Living a Teenage Dream escrita por A nova Cinderela
Notas iniciais do capítulo
Desculpem se houverem erros, boa leitura.
Por alguns segundos fiquei em silêncio, olhando nos olhos dele. Será que eu estava realmente apaixonada por meu melhor amigo e ídolo? Isso seria muita maluquice? Não importava agora.
– Não sei exatamente oque eu sinto por você, mas seja oque for, é muito forte. – disse-me ele.
– Amor de amigos? – me arrependi de ter dito assim que fechei a boca.
– Não. É muito mais que isso. – respondeu e sorriu envergonhado – Eu fico pensando... Será que é amor? Mas amor é um sentimento muito forte e que só se sente uma vez na vida por uma pessoa. Daí eu penso: mas oque eu sinto por ela é forte e nunca senti por ninguém na minha vida. É... Talvez isso seja amor.
Eu fiquei emocionada e totalmente sem graça. Ele acabara de dizer que achava que estava me amando! Isso era ruim ou bom? Não sei exatamente.
– Rafael, aquilo foi só um beijo e não significa que...
– Pode ter sido apenas um beijo pra você, mas para mim foi a melhor coisa que já me aconteceu. – me interrompeu – E sim, significa muita coisa. Você não gostou?
Eu parei e pensei comigo: até quando vou ficar esperando encontrar o cara certo pra mim e deixar oportunidades escaparem? Ele é o sonho de muitas meninas do Brasil e esta na minha frente dizendo que esta me amando! De certa forma eu sabia que eu o amava, só não tinha certeza se era o momento certo de dizer.
– Foi a coisa mais incrível que já aconteceu em toda a minha vida – murmurei, olhando em seus olhos.
Ele sorriu pra mim. Ah, ele me encantava cada vez mais com aquele sorriso. Foi se aproximando cada vez mais. Deitou-me no colchão e segurou meus braços para eu não me mexer. Ficou sobre mim me olhando. Eu sorria sem parar, não conseguia ficar olhando para ele muito tempo sem sorrir.
– Seu sorriso é oque me mantem vivo. – disse ele sorrindo para mim.
Ele me dissera aquelas palavras tão lindas. Aquilo não poderia ser um sonho.
Rafael estava se aproximando mais e mais. Eu já estava sentindo seu hálito fresco em meu rosto. Eu ainda estava presa em suas mãos então não podia me mexer.
– Julia – ele olhava em meus olhos intensamente – Será que você ainda sente cocegas? – perguntou com um sorriso malicioso.
– Não Rafael – eu gritava – Não!
Meus “nãos” foram em vão. Ele me fez muita cocegas. Minha barriga já doía e ele não parava.
Quando ele finalmente me soltou ficamos conversando um pouco sobre os shows dele, sobre sua família e sobre Jade. Ele me disse que ela não o fazia feliz e que ela não se importava muito com ele. Como é que uma pessoa pode desperdiçar a chance de ficar com uma pessoa tão maravilhosa igual a ele?
Já estava escurecendo e quando abri a porta da barraca estava frio lá fora. A brisa que vinha do riacho era fria demais e corri pra pegar dois cobertores que estavam na outra parte da barraca. Quando voltei Rafael se assustou e perguntou:
– Dois? Pensei que íamos dormir juntos hoje – ele parecia triste.
– Eu não sei é certo Rafael Você é homem e você sabe... – fiquei completamente envergonhada quando disse aquilo.
– Ei, eu não vou fazer nada! Pode ficar tranquila. – disse e riu de mim por ficar tão apavorada.
– Esta bem. – sorri envergonhada.
Deixei um cobertor ao lado do colchão e o outro sobre o colchão para nós nos cobrirmos quando formos dormir.
– Rafael, estou com fome... – disse desanimada.
– Vem, tem umas coisas que eu trouxe no outro lado.
Pegou em minha mão e fomos para o outro lado rapidamente para não ficarmos com frio. Preparamos um lanche natural delicioso. Comemos demais. Depois que fizemos um pouco a digestão, ele me ofereceu um bolo de cenoura com cobertura de chocolate que sua mãe, Marizete, fizera para nós. Comi mais um pouco, tive a sensação de que ia explodir por conta do tanto que eu havia comido. Fui para o outro lado da barraca pra vestir meu pijama de vaquinha. Fiquei imaginando Rafael rindo de mim e ri sozinha. Voltei e ele foi se trocar e depois de dois minutos me chamou pra ir lá com ele.
Ele estava sem camiseta, aquilo me fez ficar quente.
– Você não tem camiseta? – perguntei.
– Tenho, quer que eu coloque uma? – perguntou ele ironicamente sorrindo.
– Não, tudo bem. Pode ficar assim. – respondi corando.
Ele me olhou de cima em baixo e eu já sabia oque iria acontecer. Caiu no riso. Deitou-se no colchão rindo e eu estava com expressão séria de braços cruzados olhando para ele. Ele não parava de rir nem sequer um segundo. Comecei a achar que ele estava ficando sem ar. Não interrompi sua risada por que eu amava vê-lo sorrir. Parecia uma criança.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que tenham gostado, pena que só a Apenas Uma Sonhadora que comenta. Comentem ai poxa.