Demon Hunter escrita por Gabriel Lavieri


Capítulo 2
Capítulo 2 - A Estranha Garota I


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo reformulado.



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Levantei assuntado com muito dor no braço e transpirava de mais, olhei para saber o que era aquela dor e notei o arranhão que a estranha sombra havia feito em mim ao me jogar contra o chão, não consegui pensar nisso direito estava cheio de perguntas na minha cabeça e nenhuma resposta, resolvi então ir ao banheiro para limpar meu rosto. Abri minha porta com cuidada para não acorda minha mãe, devia ser por volta de 3h da manhã ainda, por sorte o banheiro fica ao lado do meu quarto.

Acendi a luz do banheiro e quando me deparei com o espelho, vi meu rosto todo suado e vermelho, parecia que tinha corrido uma maratona. Abri o chuveiro e coloquei minha cabeça em baixo dele, sequei meu cabelo e felizmente o vermelhão saiu um pouco.

Voltei para meu quarto com muito cuidado, resolvi ir jogar, afinal mesmo com sono não iria conseguir dormi mais. Peguei qualquer jogo na minha estante, liguei e comecei a jogar.

Passado um tempo ali jogando meu celular dispara o alarme, estava programa para ás 6h da manhã que é o horário que acordo para me arrumar e ir à escola, desligo o meu videogame rapidamente para que minha mãe não pense que virei à noite jogando, sai do meu quarto e entrei rapidamente no banheiro, não queria que minha mãe me visse com cara de sono. Tomei um banho para me despertar, me enrolei na toalha e fui para meu quarto.

Mesmo sendo o primeiro dia resolvi vestir qualquer coisa, muitos pensam "nossa primeiro dia, vou com uma roupa diferente para impressionar" para mim isso era a maior besteiro. Peguei uma jeans qualquer e minha camiseta da escola, pois tinha que ir com pelo menos uma parte do uniforme.

Fui para a cozinha minha mãe já havia preparado o café, duas torradas e café com leite. Quando me sentei para comer, ela se vira e diz:

– Bom dia filho, dormiu bem?

– Bom dia mãe. Dormi sim e a senhora?

– Também meu filho

Comi rapidamente, me despedi da minha mãe e antes de sair para escola fui até meu quarto pegar minha bolsa e claro meus fones de ouvido.

Quando estava chegando perto da escola vejo uma pessoa bem ao longe correndo em minha direção, foco a vista e vejo que o Sammy.

Sammy era um dos meus melhores amigos, ele era um pouco menor que eu e tinha um cabelo que nem ele mesmo sabia se era liso ou cacheado, todos o chamavam de Sam. Ele dizia ser o Batman. Ele chega me dando um soco no ombro e diz:

– Eai seu viado, beleza? Achei que não iria vir hoje.

– Você conhece minha mãe e ainda diz isso - risos.

– É verdade cara tinha me esquecido. Acho que o Jonatha e o Lukas já chegaram, devem estar no pátio. Vamos lá.

Dando-me outro soco no ombro a gente entra na escola. Logo na entrada do pátio vejo duas amigas conhecido, comprimento elas e continuo meu caminho com o Sam. Ele vê de longe o Lukas e o Jonatha sentados em um banco conversando, eu chego comprimento os dois e me sento ao lado deles.

Conversa vai, conversa vem, eu sinto uma sensação estranha, como se alguém me observa-se desde hora que eu cheguei, olho para frente e por acaso vejo uma garota, estava naquele mesmo colégio à quase quatro anos e nunca tinha visto aquela garota, devia ser aluna nova, ela olhava tão atentamente para mim que dava até um arrepio, mas como ela parecia ser bonita nem ligava. Resolvo ir até lá falar com ela e me apresentar, afinal ela era aluna nova e provavelmente não conhecia ninguém.

– Já volto pessoal - digo isso e vou caminhando em direção a ela.

Não sei por que ela me parecia familiar, como se a presença dela me dava uma calma que não consigo explicar. Arrumei meu cabelo (se é que foi possível fazer isso com meu cabelo) e fui chegando mais perto, mas o sinal toca e se faz uma bagunça na minha frente, resolvo esperar, mas quando a bagunça some ela não estava mais lá. O Sam chega dando minha bolsa e diz:

– Vamos lá viado - já devem ter notado que ele adora essa palavra - já bateu o sinal.

Eu e ele éramos da mesma sala, o 2ªB, sentei no fundo e ele ao meu lado, a sala encheu rapidamente e a professora chega. Minha primeira aula é justa com umas das professoras mais chata, a professora de Matemática, Sonia Silva. Ela era um pé no saco, já chega na sala mandando todos se calaram e a gente que não é nem louca de não fazer o que ela mandava. Ela pega a lista de chamada e começa:

– Bom dia alunos, estou vendo aqui que tem alunos novos, para vocês que ainda não me conhecem eu sou Sonia Silva e vocês podem me chamar de Soninha.

– Ou podem chamar ela de silvão - grita o Sam sem ser notado.

– Quem disse isso? - ele disse procurando na sala - Se eu descobri... Bom vamos começar com as apresentações. Por favor, venha à frente da sala Mirellis Mendes.

Uma garota duas carteiras da minha frente levanta, ele devia ser do tamanho do Sam, tinha cabelo pretos com algumas mechas ruivas, ela usava o moletom da escola uma calça jeans e um converse vermelho de cano alto.

Quando ela se virou para começar sua apresentação para turma e vi seu rosto, era ela, a garota que estava me encarando na entrada.


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