Uma Nova Versão Para Uma Bela História! escrita por Saito


Capítulo 3
Extra: Lembranças boas devem ser guardadas


Notas iniciais do capítulo

Capítulo mostrando os dias anteriores à chegada a Sweet Amoris...



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– Hey, que bom que chegou! – D4rk abriu a porta da casa, toda sorrisos. Ela estava usando uma camiseta que não me era estranha...

– Oh, lembrei! – apontei o indicador para a camiseta, contentíssima. – É a camiseta que te dei de presente, há três anos!

– Haha, que bom que lembra, Luuny! Entre aí. Estou terminando de levar as caixas para o meu quarto. Topa me ajudar?

Assenti. Iríamos para Sweet Amoris dali a dois dias, pois nenhuma das famílias havia terminado de arrumar a casa... Mas a mais atrasada de todos, mesmo, era D4rk. Várias caixas estavam empilhadas no corredor que levava à escada, o que tornava-o quase impossível de passar. Peguei uma caixa de papelão, e, de relance, vi umas peças de roupa coloridas. O que será que são, hein?

– Pode deixar em cima da minha cama, tá? Vou terminar de guardar isto aqui no meu closet... – D4rk abraça várias roupas e abrira uma porta, de frente para a cama. Tinha algumas estantes, cabideiros e algumas roupas nos seus devidos lugares.

– Tem certeza de que é um closet? Parece mais a entrada para Nárnia.

– Mas nem! A passagem para Nárnia é através de um guarda-roupa, não de um closet, chuchu!

A campainha tocou ruidosamente. Pulei onde estava e soltei as caixas vazias que segurava. D4rk olhou pela janela do quarto e gritou para a mãe.

– A THONY CHEGOOU!! PODE ABRIR A PORTA, POR FAVOOR???

O silêncio se formou e logo ouvi uns gritinhos agudos. Era a mãe de D4rk.

– THONY, QUE BOM QUE VOCÊ VEIO! JÁ ESTAVA SENTINDO SAUDADES! A LUUNY ESTÁ LÁ EM CIMA! – incrível! Eu nem tinha encontrado com eles ainda, e a mulher já sabia que estou aqui? A casa deve ter sensores...

Uns segundos depois, e Thony apareceu na porta do quarto, segurando uma caixa de plástico.

– E aí? – acenei para ela, pegando novamente as caixas vazias. – D4rk, esta é a última caixa. O que tem dentro?

– Já acabou? Quando cheguei parecia que haviam mais dez caixas, pelo menos! – Thony aproximou-se, levando a caixa que segurava até a escrivaninha, de frente à janela. – Reconheço essa caixa.

– O melhor sempre fica para o final, menines! – D4rk saiu do closet, rosada e abanando o rosto com uma das mãos. – Adivinhem!

– Se você disse que o melhor fica para o final, quer dizer que essa caixa contém nossas fotos antigas? – Thony puxou a tampa. Acertara.

Cada uma pegou um álbum, e ficamos revendo nossas fotos juntas: desde a primeira série até a foto da turma reunida na festa de despedida.

– Podem agradacer a sua fotógrafa profissional, garotas. – Thony estava sentada no enorme pufe laranja de D4rk. – E aceito um jantar, também.

Eu estava estirada no chão, com as pernas apoiadas na cama. O álbum que eu segurava estava com as fotos da festa de despedida.

Linda e Bianca seguravam um bolo todo decorado, com corações e cupcakes desenhados. O chantilly tinha as nossas cores favoritas: rosa, para mim, prata, para D4rk e roxo para Thony. Já um dos meninos, Daimon, segurava um mini cupcake para o Ken. Eu me lembro que ele teve um treco na hora; mas era pegadinha, claro. Ken ganhou um bolo só para ele. Não tinha decorações, mas o chantilly tinha a cor verde e branca.

E, olha só! Tiraram a foto de quando o Chris e a Naty me empurraram na piscina! Na hora eu fiquei brava, claro. Mas depois, achei engraçado. Quer dizer, eu não tinha nenhuma roupa de reserva. Então, o Ricardo teve que me emprestar a camiseta dele... que ficou parecendo um vestido em mim. Mas não faz mal.

A D4rk estava tendo um ataque de riso, deitada na cama. Quando a Thony foi ver, ela também teve um treco e começou a gargalhar. Ela só faz isso quando estamos entre nós porque acha a própria risada muito estranha.

– Ei, o que é? Também quero ver! – D4rk me estendeu o álbum e entendi o motivo do riso: eram as fotos de quando fui obrigada a me vestir de vírus da gripe, para uma apresentação da escola. A fantasia era bem feia: uma roupa amarela, com umas bolinhas vermelhas desenhadas em volta e, bem, tive que usar um soro para parecer que meu nariz estava escorrendo. – Droga. Não sabia que tinha guardado isto.

– Seu passado te condena, Luuny!

Thony apontava para mim, deixando-me vermelha.

Infelizmente, já passava das oito, e eu tive de ir embora. Thony saiu comigo, e fomos conversando até a esquina da nossa rua. A casa dela era a primeira da rua, enquanto eu ainda teria de andar mais alguns metros. Mas foram horas divertidas, as que passamos naquela tarde. Quem diria que havia tanta coisa guardada? 


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Notas finais do capítulo

Capítulo pequeno!



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