Depois do casamento Carlos Daniel e Paulina reuniram alguns amigos na mansão.

­– Parabéns Carlos Daniel – Rodrigo diz dando um abraço no irmão, e virando-se para Paulina e a abraçando – Tenho certeza que meu irmão será muito feliz com você.

– Obrigada Rodrigo. – Paulina diz.

– Que horas vocês vão para Acapulco? – Patrícia pergunta.

– As 18:00 horas Patrícia, e partiremos para Paris daqui a três dias. – Carlos Daniel responde.

– Não se preocupe Paulina, – Rodrigo diz vendo a expressão preocupada da cunhada – Eu e Patrícia ajudaremos a Vovó Piedade com as crianças.

– É que não me acostumei com a idéia de deixá-las por três semanas Rodrigo, e ainda tem a fabrica que precisa se recuperar do incêndio.

– Paulina você já fez tanto pela fabrica, agora precisa pensar um pouco em você e aproveitar sua lua de mel. – Patrícia diz sorrindo.

– Eu sei Patrícia mas é que...

– Meu amor Patrícia tem razão, – Carlos Daniel diz a interrompendo – não deve se preocupar com isso agora.

– Vou tentar Carlos Daniel. –Paulina abre um sorriso e beija Carlos Daniel.

– Carlos Daniel e Paulina vamos logo cortar o bolo, Lizete ta louca para comer. – Vovó Piedade diz trazendo a menina.

– É mãezinha vamos logo, eu quero um pedaço bem grande.

– Claro meu amor, – Paulina diz pegando a menina – vamos Carlos Daniel.

– Vamos meu amor.

Ao redor da mesa estão todos os Brachos, os amigos de Carlos Daniel e Paulina e os empregados da mansão que estão todos de folga, pois Paulina fez questão de alugar um serviço de Buffet para que eles pudessem ir ao casamento e a festa. Lizete ganha o primeiro pedaço e fica muito contente, todos se divertem muito e parabenizam os noivos, Carlos Daniel não desgruda nem um minuto de Paulina, sempre com sua mão em volta da cintura ou dos ombros da esposa, parecendo não acreditar que finalmente se casaram.

Mais tarde no quarto de Carlinhos.

– Eu e o papai vamos viajar. – Paulina diz com Lizete no colo.

– Eu também quero ir mãezinha. – Lizete diz olhando para a mãe.

– Não seja boba Lizete, a mamãe e o papai devem viajar sozinhos. – Carlinhos diz para a menina.

– Ah não, eu quero ir. – Lizete diz emburrada.

Paulina olha para Carlos Daniel.

– Lizete, agora só ira eu e a mamãe, e você também precisa ir para o colégio. – Carlos Daniel diz gentilmente.

– É Lizete e quando agente tiver de férias a mamãe e o papai vão nos levar também. – Carlinhos diz tentando ajudar os pais a convencer a menina.

– É verdade paizinho, vai nos levar para viajar?

– É sim meu amor. – Carlos Daniel diz.

– E aonde vocês vão querer ir? – Paulina pergunta sorrindo.

– Para Disney. – respondem juntas.

– Então iremos para a Disney. – Carlos Daniel diz sorrindo para a esposa.

– Tá bom paizinho, então podem ir, - Lizete diz e pergunta curiosa – mas para onde vocês vão viajar?

– Para Paris Lizete.

– Vão buscar um bebê? – Lizete diz contente.

– Um bebê? – Paulina pergunta assustada.

– É que a tia Estefani disse que os bebês vêm de Paris, e eu quero que vocês tragam uma irmãzinha para mim brincar.

Carlos Daniel e Paulina sorriem da menina.

– Não acho que vai ser possível trazer um bebê agora Lizete. - Paulina diz sorrindo para ela.

– Talvez daqui a nove meses... – Carlos Daniel diz sorrindo para a esposa.

– Acho que é muito cedo para pensar nisso Carlos Daniel. - Paulina diz sem graça.

– Mas porque esperar nove meses para buscar um bebê? - Lizete pergunta confusa – Já que vão a Paris porque já não trazem logo?

– Como você é boba Lizete, os bebês não vêm de Paris eles vêm da barriga das mães. – Carlinhos diz para a menina.

– É verdade mãezinha?

– É sim meu amor. – Paulina diz sorrindo.

– E como eles vão parar dentro da barriga mamãe? – Lizete pergunta muito confusa.

– Acho que a conversa acabou por hoje, - vovó Piedade diz entrando no quarto – melhor vocês se arrumarem para não perder à hora.

– É verdade vovó Piedade, vou trocar de roupa. – Paulina diz aliviada de se livrar da pergunta de Lizete.

Na porta da mansão todos se despedem de Carlos Daniel e Paulina.

– Vou sentir saudades mamãe. – Carlinhos diz segurando as mãos da mãe que já esta dentro do carro.

– Eu também Carlinhos. – Paulina diz dando um beijo no rosto do menino.

– Thau mamãe. – Carlinhos diz se afastando do carro.

– Podemos ir Pedro. – Carlos Daniel diz enquanto ele e Paulina acenam para todos da mansão.

No aeroporto Carlos Daniel e Paulina se despedem de Pedro.

Quando chegam em Acapulco eles vão para o hotel com vista para o mar.

– Boa noite, uma suíte reservada em nome de Carlos Daniel Bracho... – ele sorri para a esposa – e Paulina Martins Bracho.­

– Um minuto, por favor, ­– a recepcionista diz procurando no computador – aqui esta – ela diz entregando as chaves – quarto 1205, boa noite.

– Boa noite. – eles respondem.

Quando chegam na porta do quarto e Carlos Daniel abre a porta, Paulina tem uma grande surpresa, o quarto esta coberto de pétalas de rosas vermelhas, fazendo um caminho ate a cama que também esta cheia de pétalas.

– Carlos Daniel é lindo. – Paulina diz com os olhos cheios de lagrimas, ela se vira para ele e o beija.

– É claro que é meu amor, - Carlos Daniel reponde a puxando pela cintura – quero que você seja muito feliz minha vida, te amo com todo o meu ser.

Eles entram no quarto, Carlos Daniel fecha a porta e Paulina olha tudo sorrindo, como se não acreditasse que aquilo estivesse acontecendo. Ela vai ate a janela, que é imensa, afasta a cortina e tem uma vista incrível do mar. O céu esta tão lindo cheio de estrelas que parecesse ter sido feito especialmente para aquele momento.

Carlos Daniel vai ate ela e abraça por trás beijando seu pescoço.

– É lindo não é? – ele pergunta sorrindo.

– É maravilhoso Carlos Daniel. – Paulina responde se virando para ele.

– Quero que nossa primeira noite juntos seja a mais especial de nossas vidas. – Carlos Daniel diz segurando o queixo de Paulina.

– Já esta sendo Carlos Daniel ­– ela responde enquanto lagrimas caem pelo seu rosto – eu não imaginava que seria tão feliz. – e se beijam.

Batem na porta e eles se afastam ofegantes.

– Deve ser nossas malas. – ele diz e vai ate a porta.

– Suas malas Senhor.

– Obrigado, boa noite. – Carlos Daniel diz.

– Boa noite Senhor.

Quando ele volta Paulina esta parada ao lado da cama. Carlos Daniel vai ate ela poe a mão na sua cintura e puxa seu corpo para o dele.

– Como eu te amo. – ele diz puxando o queixo de Paulina para cima e pressionando os lábios contra os dela, suave no começo, mas o beijo se torna ardente e urgente, Paulina agarra o seu pescoço e os dois vão devagar ate a cama. Os lábios de Carlos Daniel percorrem seu pescoço, seu ombro, enquanto as mãos de Paulina se enrolam nos cabelos dele e percorrem suas costas. Carlos Daniel procura o fecho do vestido enquanto a beija novamente, quando começa a abrir Paulina se senta rapidamente ofegante e um pouco nervosa.

– O que foi meu amor? – Carlos Daniel pergunta.

Paulina sente sua face corando.

– Fiz algo que não gostou? – Ele pergunta preocupado enquanto passa as mãos nos cabelos dela colocando atrás da orelha.

– Não Carlos Daniel, - ela diz sentindo sua face quente – é que eu nunca... eu sou... virgem Carlos Daniel.

Carlos Daniel a olha espantado com o queixo caído, Paulina o olha esperando alguma reação.

– Você é virgem? ­– ele pergunta assustado.

– Sou Carlos Daniel.

– Está com medo?

– Medo não Carlos Daniel, eu te amo como nunca amei alguém e eu... não quero te decepcionar. – ela diz um pouco tímida.

– Isso é impossível meu amor, - ele diz puxando seu queixo e pressionando os lábios suavemente nos dela ­– você me surpreende a cada instante me deixando mais apaixonado por você, minha vida.

Ele começa a beijá-la novamente tentando ser suave, mas o beijo vai tendo mais força, mais movimento e quando se dão conta já estão deitados novamente. Rapidamente ela tira a camisa de Carlos Daniel enquanto os lábios quentes dele percorrem novamente o pescoço de Paulina.

– Prometo que vou ser o mais gentil possível meu amor, minha vida que tanto amo. – e seus lábios atacam os dela novamente.

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No dia seguinte quando Carlos Daniel acorda suas mãos estão em volta de Paulina, que dorme com a cabeça sobre seu peito abraçada a ele, ele começa a percorrer com a mão o braço de Paulina, do ombro ate o pulso, deixando um rastro arrepiado por onde sua mão passou, como se suas peles já reconhecessem uma a outra. Ele sorri e beija suavemente a testa da amada e sussurra: “minha vida”.

Paulina desperta olha para ele e abri um enorme sorriso.

– Dormiu bem meu amor? – Carlos Daniel pergunta sorrindo.

– Maravilhosamente.

Carlos Daniel a puxa para cima de si e a beija ficando ambos sem ar. Paulina se afasta para respirar e pergunta.

– Que horas são?

Carlos Daniel a vira na cama ficando ele por cima e responde sorrindo com malicia.

– Temos bastante tempo.

– Era o que eu queria ouvir. – ela diz sorrindo.

Os dias que ficam em Acapulco, Paulina e Carlos Daniel vão à praia e passeiam pela cidade, mas o que gostam mesmo é de ficarem juntos no quarto de hotel.

Exatamente as 15:00 horas Paulina e Carlos Daniel já estavam no avião, prontos para decolarem para Paris.

Enquanto isso na fabrica Bracho.

Batem na porta.

– Posso entrar? – Verônica diz abrindo a porta.

– Claro Verônica. –responde Rodrigo atolado de papeis.

– Chegaram mais cinco pedidos, e querem que entreguem o mais rápido possível. E também tem reunião com os fornecedores amanha as 10:00 horas.

– Meu Deus, não faz nem uma semana que Paulina e Carlos Daniel se ausentaram da fabrica e eu já estou cheio de problemas com entregas, pagamentos e fornecedores. – queixa-se Rodrigo.

– É, D. Paulina faz mesmo muita falta, não sei como ela consegue conciliar tudo, ela resolve tantos problemas da fabrica e ainda cuida das crianças.

– É verdade Verônica, e eu não quero que quando ela voltar tenha mais problemas para ela resolver.

– Ah senhor Rodrigo, tenho certeza que o senhor conseguira resolver tudo, - Verônica diz pegando alguns papeis na mesa e saindo - vou levar para Osvaldo corrigir.

– Claro Verônica, e obrigado por estar me ajudando, se não fosse você e o Osvaldo acho que não conseguiria.

– Não tem que agradecer senhor, estaremos aqui sempre que precisar, com licença. – ela diz.

– Toda Verônica.

Quando Carlos Daniel e Paulina chegam a Paris já é madrugada e Paulina fica deslumbrada com a cidade luz, eles pegam um taxi e partem para um hotel no centro da cidade.

– Minha nossa Carlos Daniel, como é linda. – Paulina diz olhando a cidade da sacada do quarto no hotel.

– Vou te levar a lugares incríveis meu amor. – Carlos Daniel diz.

Carlos Daniel chega por trás dela e a abraça, Paulina se encosta sobre ele.

– Qualquer lugar com você seria incrível meu amor, – Paulina diz – você me faz a mulher mais feliz do mundo.

– E você, – ele diz a virando para ficar frente a frente com ela – me faz o homem mais feliz do mundo, como eu nunca imaginei ser possível.

Nos dias seguintes ele a leva a vários lugares turísticos, almoçam em restaurantes ao ar livre, fazem passeios românticos à noite, ate que...

– Carlos Daniel, vamos voltar? Já não agüento mais de saudade das crianças, tenho medo de acontecer algo com elas.

– Mas Paulina você acabou de falar com elas e com vovó piedade, elas estão bem e... só ficamos uma semana aqui.

– Isso mesmo Carlos Daniel, e não vou conseguir ficar por mais duas semanas.

– Ta bom meu amor, se você quer agente volta, só acho que deveríamos aproveitar enquanto temos um tempo só nosso. – ele diz a beijando e abraçando.

– Carlos Daniel você... isso é golpe baixo, – ela diz sorrindo – e teremos muito tempo para nós, mas me preocupo com as crianças e vovó Piedade.

– Não consigo resistir a um pedido seu não é? E confesso que também sinto falta das crianças.

– Que bom Carlos Daniel, – ela diz o beijando – vou ligar para avisar que voltaremos.

Na mansão Bracho.

–Casa da família Bracho. – Lalinha diz – Vão voltar amanha?... Mas tão rápido D. Paulina?... Claro pode deixar que aviso... Boa viagem senhora.

– Quem era Lalinha? – Adelina pergunta.

– Era a D. Paulina Adelina, dizendo que vão voltar amanha.

– Mas tão cedo?

– É que a D. Paulina não agüenta mais de saudades das crianças Adelina. Vou avisar o Pedro que é pra buscar eles amanha as 19:00 horas no aeroporto. – Lalinha diz e sai correndo.

– D. Paulina é mesmo um anjo, deixar de ficar mais tempo em sua lua de mel pra ficar com as crianças. – Adelina diz sozinha.

– Lizete, Carlinhos adivinha? – Lalinha pergunta para as crianças que estão brincando no jardim.

– O que é Lalinha? – Pergunta Carlinhos.

– É Lalinha fala logo. – Lizete diz impaciente.

– Seus pais vão voltar amanha.

– É verdade mesmo Lalinha? – Lizete diz contente – Tomara que a mãezinha traga um presente para mim.

– Será que podemos ir com Pedro para buscá-los no aeroporto Lalinha? – Carlinhos pergunta.

– Bom ai você tem que ver com a vovó Piedade Carlinhos.

– Eu vou contar para a bisvovó Lalinha. – Carlinhos diz e sai correndo em direção a casa.

– Bisvovó, não vai acreditar? – Carlinhos diz entrando no quarto da bisavó.

– O que é Carlinhos?

– A mamãe e o papai vão voltar amanha!

– Mas já? Será que aconteceu alguma coisa? – ela pergunta preocupada.

– Não sei bisvovó. – Carlinhos diz ficando serio.

Batem na porta.

– Entra. – Vovó Piedade diz.

– Vovó Piedade soube que a D. Paulina e o senhor Carlos Daniel vão voltar? – Adelina pergunta.

– O Carlinhos acabou de me contar Adelina. Será que aconteceu alguma coisa?

– Não vovó, a Lalinha disse que é porque a D. Paulina não agüenta mais de saudades das crianças.

– Ah, se tratando da Paulina é isso mesmo, ela ficou muito tempo longe daqui e agora que vai vir morar aqui para sempre deve estar doida de saudades de Carlinhos e Lizete. – vovó Piedade diz sorrindo para o bisneto.

– Bisvovó eu e Lizete podemos ir no aeroporto para busca-los?

– Claro que podem Carlinhos, assim vocês já matam logo essa saudade da Paulina que não pode esperar nem a viagem inteira.

– Obrigado bisvovó, vou avisar a Lizete. – Carlinhos diz dando um beijo na bisa e saindo

correndo.