Uma Doce Rebelde - Amor Doce escrita por AlessaVerona
Seus olhos aos poucos.. Alessa acorda após a cirurgia.. Não sentia seu pulso que era o normal pela anestesia, mas se preocupava pelo seu estado. Será que voltaria a tocar? Seus sonhos não poderia morrer. Sua paixão não poderia deixar de existir. A enfermeira entrou no quarto, e viu aqueles olhos acessos.
Enfermeira: “Está melhor?”
Alessa: “Sim..” Dizia friamente.
Enfermeira: “Sua cirurgia foi impecável... “ Sorria tentando dar seu lado positivo.
Alessa: “O que eu tenho? Porquê aconteceu tudo isso?” Queria saber, antes de mais nada.
Enfermeira: “ Após a cirurgia houve um deslocamento em seus ligamentos e se romperam. O problema já foi corrigido, eles se reforçaram bastante. “
Alessa: “Será que eu poderei ter meu pulso normal? Queria tanto tocar no festival de primavera...” Triste. O Doutor abre a porta e vê as duas conversando.
Doutor: “Alessa... Que bom que está acordada..” Sorriu. Alessa respondeu nada.
Enfermeira: “Expliquei para ela o que aconteceu, e ela está bem.”
Doutor: “Eu liguei para o Ian, e ele está correndo para vir aqui te ver... Não sabia que eram tão amigos!” Parecia estar feliz com a amizade.
Alessa: “Ele me ajudou muito... Levantou tanto a minha moral..” Eternamente agradecida.
Doutor: “Eu sei... Fico tão feliz com essa amizade e ele estará com você outra vez...” Alessa ficou em silêncio, voltou a se preocupar, quanto tempo ficaria naquele problema?
Enfermeira: “Algum problema?”
Alessa: “E quanto tempo eu ficarei assim?” Ansiosa e aflita.
Doutor: “Vai ficar por um ano fazendo fisioterapia, Alessa.. Você não poderá tocar até o problema se resolver. Aparentemente os ligamentos se deslocaram por mero esforço que exerceu sobre ele. “
Alessa: “FICAR INÚTIL POR UM ANO? Eu acho isso um mero tormento para mim.. Não vou conseguir aguentar tudo isso!” Chorava.
Enfermeira: “Por favor, não se exalte!”
Alessa: “Eu quero mostrar a minha revolta, eu não posso? TANTAS PESTES que eu conheci na minha vida para acabar com um pedaço dela!” Citando indiretamente Júlio e Miguel.
Doutor: “Você precisa se acalmar, por favor.”
Alessa: “ Me acalmar? Como vai ficar meus sonhos que estão tão próximos? Aquele festival é o meu futuro!”
Enfermeira: “Se acalme, vai prejudicar a sua recuperação...”
Alessa: “Quero ficar sozinha.” Disse com olhos fechados. Eles se entreolharam e saíram, respeitando a decisão.
...
Ian logo entrava naquele hospital, com buquê de flores nas mãos. Reconheceu a dona Germana.
Ian: “Germana?” Castiel estranhou aquele cara... O preparador físico.
Germana: “Olá, Ian..” Feliz.
Ian: “Eu vim ver a Alessa, eu soube de tudo e eu lamento.. Mas eu vou ajudar ela a se recuperar nem que eu leve a minha vida toda para isso... Quero ver ela feliz.” Castiel sentia ciúmes pelo jeito que falava pela Alessa.
Joshua: “Esse cara parece ser bem convencido.”
Castiel: “Odeio esse cara, folgado!” Sussurrou.
Ian: “Olá, garotos..” Sorriu.
Joshua: “Olá.” Tentou ser simpático.
Castiel: “Oi” Com desdém.
Doutor: “A Alessa acordou.”
Castiel: “Sério?” Se levantou, queria vê-la.
Doutor: “Mas ela está...Um pouco abalada e agitada com isso, acho melhor..”
Castiel: “Eu quero conversar com ela!” avançou.
Ian: “Espera.. Deixa que eu vou.” Colocou o braço na frente do Castiel.
Castiel: “Eu que sou o namorado dela e é de mim que ela precisa.”
Ian: “Eu sei.. Mas deixa eu falar com ela. “ Implorava. Castiel se enfurecia com isso.
Castiel: “ Eu que vou!” O mais duro possível.
Ian: “Tudo bem...” Respirou fundo e entendeu. __”Boa sorte..” Sorriu com os olhos. Castiel foi para o quarto de Alessa, acompanhando pelo doutor.
Doutor: “Esse é o quarto. Espero que funcione a conversa..” Saiu com as mãos no bolso. Castiel contou até três e entrou no quarto. Alessa estava pensativa, não percebia a presença de seu amor.
Castiel: “Alessa?” Ela fitou-o, não parecia estar bem.
Alessa: “Eu sou uma inútil!”
Castiel: “ Não é... “
Alessa: “Eu sou... Parecem que eles querem esconder o meu problema!” um pouco alterada.
Castiel: “Não há problema algum.” Pegou em sua mão.
Alessa: “Está mentindo para mim?” Olhou profundamente para aqueles olhos.
Castiel: “ Claro que não, confie em mim.”
Alessa: “ Todos parecem estranhos comigo, eu sei que nunca poderei fazer nada, sou e sempre serei uma inútil!” Insistia com aquelas palavras.
Castiel: “Não, você não é, entenda isso Alessa.. Se você é inútil eu sou um nada!” Olhava para aqueles olhos tristes e confusos.
Alessa: “Foi uma enganação toda aquela recuperação, eu nunca vou conseguir.” Em lágrimas.
Castiel: “Por favor, compreenda-me..” Aqueles olhos imploravam.
Alessa: “ Não.. O mundo acabou para mim... Acabou faz tempo quando sofri aquele acidente. Tudo virou de ponta cabeça. Desde lá eu não sou a mesma..” Balançava a cabeça negativamente.
Castiel: “Para de dizer isso... Você tem a mim, isso que importa...”
Alessa: “Se importa eu ser assim? Castiel.. Acho que você não me merece por eu estar assim... “ Dilacerada.
Castiel: “Eu nunca vou te abandonar, Alessa.. Pode ser e estar como for.. Pode estar no fim da vida, pode estar sem braço ou sem as pernas... Sempre vou te achar importante!” Alessa olhava para aqueles olhos e não sabia mais o que responder. Não sabia se estava triste ou feliz... Preparava no que dizer naquele instante. Castiel esperava por resposta.
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