Era tarde da noite do meu último dia das férias, no outro dia iria voltar à velha rotina e chata de ir para escola.

Estava sentado em minha cama pensando se devia ir dormi para acorda bem disposto no outro dia ou virar a noite jogando como último dia de férias, antes de me decidir minha mãe entra no quarto.

Minha mãe tinha aparência de mulher mais nova do que dizia sua idade, tinha 34 anos, mas muito falando que tinha 26 ou 28 anos, era loira dos cabelos lisos, com pequenos cachos nas pontas, com todo respeito a minha mãe, mas ela tinha um belo corpo para uma mulher de 34.

– Boa noite meu Filho - disse ela ao entrar no meu quarto - Durma bem para ter um ótimo dia amanhã tá?

– Ok mãe, obrigado e durma bem a senhora também.

Ela saiu do meu quarto sorrindo, resolvi então ir dormi. Coloquei uma bermuda e fui me deitar sem camisa mesmo, afinal estava muito quente o tempo. Até então tudo normal, mas foi que as coisas mudaram, foi quando comecei a ter um sonho estranho.

Eu estava em um lugar totalmente escuro, mas reparei que tinha vários pares de olhos, olhando para mim e sussurrando "é ele" "finalmente encontramos". Fiquei meio assustado no começo, mas me acalmei, pois era apenas um sono, então começou a se forma um chão de madeira e em seguida as paredes, parecia uma casa comum, menos pelos quadros, pareciam que eram eles que estavam me olhando e sussurrando, foi quando notei que tinha uma sombra me cobrindo, fiquei pensando no que fazer, se devia virar ou não. Com muito medo resolvi virar, pois aquilo era só um sono, e de repente a sombra me atacou, me atirando no chão, assim que cai bati com o braço no chão e notei que estava com muita dor no nele, quando olhei tinha um arranhão saindo sangue, pensei "como isso é possível? Isso é só um sonho, não tem como me feri, não tem como essa dor ser real!”. Então apareceu uma pessoa correndo a lado da sombra, achei que ela iria me atacar também, mas ela pegou minha mão e disse:

– Levante-se! - disse ela me puxando – Rápido! Venha comigo!

Pelo tom da voz notei que era uma garota, mas não uma garota comum, pois ela teve bastante força pra me levantar e me puxar pelo braço para sairmos correndo.

Viramos um corredor e ela ficou olhando para trás, acho que para saber se tinha alguém nós perseguindo, não conseguia ver o rosto dela, estava coberto por um capuz. Ela se virou para mim e disse:

– O que está fazendo aqui? Não era para ter vindo ainda.

– Aqui? Aqui aonde? Quem é você?

– Não tenho tempo para explicar - disse ela me entregando um pergaminho grande que estava enrolado - fuja daqui o mais rápido que conseguir e quando estiver longe desenrole isso, coloque sua mão no centro e sai daqui.

Depois que ela terminou saindo correndo de volta onde estávamos, resolvi fazer o que ela mandou, afinal ela parecia entender o que estava acontecendo ali. Corri para mais longe que consegui, cheguei em um canto, desenrolei o pergaminho no chão e coloquei minha mão no centro e logo em seguida teve um brilho e então estava de volta no meu quarto.