Crônicas da Donzela Sangrenta: 1-Anjo e Água. escrita por Icarus WSide


Capítulo 3
III - O Necrotério


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo ta um saco, ou não. Depende do seu ponto de vista. Então, depois de muito tempo pra caralho eu trago aqui o terceiro capítulo e vou tentar fazer saporra com frequência. Então pra ler esse capítulo pegue aquele bom copo de café e vem com o tio.



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Bom, oi. Meu nome é Icarus, passarei a narrar a história a partir desse episódio até certo ponto, aonde outra pessoa vai começar a narrar, bom, não conto mais do que isso. Ah, antes que eu me esqueça, essa parte da história se passa antes do capitulo anterior, quando fui ao Necrotério pegar o laudo da morte do Senhor Lucas Algus. Enfim, vamos à história.

Chegando ao necrotério a recepcionista, Anna Bloodside (a conheço porque já trabalhei com sua irmã, Levi Bloodside, a única diferença entre as duas é a cor do cabelo) me levou até a sala do Drº.Francis J. , responsável pelos exames do corpo, no terceiro andar, chegando lá ele me deu a prancheta e começou a falar os resultados dos exames.

-Pescoço quebrado, a morte não foi instantânea – dizia ele em quanto eu acompanhava tudo na prancheta – quatro costelas quebradas, três esquerdas e uma direita, fratura na coluna, tudo causado pelo impacto na parede, duas perfurações de 15 mm do pescoço bem próximas, por onde o sangue foi quase totalmente drenado – ele fez uma pequena pausa – Mais alguma coisa?

-Não, obrigado! – Agradeci.

-Pega a winchester, J, rápido – Falou uma voz grossa e maníaca, era o Padre Alexander Cesar.

 - C-certo – Disse o Dr. Francis pegando o rifle escondido na parte de baixo do birô e arremessando para mim, eu o peguei.

Dr.Francis foi até uma gaveta e pegou alguns objetos e os colocou no bolso.

- E você vai ficar parado aqui em quanto um morto voltou à vida? – perguntou Cesar para mim.

-Vá se ferrar, armário psicopata. – Retruquei.

-Vai dar uma de engraçadinho agora? – Falou ele debochando.

O fato é que conheço Alexander, e nunca nos demos bem, ele é um tanto impulsivo e individualista com quem não é da igreja... Tem 2,10m, e é muito bombado, na pratica a força dele é muito mais do que parece físicamente, seu rosto é cheio de cicatrizes, cabelo castanho e curto, estilo militar (não me pergunte o porquê de um padre usar estilo de corte militar), já o Dr. Francis é muito alto e um tanto esquelético, seu rosto é cansado, o cabelo preto sempre desarrumado, os olhos mortos por trás dos óculos quadrados e remendados no meio, essa era a primeira vez que o via, ou seja, estava conhecendo o Dr.J agora... Bom, não posso deixar de falar da Anna Bloodside, ela é uma jovem bem viva, cabelo loiro escuro, um pouco maiores que os de Julian, é um pouco mais alta também, e com seios maiores, os olhos são verdes vivos e escuros.

-Chefe, mais carniçais  estão se criando, e dos cadáveres. – Anna Bloodside falava à porta para Alexander.

-Waterside, venha comigo até o 5ºandar, você também J, recuem o pessoal de cima, Anna a gente continua pra terminar o serviço com o Carniçal – Falou Alexander dando as instruções – Vamos!!!

Rebolei a Winchester em cima do birô do Dr.Francis

-Você não vai usá-la? – Perguntou Francis para mim.

-Não preciso – Falei sacando a pistola de pente que meu pai fez para mim, a Lupus Necros, totalmente negra, foi feita com ossos de um lobo demoníaco que meu pai havia matado.

 -Use isto pelo menos – Ele colocou a mão dentro do bolso do jaleco, tirou um pente carregado com balas de prata e arremessou para mim, eu os peguei.

-É certo um medico andar com esse tipo de coisa, principalmente adaptada para uma pistola de pente? –ironizei.

-Claro que não – Falou ele desviando o olhar.

-Que se dane, vamos.

Subimos as escadas, percebi que ele estava com bisturis entre os dedos, em quanto suas mãos estavam fechadas. Assim que chegamos no 4º andar varias pessoas estavam... Estavam vagando pela sala como zumbis, era tenebroso, Dr.Francis arremessou bisturis em todas as direções, acertando todos.

-As balas que eu te dei servem para que eu não gaste meus bisturis. – Explicou ele pra mim sem sarcasmo na voz.

-Ah... Desculpa, obrigado- Falei para ele – vamos.

O caminho até a escada para o 5º andar não tinha ninguém vivo, somente aqueles zumbis lentos, eu tratei de matá-los, em quanto subíamos as escadas encontramos um grupo de sobreviventes.

-Ajudem eles a saírem daqui, e me esperem lá em baixo na recepção – Falou Alexander na porta da entrada do 5º andar.

-Vamos – Falou Dr.Francis a eles.

Seguimos até a recepção, nem um zumbi apareceu, ao chegarmos lá Francis examinou o grupo, havia sete pessoas, após Dr.Francis examinar todas, ele as liberou. Após todas saírem passaram-se alguns minutos até que Alexander apareceu seguido de Anna.

-Bom, espero que ninguém tenha sido mordido – Falou ele olhando para o Dr.Francis

-Chefe, não seja tão duro com ele – Dizia Anna com um pequeno sorrisinho no canto da boca.

- Pro saco, padre retardado – murmurou Dr.Francis tão baixo que quase não consigo entender.

-Falou alguma coisa seu medico de merda? – Falou Alexander com um olha psicopata que, coisa que eu odeio.

- N-Nada chefe – Dr.Francis desviou o assunto

-C-calma – Dizia Anna.

-Padre Alexander, o que diabos eram aquelas coisas? – perguntei a ele sobre os zumbis antes que ele batesse no Dr.Francis

-São Carniçais, as pessoas chamam zumbis, mas há uma sutil diferença entre zumbis e Carniçais, os Carniçais tem um mestre a quem obedecer – Explicava Alexander para mim, parecia que Anna e o Dr.Francis já sabiam sobre eles – Você sabe que mestre é esse jovem Waterside?

-N-não! – falei balançando a cabeça.

- Demônios ou... –ele tentou fazer mistério

- Ou... – falei impaciente

- Qualquer ser sobrenatural que possa fazer esse tipo de coisa – Falou ele meio frustrado.

- Que tipo de ser? – perguntei.

- Demônios, Lichs, Necromancers, Shadows, entre outros.

- Mais algum?

- Vampiros, Anjos!

-Anjos?

- Eles não usam os Carniçais, mas saiba que eles podem fazer aquele tipo de escravo.

-Certo. Anna me diga uma coisa, sua irmã ainda trabalha para o Faustus?

- Isaac Faustus? Sim ainda.

- Hum....

- Pensando em alguma coisa, jovem Waterside? – Perguntou Alexander a mim.

- Uma coisa só, posso levar os resultados comigo Dr.Francis ?

-Claro que sim! – falou ele pegando a prancheta e retirando os papeis dela.

- Coloque-os em um envelope para ele, por favor, Anna – pediu ele entregando os papeis a ela.

- Certo – disse ela colocando os documentos no envelope – Aqui – Ela me entregou.

- Tenho algo a falar com meu pai agora, obrigado! – Falei e antes que saísse o Dr.Francis me empediu.

-Leve isso com você – Falou ele me entregando mais dois pentes com balas de prata.

- Obrigado, vai ser bem útil para o que eu estou planejando.


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Notas finais do capítulo

Uhul, cabô. O que acharam? Comenta aí que eu fico mais inspirado pra melhorar minha história e fazê-la ter mais sentido. Valeu meu povo, até a próxima. o/



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