Uma Decisão Inesperada escrita por Gaya


Capítulo 17
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

MEU LEITORES LINDOS, DESCULPE A DEMORA MESMO!
O problema é o seguinte (não é exatamente um problema, mas pra vocês deve ser): eu estou escrevendo um livro.
E agora, quando vou escrever, deixo o espaço todo para os livros, praticamente. Eu juro que vou tentar continuar escrevendo pra vocês, mas a fic vai ficar em hiatos até eu terminar os livros.
Beijos lindos, e eu espero que gostem do capítulo.



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Ah, o acampamento. Com suas atividades divertidas e instrutivas, seu clima favorável ao esporte e as aventuras, e… AH CHEGA, ODEIO SER METAFÓRICO!

Então, um ano se passou. Sim, um ano. Mas passou como se fosse apenas três meses, o que foi realmente estranho. Deve ser coisa de deus.

Estava treinando arco e flecha, coisa que eu nunca fui bom, e encontrei três semideuses novos.

– Ah, olá. - É claro que eu sabia os nomes, mas não custa nada ser educado. - Sou Percy Jackson, e vocês? - Ofereci minha mão.

– Eu sou Leo Valdez. - Disse um garoto magricela e com cara de elfo. (NAutora: A cara de elfo mais linda do mundo!) O que? Você está apaixonada? É isso mesmo? (NA: Cale a boca agora e continue a contar a história!) Okay né.

– Eu sou Piper Mclean. - Disse uma garota de olhos coloridos e cabelos repicados terrivelmente.

O que foi? Só porque sou homem não posso saber dessas coisas? (NA: Não falei nada *dando de ombros*) Acho bom. (NA: O QUE?) Nada, nada não.

– Espero que vocês gostem daqui. Provavelmente alguém já explicou sobre o local pra vocês.

– Sim - respondeu Leo -, um sátiro que era nosso professor de educação física, o treinador Hedge.

– Ah, ele. É melhor você tomar cuidado, pois ele é meio agressivo.

– Meio? - Leo riu - O cara é obscecado pela morte.

– É, tem razão. Ele não é meio agressivo.

– Mas então, vocês podem parar de me excluir?

– Ah, campistas novos! - Clarisse La Rue chegou. Ai meus deuses.

– E aí? - Leo piscou para ela.

– Péssimo plano cara. - Sussurrei mais para mim do que para ele.

– Acho melhor você parar de ser atrevido, seu… - Então, quando ela tentou bater nele, ele saiu correndo. - Você vai ver só, elfo desgraçado!

– Não esquenta, ele sempre foi louco desse jeito. - Falou Piper.

– O problema é que essa garota é pior que o treinador Hedge, pois ela faz mesmo as coisas que diz. - Respondo.

– Ah, mas ele não liga pra essas coisas.

– Ele vai começar a ligar, assim que levar a primeira surra. Pode ter certeza.

– Okay. Como foi sua primeira surra?

– O que a fez imaginar que eu tive uma primeira surra?

– Pelo jeito que você falou, dá para imaginar que você levou uma primeira surra.

– Bem… - fiquei imaginando meu encontro “sinistro” com Clarisse. - Não foi uma surra na verdade. Eu me transformei no Senhor Supremo do Banheiro.

– O que? - Ela falou de um jeito que parecia que eu tinha uma doença mental, mas eu realmente tenho. Na verdade, pelo menos a maioria dos semideuses tinha algum tipo, e em geral era transtorno de déficit de atenção com hiperatividade, ou dislexia. No meu caso, os três agiam no meu organismo. Nesse tempo em que me tornei um deus, percebi que apenas algumas coisa mudaram. Continuava com os mesmos sintomas que citei, mas conseguia controlá-los e utilizá-los da forma que eu quisesse. Mas continuava preocupado com o fato de eu estar perdendo a força e a energia que tinha quando me transformei em deus.

– Senhor Supremo do Banheiro. Foi o apelido que recebi quando controlei a água sem querer e joguei ela toda na cara da Clarisse. Não foi muito legal. - Piper caiu na gargalhada.

– Nossa - ela enxugou uma lágrima dos olhos -, isso foi engraçado.

– É engraçado até ela bater em você.

– Bem… Aí seria uma coisa dolorosamente engraçada. - Coloquei a mão na testa. Ai deuses, qual o problema desses semideuses? Aí eu me pergunto: "um dia eu já fui assim?” (NA: Percy, você já foi muito pior!) Shiu! Ninguém precisava saber! (NA: Percy, todo mundo já sabe.) Ah, mas eles poderiam fingir que não sabiam. (NA: Percy…) AH, FIQUE QUIETA! (NA: O QUE?!) Nada.

Enfim, voltando ao assunto que realmente interessa. (NA: Está dizendo que eu não sou interessante?) Até você sabe disso! (NA: #verdade #chateada) Foi mal, mas é a verdade.

Voltando ao assunto novamente, apesar de os dois semideuses serem loucos - pelo menos foi o que eu consegui perceber -, eu gostei de terem mais semideuses vindo para o acampamento. É claro, ainda havia muitos semideuses no mundo, mas eu sei que os sátiros estavam fazendo o possível para ajudá-los. E eu vou ajudá-los também.

Só que, no momento em que estava indo para a Casa Grande, dizer que iria procurar semideuses, fui teletransportado para algum lugar, o que deu a entender que foram os deuses olimpianos que fizeram isso.

Quando chego no local, vejo que é a casa de Atena. Todos os deuses, olimpianos e menores, estavam lá. Apesar de estar bem cheia, a casa de Atena ainda tinha um grande espaço ao redor, mostrando como era imensa. Como havia falado antes, a maior parte da casa era composta de livros. Na sala de estar, de jantar, até na cozinha e no banheiro, o que era muito estranho.

– Bem, vocês devem estar se perguntando a razão de eu tê-los invocado aqui - Atena começou, andando de um lado para o outro, parecia nervosa. - Pois eu tenho uma razão, e provavelmente não irá agradá-los.

– Fale logo o que é e pare de enrolar! - Apolo, o deus sol, que Thalia achava quente, mas que agora sou eu (NA: PARE DE ENROLAR!). Quer virar Apolo? (NA: Me acha quente?) Não, só impaciente mesmo. (NA: ‘-’)

– Voltando ao assunto, e de um jeito mais claro e curto, temos um grande problema. Tão grande que não conseguimos nem descobrir de onde ele vem. Só sabemos de uma coisa: Uma força maligna está infestando o mundo novamente, e ela é ainda mais poderosa do que todas as outras.

– Como? - Falei quase engasgando.

– Não finja que não entendeu, Perseu. Você ouviu claramente. - Atena me censurou.

– Okay, continue.

– Voltando ao assunto novamente, nós não sabemos ainda de onde veio nem como nem quem está trazendo isso, mas sabemos que é bem grande. Também tenho outra coisa a dizer: Hera foi capturada por essa força.

– Hera?! - falei novamente. - Como assim ela foi capturada?

– Perseu, dá para calar a boca e prestar atenção? - Atena reclamou em voz alta, e eu engoli em seco. Acho que ela não gosta de mim. - Enfim, este poder é tão forte que pode ultrapassar a força de Cronos duplicada, ou até mais.

Eu gelei. Como assim alguém que tinha o dobro do poder de Cronos? Nós quase não conseguimos derrotar o titã, nossa vitória se deu devido ao fato de que Luke se suicidou no último segundo, impedindo ele de voltar ao poder. Agora tinha alguém ainda mais poderoso, e não tínhamos um ex-amigo que poderia passar para o nosso lado no último momento.

Ótimo, nós estamos ferrados.

Percy, deixa de ser lerdo, falei para mim mesmo, você é um deus, e agora tem um exército de deuses, dragões e tem semideuses para te ajudar. Agora vai facilitar as coisas. Talvez possa facilitar mesmo, mas tem outra coisa: o poder foi duplicado, meu e desse troço maligno que eu não sei o que é.

– Então - Atena continuou, olhando para todos como se estivesse dando uma palestra, e ela fosse uma professora dando uma aula muito complexa. Bem, talvez esteja mesmo, mas o meu pensamento não foi proposital -, nós precisamos de toda a ajuda possível, dos semideuses - Ela olhou para mim. Ótimo, mas um trabalho! (Isso não é uma ironia, okay?) - e dos deuses, o máximo possível. Precisamos enviar três semideuses para uma missão, procurando Hera e saber sobre o que estamos querendo descobrir. Espero que eles tenham uma boa missão, pois realmente temos de saber sobre isso, e eu não vou me arriscar a procurar Hera, não quero ser capturada também.

Nossa, então era assim que eles nos tratavam. Como pestes que precisam realizar todos os problemas sem nenhuma recompensa. Eu juro pelo Rio Estige que não vou tratar os semideuses nem meus filhos assim.

– Isso é tudo? - Zeus, finalmente dialogando. - Ou tem mais coisas para dizer?

– Isso é tudo.

– Então, vamos dar uma festa? - Apolo perguntou para a multidão séria.

– To dentro! - Dionísio respondeu, o que foi estranho, já que na maioria das vezes eu o vejo sentado jogando pinochle.

Todos saíram e somente Dionísio e Apolo fizeram a festa, chamando alguns semideuses e deuses menores.

– Percy, vai ficar rapaz? - Apolo, sem blusa e fazendo algumas garotas suspirarem, respondeu. Pera eu também sou quente, então por que elas não suspiram pra mim? (NA: Deve ser porque você não tira a blusa? Não exala aquele calor seduzente?) Desde quando você entende sobre isso? (NA: Desde quando eu sou uma menina ‘-’) Okay, é porque você não fala muito sobre isso.

– Não, Apolo. Eu vou voltar para o acampamento. - O que era verdade, mas também foi uma desculpa para não ficar na presença de quem menospreza os semideuses, apesar de ter sido Atena a falar aquilo, e eu sei que a maioria também é assim.

– Então está bem. - Ele estava indo na direção das deusas, quando se virou e sorriu para mim. - Essa festa pode durar alguns dias, se quiser voltar.

– Tudo bem - dizendo isso, aparatei (NA: Você sempre vai falar isso?). Always.

Cheguei no acampamento, e fui direto para o chalé 3. Tinha muita coisa para processar antes de ir direto falar com Quíron, e depois falar com Reyna sobre o poder maligno. Decidi fazer uma lista mental de tudo o que estava acontecendo:

1° - Uma força subliminar está chegando na Terra rapidamente.

2° - Hera foi capturada. P.S. Essa parte eu não ligo.

3° - Estou ficando mais fraco, o que é muito estranho.

4° - Estou ficando com medo de não conseguirmos vencer essa batalha.

Tudo bem que a última parte sempre acontece nas minhas aventuras, mas agora o poder está além da minha imaginação. Okay, o poder sempre está além da minha imaginação, mas nunca o dobro de Cronos.

Fui tomar banho, e fiquei bastante tempo com a água na minha cabeça. (NA: Água parece ser a única coisa que você tem na cabeça, Percy, se você for levar em consideração a sua lerdeza.) Ei, isso é bullying!

Depois de meia hora tomando banho, decidi que estava na hora de resolver os problemas, mas, no exato momento que eu saí do chalé, escutei um estrondo. Algumas garotas saíram correndo, para ser mais exato, as filhas de Afrodite. (NAfrodite: Você fala como se minhas filhas fossem inúteis!) Mas elas são!

Corro até o local de onde veio o barulho, e vejo que foi da Colina. Clarisse, Chris, Jenniffer, Matheus e Annabeth estavam montando guarda. Pelo jeito o acampamento continua sendo protegido por semideuses, mesmo eles não sabendo o que virá.

Olho para a frente e vejo centenas de cães infernais e empousai em frente ao acampamento, querendo entrar, mas minha preocupação não estava centralizada em outra coisa.

– O que você está fazendo aqui? - pergunto para Jenniffer. Ela me olha chocada, como se eu fosse um tremendo idiota. (NA: Percy...) CHEGA! Já estou cansado de seus argumentos! (NA: Olha aqui! Você não tem esse direito!) Dane-se!

– Percy, como você pode perguntar isso? Eu estou aqui para ajudar o acampamento. Você está cego? - Ela apontou para a multidão de monstros.

– Não estou cego, só que eu não quero que você se machuque, deixe-me entrar no seu lugar e…

– Percy, só porque você é um deus não significa que nós, semideuses, não conseguimos derrotar estes monstros. Já vai chegar mais de nós.

– Não importa, eu não quero você aqui! Principalmente na linha de frente. - Gritei.

– O que houve com você?

– Você é muito pequena, e frágil, não vai conseguir ajudar e…

– Eu já estou aqui tempo suficiente para uma filha de Atena conseguir lutar bem. Eu posso cuidar de mim mesma, não preciso de alguém para ficar me controlando! - Dizendo isso, ela saiu batendo os pés.

– Ops, acho que você deixou alguém zangada. - Clarisse falou, então eu fiz algo que queria fazer a muito tempo: me concentrei e no estante seguinte, ela estava encharcada dos pés à cabeça.

– Não estou com tempo para brincadeiras, Clarisse La Rue. - Falei, o mais frio possível.

– E você vai me ameaçar jogando água em mim? Nossa, isso é tudo que um deus pode fazer?

O chão começou a tremer, e tanto os monstros quanto os semideuses presentes caíram.

– Percy, pare com isso! - Jenniffer e Annabeth gritaram, elas se olharam e voltaram os olhos para mim, um pouco irritadas.

P.S. Quando eu falo “um pouco irritadas”, significa que elas querem botar fogo no seu quintal.

– Precisam me olhar desse jeito? - bufei. - Bem, vamos proteger o acampamento.


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Notas finais do capítulo

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