A Árvore E O Machado escrita por Nise Andredy Damasceno


Capítulo 2
Capítulo 2 Visitas inesperáveis


Notas iniciais do capítulo

Olá gente! Faz quase um ano que não continuo :( vocês querem me matar, né? Principalmente a ''loira do sertão'' que é doida por essa história. Mas DESCULPAAAAA por favor? Sério MIL PERDÕES pela demora, gente. Mas aí tá o cap.
Boa leitura!
Beijos.



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Pov. Mônica.

– Uma árvore?

– Nossa Mô! Essa árvore é bem familiar! Tem uma áurea completamente... – Magali iria tocar na árvore e terminar sua frase, mas eu levei um susto ao olhar no relógio.

– Ai, mana! Corre. – A puxei pelo braço correndo desesperadamente.

Passamos por uma parte da floresta cheia de plantas que acabei não notando o tronco no chão.

– Mô olha o... – Antes da Magali falar já aviamos caído.

– Hahaha! – Ri do nosso desleixo.

– Isso é o que dá sair correndo! – Disse Magali me dando sermão.

– Dá próxima vez vou procurar trabalho na cidade! Vamos. – Continuamos correndo.

No hotel.

– Elas já chegaram? – Perguntou dona Juliana a atendente que estava perto da portaria.

– Ainda não dona Juliana! – Dito isso a mulher intrigou-se com a demora e a repetição de atrasos.

– Ai meu Deus! Elas sempre se atrasam. Ligue para elas, sim? – Pediu com a mão na testa.

– Sim senhora! – A moça saiu.

– Onde essas meninas estão? – Perguntou já angustiada.

Corremos muito até avistar o hotel! Ufa, que alivio. Agora me bateu medinho da dona Ju.

– Ferrou! – Disse contando até três antes de aparecer em sua frente.

Entramos e a mesma nós olhou brava.

– Mas que demora, hein? Outra vez dona Mônica e dona Magali chegam atrasadas! Acham que eu sempre vou perdoar 1 hora de atraso? – Perguntou de braços cruzados.

– Desculpa a gente, por favor! Mas é que essa aqui vive comendo. – Olhei com um olhar reprovador para Magali.

– Vivo comendo nada! Você é que demora uma encarnação pra... – Olhamos para nossa amigável chefe a nossa frente batendo o pé! Parece que ela não é muito fã de discussões. Magali correu para a entrada do hotel, e eu peguei o primeiro carinho com a refeição que vi na frente! Olhei o número do quarto e sai correndo.

Subi as escadas e bati na porta do quarto.

– Quarto 256 sua refeição! – Disse batendo na porta.

– Entre!

Entrei, e vi quem eu menos esperava.

– Prima? Nossa, quanto tempo! – Disse correndo e a abraçando.

– Mônica sua fujona! Sua mãe me disse que você estaria trabalhando aqui! Largou todos nós para vir com a Magali cumprir aquela promessa? – Perguntou. Peguei a bandeja do carinho e coloquei sobre a mesa do criado mudo.

– Sim! Você sabe que eu preciso encontrar meu destino. – Respondi sorrindo.

– Devia ligar mais vezes! Sentimos muitas saudades, sabia? – Perguntou.

– Ok! Mas você sabe com é, né? A dona Ju pega muito pesado com agente! Sem esquecer que eu já tive que dar de babá pro filho dela, e ser culpada por quebrar as vidraças, sujar o chão com bicicleta! Dá última vez que ele veio aqui, quando era pequeno quase joga meu Sansão do terraço. – Disse a fazendo rir.

– Hahaha! Você nunca vai deixar de implicar com ele, né? – Ela perguntou erguendo uma sobrancelha.

– Jamais! – Disse cruzando os braços.

– Ok, ok! Mas passa ao menos esses dias com a gente? – Ela perguntou.

– Desculpa Isis! Mas eu acho que não vai dar! Mas prometo fazer um esforço. – Disse e ela sorriu.

– Que bom, prima! Sua mãe vai ficar muito contente em saber disso. Ah! Lembra o Dc? – Ela disse e eu sorri.

– Sim! Sim! Eu lembro. O que tem ele? – Disse.

– Sua mãe pediu que ele viesse tomar conta de você! – Ela respondeu.

– N-nossa! Sério? Quem bom! Mas não precisava se preocupar. – Dc era um velho amigo de infância, faz praticamente parte da família.

– Precisa sim! Aliás, depois do que ouvimos falar. – Ela disse.

– Como assim? O que... – Me dei conta de que estava perdendo muito tempo falando com Isis. Agora sim a dona Ju vai me matar!

– Opa! Tenho que ir, prima! – Disse pegando o carinho.

– Espera, que machucado é esse na sua perna? – Ela perguntou notando uma mancha que eu ganhei por causa daquele tronco enxerido.

– Ah! Isso é o que dá correr. – Disse usando as palavras da Magali como deboche.

– Hã? Por que você estava correndo? – Perguntou.

– Depois do almoço eu volto aqui e te explico. – Disse saindo correndo com o carinho.

– Ok, então! – Ela balbuciou.

Sai correndo pelos corredores com o carinho até esbarrar com um garoto segurando malas.

Pov. Magali.

Estava no balcão entregando as chaves para os hospedes até surgir em minha frente um garoto familiar.

– Já tem cadastro? – Perguntei.

– Sim. – Ele respondeu.

– Algum quarto reservado? – Eu perguntei.

– Não, o que estiver disponível mesmo.

– Ok! Segundo andar à direita. – O entreguei a chave de seu quarto.

Que garoto parecido com o Do Contra! Mas não pode ser ele... Ou pode?

Pov. Mônica.

– Oh! Desculpe-me! Eu estava apresada e quase te atropelei. – Disse oferecendo minha mão para ele se levantar.

– Tudo bem! Eu que estava distraído. – Ele disse se levantando.

– Espera aí... Mônica? – Ele disse e quando olhei para seu rosto vi que era o Dc.

– Dc, quanto tempo! – Disse abraçando ele.

– Nossa, Mô como você tá diferente. – Ele disse sorrindo.

– Hahaha! Você veio com a Isis? – Perguntei.

– Sim! Mas eu vim depois. – Ele respondeu.

– Olha, Dc desculpa não te dar atenção, mas é que eu estou trabalhando! – Disse.

– Tudo bem! A gente se fala depois. – Ele disse apanhando a chave do seu quarto que caiu no chão junto com as malas.

– Tchau. – Disse acenando e empurrando o carinho.

– Tchau. – Ele disse.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Odiaram?
Deixem sua opinião! Quantos mais comentários eu tiver mais antes eu posto, ok? Beijos.