A Árvore E O Machado escrita por Nise Andredy Damasceno
Notas iniciais do capítulo
Olá gente! Faz quase um ano que não continuo :( vocês querem me matar, né? Principalmente a ''loira do sertão'' que é doida por essa história. Mas DESCULPAAAAA por favor? Sério MIL PERDÕES pela demora, gente. Mas aí tá o cap.
Boa leitura!
Beijos.
Pov. Mônica.
– Uma árvore?
– Nossa Mô! Essa árvore é bem familiar! Tem uma áurea completamente... – Magali iria tocar na árvore e terminar sua frase, mas eu levei um susto ao olhar no relógio.
– Ai, mana! Corre. – A puxei pelo braço correndo desesperadamente.
Passamos por uma parte da floresta cheia de plantas que acabei não notando o tronco no chão.
– Mô olha o... – Antes da Magali falar já aviamos caído.
– Hahaha! – Ri do nosso desleixo.
– Isso é o que dá sair correndo! – Disse Magali me dando sermão.
– Dá próxima vez vou procurar trabalho na cidade! Vamos. – Continuamos correndo.
No hotel.
– Elas já chegaram? – Perguntou dona Juliana a atendente que estava perto da portaria.
– Ainda não dona Juliana! – Dito isso a mulher intrigou-se com a demora e a repetição de atrasos.
– Ai meu Deus! Elas sempre se atrasam. Ligue para elas, sim? – Pediu com a mão na testa.
– Sim senhora! – A moça saiu.
– Onde essas meninas estão? – Perguntou já angustiada.
Corremos muito até avistar o hotel! Ufa, que alivio. Agora me bateu medinho da dona Ju.
– Ferrou! – Disse contando até três antes de aparecer em sua frente.
Entramos e a mesma nós olhou brava.
– Mas que demora, hein? Outra vez dona Mônica e dona Magali chegam atrasadas! Acham que eu sempre vou perdoar 1 hora de atraso? – Perguntou de braços cruzados.
– Desculpa a gente, por favor! Mas é que essa aqui vive comendo. – Olhei com um olhar reprovador para Magali.
– Vivo comendo nada! Você é que demora uma encarnação pra... – Olhamos para nossa amigável chefe a nossa frente batendo o pé! Parece que ela não é muito fã de discussões. Magali correu para a entrada do hotel, e eu peguei o primeiro carinho com a refeição que vi na frente! Olhei o número do quarto e sai correndo.
Subi as escadas e bati na porta do quarto.
– Quarto 256 sua refeição! – Disse batendo na porta.
– Entre!
Entrei, e vi quem eu menos esperava.
– Prima? Nossa, quanto tempo! – Disse correndo e a abraçando.
– Mônica sua fujona! Sua mãe me disse que você estaria trabalhando aqui! Largou todos nós para vir com a Magali cumprir aquela promessa? – Perguntou. Peguei a bandeja do carinho e coloquei sobre a mesa do criado mudo.
– Sim! Você sabe que eu preciso encontrar meu destino. – Respondi sorrindo.
– Devia ligar mais vezes! Sentimos muitas saudades, sabia? – Perguntou.
– Ok! Mas você sabe com é, né? A dona Ju pega muito pesado com agente! Sem esquecer que eu já tive que dar de babá pro filho dela, e ser culpada por quebrar as vidraças, sujar o chão com bicicleta! Dá última vez que ele veio aqui, quando era pequeno quase joga meu Sansão do terraço. – Disse a fazendo rir.
– Hahaha! Você nunca vai deixar de implicar com ele, né? – Ela perguntou erguendo uma sobrancelha.
– Jamais! – Disse cruzando os braços.
– Ok, ok! Mas passa ao menos esses dias com a gente? – Ela perguntou.
– Desculpa Isis! Mas eu acho que não vai dar! Mas prometo fazer um esforço. – Disse e ela sorriu.
– Que bom, prima! Sua mãe vai ficar muito contente em saber disso. Ah! Lembra o Dc? – Ela disse e eu sorri.
– Sim! Sim! Eu lembro. O que tem ele? – Disse.
– Sua mãe pediu que ele viesse tomar conta de você! – Ela respondeu.
– N-nossa! Sério? Quem bom! Mas não precisava se preocupar. – Dc era um velho amigo de infância, faz praticamente parte da família.
– Precisa sim! Aliás, depois do que ouvimos falar. – Ela disse.
– Como assim? O que... – Me dei conta de que estava perdendo muito tempo falando com Isis. Agora sim a dona Ju vai me matar!
– Opa! Tenho que ir, prima! – Disse pegando o carinho.
– Espera, que machucado é esse na sua perna? – Ela perguntou notando uma mancha que eu ganhei por causa daquele tronco enxerido.
– Ah! Isso é o que dá correr. – Disse usando as palavras da Magali como deboche.
– Hã? Por que você estava correndo? – Perguntou.
– Depois do almoço eu volto aqui e te explico. – Disse saindo correndo com o carinho.
– Ok, então! – Ela balbuciou.
Sai correndo pelos corredores com o carinho até esbarrar com um garoto segurando malas.
Pov. Magali.
Estava no balcão entregando as chaves para os hospedes até surgir em minha frente um garoto familiar.
– Já tem cadastro? – Perguntei.
– Sim. – Ele respondeu.
– Algum quarto reservado? – Eu perguntei.
– Não, o que estiver disponível mesmo.
– Ok! Segundo andar à direita. – O entreguei a chave de seu quarto.
Que garoto parecido com o Do Contra! Mas não pode ser ele... Ou pode?
Pov. Mônica.
– Oh! Desculpe-me! Eu estava apresada e quase te atropelei. – Disse oferecendo minha mão para ele se levantar.
– Tudo bem! Eu que estava distraído. – Ele disse se levantando.
– Espera aí... Mônica? – Ele disse e quando olhei para seu rosto vi que era o Dc.
– Dc, quanto tempo! – Disse abraçando ele.
– Nossa, Mô como você tá diferente. – Ele disse sorrindo.
– Hahaha! Você veio com a Isis? – Perguntei.
– Sim! Mas eu vim depois. – Ele respondeu.
– Olha, Dc desculpa não te dar atenção, mas é que eu estou trabalhando! – Disse.
– Tudo bem! A gente se fala depois. – Ele disse apanhando a chave do seu quarto que caiu no chão junto com as malas.
– Tchau. – Disse acenando e empurrando o carinho.
– Tchau. – Ele disse.
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