Sedentas Por Sangue escrita por Gabs Bianchinne


Capítulo 5
Capítulo 4 - Sue Vilhiny (Em Casa)


Notas iniciais do capítulo

Aqui é a Sue voltando par a sua casa, e expulsando o dito cujo. E por fim voltando para sua rotina normal.



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Em Casa

Hospital Geral, New York, Sábado 19h.

Estava prestes a receber minha alta, estava muito ansiosa, pois queria muito ir para casa relaxar, descansar.

Não gostava nem um pouco da ideia de ficar em hospital, aquele lugar me dava arrepios. Então só estava esperando o resultado dos exames que tinha feito.

— Bem senhorita Vilhiny, os resultados dos exames indica que você teve uma grande melhora, mas ainda precisa de medicamentos. — Entrou e começo a falar. — Vou providenciar a receita e assinar sua alta. Pode trocar de roupa. — Saiu novamente.

— Tudo bem, muito obrigado. – Disse me levantando para ir ao banheiro me trocar.

— Ainda bem que você vai receber alta, minha filha. Aqui está sua roupa. — Puxou a mala me entregando.

Então fui ao banheiro me trocar.

Fiquei pensando se aquele cachorro do Dimmy estava na minha casa ainda. Ah se ele tivesse iria expulsar ele na base da pancada. Só de lembrar aquela cena na minha cama, no meu quarto, me batia um ódio, só sei que um dia ele vai me pagar por tudo que me fez. Acha que ele é o dono do mundo pra brincar com sentimentos tão sinceros quanto os meus? Sai do banheiro.

— Está tudo bem minha filha? — Fitei os olhos de minha mãe, que estava tão melancólico, minha mãe me mimava muito.

Ela ainda acha que só tinha 15 anos ainda, “já sou uma mulher formada eu sei me virar sozinha.” — Pensei.

— To bem mãe! — Abracei-a rapidamente.

O Doutor então retornou a sala.

— Aqui está à receita, e você já pode sair, só precisa ir à recepção assinar a listinha de altas. — Sorrio.

— Mais uma vez obrigado, vem mãe. – Disse já saindo da sala.

Fui em direção à recepção, assinei o que tinha de assinar e sai. Minha mãe ia me levar até meu prédio.

Durante o trajeto, ela foi perguntando tudo que havia acontecido, ela ficou horrorizada com que eu ia contando. Ficava indignada com o que ele tinha feito comigo, depois de vir como se fosse um cachorrinho sem dono, me pedindo perdão.

Assim chegamos me despedi de minha mãe e sai. Fui enfrentar o que me esperava ou não.

“O feitiço virou contra o feiticeiro”

Minha mãe já havia saído, então olhei aquele prédio, olhei para onde era, e ainda é meu apartamento, que ficava no 5º andar.

“Hora de ver se o que eu penso é verídico.” – pensei.

— Olha quem é viva sempre aparece, senhorita Vilhiny. — Seu Rodriguez deu risada. Ele era o porteiro do prédio.

— Pois é ainda tem a chave de meu apartamento, senhor Rodriguez?

— Aqui está senhorita, me deixa levar até o elevador. — Foi me conduzindo até o elevador, e apertou o andar corresponde ao meu apartamento. — Melhoras viu senhorita.

— Obrigado. — Sorri.

Naquele elevador, fiquei imaginando as varias possibilidades de aquele imbecil estar lá. No meu sofá, assistindo minha TV. Alisando minha gatinha.

Deu o barulhinho, que havia chegado ao meu andar.

Então me preparei, já iria fazer um escândalo, se ele estivesse lá.

Peguei a chave e fui girando para abrir minha porta. Assim que abri, só a minha TV estava ligada, e minha gata assim que me viu venho se enroscar em minhas pernas, pedindo um pouco de carinho como se falasse: “Que bom que você voltou! Estava com saudades”.

Fiquei feliz, entrei e fechei a porta, e fui direto ao meu quarto. Ele não estava lá, mas ouvi o chuveiro liga, ele só podia estar em meu banheiro. Só sei que quando abri o Closet, peguei todas as roupas dele e fui jogar na porta do apartamento. Bati na porta do banheiro, ele abriu com cara de espantado.

— O que ainda faz aqui? Vaza do meu apartamento imediatamente, seu cachorro. – comecei a bater nele.

— Mas o que, quando é que você voltou? – Tentando conter minhas tapas.

— Não interessa, quero você saia do meu apartamento. – Gritando, e todos do prédio ouviu.

— Para de gritar, vai me fazer passar vergonha. – querendo tapar minha boca, pegou um roupão dele e vestiu. – Me deixa vestir minha roupa.

— Só se for para a rua que você vai se vestir aqui na minha casa você não trocará nem a cueca, anda a porta fica á esquerda. Empurrando ele para a saída da minha casa.

Já fora do meu apartamento, com suas roupas aos seus pés.

— Su, larga de ser assim, me deixa vestir minhas roupas, e como vou levar minhas coisas, na mão?

As pessoas dos outros apartamentos começaram a sair. E observar aquela cena.

— Se vire seu cachorro, saia da minha vida e nunca mais volte aqui. — Gritei.

— Tudo bem, não queria mesmo ficar aqui, com uma pessoa que me traia o tempo todo, eu quis ficar esperar por você e te perdoa mais uma vez, mas não você é a famosa “Vilã” de sentimentos né, não tudo bem e eu vou sair da sua vida, estarei fazendo um favor para mim mesmo. Não te quero mais, não serviu pra nada, só pra machucar meus sentimentos. — Começou um falso choro.

Os vizinhos começaram a cochichar algo como que eu era muito má, coitado do cara, ele só queria alguém pra amar...

— O que? Mas quem fez isso comigo foi você! — Fiquei perplexa.

— Não começa a se fazer de vitima você sabe muito bem quem é a culpada aqui. Primeiro me chama pra voltar e eu fico no seu apartamento com todo o amor do mundo, e você me trata desse jeito depois de você ter me traído, e saído que nem uma louca e sofrido um acidente. Ainda fiquei no seu apartamento cuidando dele pra você, Você deveria agradecer a Deus que tinha á mim como seu namorado. Mas agora eu que não quero saber de você. – Foi até a porta pegar as poucas roupas que tinha ali. E falou bem baixinho: “Pensa que eu sou troxa? Acha mesmo que eu iria ser o vilão? Pensou errado, princesa.”.

Assim ele saiu, me deixando com cara de vilã. Deu-me mais ódio ainda.

Voltando a rotina

13 de setembro de 2012, quinta – feira, 23h.

Estava em casa, bebendo uma bela dose de Uísque, assistindo Gossip Girl, ao lado da minha gatinha.

Já se fazia oito meses que ele tinha estragado meu relacionamento com os vizinhos. Mas não liguei, continuei a fazer o que eu fazia antigamente, trabalhar, estudar e dormir.

Voltando a minha rotina de sempre. Arrumei alguns ficantes, mas eram coisas passageiras, de momento. Saia de vez em quando para algumas baladas, mas não me sentia bem e voltava.

Mas eu comecei foi a planejar uma vingança para Dimmy, ele iria me pagar tudo que tinha me feito, mas tinha que ser bem calculado, para que nada saia de errado, para ninguém descobri quem foi. Eu deveria calar a boca dele.

Eu estava em meio á escuridão, meu coração batia acelerado, só de lembrar o que ele fez comigo.

Era quase 3h e ainda acordada, bem acordada, mexendo em meu notebook, só olhando pra janela, respirando fundo, escrevendo em meu blog sobre animais. Que agora era a minha única paixão, sempre foi.

Quando alguém me chama no Facebook. Era uma garota, Ashley o nome dela, Ashley Hunter. Uma loira comum.

Ficamos ali conversando sobre animais, pois ela vem falar que admirava meu blog sobre esse assunto, que ela amava animais... Enfim, começamos uma pequena amizade ali.

Adormeci.

Já era umas 10h da manhã, levantei rápido para ir á minha clinica. Já estava atrasada.

Ainda bem que é sexta – feira. Pois à noite eu ia para casa da minha mãe dormir lá. E amanhã iria ter festa. Coisa que eu gosto, eram as festas da minha família.

Meu telefone começou a tocar enquanto eu tomava meu banho, então foi para minha caixa postal. “Oi sou eu a Ash, desculpe ligar assim logo cedo, mas é que eu estava pensando em nos encontrar pra você me ensinar algumas coisas... Obrigado, tchau, depois ligo novamente.”

Sai do banho e mandei uma sms para ela. Que depois combinávamos isso.

Então fui para minha clinica.

Fiz o que tinha de fazer, cuidei dos meus bichinhos que tinha lá, mediquei alguns pets.

Enfim fiquei até umas 20h, então vim para casa e vi que tinha mais recado na caixa postal, desta vez era da minha mãe.

“Filha vem pra cá não, porque eu e seu pai vamos viajar para uma segunda lua – de – mel. Beijo.”

Droga, o jeito era ficar em casa mesmo.

Mas hoje era sexta – feira, porque não sair por ai e se divertir.

Resolvi ligar para a Ashley.

>Ligação On

— Alô Sue é você? — Uma voz suave vinha do outro lado da linha.

—Sim sou eu, tudo bem com você?

— Ah, tudo sim e você?

— To bem, sobre nós sairmos, que tal irmos ao um barzinho?

— Conheço um ótimo, perto da Times Square.

—Encontramo-nos no metrô de lá, então?

— Okay, ás 22h, pode ser?

—Okay, tchau.

— Tchau, te vejo mais tarde.

>Ligação Off

Assim fui tomar meu banho.


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