Vida. escrita por Gabs


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Partes inspiradas na música Te esperando - Luan Santana! Escutem ela enquanto leem. Me perdoem pela demora para postar, estou um pouco sem tempo por causa do colégio e sepá. Mas prometo que posto em breve! Boa leitura!



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1 ano depois...

É, já faz 1 ano que eu não falo com Pedro, nem ouço mais o nome dele. As fãs do mesmo, bom, me odeiam, dizem que eu magoei o ídolo delas. As vezes penso que sim, mas para ele parece que não, Thomas diz que sempre ele pergunta por mim. Vittor voltou de vez para Sampa e está trabalhando comigo, Pietro está a coisa mais linda do mundo. Meu pai apareceu aquela vez e nunca mais voltou, nem ligou, só fiquei sabendo por umas tias que ele estava com outra mulher e que tinha uma filha. Se não ame engano o nome da filha dela é Maria Clara, ela é um ano mais nova do que eu. De madrugada Vittor me liga.

- Fala maninho.

- Nat, desculpa ter te acordado, mas é que o Pietro está com muita febre e eu não sei o que fazer. Me ajuda.

- Calma. Vou trocar de roupa e já estou indo prai, mas é só coisa de criança mesmo.

Me troquei o mais rápido que consegui, peguei meu carro e fui pra lá. Pietro chorava sem parar, então peguei ele e dei um banho morno e um chá de camomila, como minha vó fazia comigo quando eu era pequena. Logo a febre abaixou e ele dormiu. Sentei-me junto com Vittor no sofá e rimos.

- Desculpa ter te acordado, eu não sabia o que fazer.

- Sem problemas, eu já ia acordar mesmo.

- Porque?

- Estava tendo uns pesadelos.

- Estava sonhando com o Pedro né pequena? Volta com ele pô, todo mundo sabe que tu ama ele.

- Isso quer dizer que ninguém sabe de nada e que não podem cuidar da minha vida.

- Morde, grossa.

Mordi a bochecha dele de leve e fui embora. Não consegui mais dormi, como de costume. Naquele mesmo dia a tarde Thomas foi lá me ver. Conversamos muito e ele me contou que Pedro estava namorando com uma menina chamada Gabriela. Não tive o direito, não pude nem ao menos mostrar minha decepção, eu escolhi que seria assim.

- Nat, eu sei que você ficou magoada. Não precisa tentar disfarçar pra mim.

- Eu te amo irmãozinho.

Ele depositou um beijo em minha testa e eu indaguei.

- Você não tem nada pra fazer não mocinho?

- Além de ficar aqui te dando muito carinho e atenção, não.

Rimos e fomos em direção a minha casa. A semana passou muito rápido, final de semana já chegou de novo. Logo pela manhã de Sábado meu celular tocou, eu já estava de pé, me arrumando para ir para a praia.

- Alô?

- Nat, é a Mi!

- Oi meu amorzão.

- Então cunha, bora pra praia?

- Então Mi, vamos sim.

- Não vai mais me chamar de cunhada?

Ela fez uma voz triste e eu coração mole fiquei com dó.

- Você é minha marrenta sabia cunha?

Ela riu, combinamos tudo direitinho. 30 minutos depois já estávamos a caminho da praia, Duda dormia como uma anjinha.

- Porque a beleza do mundo foi toda pra família Lanza? Pelo amor.

- Eis a questão.

- Quão convencida, meu Deus.

- Você que disse ué.

É uma bobona mesmo essa Mi. A Mama acordou e fomos pro mar, depois de uma hora lá mais ou menos o Pedro chegou com a namorada. Cumprimentei os dois e fui andar. Logo pude perceber o silêncio e as lágrimas tomarem conta de mim, sei lá, aquela garotinha do 3º ano do ensino médio ainda corria dentro de mim, sempre caindo e ralando os joelhos. Comecei a me lembrar do quanto fui feliz com o Pedro, quantas vezes ele me fez sorrir, quantos beijos e abraços, agora tudo virou apenas saudade.

- Nat...

Percebi uma mão no meu ombro.

- Eu!

Era o Pedro.

- Posso me sentar aqui?

- A vontade.

Ele sentou e o silêncio tomou conta em pouco instantes.

- É, eu estou namorando.

- É, fiquei sabendo. Felicidades!

- O que você achou dela?

- O que importa é que ela te faz feliz.

- Mas você não esta feliz.

- Se ela te ouvisse me dizendo isso, terminaria com você.

Me levantei e fui voltando na direção da Mi, da Mama e da Gabriela.

- Nat, espera.

Nos abraçamos e ele começou a cantar no meu ouvido.

- “E eu vou estar te esperando, nem que já esteja velhinha gagá, com noventa, viúva, sozinha, não vou me importar...”

Os dias passaram devagar como uma noite de pesadelos.

 6 meses se passaram...

Pedro terminou com a Gabriela, porque ela começou a ficar com muito ciúme por causa das fãs e por causa da imprensa. Eu conheci um rapaz que gosta de mim, ele me pediu um casamento semana passada, eu aceitei, já está na hora de eu ser feliz. Nos casaremos na próxima semana. É uma coisa mal pensada, louca, todos já me julgaram por estar me casando com ele, o Thomas nem se fala, parou até de conversar comigo. Pedro foi o único que não deu opinião, mas só pelo olhar da pra saber que ele odiou. Não suporto ver ele mal assim, mas não da mais para eu ficar apenas olhando ele namorar com as gurias e eu ficar apenas chorando pelos cantos. A semana passou voando, só porque eu estava morrendo de medo de me casar, chamei todo mundo, mas acho que nenhuma das pessoas que eu mais preciso vão. Bom já comecei o dia me arrumando, em alguns momentos chorei, queria o Thomas, a Mi, a Mama, a tia Leni, o Luan A., o Lucas, o Pedro Lucas, a Laris, o Paul e o Luan (Santana) ali comigo.

- A senhorita esta bem?

- Estou sim.

- Esta chorando, não esta feliz com seu casamento?

- Ele não é bem o que eu pensei pra mim. Mas já vai passar. Lá pelas 19hs o carro chegou para me levar para a igreja. Estava a caminho de lá quando percebi um tumulto na porta da igreja, um monte de gurias e guris de no máximo 17 anos com cartazes.

“ Nat, casa com o Pedro, não com esse Fernando ai não. O Pe te ama.”

“ Nat, essa música é pra você.”

“Nat, você só será feliz ao lado do Pe, se case com ele.”

Logo ouvi uma voz que me acalmou, me senti protegida, aquela voz... a do Pedro.

Ele vinha em minha direção, cantando Te esperando – Luan Santana.

- “Mesmo que você não caia na minha cantada

Mesmo que você conheça outro cara

Na fila de um banco

Um tal de Fernando

Um lance, assim

Sem graça

Mesmo que vocês fiquem sem se gostar

Mesmo que vocês casem sem se amar

E depois de seis meses

Um olhe pro outro

E aí, pois é

Sei lá

Mesmo que você suporte este casamento

Por causa dos filhos, por muito tempo

Dez, vinte, trinta anos

Até se assustar com os seus cabelos brancos

Um dia vai sentar numa cadeira de balanço

Vai lembrar do tempo em que tinha vinte anos

Vai lembrar de mim e se perguntar

Por onde esse cara deve estar?

E eu vou estar

Te esperando

Nem que já esteja velhinha gagá

Com noventa, viúva, sozinha

Não vou me importar

Vou ligar, te chamar pra sair

Namorar no sofá

Nem que seja além dessa vida

Eu vou estar

Te esperando...” Eu te amo Nattália, volta pra mim, me deixe te fazer feliz, te fazer a guria mais feliz desse mundo. Permita-me poder olhar nos teus olhos todos os dias ao acordar, sentar junto a ti na mesa para tomarmos café, me deixe te levar para o trabalho e buscar nossos filhos na escolinha, me deixe dar-lhe um beijo na testa quando dormir, me deixe te apoiar em cada decisão sua. Você aceita ser minha daqui até a eternidade Nattália Amarke?


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Notas finais do capítulo

Pe sendo fofo forever ♥ E ai, O que acharam? Beijo até o próximo.



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