Por algum irônico do destino ou talvez por algo planejado alguns semideus foram trancafiados, por uma moça muito bonita e sedutora ,ainda muito pequenos. Eles viveram em precariedade muito grande, era pouca comida e comida fria, era somente água, isso quando a comida chegava até eles. Porém de uma coisa nós sabemos um dia as crianças crescem e foi isso que aconteceu. Essas 3 crianças que cresceram ali, já estavam grandes e apesar de solitárias e sem estudo, escutavam conversas de coisas que não sabiam bem o que eram que passa por cima do teto deles e a partir dessas conversar eles aprenderam muita coisa, e se tornaram extremamente calculistas.

E agora pretendiam Se revoltar e fugir, em busca de um lugar melhor, um refugio, algo ou alguém para ensiná-los a lidar com aquele mundo. Se você acha que eles foram impulsivos e tentaram fugir sem arquitetar nada? Está muito engando, estão para conhecer os filhos de Hades mais inteligentes. Nossa desculpa minha ignorância, nem te apresentei os personagens não é mesmo?

Bom, os filhos de Hades presos são: Ananda, Julian e Yasmin (N/a mais Tarde eles ganharam apelidos). O que precisam saber deles agora? Que ficaram anos aprisionados, sendo que Ananda é a mais novinha com apenas 14, Julian com 15 anos e uma bela de uma altura (N/a "Miin" Pensa na altura dele u.u me sinto ofendida por se a menorzinha), e a Yasmin a mais velha dentre os 3 com 16 anos e 1,55 de altura. Eles pensaram muito sobre como sair daquele lugar, perguntaram aos companheiro de selas, e até para vultos que passavam na janela, e desenhando, com um pedaço de osso de um frango, em baixo de uma das camas arquitetaram o plano e estavam prontos para coloca-lo em prática era só a comida chegar...

Como todos os dias a moça morena clara, de cabelos sedosos e vestido sedutor que muitas vezes deixara Julian com maior cara de bobo, devido a puberdade, ela chegou pontualmente as 11h52min. Era a única chance de eles fugirem. Perséfone se aproximou da grande gritando-os para que fossem buscar a comida na grade, e eles colocaram o plano em ação, ela chamou, chamou , chamou e eles ficaram deitados como se não tivessem ouvido. Então, ela colocou os pratos delicadamente no chão, retirou a chave da sela do meio dos seios, a colocou na fechadura e girou abrindo a sela, assim como eles desejaram, receosa e deixando a grade toda aberta, adentrou no local, e ao se aproximar de Ananda, a mais nova, Julian e Yasmin pegaram uma corda que fizeram com as tiras da palha do colchão e a amarram-na com a corda.

Desesperada ela começou a gritar, pedindo socorro. Ananda arrancou um pedaço do lençol sujo e enfiou dentro da boca de Perséfone. Rolaram ela até debaixo da cama, e correram até a saída da sela, chutaram os pratos de comida no chão, e puxaram a grade na esperança de deter a mulher. Porém os seus poucos gritos foram suficientes para mobilizar alguns soldados, esqueléticos e incolor que flutuavam, sem tocar os pés no chão.

O lugar só tinha uma saída visível, e ela estava bloqueada pelos homens flutuantes. Mais que depressa foram em direção a eles, já que não tinha escolhas, cada um deu o seu melhor para passar por eles. Yasmin aproveitou da sua altura pequena, esquivou-se e passou por debaixo de um deles. Julian Aproveitando sua força socou a face de um deles, e puxou com si Ananda. Subiram as escadas desesperados, nesse ponto Julian já soltara Ananda e corriam freneticamente para o andar de cima já que os esqueletos soldados fantasmas se recuperavam do meio ataque.

Ao chegarem no andar de cima, se depararam com uma fonte que escorria um liquido preto para ser mais precisa, petróleo, um salão enorme com cenas de mortes estampadas dos rodapés do chão ao teto, no meio destas imagens buracos na parede com ossos e velas acesas, sem qualquer iluminação, só enxergavam por terem se acostumado com a escuridão e por ter os lampejos das velas.

Graças a esses lampejos de luz Julian visualizou uma porta dupla imensa feito de uma madeira avermelhada, e uma outra porta pequena de ferro preto. Ele não sabia pra onde devia correr com as duas meninas, olhou para os olhos da Yasmin como quem suplica ajuda, ela simplesmente balançou a cabeça em sinal de não faço ideia para que lado segui. A essa altura do campeonato eles haviam perdido muito tempo e os esqueletos já estavam nos últimos degraus das escadas, Ananda olhou por sobre os ombros e viu os esqueletos e gritou :

- Vamos decidam logo, ou vamos voltar lá pra baixo e tudo vai ser em vão!!

 Yasmin olhou para as duas portas nas extremidades opostas da sala, segurou a mão de Julian, que ao mesmo momento segurou a mão de Ananda , e os puxou em direção a porta dupla de madeira. Eles nunca correram tanto, e aquela porta não parecia estar tão longe, como realmente estava. Chegaram na porta e só encostaram nela e ela simplesmente se abriu, ao longe os esqueletos riam e zombavam :

- HAHAHAHAHA, se acham tão espertos e vão ser comidos!!!

Os três adentrando nessa outra sala e ficaram paralisados ao se virar, lá estava o cão que tanto ouviram falar nos corredores acima deles, o cão assassino. O cachorro quando os viu, levantou-se rapidamente e se aproximou seus 3 focinhos nas crianças, as cheirou e deu um latido manso. Ao ver que ele não era tão mal. Ananda abraço o pescoço do cachorro e gritou:

- Cachorrinho deixa eu levar ele comigo vai deixa por favor! Por favorzinho!

Os outros dois tentaram segurar a caçula porém não conseguiram, e Ananda ficou abraçada com o Cachorro gigante de três cabeças toda sorridente.

- Ananda para com isso ele pode te devorar!! -Esbravejou Julian.

-Não Jú espera, ele não é o que falaram, acho que ele pode nos tirar daqui! - Exclamou Yasmin se aproximando cautelosamente de Cerberus. Passando a mão em sua cabeça.

Vendo essa cena tão calma e tranquilizadora, Jú ( N/a - Apelido de Julian) cedeu aos encantos do cachorro e se aproximou, Cerberus abaixou uma de suas cabeças em sinal de pedido de carinho. Os três ficam ali nostalgiados, com a beleza e serenidade do cachorro. Até que um grito foi ouvido do salão principal, a voz era conhecida, muito bem conhecida por sinal...

Era a voz de Perséfone. Ela Gritava:

- NÃO ME IMPORTA SE ELES ENTRARAM NO QUARTO DE CERBERUS EU QUERO ELES MORTOS , OUVIU?? MORTOS ENTREM LÁ E MATEM O CACHORRO TBM SE FOR PRECISO!!!!!

 Ouvindo o gritos e barulhos de coisas se chocando vindos do lado de fora, Cerberus pegou Ananda pelo braço com os dentes e a escondeu atrás de uma de suas cabeças, o mesmo fez com a Yasmin, mas a puxou pela roupa, com o Julian repetiu o processo e talvez por desespero pelo aumento dos barulhos vindo de fora , ele abocanhou rapidamente a perna de Jú, com força suficiente para marcar e deixa-lo com a perna bem dolorida . Cerberus foi se encolhendo no fundo da parede e se preparou como quem vai correr, e algo dizia para aquelas crianças que ele corria muito e era melhor se segurarem, todos grudaram firme nos pelos do cachorro.

Os passos do lado de fora aumentaram, o cão de 3 cabeças estava agitado e uivava de forma sinistra. Lá fora os urros de Cerberus eram escutados por Perséfone que ria só em pensar no pobre mascote de Hades morto. O número de soldados esqueletos era mais do que o dobro, e faziam mais barulho que os bárbaros que destruíram Roma.

Eles pararam em frente a porta de madeira avermelhada, e empurraram a porta atirando lanças e flechas no cachorro e nas crianças. Cerberus , não deixou isso barato, latiu alto abocanhou alguns esqueletos e correu com toda a sua rapidez em direção a outra extremidade da sala principal. Os soldados esqueletos tentavam os atingir de qualquer maneira, e alguns atingiram yaya ( N/a - Apelido da Yasmin) , no braço que sangrava de forma estranha, quanto mais desintegrava os esqueletos mais rápido eles se refaziam.

Cerberus estava machucado e sangrava, mas isso não o impediu de continuar correndo e lutando contra os soldados flutuantes, chegou próximo da fonte, eles estavam cercados, o cão se afastou da fonte e de forma majestosa continuou correndo, bateu seu rabo e Perséfone que voou longe ( N/A : CHUPA SUA VADIA OTÁRIA), e continuou correndo. Sem pensar duas vezes correu em direção à parede onde havia a porta de metal, e desfez a parede e porta. Ao bater na parede, ela simplesmente tornou-se milhões de pedaços, era ferro e tijolo de ouro maciço por os lados.

Enquanto voavam pedaços por todos os lados e Cerberus continuava correndo, acidentalmente, um pedação do metal escuro atingiu o olho direito de Julian, que sem pesar duas vezes arrancou rapidamente o metal do seu olho, ( N/a " Miin" Mega inteligente né? além de cego vai ter hemorragia e raiva AOOOH POTENCIA)o olho agora sangrava, e doía, ah como doía, ele pensou rápido com apenas uma mão rasgou um pedaço de sua camisa(N/a: queria que tivesse nessa hora começado um strip, porém o Julian verdadeiro não liberou o processo)então ele só a amarrou no olho, para parar o sangramento.

Durante a corrida, Ananda ganhou um belo buraco no seu braço devido a um pedaço de ferro da porta que nele entrou, ela o arrancou, e estancou o sangue colocando o braço por dentro da coleira da cabeça do meio de Cerberus. Você pensa que acabou? Tem muita água pra rolar ainda.

Yasmin por sua vez não foi atingida pelo metal, mas pelo tijolo de outro que a atingiu seu pulso que segurava seu peso no cachorro, rapidamente segurou com a outra mão, mas doía, as lagrimas silenciosas escorriam pela sua face em sinal de dor. Assim que passaram do grande buraco onde era a parede um alarme muito alto começou a soar, e cada vez mais esqueletos armados foram aparecendo. Eles começaram a recuar em direção a uma floresta, escura e sombria, ouviram falar dessa floresta ela não tinha saída, eles morreriam para sempre ali na floresta, bom eles pensavam isso.

Assim que Cerberus colocou a primeira pata na floresta, a pata e o conjunto todo foi engolido pela sombra da árvore que estava a esquerda do cão. A medida que a sombra os cobriam, as crianças ficavam tontas e Cerberus latia feliz. A medida que Cerberus corria para algum lugar por meio daquela escuridão, a visão deles ficava cada vez mais turva, a ânsia de vômito era constante, e poucos eram os vislumbres de luz vistos por eles, até que de o Cachorro parou, eles desceram dele e a última coisa que viram, era crianças montando uma fogueira e um centauro se aproximando.

Já estava anoitecendo no acampamento meio-sangue e os campistas se preparavam para fogueira, quando 3 semideuses todos sujos e machucados em cima de um cão de três cabeças, aparecem no acampamento meio-sangue, Quíron, um centauro, metade cavalo e metade humano, vai até o encontro deles, o cão fica desconfiado mais usando seu olfato sabe que não tem nenhum perigo, vindo dele e com isso uma luz em volta dele surge e começa a ficar cada vez mais forte e o cão fica menor e ser dividi em 3 cachorros que cada um ficam ao lado dos três semideuses desacordados. Os outros semideuses se reuniram em volta deles afobados. Quíron trotou suas patas e disse:

- Percy , Annabeth , Nico , levem os novatos pra enfermaria, e ah Grover os acompanhe. Vamos esperar que eles acordem, não teremos mais fogueira , voltem para os seu chalés.

Cheio de resmungos as pessoas se dissiparam, caminhando de volta para o chalé. Quíron balançou a cabeça como quem já pensava por respostas, neste momento Sr. D se aproxima do Centauro e fala :

-Isso está muito errado!

E saiu dali e indo a caminho da casa grande, deixando Quíron pensativo parado ali.