Tan Solo Soy escrita por Lari


Capítulo 25
Lo que sucede


Notas iniciais do capítulo

Oie..
demorei um pouco, mas aí está o tão esperado cap 25.
Eu sei que as vezes eu demoro um pouco pra postar e etc, até peço perdão por isso mas... por favor gente, não fiquem desesperadas, é horrivel escrever sob pressão D: Até porque minhas fics favoritas atualizavam de dois em dois meses, eu fiquei 5 dias sem postar só e.e
enfim, não quero dar um sermão aqui, mas o recado tá dado.
Ah, quero agradecer a Isa Martins pela recomendação, mto obrigada flor, ficou linda ♥
o Cap tá meio confuso e etc, mas acho que dá pra entender kkkk
espero que gostem.



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Surgiu um nó na minha garganta naquele momento, Olga não poderia pensar que eu seria capaz de fazer uma coisa dessas, mas a situação não estava colaborando comigo. Só esperava que o encontro tivesse sido bom o suficiente para eu conseguir sair dessa.

Fiquei sem rumo, não sabia nem onde enfiar a cara, quando pra minha infelicidade eu me dei conta de que as outras duas pessoas que acompanhavam Olga era o Maxi e a Naty, que perceptivelmente seguravam o riso.

- Olga, não é nada disso que você está pensando – tentei me justificar e então percebi que León havia acordado, e demorava a perceber a situação.

- Então me diz o que é que eu estou pensando, Violetta – ela me olhava desconfiadamente.

- O-Olguinha, nós nos perdemos e...

- A culpa é deles dois! – León me cortou enquanto apontava para Maxi e Naty.

- Nossa? – os dois falaram em uníssono com caras muito assustadas.

- Não quero saber de quem foi a culpa ou não, só acho uma pouca vergonha te encontrar nesse estado, Violetta. TRATE DE POR UMA ROUPA! – afirmava ainda brava.

- Mas é que ontem choveu, e eu estava com frio porque eu saí na chuva e então...

- Não me interessa, Violetta – disse e então olhou também para León – vocês dois, vistam as suas camisas e corram para o carro – então ela apontou para o carro de Ramalho que estava estacionado do outro lado da rua – enfim, não demorem.

Quando disse aquilo, todos eles seguiram para o carro de Ramalho, menos eu e León que permanecemos dentro daquela lata velha pra colocarmos as nossas camisas.

- Como será que nos acharam? – León me perguntou enquanto se vestia.

- Devem ter sido o Maxi e a Naty, esqueceu que foram eles que aprontaram pra gente?

- Pelo menos uma parte do plano deles deu certo, não é mesmo? – León disse e soltou uma risada nervosa.

Eu somente assenti com a cabeça e então terminei de me vestir. Assim que o fiz, me retirei do carro (se é que aquilo podia ser chamado de carro) e León veio logo atrás de mim. Nós dois atravessamos a rua e adentramos o carro de Ramalho, todos continuavam a nos fitar como se estivessem curiosos com relação a ultima cena, o difícil seria justificar que não havia acontecido nada daquilo que eles tinham em mente.

León e eu resolvemos fingir que não estávamos percebendo a situação em que nos encontrávamos, o melhor seria permanecer calado mesmo.

Ramalho deu partida no carro e então começou a dirigir... O engraçado é que exatamente no momento em que eu o vi, eu pensei em como poderia ter sido o encontro dele com a Olga, e como eu sempre fico surpresa com as coisas, exatamente no momento em que Ramalho soltou a mão da marcha, ele fez questão de segurar a mão da Olga que até então estava sobre a sua cocha. Pelo menos o encontro havia dado certo, aparentemente.

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Fomos o caminho inteiro em silêncio, Ramalho havia dado carona para Maxi e Naty até a faculdade e então finalmente chegamos em casa. Era incrível como a gente estava perto e sequer sabíamos, mas pelo menos tudo tinha valido a pena... o final da viagem havia compensado toda a raiva que eu havia passado durante a viagem, o que me fez pensar em como estaria a tal da Lara naquele momento, de qualquer forma, não me importava se ela não interferisse na minha vida –e na de León – novamente.

 Adentrei a casa e logo de cara já me deparei com Tomás e Ludmila, sentados e nos fitando sem parar nem para piscar. Ludmila estava morando na minha casa agora? Aliás, aquilo tudo já tinha virado festa... Tomás sequer imaginava que eu sabia do segredo que ele escondera com ela, mas mesmo assim ele a deixava ficar na MINHA casa pra lá e pra cá? Tinha alguma coisa errada nisso, não é mesmo? Mas claro, quem passa por sem-vergonha sou eu.

Ao ver meu estado (cabelo despenteado e sujo, roupa suja, cara amassada) lógico que Ludmila não conteve suas emocionantes palavras:

- Pelo jeito a noite foi boa, não é Vilu? – disse naquele tom irônico e nojento de sempre.

De noites boas você bem entende, não é Ludmila? – Pensei logo em responder, mas consegui conter a minha boca.

- Some daqui Ludmila – León logo disse enquanto adentrava a sala logo atrás de mim.

Ludmila só fez aquela cara de ofendida dela e então se retirou (provavelmente subindo para o quarto), mas Tomás permanecera ali, para a infelicidade de todos. O mesmo me fitava com desgosto, como se estivesse decepcionado comigo ou algo do tipo... o que mais me irritava naquilo tudo era que eu não tinha feito nada, pelo contrário, quem estava prestes a virar pai era ele, mas eu que tinha que passar como ruim, como indecente. Quando eu pensei que a situação não poderia ficar pior, Olga e Ramalho adentraram a sala e eu já comecei a levar mais bronca.

- Violetta, você sabe que se o seu pai ficar sabendo disso ele vai surtar e... – Olga já tagarelava.

- MAS FICAR SABENDO DO QUE, OLGA? – infelizmente eu disse em um tom mais alto do que havia calculado.

- Daquela pouca vergonha dentro do carro. Minha Violettinha, eu não consigo enxergar você assim...

- Mas Olga, eu já te disse que não é nada disso do que você está pensando e...

- Chega, Violetta. Depois eu penso no que fazer com você, não quero mais falar sobre esse assunto – Olga disse em um tom muito estranho e se retirou da sala com o Ramalho, que não falava nada.

Eu fiquei sem entender nada, mas como sempre León tentava me acalmar:

- Fica tranquila, amor. Quando eles estiverem menos estranhos a gente fala com eles... – disse e então me deu um daqueles abraços perfeitos – agora deixa eu subir porque preciso urgentemente de um banho – beijou minha bochecha, sorriu e logo se retirou.

Enquanto eu ainda sorria para León, meus olhos se voltaram automaticamente para Tomás, que assistia tudo ainda sentado no sofá. Eu comecei a olhá-lo com repulsa, quando o mesmo se levantou, deu uma risada completamente irônica e começou a falar sem mais nem menos:

- Pois é, Violetta. Agora você está mostrando quem realmente é, não é mesmo? Sempre soube que você era dessas...

- Como é que é? – eu não acreditava no que acabara de ouvir – você trate de me respeitar!

- Respeitar você? Nem você se dá o respeito, garota. Qual é, você passou a noite com o León? Enquanto você me iludia antes, não é mesmo? Mal me beijava, se fazia de comportada e tudo mais, mas no fundo é sempre assim...

- Disse o papai aí né? – não me aguentei.

Os olhos de Tomás automaticamente ficaram arregalados. Pude pressentir que ele estava prestes a sair correndo.

- O que foi que você disse? – perguntou.

- Isso mesmo aí que você ouviu – eu disse já fervendo de raiva – eu sei de tudo o que você aprontou com a Ludmila.

Eu pensei que daria continuidade aquele assunto e jogar na cara de Tomás tudo o que eu sabia sobre ele e Ludmila, mas a vida sempre fazia questão de me surpreender... eu nunca tinha sequer um segundo de sossego. Quando eu ia começar a gritar igual uma histérica e sair gritando para o mundo inteiro que o Tomás ia ser papai, Olga adentrou a sala ofegante e com os olhos completamente arregalados:

- Violetta!!!!! – gritava desesperadamente.

- Que? – perguntei enquanto me virava lentamente para ela, ainda concentrada no Tomás.

- Seu pai... – disse pausadamente.

Quando eu ouvi aquelas palavras e sendo entonadas daquele jeito, logo fiquei em choque.

- O QUE TEM O PAPAI, OLGA? FALA LOGO.

- Ele foi preso – finalmente ela disse, completamente pasma.


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Notas finais do capítulo

Gente, já sabem como é nota de fim de cap... PORQUE O GERMÁN FOI PRESO HEIN? ALGUM PALPITE? enfim, aguardo por vcs.
reviews são sempre bem vindos hahaa
bjs