Uma Nova Versão Para Uma Bela História! escrita por Saito


Capítulo 4
Pernas... para que as quero!


Notas iniciais do capítulo

Haha, desculpe pela demora em postar esse capítulo. Mas aqui está.





P.S.: Por quê ninguém sequestra o Totó?!



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[D4rk POV]

Cheguei um pouco atrasada à escola. E nem tente me culpar.

A culpa não é minha!

Bem... perdi a primeira aula. Que mal há? Fiquei um pouco no pátio, esperando o sinal da segunda aula tocar. E adivinhe! O bad boy mais mal-educado quejá conheci na minha vida vem aí!

– E aí, Cas? – eu estava apoiada a uma árvore, dando um 'tchauzinho'. – Tudo na boa?

– Quem disse que você pode me chamar de 'Cas'? Não gosto de apelidos idiotas. – Que bom humor mais... adorável. Mas que raio de qualidade a Luuny viu em você afinal? COMO ela foi se apaixonar por um... cara como este?

– Hm... bem, desculpe então, docinho de coco. – O sinal tocou. Minha hora de puxar o carro e pular fora das vistas do ruivinho. – Aposto como gostou deste apelido.

Dei um sorriso irônico e segui até o corredor. Antes de entrar no prédio da escola, olhei para trás. Não é que ele ficou vermelhinho, que nem a Luuny quando envergonhada? Comecei a rir. Até que não era tão mal pegar no pé dele... Vejamos se ele é mesmo um cara adequado à minha pequena amiga.

Eu estava passando pela sala dos representantes, quando a porta abriu, sobressaltando-me. Nada muito visível, fato. Thony saiu da sala, acompanhada da Luuny; será que elas já tinham se metido em encrenca? Ou será que era por causa da 'Grande Batalha de Bolinhas de Papel'? Foi infantil, eu admito, mas aquela fakAmbre é insuportável! Ih, olhaí, até arranjei um apelido para aquela fresca!

Do nada, senti algo passar raspando na minha perna.

– IAAGHHH!!! – minhas amigas vieram correndo na minha direção.

– O que foi? – Thony segurou meus ombros. Deve ter achado que eu ia desmaiar.

– Quer um lenço de papel? – Luuny já estava abrindo a mochila.

– D4rk, por que esse grito? – Nathaniel também se aproximou. O segundo sinal tocara (se alguém tentar entrar na sala depois do segundo sinal, pega uma advertência, depois, detenção, e assim por diante.)

– Por quê...uma coisa peluda passou por aqui! Eu odeio coisas peludas! O que passou por aqui, hein? – ok, o momento de desespero começou. Desde o dia em que meu primo se fantasiou de um monstro peludo e me perseguiu, não consigo mais me aproximar de mascotes como gatos, cachorros, hamsters...

– O QUÊ?! O cachorro... pra onde ele foi? – Thony agarrou os meus ombros, ávida por mais informações.

Apontei para o pátio. E a garota correu mais que maratonista em início de prova.

– Thony, a segunda aula! – Nathaniel foi atrás dela, e parou-a antes que ela pudesse colocar os pés no pátio.

– Me explica o que tá acontecendo! – Olhei para Luuny, que começou a rir.

[Thony POV]

Cada vez que o sinal toca, eu olho para fora. Fico pensando... o que a diretora pode fazer? Ora... pensei que animais fossem proibidos em todas as escolas! Por que ela trouxe o Totó? Ai... mas como ela pode me punir?

Nathaniel disse que "é melhor não contrariá-la". Castiel, "o que ela pode fazer é te obrigar a copiar qualquer coisa". D4rk: "dane-se (se fosse escrito, ela teria usado letra tamanho 100, em negrito)! Só não deixa aquele bicho peludo encostar em mim!". E segundo a Luuny, "aquela mulher é bipolar... mas é melhor procurar por ele. Assim, vai evitar qualquer desavença".

Melhor seguir as ideias do Nathaniel e da Luuny.


 

– Íris, você não teria visto um cachorro passar por aqui? – encontrei com ela na parte dos armários.

– Ah... o Totó fugiu de novo? Aquele cachorrinho tem muita energia, não é mesmo?

– Se tem. Até agora, não consegui encontrá-lo, mas parece que todos da escola já o viram hoje.

– Eu posso ajudar. Se eu o vir, posso pegá-lo.

Eu e Íris trocamos sorrisos de cumplicidade. Só quem já tinha perseguido aquele mini-pestinha sabia o que eu estava sofrendo...


 

– Olha, atrás de você! – Nathaniel apontou para a saída para o pátio. Agradeci e saí correndo atrás da criaturinha. Agora é que você não me escapa, Totó!

Quando a Íris disse "muita energia", não pensei que era tanta assim... corredor, pátio, ginásio, pátio, corredor... E esses brinquendinhos não estão servindo pra nada!

– Ele tá te dando um baile. – Castiel aproximou-se enquanto eu ofegava, apoiada à parede. – Tenho um cachorro, posso te dar alguns dos biscoitos dele pra te ajudar.

– Obri...gada. Mas... você sai... carregando... a comida... do seu cachorro... por aí?

– É claro. Para o caso de ele sentir fome. – ele cruzou os braços, rindo um pouco. – Eu carrego por que meu cachorro não é que nem esse aí. De qualquer forma, espere que já trago.

O jeito é esperar. Não tem problema nenhum; posso aproveitar para descansar...

– Tá aqui. Se não servir, desista. – Ai, meu santo! Como ele é rápido! Aposto que é uma maneira de torturar novatas...

E não é que serviu? O Totó veio rápido atrás de mim. No caminho, encontrei com Nathaniel.

– Consegui, Nath!

– Isso é ótimo! Pelo menos, a diretora não vai mais tentar te punir...

– Hey, a propósito: você tem algum animal de estimação? – parando para pensar, ele não dissera nada sobre ter bichinhos. E acho que ele tem cara de quem tem peixes...

– Não. Eu gosto de gatos, mas minha mãe é alérgica a eles. Mas meus vizinhos tem gatos, e há muitos abandonados pela cidade...

Oh... gatos. O oposto. Totalmente.

[Luuny POV]

Depois que a Thony devolveu aquele cachorro maluco para a diretora (e que a dona diretora nunca me ouça dizer isso, gosto muito da minha vida!), fomos até o Clube de Basquete. A D4rk e o Ken nos acompanharam até o pátio (e algo me diz que o Ken está conseguindo se aproximar bastante da D4rk...), quando nos dividimos. O Clube de Jardinagem era o menos visível. Sabe, só tem uma mega estufa, e plantas enormes. Então, é tão difícil de localizar...

O Clube de Basquete, em compensação, é mais complicado. Tivemos que pedir ao Castiel.

– Ah... Castiel. – me aproximei, devagar. Achei que ele ainda estava receoso comigo, sabe, quanto ao negócio da folha de ausência.

– O que quer, lunática? E você, Thony, ainda procurando o pulguento? – Thony sacudiu a cabeça negativamente.

– Você pode dizer onde fica o Clube de Basquete? Estamos procurando há um tempinho...

– É só procurar, Luuny. – eu fechei a cara e repeti o que falara. – Venham comigo, então.


 

– Procurar por bolas de basquete perdidas? Sério? Vocês são uma piada mesmo! – Castiel começou a rir de mim. Era só o que faltava.

– Seria muito mais fácil se eu tivesse ajuda. – fiquei vermelha, mas escondi o rosto.

– De quem? Sua amiga não está ajudando?

– Ajuda... da minha mascote, é claro. – Castiel fez cara de ponto de interrogação. – Uma dog alemão e o nome é Hope. A propósito, a Thony disse que você tem um cachorro também. Qual é o nome dele?

– Dragon. E deve ser tão grande quanto a sua... Hope? – fiz que sim com a cabeça. – Quem saba eu não o apresento a você?

Me afastei, contentíssima.

Um passeio com o Castiel? E ele gosta de cachorros ainda por cima! E... opa! Achei uma das bolas. Mas como esses jogadores de basquete são fortes! Pra fazer a bola vir parar no pátio...


 

Depois de devolvermos as bolas, Dajan começou a nos achar com cara de serviçais... só pode!

– Por favor?

– Certo. Já vou indo então. – me afastei, pensando em um parque, Dragon... Castiel... Putz, fiquei vermelha de novo! Qual o meu problema?

– Espera, Luuny! – Dajan veio correndo. Ele pegou minha mão e colocou uma nota de dez. – Pode ficar com o troco. Por estar me ajudando.


 

Realmente... que correria o dia! Tive dois momentos que me marcaram: o primeiro foi que Ken veio se despedir de mim e das minhas amigas. O pai dele decidiu torná-lo um “homem de verdade”. Fiquei triste, claro! Ele nos acompanha desde que somos crianças!

O segundo momento foi...

Para minha sorte, Castiel me chamou para dar uma volta com ele e o Dragon, hoje mesmo. Aproveitei e levei a Hope junto. Só que... bom, fui bancar a encantadora de cães e peguei a coleira do Dragon. Me esqueci que dizem que cachorros são parecidos com os donos. Então, Dragon começou a correr, e eu quase aprendi a voar. Meu joelho bateu no chão e começou a sangrar. Castiel (só agora vejo o quanto sou desprevenida) tirou um curativo do bolso da jaqueta e colocou no meu machucado. Não nego que quase tive um treco na hora.

Mas foi fofo!

– MAAY!!! CHEGUEEEI!!

Minha irmã apareceu no corredor, usando uma camiseta velha. Diferente de mim, ela tem o cabelo comprido, e pintado de azul. É claro, somos diferentes em muitas coisas, mas em outras...

– Hoje você demorou, hein? E o Castiel, ãh? Como vai o seu amado?

Saí correndo atrás dela. E como esqueci de fechar a porta da sala, Hope veio atrás de nós e pulou em cima de mim.

– HOPE! VOCÊ NÃO É MAIS UM FILHOTE, SAIA DE CIMA DE MIM!!

Hope afastou-se, não sem antes dar uma bela lambida no meu rosto... 


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Notas finais do capítulo

Enfim, é issaí. Depois coloco o próximo que, por acaso, será dividido em dois!

Beijinhos!



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