Next To Me escrita por Jessie Austen


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

YAY!:D
Dobradinha!
Espero que gostem, beijinho! *_*



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– Acorda logo! – John disse puxando a coberta do moreno que dormia de bruços em seu pijama azul marinho.

– Não! – este respondeu mal humorado.

– Já trouxe até seu chocolate. Vamos logo! Já estamos atrasados, eu não vou te esperar!

Sherlock finalmente se sentou rapidamente e pegou a caneca de John dizendo:

– Está sem canela.

– Bom dia para você também.

– E está morno.

– Não, não está. De nada... – o loiro sorriu enquanto se afastava, guardando seus últimos pertences na mochila enquanto Holmes o observava – Seria legal ter tempo para continuar a nossa investigação, mas em semana de prova não tem como bobear.

– Eu já pedi inúmeras vezes que me deixassem fazer todas as avaliações em um dia só. Eles nunca deixaram.

– É, mas aparentemente eles te tratam como um aluno normal. Me pergunto o por quê...- John sorriu e Sherlock o encarou sério.

– Bem humorado hoje...

– E por quê não haveria de estar?

– Por quê? Bom, o diretor acha que você envenenou um brutamonte e sua bolsa de estudos esta um fio por causa disso. Temos que descobrir quem foi, mas estamos em semana de prova. - Sherlock respondeu enquanto segurava com força sua caneca com as duas mãos.

– É, pode ser. Mas eu adorei ontem...pena que não conseguimos entrar no quarto onde Teddy esta...mas foi legal a nossa aventura. Indo até o hospital e sendo barrados antes de descobrir algo útil!

– Teria dado se você não tivesse ficado rindo quando nos escondemos naquele armário de produtos de limpeza. – o moreno respondeu enquanto se levantava e pegava sua toalha.

– Eu já pedi desculpas! É que eu fiquei nervoso...e aquela situação estava muito engraçada, vai!

– Fomos expulsos do hospital por aquele segurança. Não teve nada de engraçado. – Sherlock respondeu sério e isso só fez o loiro se divertir ainda mais.

– Ok, não deu certo desta vez. Mas sinceramente espero ter outras...- disse sorrindo, enquanto acessava seus e-mails do notebook. John não viu, mas Sherlock deu um de seus raros sorrisos enquanto ia tomar banho.




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– Podemos ir falar com o Diretor Cunningham depois da aula, o que acha? – John perguntou observando Sherlock que escrevia rapidamente em seu caderno em uma mesa do refeitório.

– Não é uma boa ideia. Esperemos que ele venha até nós, ele disse que viria, certo? Enquanto isso podemos procurar por mais informações. - Holmes respondeu ainda muito concentrado.

Neste momento Molly apareceu entre os dois e disse:

– Ah, oi! Sherlock! Oi John...

– Bom dia! Tudo bem? – o loiro perguntou enquanto o outro permanecia bem concentrado.

– Tudo! Eu vim ver se vocês estão afim de ir hoje no meu aniversário. Quero dizer, não será bem uma festa. Será um luau, aqui na faculdade...

– Que ótimo. Todo mundo decidiu fazer aniversários...John, você aceita uma bebida? – Sherlock perguntou enquanto pegava algumas moedas do bolso de seu casaco.

– Sim. Por favor...um chá...- John respondeu mas ele já estava a caminho da cantina.

– Mas hoje realmente é meu aniversário. – ela disse desapontada enquanto assistia ele se afastar.

– Eu sei, Molly. Feliz aniversário. É claro que iremos na sua festa...no seu luau. Só me diga uma coisa: por acaso aquele pessoal vai? Quero dizer...Irene, Jim...

– Oh, obrigada! Não. Não. Só os mais próximos...eles nem teriam motivos para ir...

– Certo. Perfeito.

– Droga. Se ele me desse uma chance... – a jovem disse sentando-se desanimada no lugar do moreno.

– Você já tentou ser completamente direta?

– Sim! Desde a quarta série é isso. Eu vim para cá...só por causa dele.

– Você é fantástica! Sherlock que é diferente.

– Não, ele é incrível. Veja...ele sempre tão elegante e inteligente. Perfeito.

– E chato. Careta. Insuportável. Convencido. – John brincou, mas ambos agora viam o moreno se aproximar.

– Eles não tinham chá. O meu lugar, Molly. – o moreno sentou-se no meio dos dois, voltando-se para suas anotações.

– Ei, Sherlock...se você quiser, podemos tomar algo mais tarde...- a jovem tentou tomar coragem, com o incentivo de John.

– E por que eu deveria? Eu queria beber algo agora com John e não tinha. Mais tarde não vou querer mais. Minha vontade já passou.

– Certo...- Molly respondeu sem graça.

– Sherlock....Molly, estamos ansiosos para hoje à noite.- John sorriu tentando disfarçar o clima.

– Obrigada...será ótimo ver vocês lá. Até mais, John. Tchau, Sherlock. – ela se despediu se afastando desapontada.

– Nós que agradecemos. Até mais! – Watson respondeu pelos dois.

– Por que você disse que iriamos? Eu não quero ir. – Holmes encarou o loiro com seus olhos muito azuis.

– Porque a Molly é muito bacana e ela não fez nada para você ser tão insuportável.

– Apenas fui eu mesmo.

– É, eu percebi. Tente ser menos com aqueles que realmente se importam com você. – Watson respondeu enquanto pegava seu celular.

– O que vai ouvir? – Sherlock perguntou.

– Advinhe, sabichão.

– Os Beatles. Lógico. Nada mais óbvio.

– E nada melhor. Quer um fone para ouvir junto comigo?

– Não.

– E posso saber que raio de música você gosta? Além daquelas que arranha em seu violino todo domingo? – John brincou.

– Eu não arranho, John. Eu toco. Desde os meus nove anos.

– Eu sei! Deus...e por que você não dá uma chance para a Molly?

– Você é tão repetitivo quanto ela! Não há chance para ser dada. Não sinto nada por ela, além de respeito.

– Mas ela é legal, bonita, inteligente, interessante...

– Você é o solteiro desesperado aqui. – Sherlock respondeu levantando uma de sobrancelhas.

– Mas ela gosta de você. E não é sobre ser desesperado!

– Oh, não? Você quer que eu fique com ela só para não ter dó da cara de cachorro abandonado que ela faz e não porque queira que eu fique com alguém realmente. Isso é egoísmo.

– O quê? Não seja absurdo!

– Eu não sou absurdo. Nunca.

– Não é possível que você não sinta nada! Por ninguém...ninguém te atrai? Nunca ninguém mexeu com você? Com seus pensamentos?

Os dois se encararam por um bom tempo até que Sherlock respondeu calmamente:

– Eu já disse que eu não me importo com coisas triviais.

– Mas ela é sua amiga! Poderia ser algo mais...se você deixasse.

– Ela não é minha amiga, John. Eu a conheço. Simples.

– OK, você venceu...- o loiro disse colocando o outro fone no ouvido enquanto Sherlock voltava para seu livro.

Watson aproveitou esse momento para reparar o que Molly havia dito. Sim, Sherlock era incrível. Não só fisicamente. Mas sua pessoa, sua personalidade. Obviamente a maioria não concordaria afinal ele sabia ser impertinente e insuportável como ninguém.

Mas John tinha que assumir que ele era simplesmente fascinante. Completamente intrigante. Com sua elegância e frieza, Sherlock era a personificação da genialidade. Sem dizer que era amigo. Um bom amigo.

Não poderia dizer se Sherlock sabia o quanto isso significava para ele, mas a verdade é que o moreno era, por incrível que parecesse, a melhor companhia que havia encontrado.

Viajando mais ainda em pensamentos, pensou em como Sherlock poderia ser quando estivesse com alguém.

Sim, amorosamente falando. Seus pensamentos eram loucos agora, mas pensar sobre isso era divertido. Pensou em Sherlock, em como seria beijá-lo, tocá-lo. Seria interessante ver o moreno perdendo as maneiras, se entregando.

– O quê? – este perguntou praticamente ouvindo os pensamentos de John.

– Oh, nada. – Watson sorriu sem graça voltando toda a sua atenção para a música, enquanto o intervalo entre uma aula e outra não terminava.



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