Uma Nova Versão Para Uma Bela História! escrita por Saito
Notas iniciais do capítulo
Haha, desculpe pela demora em postar esse capítulo. Mas aqui está.
P.S.: Por quê ninguém sequestra o Totó?!
[D4rk POV]
Cheguei um pouco atrasada à escola. E nem tente me culpar.
A culpa não é minha!
Bem... perdi a primeira aula. Que mal há? Fiquei um pouco no pátio, esperando o sinal da segunda aula tocar. E adivinhe! O bad boy mais mal-educado quejá conheci na minha vida vem aí!
– E aí, Cas? – eu estava apoiada a uma árvore, dando um 'tchauzinho'. – Tudo na boa?
– Quem disse que você pode me chamar de 'Cas'? Não gosto de apelidos idiotas. – Que bom humor mais... adorável. Mas que raio de qualidade a Luuny viu em você afinal? COMO ela foi se apaixonar por um... cara como este?
– Hm... bem, desculpe então, docinho de coco. – O sinal tocou. Minha hora de puxar o carro e pular fora das vistas do ruivinho. – Aposto como gostou deste apelido.
Dei um sorriso irônico e segui até o corredor. Antes de entrar no prédio da escola, olhei para trás. Não é que ele ficou vermelhinho, que nem a Luuny quando envergonhada? Comecei a rir. Até que não era tão mal pegar no pé dele... Vejamos se ele é mesmo um cara adequado à minha pequena amiga.
Eu estava passando pela sala dos representantes, quando a porta abriu, sobressaltando-me. Nada muito visível, fato. Thony saiu da sala, acompanhada da Luuny; será que elas já tinham se metido em encrenca? Ou será que era por causa da 'Grande Batalha de Bolinhas de Papel'? Foi infantil, eu admito, mas aquela fakAmbre é insuportável! Ih, olhaí, até arranjei um apelido para aquela fresca!
Do nada, senti algo passar raspando na minha perna.
– IAAGHHH!!! – minhas amigas vieram correndo na minha direção.
– O que foi? – Thony segurou meus ombros. Deve ter achado que eu ia desmaiar.
– Quer um lenço de papel? – Luuny já estava abrindo a mochila.
– D4rk, por que esse grito? – Nathaniel também se aproximou. O segundo sinal tocara (se alguém tentar entrar na sala depois do segundo sinal, pega uma advertência, depois, detenção, e assim por diante.)
– Por quê...uma coisa peluda passou por aqui! Eu odeio coisas peludas! O que passou por aqui, hein? – ok, o momento de desespero começou. Desde o dia em que meu primo se fantasiou de um monstro peludo e me perseguiu, não consigo mais me aproximar de mascotes como gatos, cachorros, hamsters...
– O QUÊ?! O cachorro... pra onde ele foi? – Thony agarrou os meus ombros, ávida por mais informações.
Apontei para o pátio. E a garota correu mais que maratonista em início de prova.
– Thony, a segunda aula! – Nathaniel foi atrás dela, e parou-a antes que ela pudesse colocar os pés no pátio.
– Me explica o que tá acontecendo! – Olhei para Luuny, que começou a rir.
[Thony POV]
Cada vez que o sinal toca, eu olho para fora. Fico pensando... o que a diretora pode fazer? Ora... pensei que animais fossem proibidos em todas as escolas! Por que ela trouxe o Totó? Ai... mas como ela pode me punir?
Nathaniel disse que "é melhor não contrariá-la". Castiel, "o que ela pode fazer é te obrigar a copiar qualquer coisa". D4rk: "dane-se (se fosse escrito, ela teria usado letra tamanho 100, em negrito)! Só não deixa aquele bicho peludo encostar em mim!". E segundo a Luuny, "aquela mulher é bipolar... mas é melhor procurar por ele. Assim, vai evitar qualquer desavença".
Melhor seguir as ideias do Nathaniel e da Luuny.
– Íris, você não teria visto um cachorro passar por aqui? – encontrei com ela na parte dos armários.
– Ah... o Totó fugiu de novo? Aquele cachorrinho tem muita energia, não é mesmo?
– Se tem. Até agora, não consegui encontrá-lo, mas parece que todos da escola já o viram hoje.
– Eu posso ajudar. Se eu o vir, posso pegá-lo.
Eu e Íris trocamos sorrisos de cumplicidade. Só quem já tinha perseguido aquele mini-pestinha sabia o que eu estava sofrendo...
– Olha, atrás de você! – Nathaniel apontou para a saída para o pátio. Agradeci e saí correndo atrás da criaturinha. Agora é que você não me escapa, Totó!
Quando a Íris disse "muita energia", não pensei que era tanta assim... corredor, pátio, ginásio, pátio, corredor... E esses brinquendinhos não estão servindo pra nada!
– Ele tá te dando um baile. – Castiel aproximou-se enquanto eu ofegava, apoiada à parede. – Tenho um cachorro, posso te dar alguns dos biscoitos dele pra te ajudar.
– Obri...gada. Mas... você sai... carregando... a comida... do seu cachorro... por aí?
– É claro. Para o caso de ele sentir fome. – ele cruzou os braços, rindo um pouco. – Eu carrego por que meu cachorro não é que nem esse aí. De qualquer forma, espere que já trago.
O jeito é esperar. Não tem problema nenhum; posso aproveitar para descansar...
– Tá aqui. Se não servir, desista. – Ai, meu santo! Como ele é rápido! Aposto que é uma maneira de torturar novatas...
E não é que serviu? O Totó veio rápido atrás de mim. No caminho, encontrei com Nathaniel.
– Consegui, Nath!
– Isso é ótimo! Pelo menos, a diretora não vai mais tentar te punir...
– Hey, a propósito: você tem algum animal de estimação? – parando para pensar, ele não dissera nada sobre ter bichinhos. E acho que ele tem cara de quem tem peixes...
– Não. Eu gosto de gatos, mas minha mãe é alérgica a eles. Mas meus vizinhos tem gatos, e há muitos abandonados pela cidade...
Oh... gatos. O oposto. Totalmente.
[Luuny POV]
Depois que a Thony devolveu aquele cachorro maluco para a diretora (e que a dona diretora nunca me ouça dizer isso, gosto muito da minha vida!), fomos até o Clube de Basquete. A D4rk e o Ken nos acompanharam até o pátio (e algo me diz que o Ken está conseguindo se aproximar bastante da D4rk...), quando nos dividimos. O Clube de Jardinagem era o menos visível. Sabe, só tem uma mega estufa, e plantas enormes. Então, é tão difícil de localizar...
O Clube de Basquete, em compensação, é mais complicado. Tivemos que pedir ao Castiel.
– Ah... Castiel. – me aproximei, devagar. Achei que ele ainda estava receoso comigo, sabe, quanto ao negócio da folha de ausência.
– O que quer, lunática? E você, Thony, ainda procurando o pulguento? – Thony sacudiu a cabeça negativamente.
– Você pode dizer onde fica o Clube de Basquete? Estamos procurando há um tempinho...
– É só procurar, Luuny. – eu fechei a cara e repeti o que falara. – Venham comigo, então.
– Procurar por bolas de basquete perdidas? Sério? Vocês são uma piada mesmo! – Castiel começou a rir de mim. Era só o que faltava.
– Seria muito mais fácil se eu tivesse ajuda. – fiquei vermelha, mas escondi o rosto.
– De quem? Sua amiga não está ajudando?
– Ajuda... da minha mascote, é claro. – Castiel fez cara de ponto de interrogação. – Uma dog alemão e o nome é Hope. A propósito, a Thony disse que você tem um cachorro também. Qual é o nome dele?
– Dragon. E deve ser tão grande quanto a sua... Hope? – fiz que sim com a cabeça. – Quem saba eu não o apresento a você?
Me afastei, contentíssima.
Um passeio com o Castiel? E ele gosta de cachorros ainda por cima! E... opa! Achei uma das bolas. Mas como esses jogadores de basquete são fortes! Pra fazer a bola vir parar no pátio...
Depois de devolvermos as bolas, Dajan começou a nos achar com cara de serviçais... só pode!
– Por favor?
– Certo. Já vou indo então. – me afastei, pensando em um parque, Dragon... Castiel... Putz, fiquei vermelha de novo! Qual o meu problema?
– Espera, Luuny! – Dajan veio correndo. Ele pegou minha mão e colocou uma nota de dez. – Pode ficar com o troco. Por estar me ajudando.
Realmente... que correria o dia! Tive dois momentos que me marcaram: o primeiro foi que Ken veio se despedir de mim e das minhas amigas. O pai dele decidiu torná-lo um “homem de verdade”. Fiquei triste, claro! Ele nos acompanha desde que somos crianças!
O segundo momento foi...
Para minha sorte, Castiel me chamou para dar uma volta com ele e o Dragon, hoje mesmo. Aproveitei e levei a Hope junto. Só que... bom, fui bancar a encantadora de cães e peguei a coleira do Dragon. Me esqueci que dizem que cachorros são parecidos com os donos. Então, Dragon começou a correr, e eu quase aprendi a voar. Meu joelho bateu no chão e começou a sangrar. Castiel (só agora vejo o quanto sou desprevenida) tirou um curativo do bolso da jaqueta e colocou no meu machucado. Não nego que quase tive um treco na hora.
Mas foi fofo!
– MAAY!!! CHEGUEEEI!!
Minha irmã apareceu no corredor, usando uma camiseta velha. Diferente de mim, ela tem o cabelo comprido, e pintado de azul. É claro, somos diferentes em muitas coisas, mas em outras...
– Hoje você demorou, hein? E o Castiel, ãh? Como vai o seu amado?
Saí correndo atrás dela. E como esqueci de fechar a porta da sala, Hope veio atrás de nós e pulou em cima de mim.
– HOPE! VOCÊ NÃO É MAIS UM FILHOTE, SAIA DE CIMA DE MIM!!
Hope afastou-se, não sem antes dar uma bela lambida no meu rosto...
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Enfim, é issaí. Depois coloco o próximo que, por acaso, será dividido em dois!
Beijinhos!