Em Minhas Memórias escrita por Mary e Mimym


Capítulo 26
Amizade


Notas iniciais do capítulo

Oie!!!
Eu sei que era para eu ter postado antes, e eu postaria ontem mesmo, mas aconteceram alguns contratempos... Alguns até me fizeram pensar bem sobre... Bem, eu só sei que depois de tudo, eu pensei que não irei, em hipótese alguma, desistir do que gosto.
Esse capítulo está bem legal, na minha concepção, eu achei que ele foi o ponto inicial para o encaixe da história e a volta dos personagens principais com a amizade. Espero que gostem! Boa leitura!!



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Ronan ON

Eu não tive coragem de deixar que Elesis visse o que eu passo por causa dessa maldita doença. Desculpa... Mas eu não consegui me controlar... Peço desculpa a mim mesmo por ser tão fraco. Foi tão de repente, que eu só pensei em tomar o remédio e limpar o sangue que escorreu.

Assim eu fiz, lavei o rosto e peguei um comprimido. Não tinha como eu engolir, pois odeio esse tipo de medicamento, só com água mesmo.

"Não posso ir a cozinha agora..." - Pensei, mas não tive outra saída.

Eu teria que ser rápido, se Elesis estivesse lá, era só eu disfarçar. Simples. Saí do banheiro e me dirigi à cozinha. A ruiva estava lá, sentando-se a mesa para almoçar, minha mãe colocava o prato dela e meu pai já estava almoçando.

–Só faltava você, Ronan. - Disse Elesis, dando a primeira garfada.

Eu sorri meio sem graça. Apertei a mão para esconder o comprimido. Fui direto para a geladeira, abrindo logo em seguida e pegando uma garrafa d'água.

–Não vai almoçar, filho? - Perguntou minha mãe.

Eu assenti positivamente, ainda de costas.

–Está tudo bem, Ronan? - Indagou Elesis. Ela estava diferente comigo, mesmo se aproximando e não deixando sua personalidade de lado, eu sentia que o jeito que ela agia estava diferente, eu só não sabia como explicar isso.

–Está sim, eu só... Senti um mal estar, não gosto de hospitais, então... - Virei-me em direção a mesa - Quando volto para casa, fico enjoado, pois o resquício daquele lugar permanece em mim, por eu ir tanto para lá.

Elesis me encarou. DROGA!

–Você frequenta muito o hospital? - A ruiva largou o garfo e me olhou.

Minha respiração acelerou.

–Falta de... ar... - Comecei a olhar para baixo, o chão parecia distorcido e embaçado. O que estava acontecendo comigo?

Ouvi a cadeira sendo arrastada no chão bruscamente, não pude ver quem se levantou de tal maneira para criar esse ruído desagradável, eu só senti que alguém me segurou pelo braço, fazendo com que eu erguesse o rosto.

–Pai... - Larguei o comprimido e a garrada de água no chão, estava arfando e sem força.

–Ele está tendo uma convulsão? - Perguntou minha mãe, desesperada.

Desculpa... Desculpa... Repetia para mim mesmo. Desculpa... Des...

Ronan OFF


Elesis ON





Ronan estava pálido como ontem, eu levantei imediatamente da cadeira e ajudei o pai dele a segura-lo. Ele não parecia ter desmaiado, pois permanecia com os olhos entreabertos, mas... Não parecia totalmente consciente.







–Ronan! - Chamei, tentando desperta-lo - Ronan! Fala comigo!





–Licença, Elesis. - Pediu a tia, se agachando no chão e pegando algo, que eu não consegui identificar. Acabou molhando os joelhos, pois a água que estava na garrava havia se derramado no chão.


Agora eu entendo a Arme, quando ela disse que eu não sabia de nada. Realmente... Eu estou longe de tudo o que aconteceu com o Ronan. Vê-lo, daquele jeito, bem a minha frente, fez-me perceber que uma queda de pressão foi a desculpa mais idiota que poderiam ter me dado.

–Dê isso a ele. - Disse a mãe de Ronan, entregando uma cápsula para o pai dele, ela estava segurando um copo com água, eu nem percebi a rapidez que a mãe dele pegou tudo, a água era para ajudar Ronan a engolir o medicamento.

Eu observava tudo e agora entendia a troca de olhares por parte dos pais do azulado. Agora eu entendo toda aflição de Arme ao saber que Ronan tinha faltado. Agora eu faço parte disso e não vou sossegar para descobrir o que há com o meu melhor amigo!

–Elesis. - Chamou o pai de Ronan e eu o olhei - Pode deixar que eu o carrego para a sala.

Assenti positivamente e o larguei. Vi que Ronan levou a mão até a cabeça. Um alívio invadiu meu corpo, como se ele já esperasse pela recuperação de Ronan.

Pensei em perguntar o que realmente acontecia, mas não era a hora certa.

–Elesis... Você quer ficar aqui? - A mãe de Ronan quis saber, mas não me deu espaço para dar a minha resposta - Porque... Eu não sei se ele irá querer conversar depois--

–Mãe. - Ronan a chamou e nós três o olhamos - Tudo bem. Eu... - Ele tentou se sentar no sofá, onde seu pai o havia colocado.

–Não! - Gritou os pais dele, impedindo-o de ficar como queria.

–É melhor você repousar, Ronan. Eu entendo que você precisa de um descanso. Você acabou de chegar do hospital e...

–Se você for embora, eu... - Ele pigarreou, respirou fundo e continuou - Eu preciso de você Elesis, como você precisou de mim. Só não me abandone como eu fiz.

–Você não fez. Eu deixei você ir.

Um silêncio pairou na sala. Eu não fiquei com vergonha do que disse, eu não sou de me arrepender muito de minhas palavras. Talvez eu me precipite, mas não me arrependo facilmente. Aliás, tudo o que eu disse era verdade, era o que estava preso em minha garganta.

–Fica? - Pediu Ronan, ignorando o nosso aviso para não se sentar.

Suspirei. Não poderia dizer não. Mas se eu ficasse, era para saber da verdade. Talvez fosse por isso que a mãe de Ronan quisesse que eu fosse embora. Eu só queria saber o por quê de me esconderem isso.

Um pedido do Ronan? Ou será que... Não tem explicação. Os pais do Ronan não têm motivos para me esconder o que quer que seja, visto que a nossa amizade era muito forte.

Arme... Não. Ela não teria nada a ver com isso. Eu só espero que não, porque... Ah! Não terá Lass que me segure se ela tiver alguma coisa sobre eu não saber da verdade!

Percebi que Ronan esperava pela minha resposta. Encerrei meus pensamentos confusos e disse:

–Claro. Ficarei aqui e... Vou aproveitar para te contar sobre o meu aniversário.

A mãe de Ronan esboçou um sorriso em agradecimento por eu não levar meus questionamentos a diante. Mas eu não me seguraria por muito tempo...

–Seu aniversário? Nossa! - Ronan acabou se distanciando dos problemas e parecia bem surpreso com o que eu disse - Faz tempo que não a vejo animada para seu aniversário...

–Pois é... - Aproximei-me dele, sentando no sofá ao seu lado.

–Bom, eu vou terminar de almoçar, né? - Disse o pai de Ronan - Está tudo bem, filho?

–Está sim, pode ir. - Ronan me olhou - Tem como você me acompanhar até a mesa, você também precisa almoçar dona Elesis.

–Acho que todos nós devemos almoçar, não é? - A tia nos olhou e foi para a cozinha.

Eu e Ronan nos levantamos e nos juntamos aos seus pais. Reparei que o piso, onde a garrafa d'água caiu, já estava seco.

–Lembra-se quando você fugiu da sua casa, correndo, e me chamou? - Perguntou Ronan, começando a rir da lembrança que tivera.

–Não... Não me lembro desse dia. - Respondi, sendo sincera, mas eu queria lembrar, já que fazia Ronan sorrir.

–Eu me lembro desse dia, Elesis. - Comentou a mãe do azulado.

–Foi quando eu estava chegando em casa e essa menina passou varada por mim, não foi? - Indagou o pai do Ronan e eu fiquei sem palavras, pois todos se lembravam do que eu aprontei na infância e eu não.

–Foi isso mesmo. - Afirmou a mãe de Ronan - Elesis entrou aqui dentro toda espevitada, dizendo que não queria comer o almoço que a mãe havia feito, eu não me recordo qual era, mas eu sei que eu fazia ovo e você, Elesis, disse que comeria o ovo cru mesmo do que a comida da sua mãe.

Eu ria sem mesmo lembrar.

–Eu também não me lembro da comida que a Elesis reclamava que não iria comer de jeito nenhum. - Comentou Ronan, parando de comer para falar - Eu só sei que ela foi abusada o bastante para comer da minha, pois estava com fome.

Confesso que devo ter corado depois do que o Ronan disse, como eu queria me lembrar desse momento da minha infância. Tornei a comer, a comida estava morninha e o sabor continuava delicioso.

–Mas então... - Ronan retomou o assunto, acho que ele percebeu meu leve incômodo por não lembrar do que disseram - Você disse sobre uma festa, né?

Voltei a olha-lo, agora eu tinha um sorriso no rosto. Suspirei aliviada por conseguir a confiança dele de novo, sei disso, porque me controlei para não descobrir a verdade agora, Ronan sabe que mais cedo ou mais tarde, irei querer saber de tudo, mas só de hoje eu não perguntar nada, vejo que o aliviou de tal forma.

–A mãe da Elesis me pediu ajuda para confeccionarmos o aniversário dela. - Disse a mãe de Ronan.

–Eu não queria nada disso. - Disse, enfim, o que achava dessa ideia.

–Eu tenho que concordar com a sua mãe, Elesis. - O pai de Ronan se levantou da mesa, pois havia terminado de almoçar e me surpreendeu com o que dissera - Você não teve aniversário de quinze anos, então acho digno de sua mãe - e a admiro muito por isso - por fazer o seu aniversário.

–Bem, eu concordo plenamente com o meu amor. - A tia também se levantou e pôs o prato na pia, dando, logo em seguida, um beijo em seu marido.

–Vocês poderiam se beijar em outro lugar. - Reclamou Ronan.

–Para de ser chato. - Os pais do azulado saíram, nos deixando a sós.

Olhei para o prato de Ronan e ainda estava cheio.

–Não vai comer não? - Perguntei, mas Ronan perecia distraído com alguma coisa, pois não me ouviu claramente - Ei!

–Oi? - Ele me olhou, mas não deixou que eu repetisse a minha pergunta, pois disse algo sem sentido para mim - Fígado.

–Hã? - O olhei confusa.

–A comida que sua mãe tinha feito e você fugiu de casa para não comer, foi fígado, agora eu lembro. - Ronan começou a rir.

–Sério?

–Sim, depois que você comeu aqui, a sua mãe chegou e brigou muito com você. - Contou ele.

–Ainda bem que eu não lembro do esporro que levei. - Tive que rir também.

–Mas voltando ao assunto, que eu sempre mudo... O que você espera do seu aniversário?

Pensei um pouco, eu deveria dar uma resposta que concretizasse a minha amizade com o Ronan, nada melhor a dizer do que:

–Eu espero uma disputa de quem como mais brigadeiro.

–Isso é um desafio?

–Não. Porque eu irei ganhar, então desafiando-o ou não, a sua derrota já é garantida.

–Não desta vez, minha cara. - Ronan me encarou e tomou um gole de suco.

–Você não cansa de perder para mim?

–Eu não perco, eu te deixo vencer, é diferente. - Ele riu bem humorado e eu deixei escapar um riso também.

–Tá bom... - Dei uma pausa e depois continuei - Agora come aí, porque senão a comida esfria.

–Mal estamos de bem e você já está com o tom autoritário?

–Claro. - Disse, com certo desdém. Era bom estar de volta... Era bom tê-lo de volta...

Eu terminei de almoçar e a tia desceu, segurando uma toalha na mão.

–Elesis, - Começou ela - eu tomei a liberdade e liguei para a sua mãe, coisa que você não fez, né?

Realmente eu havia esquecido... A mãe de Ronan prosseguiu:

–Então eu disse a ela que você passaria o dia com o Ronan, está tudo bem para você?

–Claro, tia! Eu adoraria. - Meu entusiasmo aumentou de tal forma, que nem parecia ser eu ali.

–E quem disse que eu quero essa garota, que já comeu da minha comida, aqui em casa? - Ronan afastou o prato de perto de si, ele não havia comido muito, mas foi o suficiente para se achar o valentão para falar daquela forma comigo.

–Agora tá assim, né? - O encarei e a tia começou a rir da nossa brincadeira - Pois só de teimosia, passarei o dia todinho ao seu lado, seu chato!

–Nem queria... - Ronan se levantou e pôs seu prato na pia também, com um sorriso divertido no rosto, mais uma vez me encantei pelo seu sorriso... Opa! Nada disso... Eu hein. Decidi por meu prato na pia também.

–Pode deixar aí, meninos, depois eu lavo a louça. - Avisou a mãe de Ronan, saindo da cozinha.

Elesis OFF


Ronan ON





Eu estava sonhando? Porque... Se for um sonho, peço para que não me acordem. Minha vida está melhorando, mesmo com as circunstância de minha doença. Hoje eu tive uma recaída, uma leve convulsão, pensei que Elesis indagaria o que havia acontecido, mas isso não aconteceu.







Fiquei feliz. Estou feliz. A minha flor voltou para o meu jardim, assim como o Pequeno Príncipe voltou para o seu planeta a encontro com a sua flor.





Eu sei que semana que vem é avaliação e que enfrentarei tudo de novo, escola... último ano... Então irei aproveitar o hoje, eu e Elesis, nossa amizade, irei me controlar para não ter mas recaídas...


Ela estava me olhando... E eu preso em meus pensamentos...

–Vai ficar aí parado, ou podemos começar nosso dia juntos?

–Pelo que sei... Já estamos juntos. - Disse, brincando, mas sabem como é a ruiva, né?

Levei um tapa depois do que falei.

–Ai! - Tive que reclamar, foi forte.

–Mais respeito comigo. - Ela riu.

–Eu sou o mais velho aqui, tá bom?

–Pensei que me deixaria te alcançar. - Elesis relembrou do passado, como era bom...

–Pois é... Mas você demora muito. - Rimos juntos, era tão bom ouvir a sua voz serena e, até mesmo, o tom de superioridade e deboche,

–O que faremos hoje? - Ela me perguntou.

–Filmes...? Jogos? Conversa? Sei lá.

–Podemos fazer todos, ainda são três da tarde e eu não moro longe.

–Mas amanhã tem aula.

–Por um momento, esqueça os deveres e relaxa, coisa que você deveria fazer e até agora não fez. - Ela estava brigando comigo? Sério isso? Tive que soltar um risada boba.

–Vou pegar Banco Imobiliário, tá?

–Perfeito. Escolherei o filme. - Disse Elesis, se dirigindo à sala, eu a acompanhei, já que iria para o quarto.

Nem precisei dizer onde estavam os DVDs, pois a ruiva já sabia que ficavam, sempre, ao lado do aparelho de DVD, num porta... Ér... DVD. Nunca repeti tanto a palavra DVD...

Enfim, hoje o dia é para descontrair, então... Subi as escadas. Eu estava revitalizado. Nem parecia que havia acabado de sair do hospital, talvez o remédio tenha me ajudado, mas eu prefiro dizer que foi certa ruiva quem me ajudou a melhorar.

Entrei no quarto e fui direto para o armário, onde estavam os meus jogos de tabuleiro. Quando peguei o escolhido, ouvi meu celular tocar, era mensagem.

Fui até a minha cama, meu celular estava ali em cima, nem sei como ele foi parar ali, mas estava. Minha mãe deve ter tirado do bolso da minha calça que eu fui para o Hospital, sei lá.

Fui ver quem era.

–Arme... - Sussurrei.

Não li de imediato, fui ver a caixa de entrada e tinham mais sete mensagens dela... Nossa! Sem contar as ligações...

–RONAN! - Elesis me chamou e eu deixei o celular cair na cama, pelo susto.

–Já vou! - Gritei de volta, avisando que não demoraria. - Depois eu vejo isso...

Deixei o celular ali mesmo e desci com o jogo.

–Por que demorou tanto, seu lerdo?! - Elesis parecia impaciente, que saudade de vê-la assim.

–Desculpa. É que estava difícil pegar o jogo. - Disse, mentindo.

–Sei... - Elesis desconfia demais de mim. Revirei os olhos e coloquei o jogo no chão.

Ela pegou o filme e me mostrou.

–Escolhi esse, tá bom?

–Você está me perguntando se eu concordo com a sua escolha... Ou está só está afirmando, com uma singela pergunta, que é esse que veremos e não adianta eu discutir?

–Ér... - Elesis parou um pouco para pensar e eu já sabia da resposta - A segunda opção, é claro.

Sentei-me ao chão e abri a caixa, olhei para Elesis.

–O que foi? - Ela me perguntou.

–Tá faltando os dados.

–Ah é... Você e a sua mania de colocar os dados na gaveta para não perdê-los, caso a caixa caia no chão.

Uau, por essa eu não esperava... Confesso que o meu Banco Imobiliário não é o atual, com cartão de crédito e toda essa tecnologia, é o antigo mesmo, do tempo que éramos amigos, antes da briga... E tudo o que a Elesis disse, é a pura verdade.

–Você lembra mesmo, hein?

–Algumas coisas são difíceis de esquecer, aliás, vivíamos brincando com esse jogo. - Ela me olhou, meu coração deu uma acelerada, pois o assunto havia cessado por um tempinho, até que, por fim, Elesis disse: - Eu vou lá buscar, vai separando o dinheiro e vê se não rouba!

–Sei de nada. - Brinquei.

–Vai ver só se eu te ver com mais dinheiro.

–Senti um tom de ameaça, viu?! - Disse alto, para que ela entendesse, ouvi um breve riso dela.

Ronan OFF


Elesis ON



Cheguei no quarto de Ronan e fui até a cômoda dele, se eu não engano, os dados devem estar numa caixinha na primeira gaveta.




Um sorriso estava me acompanhando até a cômoda, era tão bom ter esses momentos... É uma alegria que eu sinto, mas não sei ao certo explicar como é.




Abri a gaveta e procurei a caixinha. Era preta, com algumas figurinhas coladas, pelo menos era assim uns tempos atrás. E não é que continua até hoje?


Peguei a caixa e abri, os dados estavam ali, só a esperando para serem pegos e prontos para serem jogados.

Fechei a gaveta e ouvi um barulhinho, olhei para trás e era o celular do Ronan que havia vibrado. Aproximei-me da cama, e olhei, superficialmente, para a tela do celular. Para a minha surpresa e decepção...

Era uma mensagem da Arme...










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Notas finais do capítulo

Então...? O que podemos esperar para o próximo capítulo? *u*
Erros?
Até o próximo!!



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