Regina: ON

Eu tenho a sensação de que já vi a mãe da menina maluca. Ela não me é estranha e sem contar que senti a presença de um de poder muito forte e conhecido naquela casa. A menina realmente tem uma magia consideravelmente forte deve ser a dela então. Estacionei o carro em frente à prefeitura e entrei, sinto falta de quando eu era prefeita. Snow ficou no hospital com Emma. Sentei-me e comecei a ler algumas papeladas que estavam em cima da mesa.

-Regina?

-Sim... O que deseja?

-Não está me reconhecendo?

-Sim! Você é a mãe da menina que acabamos de internar.

-Além disso, não se recorda do meu rosto?

-Não. Deveria?

-Deveria. –Ela veio até mais perto e me mostrou um sorriso que me causou arrepios.

-Meu Deus! Como eu não te reconheci antes? O que você está fazendo aqui? –Falei e me levantei e a encarei.

-Vim morar aqui minha querida.

-Continua a mesma de sempre! –Ela sorriu com aquele maldito sorriso de sempre. –Jo...

-Shiu! Regina, aqui eu me chamo Melissa ou Milah!

-Milah?

-É. A Milah de Hook.

-Mas você...

-Regina nem pense em falar o que você iria falar!

-Ou?

-Eu conto seu pequeno segredinho a todos! Você bem sabe do que eu estou falando!

-Não eu não sei! –Falei me recordando.

-O que sua filhinha e Henry achariam se eu os dissesse do seu segredinho?! Acho que ficariam decepcionados. Faria todas as suas vilanias se transformarem em nada!

-O que você quer?

-Eu quero que você a faça esqueça-se de tudo.

-Ela quem?

-Carol.

-Porque eu faria?

-Porque estou pedindo isso para o bem dela! Ela está sofrendo demais com tudo que está acontecendo.

-E desde quando você se importa com alguma coisa?

-Desde quando eu preciso que essa pessoa fique calada.

-Você está querendo que eu apague algo da memória dela? É isso mesmo que eu estou pensando?! Você está louca se pensa que farei uma coisa dessas!

-Ou você faz ou eu conto para todo mundo as coisas que eu sei!

-Você não faria! Não tem coragem!

-Tenho! Eu tive coragem de fazer muita coisa... Sabe que quando o tal Daniel morreu... –Ela sorriu como se lembrasse de algo que a fizesse feliz.

-O que Daniel tem com isso? –Eu a interrompi.

-Sabe quem incentivou Snow a contar sobre Daniel? É... Fui eu! Ela era apenas uma pobre criançinha tão doce.

Flashback: ON

-Snow?

-Sim.

-Eu trabalho aqui, sou amiga de Regina.

-O que deseja?

-Que você me ajude a convencer Cora a permitir o amor de Regina e Daniel.

-Mas Regina me pediu segredo!

-Mas não estamos fazendo uma coisa má! Jamais faria mal a ela ou a ele. Nós estaremos a ajudando a ser feliz! –Ela sorriu orgulhosa por estar fazendo a coisa certa. Para mim é claro. –Aceita me ajudar meu bem?

-Aceito. Hoje mesmo falarei com ela.

Flashback: OFF

-Ela achava que estava te ajudando! Eu a fiz acreditar que o ela faria era certo. Você a culpou todos esses anos por algo que ela fez achando que fosse certo. Ela confiou em mim! Achou que eu fosse sua amiga e de Daniel! Ah... Eu era amiga dele mesmo até que você... Digamos apareceu!

-Isso é tudo uma vingança sua não é?

-É.  Agora vamos até lá e faça Carol se esquecer de tudo.

-De tudo? Toda a vida dela?

-É claro que sim! De tudo isso incluiu a magia e Henry! TUDO!

-Mas eu não posso fazer isso! Eu não tenho tanta magia assim! E toda magia vem com um preço.

-O preço será a sua consciência pesada. AGORA VAMOS! –A segui até o hospital, nem Emma, nem Henry e nem Snow estavam mais lá entrei no quarto e ela estava parada, sentada. Olhei dentro dos olhos dela e senti as lágrimas escorrerem pelos meus.

-Carol esqueça-se de tudo! –Aprofundei meu olhar sobre os grandes olhos azuis dela. -Oblida el teu passat, oblida tota la seva vida, ja que comença just aquí, just ara. Res serà igual o similar al que alguna vegada va ser. No hi ha rastre del seu passat havia estat. –Ela suspirou e desmaiou, o trabalho estava feito. –Sorry, Dear. –Levantei e saiu do quarto do lado fora Jo... Melissa estava com um sorriso vitorioso e satisfeito nos lábios.

-Bom trabalho querida e não conte a ninugém que me conhece que eu farei o mesmo.

-Tá. Agora saia da minha frente e nunca mais me dirija à palavra!

 Melissa: ON

Fiquei lá até Carol acordar. Emma também estava lá com Hook que estava preocupado com a “filha” dele.

-Carol?

-Quem é Carol? –Todos se entreolharam.

-Você é Carol a minha filha e de Hook. –Apontei para ele.

-Eu não conheço vocês!

-Carol você não se lembra de nada? –Emma falou achando aquela situação estranha.

-Não! Eu quero sair daqui!

-Você não pode filha.

-Eu conheço mesmo vocês?

-Conhece. –Hook falou com os olhos marejados. Então o maridinho de Regina entrou.

-Desculpem o atraso estava ocupado! –Ele falou ajeitando os óculos. Eu prefiro Daniel! Regina já teve um gosto melhor.

-Archie... vamos ali fora. –Emma saiu com ele.

Emma: ON

-Archie ela não se lembra de nada?

-Ela esqueceu? Simplesmente esqueceu-se das coisas?

-Sim.

-Tudo bem. Eu preciso que você tire os dois de lá de dentro! Preciso conversar um pouco com ela. Depois vocês podem vir, mas agora é melhor irem embora depois que eu sair é melhor ela descansar.

-Tudo bem.

-E... Emma, boa sorte com Henry.

-Por quê?

-Você vai ter que contar para ele que a namorada dele está esquecida de tudo.

-Eles não eram mais namorados.

-Mesmo assim é melhor você dizer!

-Você tem razão.

Entramos novamente no quarto.

-Hook e Melissa vamos que o Doutor precisa conversar com Carol a sós.

-Thau Carol! Amo-te minha filha. –Melissa se aproximou e beijou a testa da menina que olhava desconfiada.

-Thau Carol. –Hook estava mais receoso de encostar-se a ela então apenas acenou.

-Logo eu volto Carol. –Sorri para ela e ela correspondeu. Era a primeira vez que ela sorria para alguém.

Carol: ON

Acordei-me e não me lembrava de nada, e tinha umas pessoas estranhas falando comigo. Tinha uma mulher que dizia ser minha mãe não gostei dela tinha uma sensação ruim quando a vi. E um homem que me disseram ser meu pai, ele era bonito e estava meio receoso de falar comigo. Já a outra mulher eu gostei dela, senti plena confiança de que eu a conhecia e até mesmo tive uma vontade irresistível de sorrir para ela. Ela estava com o Doutor que parece ser uma pessoa legal.

-Olá Carol, eu sou o Doutor Archie na verdade não sou psiquiatra sou psicólogo, mas me designaram a tratar de você.

-Certo.

-Você não se lembra de absolutamente nada? Nada mesmo?

-Não senhor. Não me lembro de nada.

-OK. E quando você falou com essas pessoas que saíram daqui a poucos minutos o que sentiu em relação a elas?

-A mulher mais velha... A que disse que é minha mãe, eu senti raiva e ao mesmo tempo senti medo dela.

-Ela é realmente sua mãe. E vamos trabalhar essas emoções que você sente em relação a ela. –Ele estava anotando tudo que eu estava falando.

-O homem... O meu, pai. Eu não senti nada ao vê-lo. É como se ele não fosse meu pai, mas no fundo sei que ele não é mal não como a mulher que disse que é minha mãe ela é má! Eu sinto isso.

-O nome do homem é Killian Jones, mas a maioria das pessoas o chama de Hook.

-Reparei que ele tem um gancho no lugar de uma das mãos.

-E a outra mulher?

-Eu gostei dela... Ela me parece uma boa pessoa! Foi a pessoa que eu mais gostei. Eu tinha uma relação de amizade com ela?

-Não sei bem, se havia uma amizade com ela. Mas com o filho dela sim.

-Como é nome dela?

-Emma Swan, a Xerife da cidade e esposa de Hook.

-Ela é tipo minha madrasta?

-Acho que vocês não tinham uma relação assim tão aprofundada. Vou procurar saber. Mas Emma é uma ótima pessoa todos gostam dela.

-E o filho dela?

-Henry. É o filho adotivo de Regina a vice-prefeita da cidade.

-Emma deu o bebê?

-Coisas ruins haviam acontecido e ela não podia ficar com o bebê. Mas isso não é conversa para termos.

-Henry... Eu acho que conheço esse nome, mas não sei de onde.

-Vamos ver depois se conseguimos trazer a sua memória de volta.

-Eu tinha irmãos?

-Recentemente... Katy a filha de Emma e Hook.

-Como assim recentemente?

-Ninguém sabia que ele era seu pai até dias atrás. –Nesse momento me deu uma pontada muito forte. –Bom Carol é melhor você descansar por hoje a seção está encerrada. Thau e até logo.

-Thau Doutor.  –Ele deu sinal e os enfermeiros me deram algum remédio para passar a dor de cabeça.

Henry: ON

Minha mãe chegou em casa preocupada, já era noite e Hook estava abatido. Eu estava com Katy assistindo.

-Henry vem aqui eu preciso conversar com você. –Ela disse com cabisbaixa e eu fui até ela. Hook pegou Katy e subiu com ela.

-O que aconteceu dessa vez mãe?

-Henry você vai precisar ser forte.

-Porque mãe?

-Carol... Ela esqueceu-se... De tudo. –Um grande desespero tomou conta de mim e eu me sentei no chão e as lágrimas tomaram conta do meu rosto, Amanda entrou em minha casa e ficou em frente a mim.

-Henry o que aconteceu?

-Carol.

-O que tem ela?

-Ela esqueceu... Tudo! –Ela abaixou a cabeça e depois me abraçou.