu ouvido – e sabe também que te amo muito.

Paulina o pega nuca e o beija.

- Eu também te amo muito meu amor – ela diz e sorri enquanto ele a beija – mas agora também tenho fome... e frio.

Carlos Daniel a beija calmo e suave.

- Bom minha vida, fique aqui embaixo das cobertas que vou buscar alguma coisa pra gente comer, - ele diz beijando seus lábios – depois vou te esquentar. – ele diz com um sorriso no canto da boca e se levanta.

Pouco tempo depois eles já haviam terminado de comer, a chuva fina havia se transformado num temporal, Carlos Daniel estava tomando banho e Paulina estava em pé olhando a chuva pela janela com o pensamento longe, e com os braços cruzados numa forma de amenizar o frio que estava fazendo. Carlos Daniel chega por trás com o corpo ainda molhado e a toalha em volta de sua cintura.

- Esta com frio vida minha? – ele diz a abraçando e acariciando seus braços.

- Hoje esta muito frio meu amor. – ela diz se virando para olhá-lo.

- O que aconteceu Paulina? – ele pergunta vendo a expressão triste da esposa.

- Só estou com saudades das crianças Carlos Daniel. - ela diz e o beija.

- Sei que sente muita falta das crianças meu amor, eu também sinto, - ele diz puxando o corpo de Paulina para o seu – mas elas estão bem e logo estaremos de volta, então vamos aproveitar ao máximo esse dias que são só nossos e que há muito tempo precisávamos.

- Mas hoje não tem como fazer nada, com essa chuva que esta la fora não vai dar pra sair do hotel.

- Como não da pra fazer nada? - ele diz cheio de malicia a beijando – O dia não podia estar mais perfeito, não sabe como pedi pra que hoje chovesse o dia inteiro.

- Mas porque Carlos Daniel? – Paulina pergunta sorrindo passando os braços em volta do pescoço do esposo.

- Você ainda pergunta meu amor, ontem andamos pela metade das praias daqui e você ficou tão exausta que nem me esperou. – ele diz pegando no seu queixo e a beijando.

- Me desculpa meu amor... – ela começa a falar, mas se assusta com ele a pegando nos braços e a levando para a cama – Carlos Daniel!

- Você não disse que esta com frio, - ele diz beijando-a – vou te encher de beijos e te aquecer com o meu amor.