Leave Out All The Rest escrita por kat_h


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oláaaaaa genteee, como vão?
Bomm, prazer, sou a Karol, tenho conta faz um bom tempo, mas parei de postar, porque imaginação faltou e muito hahaha
Espero que gostem da História ok?
E desculpem se houver muitos erros de Ortografia!
Bjss
Karol



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E de repente, todos olhavam para Percy, com expectativa, afinal fazia eras que Zeus não “dava” a imortalidade a nenhum herói. O silêncio fazia Percy ficar mais em duvida e olhar em todos a sua volta, pensando em seu futuro. Teria Grover não correria o risco de morrer por causa da conexão entre eles e Thalia já era imortal. Percy considerava Nico um irmão, e seria mais fácil cuidar dele sendo imortal. Mas algo o travou. Annabeth. Será que ele poderia viver enquanto ela envelhecia? Não, ele não podia pensar nisso, afinal uma garota como ela, gostava de homens mais velhos e mais bonitos, assim como Luke. Ele nunca teria uma chance. Se eles ao menos soubesse o que aconteceria alguns minutos mais tarde...

– Eu aceito. – Falou Percy firme.

Alguns anos se passaram após o “melhor beijo subaquático de todos os tempos”. Percy agora era um deus, Annabeth era uma arquiteta famosa, de apenas 20 anos. Eles agora dividiam uma casa no centro de Nova York, perto o bastante para Percy poder ir no Olipo e nos Rios, que serviam de entrada para o reino de seu pai, e também perto o bastante do escritório de Annabeth. A vida deles era tranquila, dentro do possível quando se é um deus e uma semideusa grega. Alguns monstros ali, outros aqui, mas eram poucos os monstros que se arriscavam a se meter com um deus.

Uma certa noite, Percy chegou em casa mais tarde que o comum, tomou banho e foi se deitar. Ao encostar seu corpo na cama, ao seu lado, Annabeth deu um berro, seguido de lágrimas. Ele a acalmou segurando em seu colo procurando entender o que havia acontecido.

– Mais sonhos Annie?

– Pesadelos. Eles já vem me assombrando faz um tempo Percy.

– O que foi? Sabe que pode me falar não sabe?

– Sim, sei. – Ele respirou fundo – Sonhei que você estava desaparecendo, e eu estava tão assustada, parecia tudo frio e gelado. Gritava loucamente, mas ninguém ouvia, ninguém se importava. Eu acordei com esse medo, afinal eu não sou imortal. O que eu vou deixar para trás?

– Annie, já conversamos sobre isso antes, daremos um jeito, irei convencer Zeus e...

– Não. Percy, você é um deus, eu não. Eu nunca vou ser uma. E eu já tenho 20 anos, e poucos semideuses chegam a uma idade avançada.

Ele se levantou aflito e começou andar de um lado pro outro, falando sozinho, procurando possibilidades. Tantas duvidas, tantas resposta a serem encontradas...

–Percy! – Annie foi até ele e segurou seu rosto, obrigando-o a olha-la. – Está tudo bem. Olhe, quando eu for, esqueça todos os erros, todas as brigas ok? Não fiquei brava comigo por favor.

–E eu Annie? Você acha que não vou me sentir sozinho?

– Eu sei que vai, mas não pode parar sua vida ok? Se se sentir sozinho se lembre de mim, e esqueça de todo o resto.

Ele a abraçou forte, fazendo um juramento para si próprio. O quanto estivesse viva, não iria deixa-la. Ela seria cuidada e protegida, até quando chega-se a hora.

–Desculpe Percy, eu não posso ser quem você é. – Ele assentiu entre lágrimas – E você é um deus. Não vou ficar brava ok? Você tem milhares de anos pra viver e muitas mulheres pra ter. Se um dia conhecer um semideus filho do deus Perceu Jackson, não ficarei mal. Ficarei orgulhosa.

– Ele poderia ser seu filho Annie. Podemos nós casar, ter filhos, e...

–Percy. Não. –Ela falou cabisbaixa.

–Vamos fazer assim. Esquecemos tudo que aconteceu hoje. Vamos viajar semana que vem certo? Pra Grécia ou sei lá aonde você queira. Vamos tirar uma folga para nós dois.

Ela deu um sorriso e concordou, escondendo a profecia que havia recebido, o levando para cama, para dormir, fingindo que estava tudo bem.


A semana se passou tão rapidamente, que ela nem perceberá que já estava desembarcando na Grécia. Percy havia planejado o roteiro de viagem secretamente, ou seja, Annie achava que iriam direto para o hotel, quando na verdade passaram o dia parando em todos os templos, deixando-a louca pelo tipo de arquitetura, e deixando-o entediado pelos textos teóricos que ela recitava querendo passar a mão nas arquiteturas.

Estavam fazendo quatro anos de namoro, e Percy queria que fosse um jantar especial. O restaurante ficava perto da praia, com vista para o templo de Poseidon, a algumas montanhas de distancia. Depois do jantar ele a levou para a praia, onde tinha uma cabana montada e dentro dela, uma pequena caixinha.

Annie quando viu a praia, puxou e correu para o mar, nem prestando atenção na cabana, ou na caixinha. Percy pensou que nunca pudesse experimentar um beijo subaquático melhor de quando eles começaram a namorar, mas estava errado.

Tudo estava perfeito. A comida no restaurante, o clima, a lua e as estrelas (crédito a Ártemis), a Annie. Nada poderia estragar a noite.

Ao saírem do mar, eles pegaram as toalhas que estavam do lado de fora de cabine. Percy entrou lá dentro e pegou a caixinha e um som portátil. Colocou a caixinha no bolso e colocou uma musica calma, para dançar com Annie. Quando ela o viu, um sorriso maior que a lua apareceu em seu rosto.

– Hum, quem eu devo chamar para dançar?

– Eu, Cabeça de Algas. – Eles riram por um tempo, e se abraçaram, em uma dança lenta.

Annie fechou os olhos, por um momento, sentindo a brisa bater em sues cachos dourados. Percy soltou sua mão da cintura dela e puxou a caixinha. Quando abriu os olhos novamente, olhou a caixinha cuidadosamente, com um leve sorrisinho no rosto.

– Bom, não muita coisa, mas... – ele olhou para ela – Meu pai deu pra minha mãe antes de mim nascer.

Era um anel dourado, com uma concha rosada e pequena em cima.

– Percy, isso que dizer...

– Que eu estou te pedindo em noivado? Sim. Annie, está tudo bem? Tá lerda hoje viu – Ele soltou uma longa risada.

– Ah Cabeça de Alga, é que... – Annie virou bruscamente gritando para Percy abaixar.

Percy demorou alguns segundos para perceber que Annie havia caído, e no lugar que Percy estava. Onde deveria estar Annie em pé estava um homem, com quase a mesma idade deles, com uma faca na mão.

– VOLTE CRONOS – ele gritou.

– Quem é você? – Percy perguntou entre os dentes.

– Mais um dos renegados dos soldados de Cronos.

– Cronos? Ele está no lugar que merece.

– O lugar que VOCÊ o colocou. VINGANÇA. É isso que estamos planejando. VINGANÇA.

Percy ouviu Annie uivar de dor.

– Vai lá com sua namoradinha filhote de deus. Estamos nos reerguendo.

Em um piscar de olhos ele sumiu da frente de Percy, deixando somente Annie machucada em seu lugar.

Filhote de deus? Ele também não era um semideus?

–Percy.

Percy a virou para ver aonde foi a facada. No mesmo lugar da guerra. Outra faca envenenada.

– Vou te levar aos médicos Annie venha. – Falou tentando manter a calma

–Percy. Veneno. Humanos. Não. Curar. – falou ofegante.

Percy gritava pra Apolo apontando para os Céus.

–APOLO? Alguém...

–Percy.

Ele se a colocou em seu colo, deixando as lágrimas caírem nos cabelos loiros.

– Annie não vai. Por favor.

Ela levou sua mão até o rosto de Percy e o acariciou, por uma ultima vez, Deixando que o vento levasse todo cinza em seus olhos.


Dias sem graças. Dias lentos. Dias mórbidos.

Fazia uma semana dês que Annie foi assassinada. Percy só pensava nela, e no que ela disse uma semana antes da morte. Ela estaria pressentindo? Possível, ela era uma semideusa. ERA. Pesou também sobre o que Silena deveria estar sentindo quando Backendorf morreu, afinal seria algo parecido com isso?

Dês de sua morte, só falou com seu pai e Atena. Não recebeu os amigos, não atendeu ao telefone, só o que fazia era chorar e se culpar, por não ter protegido ela. Atena estava mal, mas ela saberia como lidar com a situação, afinal já perdeu muitos filhos ao longo desses 3000 anos.

Percy pensou em fazer o que Annie disse e procurar outras mulheres, mas não havia sentido fazer isto agora. Nessa semana, ele foi a um único lugar, um único local, onde tudo fazia sentido. Saiu de seu apartamento apressado, controlando-se o máximo.

Do outro lado da cidade, uma casa grande e branca, o chamou a atenção. Ele olhou para o papel enviado pelo seu pai e conferiu o número. Era em torno de uma hora da manhã e todos estariam dormindo, então entrou na casa, fazendo o mínimo de barulho possível.

“O segundo quarto de cima a direita” estava escrito. Era um quarto rosa, com bichinhos de pelúcia, bonecas, mamadeiras e chupetas espalhadas por todos os lados. Avistou no escuro um berço, no canto do quarto, onde abrigava um bebê.

Ele olhou cuidadosamente para dentro do berço, mas quase caiu para trás, quando viu os olhos da menina. Cinzas, iguaizinhos. Percy pensou que quando uma pessoa renascia, tudo mudava nela. Tudo bem que somente os olhos se permaneciam igual neste caso. O cabelinho estava preto, e ela parecia branca, feito a neve.

Percy, pela primeira vez em dias, sorriu. Ele esfregou seus dedos nervosos, criando uma pequena bolinha de água. Ele levou seu dedo a testa de menina. Ou está era a intenção, pois no momento de toca-la, uma mão apareceu interrompendo o caminho.

– Perceu Jackson, você não pode mudar o futuro – falou uma voz grossa, já conhecida (e odiada) por Percy. Ares. – Agora ela é minha filha. Ela não terá sua benção, pode jogar suas bolinhas fora.

– Ares, ela é a minha Annie.

– Não. Ela é MINHA filha. Sophia.

Percy olhou para ele indeciso.

– Vá em bora – Falou Ares – E siga o que ela te falou, procure outras mulheres, pois está vai crescer, namorar outros caras, como garotas normais.

–Como uma Semideus normal – falou baixo. Ele tocou na cabecinha da nenê e deu um leve beijo em sua testa.

Ele não gostava da ideia de outras mulheres, mas ele precisava ter filhos semideuses, talvez, precisasse fazer isto. “Pela Annabeth.” Pensou.

– Adeus Annie.




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Notas finais do capítulo

E ai Gostaram? Meu depre? Odiaram?
Mandem Reviwns! (ps: Não sei escrever hahaha)
Momento pensativa hoje deu nisso^^
Bjs
Karol