Living a Teenage Dream escrita por A nova Cinderela


Capítulo 16
Sorriso


Notas iniciais do capítulo

Desculpem se houverem erros, boa leitura.



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Por alguns segundos fiquei em silêncio, olhando nos olhos dele. Será que eu estava realmente apaixonada por meu melhor amigo e ídolo? Isso seria muita maluquice? Não importava agora.

– Não sei exatamente oque eu sinto por você, mas seja oque for, é muito forte. – disse-me ele.

– Amor de amigos? – me arrependi de ter dito assim que fechei a boca.

– Não. É muito mais que isso. – respondeu e sorriu envergonhado – Eu fico pensando... Será que é amor? Mas amor é um sentimento muito forte e que só se sente uma vez na vida por uma pessoa. Daí eu penso: mas oque eu sinto por ela é forte e nunca senti por ninguém na minha vida. É... Talvez isso seja amor.

Eu fiquei emocionada e totalmente sem graça. Ele acabara de dizer que achava que estava me amando! Isso era ruim ou bom? Não sei exatamente.

– Rafael, aquilo foi só um beijo e não significa que...

– Pode ter sido apenas um beijo pra você, mas para mim foi a melhor coisa que já me aconteceu. – me interrompeu – E sim, significa muita coisa. Você não gostou?

Eu parei e pensei comigo: até quando vou ficar esperando encontrar o cara certo pra mim e deixar oportunidades escaparem? Ele é o sonho de muitas meninas do Brasil e esta na minha frente dizendo que esta me amando! De certa forma eu sabia que eu o amava, só não tinha certeza se era o momento certo de dizer.

– Foi a coisa mais incrível que já aconteceu em toda a minha vida – murmurei, olhando em seus olhos.

Ele sorriu pra mim. Ah, ele me encantava cada vez mais com aquele sorriso. Foi se aproximando cada vez mais. Deitou-me no colchão e segurou meus braços para eu não me mexer. Ficou sobre mim me olhando. Eu sorria sem parar, não conseguia ficar olhando para ele muito tempo sem sorrir.

– Seu sorriso é oque me mantem vivo. – disse ele sorrindo para mim.

Ele me dissera aquelas palavras tão lindas. Aquilo não poderia ser um sonho.

Rafael estava se aproximando mais e mais. Eu já estava sentindo seu hálito fresco em meu rosto. Eu ainda estava presa em suas mãos então não podia me mexer.

– Julia – ele olhava em meus olhos intensamente – Será que você ainda sente cocegas? – perguntou com um sorriso malicioso.

– Não Rafael – eu gritava – Não!

Meus “nãos” foram em vão. Ele me fez muita cocegas. Minha barriga já doía e ele não parava.

Quando ele finalmente me soltou ficamos conversando um pouco sobre os shows dele, sobre sua família e sobre Jade. Ele me disse que ela não o fazia feliz e que ela não se importava muito com ele. Como é que uma pessoa pode desperdiçar a chance de ficar com uma pessoa tão maravilhosa igual a ele?

Já estava escurecendo e quando abri a porta da barraca estava frio lá fora. A brisa que vinha do riacho era fria demais e corri pra pegar dois cobertores que estavam na outra parte da barraca. Quando voltei Rafael se assustou e perguntou:

– Dois? Pensei que íamos dormir juntos hoje – ele parecia triste.

– Eu não sei é certo Rafael Você é homem e você sabe... – fiquei completamente envergonhada quando disse aquilo.

– Ei, eu não vou fazer nada! Pode ficar tranquila. – disse e riu de mim por ficar tão apavorada.

– Esta bem. – sorri envergonhada.

Deixei um cobertor ao lado do colchão e o outro sobre o colchão para nós nos cobrirmos quando formos dormir.

– Rafael, estou com fome... – disse desanimada.

– Vem, tem umas coisas que eu trouxe no outro lado.

Pegou em minha mão e fomos para o outro lado rapidamente para não ficarmos com frio. Preparamos um lanche natural delicioso. Comemos demais. Depois que fizemos um pouco a digestão, ele me ofereceu um bolo de cenoura com cobertura de chocolate que sua mãe, Marizete, fizera para nós. Comi mais um pouco, tive a sensação de que ia explodir por conta do tanto que eu havia comido. Fui para o outro lado da barraca pra vestir meu pijama de vaquinha. Fiquei imaginando Rafael rindo de mim e ri sozinha. Voltei e ele foi se trocar e depois de dois minutos me chamou pra ir lá com ele.

Ele estava sem camiseta, aquilo me fez ficar quente.

– Você não tem camiseta? – perguntei.

– Tenho, quer que eu coloque uma? – perguntou ele ironicamente sorrindo.

– Não, tudo bem. Pode ficar assim. – respondi corando.

Ele me olhou de cima em baixo e eu já sabia oque iria acontecer. Caiu no riso. Deitou-se no colchão rindo e eu estava com expressão séria de braços cruzados olhando para ele. Ele não parava de rir nem sequer um segundo. Comecei a achar que ele estava ficando sem ar. Não interrompi sua risada por que eu amava vê-lo sorrir. Parecia uma criança.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, pena que só a Apenas Uma Sonhadora que comenta. Comentem ai poxa.