Neapolitan escrita por Every Simple Plan


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Minha primeira fic de Ranma 1/2, espero que goste e desculpe qualquer erro ^-^



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– Vem comigo Akane, por favor! - Pediu a garota ruiva.

– Não Ranma, eu preciso fazer a minha lição.

– Por favor. Eu quero muito aquele sorvete de três sabores com cobertura. - Insistiu a garota.

– Ora, vá sozinho! - A menina de cabelos azuis já estava perdendo a paciência.

– Mas Akane, é estranho uma garota ir sozinha a uma sorveteria.

– Bem, eu não vou, arranje outra pessoa. Aliás, por que você está como garota?

– Porque seria estranho um garoto comer um sorvete napolitano de três bolas com morango e cobertura quente de chocolate, oras! Eu tenho uma reputação como homem a zelar. - Disse, como se fosse obvio.

– Hunf.

Ranma se conformou que a garota não sairia dali e foi para a varanda, sonhando com o sorvete. Ele precisava de um daquele, então decidiu ir sozinho.

Caminhou até o portão da frente e, do lado de fora, encontrou um Ryoga senado na calçada, aparentemente muito cansado, e uma ideia maluca lhe passou pela cabeça.

– Hey, Ryoga. Quer ir tomar sorvete?

– O quê?

– Eu perguntei se você quer ir tomar sorvete, seu porco fedorento!

– Por que um convite desses?

– Porque eu quero tomar sorvete mas ninguém quer ir comigo. - Disse, sincero.

– Vá sozinho, seu idiota, eu vim falar com a Akane. - Mal terminou a frase e recebeu um leve golpe da garota.

–Eu deveria matar você agora mesmo, mas quero muito um sorvete para me distrair com você. De qualquer maneira, a Akane não vai falar com você, ela está ocupada. Bem, acho que vou sozinho afinal.

Com essas palavras, a garota andou de vagar até a esquina. Ryoga, ainda parado no mesmo lugar, se lembrou que há três dias não comia, e seu estômago roncou.

– Tudo bem, eu vou com você.

– Legal!

E seguiram os dois rumo à sorveteria. Ranma não sabia o porque, mas se sentiu muito feliz com a companhia do amigo.

– Eu quero um triplo napolitano, com cobertura extra, por favor! - Disse a ruiva sorridente ao balconista da sorveteria.

– Hey, Ranma, é você quem vai pagar, certo?

– Bem, acho que sim.

– Tudo bem. Moço, uma casquinha de baunilha.

Ranma riu consigo mesmo, pois sabia que se estivesse em sua forma masculina, pediria o mesmo, mas, como era uma garota, podia se deliciar com o sorvete mais gostoso e mais 'frufruzento' da saborosa loja.

Pegaram seus sorvetes e se sentaram numa mesa, de frente um para o outro.

– Humm... - Gemeu Ranma ao sentir o gosto da maravilha que estava a sua frente.

– O que foi?

– Isso é muito bom! As garotas tem sorte de poder comer isso o tempo todo.

Ryoga se esquecera do seu sorvete e observava Ranma se deliciar com seu doce multicolorido. Era realmente uma visão prazerosa. O rapaz de cabelos negros sabia que a forma feminina de Ranma era bonita, mas nunca tinha percebido o quanto. Seu rosto delicado emoldurado pelo sorriso de satisfação, e as mães pequenas não pareciam as de seus rival. Ranma era uma garota muito bonita.

– Tem um pouco de sorvete no seu rosto.

– Onde? - Disse Ranma, tentando se limpar em vão.

– Deixa que eu limpo.

O garoto porco se apoiou na mesa, a atravessando, e limpou sorvete muito próximo da boca da garota. Com a língua. Ranma ruborizou com a atitude estranha do rapaz e, sem reação, continuou a tomar seu sorvete em silêncio. Ryoga não sabia porque havia feito aquilo, mas ansiava por mais contato.

Saíram da sorveteria ainda em silêncio. Ranma tentava entender o que havia acontecido. Chegaram ao tojo e Ranma foi direto ao banho, mas, inconscientemente, após ter se lavado, voltou a sua forma feminina.

Ao anoitecer, deixou seu pai dormindo no quarto e subiu ao telhado. Adorava ver a lua cheia. Parecia que ela ficava ainda mais bonita em noites de primavera, como aquela. Ryoga teve a mesma ideia e, depois de ter se livrado de uma Akane dormindo agitadamente, tornou-se homem e subiu ao telhado. Sentou-se ao lado da garota com quem estivera mais cedo e esqueceu-se totalmente da lua, olhava apenas para Ranma. Como brilhavam seus cabelos ruivos.

Sem fazer nenhum barulho, e deixando a racionalidade de lado, segurou o rosto da garota em suas mãos e virou-a em sua direção. Olhou no fundo dos confusos olhos azuis e, sem saber o que estava fazendo, selou seus lábios.

Ranma fico chocada, mas em nenhum momento recusou o contato. De alguma maneira, desejava aquilo há muito tempo. A língua do moreno pediu passagem, e em pouco tempo, o ritmo do beijo se tornou viciante. Ranma não queria parar. Mas o ar faltou e se separaram, ainda de olhos fechados e sorrindo. Ryoga abriu os olhos e se deliciou com a visão. Ranma sorria como uma criança e, abrindo os olhos, viraram-se para frente, e ambos apenas olharam para a lua, a testemunha de um amor proibido, durante toda a noite.


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Notas finais do capítulo

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