So Much For Love escrita por biskatherine


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

Olááá amores! Como algumas pessoas que já acompanham minhas fanfics sabem, eu sou meio digamos, Datherine e Steferine, não que eu odeie a Elena... mentira, eu a odeio mesmo. Mas não é por isso que shippo esses dois casais. Shippo eles devido ao amor que os Salvatores nutriram pela Katherine (em tipo um século e meio?) mesmo achando que ela estava morta, isso não os fez esquece-la. Então, resumidamente é isso. Divirtam-se.



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Talvez não fosse tão ruim assim para Stefan estar em uma tumba com seu antigo amor. Se é que pode-se chamar de antigo algo que durou quase 150 anos. Ali, vendo Katherine descansar ele pensava em Elena, sua "cópia". Mas, em uma momento ele questiona a si mesmo: Se não fosse por Katherine, eu teria me interessado por Elena? Não, Stefan. Você não teria.

O sono chega e tudo o que ele pensa é quando vai sair dali. Provavelmente Damon estaria se aproveitando da ausência dele pra ficar mais próximo da então protegida e amada Elena. Damon veio o visitar, trouxe um estoque de sangue e roupas limpas, e ficou evidente naquele momento que o irmão mais velho ainda sentia algo por Katherine, seu ciúme exalou no momento em que disse que não queria ver Stefan preso ali. Não porque se importava com ele. Não se importava em ficar com Elena agora. Só se importava em ver o irmão mais novo passar dias trancafiado com a mulher que foi seu grande amor durante 150 anos, mesmo "morta".

Uma coisa que Stefan não entendia era o porque de quando olhava para Katherine, sentia sensações que só sentia quando ainda era humano. Aquela coisa de frio na barriga, nas mãos e paz no coração, coisas que Elena não causava-lhe mais. Mas, Katherine mesmo depois de tantos anos sem ve-la e toca-la ainda lhe causava. A verdade estampada em Stefan que ele mesmo escondia, a verdade que ainda amava a mulher que supostamente o enganou. Egoísta? Não, Katherine podia ser egoísta com homens, querendo Damon e Stefan ao mesmo tempo assim como já quis Elijah e Klaus. Mas, o que ele se negava a lembrar era que a vadia manipuladora forjou sua morte pra não ocorrer a morte deles. Olhando-a ali, deitada sobre uma pedra dura e sem cobertor algum Stefan sentiu amor por ela de novo. E percebeu que mesmo suja e com dias sem tomar banho ela ainda tinha o cheiro de rosas suaves que ele se lembrava de 1864. Não resistiu, tocou-lhe o rosto delicadamente com a ponta do dedo indicador, fazendo-o suspirar ao que sua pele ainda causava nele. Arrepios. Nada havia mudado. Nem o amor que ele tinha, o amor que ele nutriu mesmo depois que ela se foi. Pegou uma das cobertas que Damon havia trazido e colocou sobre ela, deixando-a suspirar. Mesmo que não sentisse frio era bom ter o aconchego de uma coberta as vezes, já que seu amor que ela achava platônico não a esquentava com os corpos juntos. O que ele não sabia era que ela estava acordada, e observava de olhos semi-fechados ele demonstrar o amor que ainda sentia. Stefan, cansado demais, decidiu então deitar ao seu lado depois de muito anos, e dessa vez, ele não viu Elena. Ele viu Katherine, a mulher por quem se apaixonou perdidamente. Stefan se deixou levar, e ao lado dela deitado em uma pedra dura a abraçou. Ela podia ser tudo, tudo e mais um pouco do que as pessoas julgavam que ela era. Mas ele, por mais que negasse ainda a amava, coisa que nunca morreria.

[...]

Katherine levantou-se e foi roubar um pouco do sangue que Damon trouxera. Ela estava feliz, estava feliz por ver que Stefan ainda a amava mas não admitia a si mesmo. Ela tinha tido a prova disso. Não mentia quando dizia que o amava, pois realmente o amava. Mesmo que ela achasse impossível vampiros amarem, ela o amava. Mesmo que ela soubesse que a maldita Elena o amava também. E mesmo que depois de tantos anos que viveu, tantos homens com quem dormiu, nenhum se comparava a Stefan. Nenhum lhe causava tal sensação de vida. Pois com ele, ela se sentia humana, uma coisa teoricamente impossível pra ela que tinha o sangue tão frio com suas vítimas. Mas ela sabia, ao toque dele seu corpo se acendia, ganhava vida, e seu coração (se é que existia) batia depois de anos parado. Stefan, ele era sua humanidade. E porque de sua vida eterna? Todos a odiavam, ou era o que parecia, ela só sabia fazer mau as pessoas e usa-las, não tinha porque viver, não havia achado uma razão pra ter a eternidade nas mãos. Até voltar a sentir o toque dele. Então, ela percebia que viver esperando por ele valeria a pena um dia.

Viu ele ali, dormindo como um anjo quando voltou. E não resistiu, fez ele ter sonhos com ela. Fez ele ter pesadelos com Elena. Porque na mente dela, Katherine e Stefan se pertenciam, se completavam.

– Fique longe da minha mente, Katherine. - disse Stefan após acordar com o pesadelo.

– Foi tão tentador. - sorriu ela, e por um momento Stefan viu um anjo. Não o demônio que ele julgava ela ser. O sorriso que o fez ganhar o dia ou a eternidade. Sorriu de volta. - Sorri pra mim porque Stefan? Não deveria ter gostado muito do sonho. - disse ela sínica.

– Porque você precisa ser assim? - ele chegou nela com sua velocidade sobrenatural, e a encostou na parede, fazendo-a não ter medo e sim, prazer.

– É como você gosta que eu seja. - disse ela logo antes de passar suas delicadas e brancas mãos pelo rosto bronzeado dele, chegando em seu cabelo louro dourado. Ele a fitou, olhou sua boca que no momento parecia tão apetitosa quanto uma bolsa de sangue fresco. Mas, Stefan não teve coragem de uni-los de novo. Apenas a soltou, sentindo-se fraco demais pra resistir aos encantos dela.

– Quero sair daqui o quanto antes. - silibou ele nervoso.

– Minha companhia é tão ruim assim? - colocou a mão sobre o peito fingindo se sentir ofendida. - Porque não nos divertimos um pouco? Você não sabe o quanto é chato ficar aqui sem poder ver a luz do dia, mesmo que encomode meus olhos, ela faz falta. - Ela se sentou na pedra, e cruzou as pernas. Fazendo Stefan admirar a visão sem ao menos disfarçar. Ela soltou um riso, o riso que ele conhecia como o riso da vitória. Imediatamente ele balançou a cabeça e desviou o olhar.

– Como é que você se diverte, vadia? - disse ele tentando ofende-la, coisa que nunca funcionava.

– Com sexo. Mas, como você não é Damon podemos brincar de jogo-da-velha. - ela saiu de onde estava chegando mais perto dele. Stefan sentiu uma pontada de ciúmes o atingir quando ela tocou no nome do irmão, mas preferiu deixar isso de lado. E com sua força sobrenatural ela arrancou uma lasca da pedra ao lado dele e fez a base do jogo na parede da tumba. - Sou o X. - disse ela olhando-o e logo em seguida marcando onde queria, bem no meio. Stefan pegou e marcou no canto direito superior a bolinha e depois de algum tempo, Katherine venceu. Passaram a noite inteira assim, jogando. Intercalando: ela vencia, ele vencia, ela vencia, ele vencia... Rindo, se divertindo e tomando todo o sangue que havia armazenado ali. Mais pro final da noite ela o levou pra um canto da tumba e subiu em uma pedra, pediu que ele fizesse o mesmo e ele fez. Ela arrastou uma pedra gigantesca do teto deixando o céu a vista dele. Stefan ficou encantado, mesmo que não pudesse sair dali, isso pouco o importava agora pois ele estava gostando da companhia dela. E ficaram os dois olhando as estrelas. Katherine e Stefan apontavam para elas e diziam qual eram seu nomes. E riam. Pela primeira vez em muito tempo a verdadeira Katherine estava ali. O fazendo se apaixonar de novo.

Stefan olhou sua boca desenhada e num impulso tocou a sua com a dele. Katherine surpresa não correspondeu no começo, mas logo se deixou levar colocando as mãos em sua nuca o trazendo pra mais perto, aprofundando o beijo. Stefan a encostou na parede, pegou suas pernas não muito grossas, não muito finas, e colocou sobre sua cintura. Desceu os beijos por seu longo pescoço enquanto suas mãos exploravam o corpo de que ele sentiu saudade. E ele tinha uma certeza: era apaixonado por ela. E ela, por sua vez também tinha: era apaixonada por ele.

E naquele momento, enquanto seus corpos matavam a saudade um do outro, Stefan percebeu que sempre foi ela por quem ele amava perdidamente e incondicionalmente. Sempre foi ela, que o fez esquecer dos problemas e viver, viver de verdade, não como um vampiro. E sim, viver como humano.


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Notas finais do capítulo

Bom, pra quem não entendeu foi quando eles estavam presos na tumba e tudo mais, na minha versão claro. E é isso boys and girls, até a próxima.
Antes uma pergunta: Querem uma assim Datherine também? digam sim ou não nos comentários ok?



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