Save Me. escrita por Agatha DS


Capítulo 17
Capítulo 17 - Father.


Notas iniciais do capítulo

Ola meus amores, tudo bem? então não postei ontem porque eu estava com preguiça, confesso e peço desculpas, me desculpem? bom aqui está um novo capitulo pra vocês, espero que gostem ;3 E um agradecimento especial a laine Somerhalder pela recomendação linda, aww obrigada meu anjo, eu amei s2



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 No dia seguinte acordei onze da manhã, vesti um short jeans, um vans vermelho e uma regata larga branca, prendi meu cabelo num coque mal feito, coloquei meus óculos de sol, peguei o celular, não tinha nenhum sinal do Nate, resolvi sair para tomar café sozinha, fui no Starbucks mais proximo, me sentei na mesa ao fundo e fiz o meu pedido, fiquei mexendo em meu twitter enquanto esperava o meu pedido. Eu estava destraida, quando percebi que alguem se sentou na minha frente, levantei o rosto e lá estava o homem de cabelos escuros e alguns poucos grisalhos, de olhos azuis, ele me olhava com um sorriso nos labios.

- Oi Elena.

- O que você quer? - não vou ficar de enrolação com esse homem.

- Eu quero ter a chance de conversar com minha filha.

- Sinto muito, ela não está disposta a conversar.

- Elena, poderia ao menos me dar uma chance de explicar?

- Explicar? tem como explicar? certo, você tem cinco minutos para explicar, quando os cinco minutos acabarem, eu me levanto e saio daqui, e você some da minha vida novamente.

- Certo, mas primeiro ouça. Antes de você nascer, eu e sua mãe nos amavamos muito, mas você sabe como ela é, com mania de sempre querer mais, e mais, e eu não aguentava mais aquilo, quando ela disse que estava gravida, foi um choque para mim, eu tinha dezenove anos, e ela dezessete ou dezoito, não me recordo, eramos muito novos para isso, mas ela resolveu seguir com a gravidez, e eu a apoiei, mas depois de alguns meses ela ficou mais dificil de lidar, e de suportar, sempre falando que eu era um pobre, que não tinha ambição, que nunca seria nada na vida, e nós brigavamos todos os dias, quando você nasceu, eu tinha arranjado um apartamento pequeno no Brooklyn, e quando a levei até lá, ela brigou comigo, falou que ela não passaria o resto da vida ali, e aquilo foi a gota final para mim, eu peguei minhas coisas e sumi, eu consegui dinheiro para ir para Londres, e lá com ajuda de algumas ótimas pessoas eu finalmente fiz a faculdade de medicina. Todos esses anos, eu tentei voltar, mas a Miranda me ameaçava, dizia que se eu chegasse perto de você, ela acabaria com minha vida, com minha carreira, e com tudo que eu tenho. Mas no dia do desfile eu te vi ali, sozinha, e tão linda, minha filha, não tinha mais como evitar, e eu não sei o que a Miranda disse sobre mim, mas estou disposto a mudar o conceito que você tem.

 Ele parou de falar e ficou me observando, eu precisei de alguns longos segundos para refletir, para entender tudo o que aconteceu

- Então, a Miranda te proibiu de me conhecer? - certo, eu acredito, pois isso é bem a cara dela - E você quer me conhecer agora?

- É tudo o que eu mais quero Elena.

- Certo. Você terá uma chance de me conhecer, mas será apenas uma.

- Certo. Então eu te pego as oito horas, vou te levar para jantar.

- Tudo bem, oito horas. - a garçonete trouxe o meu café, eu paguei a ela peguei meu café e sai.

  Voltei para o meu apartamento, Nate estava acordado, não falei nada com ele, fui para o meu quarto, e fiquei lá ouvindo musica alta a tarde toda. Passava das seis horas, resolvi me arrumar, tomei um banho demorado, sequei meu cabelo e fiz chapinha, vesti uma calça branca justa, uma blusa larga preta de mangas compridas e pouco transparente, com um sapato de salto bem alto, com uma bolça branca, me olhei no espelho e mal me reconheci, mas para a ocasião é uma boa idéia. Passei uma maquiagem leve e um perfume doce, eu estava pronta, quando ouvi a campainha tocar, sai do quarto com minha bolsa e meu celular em mãos, abri a porta e era o Damon.

- Oi Lena.

- Oi Damon - voltei para o meu quarto e acabei de me arrumar.

- Onde você vai? eu posso saber?

- Pode sim, vou jantar com o meu pai.

- Seu pai? - ele arregalou os olhos - Elena, seu pai apareceu?

- Sim Damon, e saberia disso se não tivesse ido embora tão cedo do desfile.

- Me desculpe.

- Desculpado. Bom eu tenho que ir, ele deve estar chegando, vai ficar ai?

- Não, eu desço com você e fico com você o esperando.

- Tudo bem.

 Apaguei as luzes, tranquei a porta e nós descemos pelo elevador, quando chegamos ao lado de fora havia alguns homens, e um deles nos olhava de cara feia, ele era familiar, mas não o reconheci, resolvi ignorar. Damon e eu fomos andando até o Starbucks, provavelmente meu pai não saberia onde eu moro. Ok é realmente estranho falar '' meu pai '' depois de dezoito anos sem um. Damon e eu  fomos em um silencio torturante, mas eu não queria quebra-lo, estava bem assim. Quando chegamos lá, meu pai estava encostado em um carro branco, ele era enorme e lindo.

- Elena, oi.

- Oi - forcei um sorriso.

- Ainda bem que pensou em vir aqui, pois eu não sei onde você mora, desculpe.

- Sem problemas. - Damon me cutucou de leve. - Greyson esse é o Damon, filho do atual marido da Miranda.

- Seu irmão?

- Não, nós não somos irmãos.

- Ah sim - ele sorriu - ele vai conosco?

 Olhei ansiosa para Damon, e ele pareceu analisar a idéia, até que finalmente depois de longos segundos ele abriu a boca.

- Não, melhor deixar vocês se conhecerem - e sorriu, naquele momento tive uma vontade enorme de bater nele, mas ele fez o certo, mesmo não sendo o que eu queria.

- Certo, bom então vamos?

- Claro - sorri, ele abriu a porta do carro para mim, me despedi de Damon e entrei no carro.

 Durante o caminho foi um silencio, mas finalmente chegamos, é o novo restaurante de Nova York, é um dos mais chiques, entramos e fomos conduzidos até uma mesa no centro, ele analisou o cardapio e fez o pedido, eu fiz o mesmo.

- Você tem dezoito não é? - ele perguntou.

- Sim.

- Certo. - ele pediu um champanhe, mesmo que eu não quisesse aceitei.

  Nós falamos um pouco sobre nós, descobri que ele é casado e tem mais dois filhos, Paul de dezesseis anos e Mel de um ano e meio, e me mostrou uma foto dos dois, ele é parecido comigo, tem o cabelo castanho e parece ter o mesmo estilo que o meu, todo ''dark'' e ela é uma coisa linda, seus olhos são azuis e seu cabelo é preto, sua pele é branca feito algodão e tem duas bochechas que dão vontade de apertar. Contei para ele como é o meu relacionamento com a Miranda, e ele falou que já era de se esperar, pois lidar com a Miranda não é facil, e que deve ser por isso que ela já se casou inumeras vezes. Nós jantamos e conversamos sobre a vida, falei como tenho vivido e ele me disse que se mudou para Nova York a pouco tempo, mas que está adorando Manhattan, e  tem como não gostar?

- Então, qualquer dia desses você irá até minha casa, conhecer a Alison e seus irmãos certo?

- Irei sim - sorri, me animei com a idéia - Obrigada pelo jantar, foi muito bom.

- De nada querida. Eu espero que possamos nos acostumar com a idéia de pai e filha, pois eu quero realmente ser seu pai Elena, e você merece um pai, mesmo que depois de dezoito anos.

- Realmente, nunca tive uma familia de verdade, mal sei o que é isso, pois nunca me dei bem com os filhos dos ex-maridos da Miranda, os unicos que eu gostei é o Stefan e o Damon, e mesmo assim ainda nunca os considerei, tanto é que eu quase namoro com o Damon - ele engasgou com o champanhe quando disse que quase namoro com o Damon.

- Não achei que seu relacionamento com o Damon era tão... Intimo

- Damon sempre foi mais que irmão, eu nunca o vi como irmão, e bom eu o conheci e me apaixonei antes dele ser meu meio irmão.

- Entendo.

 Eu expliquei o basico para ele, que compreendeu, e depois de varias conversas resolvemos ir embora, ele me levou até o meu apartamento e foi embora, subi um pouco cansada e desanimada pois amanhã tenho que trabalhar, assim que abri a porta vi Damon e Nate discutindo.

- Posso saber o que está acontecendo?

- Elena, eu não quero mais esse babaca aqui - gritou Nate.

- Nate, o apartamento não é só seu. - berrou Damon.

- Cala essa boca seu playboy de lixo.

- Seu drogado idiota.

- Calem essas porras dessas bocas agora - gritei enquanto eles se fuzilavam. - Inferno. O que aconteceu?

- Ele acha que manda em você Elena - disse Nate.

- E esse idiota acha que você deve dar satisfação pra ele, Elena o seu ficante sou eu, não ele, eu mereço saber onde você vai, se vai sair ou não, não esse imbecil.

- Ninguem tem que saber se vou sair, ou com quem vou sair, não devo satisfação da minha vida a nenhum dos dois ok? queria só chegar em casa, tomar um bom banho e dormir, que droga, vocês são dois infantis.

- Ele é, eu não - disse Damon indo até meu quarto.

- Que seja, Nate boa noite - fui para meu quarto, fechei a porta antes que  ele disesse algo.

Ignorei que Damon estava ali sentado em minha cama, comecei a tirar minha roupa e a joga-la pelo chão, fazendo uma trilha até o banheiro, por fim tirei a lingerie preta, e entrei em baixo do chuveiro, fechei os olhos e segundos depois senti algo me puxar.

- Você é minha Elena Gilbert, só minha. - e antes que eu pudesse dizer algo ele me beijou.

 ( ... )


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam? espero que tenham gostado e espero ansiosamento as reviews *-* gente eu to com uma grande duvida, a Alison esposa do pai da Elena, vai ser boazinha ou má com a Elena? e o pai dela deve ser bom ou não com ela? me ajudem a decidir ok?... venham falar comigo no twitter @dobreh0lt, adoro falar com vocês leitoras u.u quem quiser meu facebook pede ok? enfim gente é só isso, espero ansiosa as reviews, beijos.



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