Henry: ON

Minha irmã está sendo sequestrada por aquela vadia. Se eu encontrar ela eu vou mata-la eu juro.

-Hook, vem aqui um pouquinho. –Eu o levei para fora da casa.

-Diga Henry. –As lágrimas ainda escorriam pelo seu rosto.

-Eu vou até a casa de Melissa e Carol eu vou encontrar alguma coisa que nos leve até elas duas.

-É perigoso Henry. Você não pode ir sozinho e eu não posso  deixar Emma.

-Eu vou com ele. –Ouvi uma voz feminina e me virei e me deparei com Amanda. –Minha mãe me disse o que aconteceu e eu sinto e o que eu puder fazer pode ter certeza que eu farei! –Ela estava diferente estava determinada.

-Obrigado Amanda. –Hook disse e entrou para ficar com minha mãe que continuava a chorar.

-Vamos Henry. –Ela subiu na garupa da moto e fomos até a casa de Melissa que estava aberta e então entramos.-Henry vai para o da Melissa e eu vou para o quarto da Carol procurar o relicário. –E assim foi feito.

Revirei o quarto da mulher inteiro e não tinha nada que pudesse nos levar até ela e minha irmã.

-Henry! –Amanda gritou e eu fui até ela.

-O que Amanda? Você tá bem?

-Eu estava aqui procurando o relicário e acabei tropeçando e bati na parede e achei esse fundo falso, ai eu abri e achei essa caixinha que parece com a do sonho da Carol e duas cartas uma destinada a Hook e Emma e outra Você. –Eu peguei e achei melhor abrir com todo mundo lá em casa.

Fomos para a minha casa e quando chegamos todos ainda estavam lá, minha mãe já estava menos nervosa.

-Eu quero a atenção de vocês eu e Amanda achamos três coisas de Carol que podem dar ou não sentido as coisas.

-Primeiro... Pai a gente achou o relicário. –Amanda anunciou e eu tirei de dentro da caixinha e mostrei e depois coloquei novamente dentro da caixinha e coloquei na estante que estava próxima a mim.

-E mãe e Hook essa carta é para você.

-Amanda leia, por favor. –Minha mãe pediu e Amanda pegou a carta e começou a ler as seguintes palavras: 

“Carta: 01/02

Emma & Hook

Contarei nessa carta tudo o que aconteceu e toda a verdade. Realmente espero que me entendam e me perdoem.

Para começar...

Meu nome na realidade é Caroline, mas todos sempre me chamaram de Carol. A mulher que sempre disse ser minha mãe na verdade se chama Jordan e não Melissa, ela adotou esse nome e eu não sabia por que só depois percebi que a escolha de “Melissa” é a pequena semelhança com “Milah”.

Com essa carta irei libertar vocês... Melissa ou Vadia como queiram chamar não é Milah! Isso é um plano daquela maluca. Eu nem ao menos sou filha dela.

Ela me disse que ela e a mãe dela me encontraram bebê e quando ela viu que eu tinha magia ela resolveu me criar. Ela tem magia! Isso é importante! Ela me ensinou magia. Ela sabe fazer magia negra.

Sua mãe se chamava Cora. É o que vocês estão pensando a Cora mãe de Regina. Ela Regina são irmãs. Cora teve uma filha quando ainda era apenas a Filha do Moleiro, e não tendo como mante-la a deixou. Melissa sempre teve ódio por Regina ser a filha privilegiava, a filha do príncipe. Perdoou Cora e então elas juraram se proteger. Quando soubemos da morte Cora, Melissa resolveu planejar a sua grande vingança então viemos para Storybrooke e começamos a vingança. Eu terei que conquistar Henry e faze-lo sofrer, Melissa conquistaria Hook o que faria Emma sofrer. Não sei o que ela faria com os outros, isso ela nunca me contou.

Só que uma coisa inesperada aconteceu, eu me apaixonei de verdade por Henry, ele não merecia sofrer então quando disse isso a ela, ela me bateu. Vou deixar claro nessa carta que amo Henry de verdade.

Hook você não é meu pai. Milah está morta. Cora cuidou de mim como se eu fosse mesmo sua própria neta. Melissa não é minha mãe. Melissa tem magia. Cora nunca soube da minha magia e nem da magia de Melissa.

Sei que Melissa está tentando me enlouquecer. Tudo o que se passará comigo será um feitiço. Não sei até onde Melissa poderá ir. Fiz um pequeno feitiço para que eu consiga guardar algo sobre tudo isso, mas não serão o suficiente apenas pequenas lembranças. Não estou forte o suficiente.

Eu realmente sinto muito por tudo! Peço a todos vocês que me perdoem.

Confiem em si mesmos e em todos os amigos de vocês. Se protejam. Porque ela está pronta para uma guerra. E será difícil vencê-la sem perder pessoas, e digo perder para a temida MORTE.

Carol.”

Eu não acredito que Carol pode fingir que gostava de mim. Eu sempre a amei desde a primeira vez que nos vimos. Todos estavam surpresos, menos Regina que se manteve calada.

-Henry lê a sua. –Amanda falou.

-Toma.

-Você quer que eu leia na frente de todos?

-Quero. Ela vai dizer ai que me enganou como já foi dito e deixado bem claro na outra carta. Então pode ler.

-Certo...  –Então ela abriu a carta e deu inicio a leitura.

“Carta 02/02

Henry...

Acredite que tudo que escreverei nestas duas cartas são coisas verdadeiras. A segunda e mais importante carta é destinada a você.

Eu sempre fui valente, forte, mas quando se trata de você é diferente. Dentro de mim existe uma garota que se importa, você atravessou uma parede de aço e tocou no meu coração.

Eu amo o jeito que você é, como você anda, beija, abraça,sorri... Eu realmente amo tudo em você.

A verdade é que eu realmente sinto a sua falta e sentirei para sempre. Só quero que saiba que eu nunca te deixarei.

Todas as coisas que você me disse e fez por mim, que fez comigo estarão sempre comigo no meu coração. Você sempre estará lá, estará comigo em toda a parte.

Eu faria de tudo, qualquer coisa para que você estivesse comigo. Eu queria que você estivesse aqui. Eu queria que você estivesse perto.

Eu queria ter o poder de conseguir fazer alguma coisa para mudar, continuo correndo atrás da esperança porque você não vai voltar. Sei que sobreviverei sem tentar cheia de nós na garganta. Eu penso em você sem nem ao menos pensar. Pouco a pouco o meu coração está perdendo a fé.

Me salva desse vazio, dessa solidão que tortura, me salva dessa escuridão. Henry eu te imploro que não me deixe sozinha.

Eu precisarei continuar, mas o amor é uma palavra que acho que gostarei de esquecer.

Meus pés não conseguem mais tocar o chão, os meus olhos não conseguem ver a minha direção, a minha boca só saem coisas sem sentido porque você era meu farol e agora eu me sinto perdida.

A única coisa que aliviara a minha dor é sono, e tenho certeza que até neles você estará. Farei de tudo para não te esquecer.

Quando tudo isso terminar eu quero ver o teu sorriso e o teu olhar. O vento me trará coisas que eu não quero esquecer, entre os soluços do meu choro eu estou escrevendo essa carta para te explicar que nos teus braços é o meu lugar.

Eu perdi esse jogo e tive que te ver partir, a alma não tem motivos para existir, você é a peça que encaixa no meu coração, o teu sorriso é a chama da minha vida.

Perdoa-me pelo que eu fiz. Eu realmente amei amo e sempre amarei você Henry. Amo de verdade. Mas por enquanto permaneço...

Permaneço sem amor sem luz sem ar. Te amo.

Carol.”

Seria verdade? Parecia ser. Estava confuso e as lágrimas inundavam cada vez mais meu rosto a cada palavra lida. Amanda perguntou várias vezes se ela deveria parar de ler e eu neguei. Quando ela terminou de ler eu peguei a carta e subi correndo para o quarto reli a carta três vezes e chorava ainda mais cada vez que a li novamente.

Tomei uma decisão, joguei a carta em cima da mesa e desci as escadas correndo peguei a caixinha e coloquei dentro do bolso da jaqueta, subi na moto e pilotei até o hospital. Entrei apressado e ninguém me impediu, pois já me conheciam. Entrei no quarto e Carol estava cochilando.

-Carol. –Eu toquei no ombro dela e ela despertou.

-O que aconteceu Henry?

-Eu amo você Carol. Sempre amei e sempre vou amar. –Num impulso a tomei em meus braços e a beijei intensamente e ela correspondeu colocando suas mãos em minha nuca, nunca havíamos trocado um beijo desses, de repente ela se afastou e me olhou.

-Henry...

-O que foi? –Eu olhei para ela que estava arfante e sorrindo.

-Eu lembro! De tudo! –Eu a abracei.

-Olha... Seu relicário. Eu vou buscar Archie.

-E Amanda.

-E Amanda. –Repeti e ela sorriu antes de sair a beijei novamente e saí de lá com um sorriso que não saía do meu rosto.

Então quando ia chegando em minha casa uma pessoa atravessou na frente da moto fazendo com que a mesma derrapasse e a pessoa continuou em pé me olhando sentado no chão com a testa ferida e esfregando o pulso que estava torcido. Então a pessoa veio se aproximando saindo da escuridão.

-Você está bem Henry?

-Est... Você?!