Una Vez Más, Aquí Estoy! escrita por Lêh Duarte


Capítulo 1
Cap. Unico


Notas iniciais do capítulo

Olá Kizlars.
Nossa senti falta de vocês.
Mas enfim...
Mas uma One.
Espero que gostem.
Até lá embaixo.



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“ O difícil não é lutar pelo que se mais quer, mas sim desistir daquilo que se mais ama. Eu desisti! Mas não pense que foi por não ter coragem de lutar, mas sim por não ter condições de sofrer.”

Bob Marley.



Quando se ama, não se vê consequências, não se avalia os atos. Por aqueles que amamos fazemos o possível e o impossível para mantê-los o mais perto da felicidade.

Novamente venho através deste, lhes contar uma nova história, que para muitos, o destino fora injusto, para outros, não era para ser, porém na minha humilde percepção, foi, nada mais, nada menos, que a amarga realidade.

Amélia era uma jovem sonhadora, tinha planos e vários projetos, mas seu defeito sempre foi amar demais ou novamente venho lhe dizer, amar errado.

_ Anabel pelo amor de Deus, eles eram um casal lindo, que estavam passando por uma fase difícil.

_ Ah não... Pelos anjos e demônios até aqui você vem me assombrar? Volte para Espanha e me deixe continuar.

_ Nossa, quanto mau humor, não está mais aqui quem falou...

Voltando...

Um amor que desde o inicio, não daria certo. Não estou falando isso só por que sou a tão temida Morte e rogo pragas, mas sim por que o amor de Amélia era mais forte que qualquer outra coisa em sua vida.

André poderia até mesmo amá-la, mas o vicio das drogas e da bebida era mais forte que seu amor por ela.

_ Mia, estou saindo, tudo bem? - Ela o olhara com raiva, pois estava farta disso, farta de lutar por alguém que nem mesmo olhava para si mesmo.

_ EU NÃO SOU SUA MÃE ANDRÉ! VÁ!. - Só então percebera o quão fria agira, mas já era tarde, pois a porta já se fechara atrás dela e depois de três anos ela se deixou escorregar pela porta e desabar.

Por três anos ela sofreu calada, todo esse tempo ela suportou os olhares de raiva e repulsa, que eram lhe dirigido, pois todas as coisas que André fazia era culpa dela, pois como seus sogros diziam.

"_Antes de você, ele nunca sequer ingerira uma gota se quer de álcool" - Isso doía, mas que qualquer coisa, pois ela sabia que não era assim, por mais que não quisesse, ela se apaixonou por ele, fez de tudo para que ele não se tornasse um viciado.

Porém fora tudo em vão...

Por amor, a mesma roubara seus próprios pais, tal ato teve consequência, fora expulsa da própria casa. Sus ultima tentativa de salvar seu noivo, fora interna-lo em uma clinica de reabilitação, mas nem isso seus sogros ajudaram e mais uma vez a vida lhe passou uma rasteira.

Flashback On

_ André, não suporto mais, você não ouve ninguém, você está acabando com sua vida e me levando junto. – Ela sabia que estava pisando em território perigoso, mas não podia deixar de tentar.

_ Mia, por favor, não quero brigar com você. Não vou me internar

_ MAS QUE MERDA ANDRÉ. Eu cansei. Eu cansei de afundar junto com você. Eu quero que você vá para o inferno... – Ela estava transtornada, pois mais cedo havia tentado falar com seus sogros, mas fora pior do que entrar num covil cheio de cobras. Alias, ela preferiria enfrentar cobras a conversar com os sogros que a culpavam por todo o mal que o filho fazia.

_ Mia, eu não sei por que está assim, você sempre soube do meu vicio e mesmo assim aceitou se casar comigo.

_ Eu te amava. Eu amava tudo que você fazia. Mas não. você é influenciável, uma massinha de modelar na mão de qualquer um...

_ CHEGA Mia, Não irei falar com você nesse estado. – E com isso a mesma se revoltou pegou a coisa mais próxima que tinha dela e atacou com força na parede, só depois percebera que era um porta-retrato do primeiro encontro dos dois, naquelas maquinas de tirar fotos...

Tantas lembranças... Tantas saudades, de um tempo onde os vícios não existiam, onde eles eram felizes. A mesma não suportando mais ficar no mesmo lugar que o noivo, pegou sua bolsa e saiu sem um rumo especifico, só para pensar...


Duas horas já haviam se passado, desde que Amélia se encontrava no chão sujo da cozinha, pois não tinha forças o suficiente para tomar uma decisão, mesmo não querendo não conseguia abandoná-lo, pois o amor os prendia, porém a força veio de outra forma.

_ Anabel, não acredito!

_ Arina! Você queria que eu fizesse o que? Deixasse a situação ficar cada vez pior?

_ Não, é lógico que não, mais poderia ter uma saída, sei lá pedisse ajuda. É para isso que nós anjos existimos.

_ Sinto muito Arina, mas trabalho só em parceria com o destino e nesse caso você anjos só atrapalham, com aquele papo de tornar toda história um final feliz.

_ Mas é claro que existem os felizes para sempre.

_ Vamos Arina me diz uma história que teve o final feliz?

_ A nossa viagem para Itália..

_ Nem continue Arina, você sabe que Rosemarie e Christian ainda sofrem com os amores do passado, principalmente o Christian...

_ Meninas desculpa interromper, mas vamos continuar a história, por favor?

_ Desculpa! !

Onde parei? Ah sim...

A forma partiu de mim, que senti o quanto seu corpo estava vivo, mas sua alma já me pertencia há muito tempo.

Amélia se lembrou de tudo que passara com André, tanto do dia que conheceu até o dia em que sua vida começara a cair, todos os risos que o fizeram se apaixonar por ele, até as lagrimas que derrubara pelo seu vicio...

Primeiro fora sua liberdade, as amizades que perdeu e depois. o mais importante, os seus sonhos também se foram, a partir do momento que a razão

fora menor que a emoção, quando o amor se tornou obcessão com a qual a pessoa para de viver a sua própria vida e passa a viver a vida da outra pessoa.

A coragem de cometer tal ato, era maior que qualquer outra coisa que ela já fizera em todos esses três anos, levantou-se e fora até a gaveta pegando uma das facas mais afiada e se lembrando de suas aulas de anatomia onde seu professor sempre lhe dizia onde era o coração. Deixando que faca entrasse...

_ Não Anabel... A faca saiu...

_ Cale-se Arina... Cale-se.

_ Ops. Calei-me...

_ Argh. Senhor eu prometo a não agir impulsivamente, se me deixar por pelo menos dois séculos longe da Arina.

_ Essa eu pago para ver.

_ Argh. Lêh!

_ Desculpa, só estava pensando alto, pode continuar...


Mas assim que o fez, a dor que ela estava já aguardando não viera, porém um grito escapara de sua garganta, o estranho era que não fora de dor, mas sim de paz, como se a partir daquele ato sua vida conseguira a liberdade...

_ Mia, o que você fez? - André estava com um pressentimento ruim por isso voltara mais cedo para casa, assim que ouvira o grito correra para cozinha, mas o que viu o fez ficar estático, congelado, sem nenhuma reação, porém quando Amélia começou a cair ele despertou e antes de encostar o chão a segurou.

_ Oh André como eu queria que tudo tivesse sido diferente. - Ela tossia, mas ainda sim dera um sorriso fraco enquanto sua mão ainda fraca acariciava o rosto banhado pelas lágrimas de seu noivo.

_ Mia, você não pode me deixar. - Ela sorriu agora ainda mais fraca, porém antes de se entregar de vez, ela olhou direto para seu noivo e com um fio de voz ela falou uma frase que sempre o acompanhou nesses três anos.

_ Difícil querido não é lutar pelo que se mais quer, mas sim desistir daquilo que se mais ama. Eu desisti André! Mas não pense que foi por não ter coragem de lutar, mas sim por não ter condições de sofrer.

_ Oh Mia, me perdoe... Perdoe-me.

_ Sim André eu te perdoou. - Com isso o brilho nos olhos de Amélia se fora deixando André ainda por um bom tempo chorando pela perda da pessoa que ele mais amou e a única que nunca desistirá dele.

_ Vamos Querida? – A mesma me olhara e antes de me sxeguir, dirigiu seu olhar para Adré que ainda tentava reanimá-la.

_ Eu prometo que não importa para onde eu vá, sempre irei te proteger meu amor. – E com isso seguiu seu caminho.


Bom até aquele momento e como se fosse para cumprir uma promessa muda ele não fez aquilo que mais queria. Se drogar e beber, ao contrário se manteve firme e deu a Amélia uma ultima homenagem.

_ Ele podia ter feito isso antes né?

_ Querida, mesmo que ele tivesse feito, a alma dela não pertencia mais esse mundo.

_ Ah... – Com isso levei mais uma alma para o desconhecido, para um lugar que só quando chegar a sua vez irá descobrir.

_ Aff. A história quem está contando sou Eu, então silêncio.

_ Nossa quanto mau humor...

Enfim...

Encerro está história, mas antes quero deixar claro que desde o inicio não teríamos um final feliz.

_ Poderia sim, ter tido um final diferente, se você deixasse eu te ajudar.

_ Pare Arina caia na realidade

_ Chega não vou discutir isso com você. Adeus Anabel.

_ Argh Adeus Arina. Adeus...

_ Hei vocês duas. Aonde vão? Voltem aqui... Argh tchau gente até a próxima.



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Notas finais do capítulo

Bom, espero que tenham gostado
Criticas, elogios....
Tudo é bem vindo...
Aqui fica o aviso oficial.
Essa é minha ultima One que irei postar.
Sei que prometi uma, da música Dare to Believe, mas até agora não escrevi ela, por isso até que ela saia da cabeça.
Esta é minha ultima publicação..
Beijos espero ter agradado.



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