Pov. Draco

Eu simplesmente odeio essas saídas a Hogsmeade, fico me perguntando por que continuo vindo.

-Hey Draco, vamos ali ao cabeça de Javali vem com a gente? – Disse Goyle.

-Não. –Tudo o que menos queria agora era companhia de Crabbe e Goyle.

Estava perambulando por Hogsmeade quando escuto:

-Hey me solta. –Conheço essa voz é a Granger.

Fui até onde ela e um cara esquisito estavam, mas eles não conseguiam me ver, ele segurava o braço dela com muita força e ela inutilmente lutava para tentar se soltar.

-Me da um beijo, bonitinha só um. –O idiota falava.

-Não me solta, SOCORRO! –Ela dizia procurando alguém.

Merda aonde é que estão à cenoura ambulante e o santo Potter, quando a Granger precisa deles? O que eu faço tenho que salva-la, e antes que percebesse o que estava fazendo, me coloquei a vista e falei.

-Solta ela seu babaca.

-E quem você acha que é para mandar em mim?

-Sou Draco Malfoy, e lhe darei um soco no meio da cara se não larga-la.

-Estou pagando para ver!

Foi só o que precisa ouvir me aproximei dos dois e sem pensar muito nas consequências dei-lhe um belo soco em cheio, ele cambaleou um pouco para trás e soltou o braço dela, e foi tudo o que precisávamos corremos até a frente da dedos de mel, aonde havia uma grande concentração de gente, assim pelo menos se ele arrumasse encrenca novamente talvez teríamos ajuda.

Ficamos ali apenas parados um de frente para o outro sem nada fazer nem falar, e aquilo estava me irritando então comecei a andar na esperança de que ela me seguisse, mas não, ela continuou ali parada então me virei e falei:

-Vem.

Ela veio e começamos a andar e mais uma vez aquele silêncio constrangedor continuou entre nós, mas pelo menos agora não estávamos nos encarando o que já deixava a situação mais aceitável.

-Er... Malfoy? –Ela disse me tirando dos devaneios.

-O que? –Merda, soou mais estúpido do que eu queria.

-Obrigada.

-Faria isso por qualquer um. –Burro, idiota, não você não faria isso por ninguém, nem sabe por que fez pra ela.

-Ainda assim...obrigada.-Eu não sabia mais o que responder.

-Não sei o que teria feito se você não tivesse aparecido e socado a cara daquele babaca. –Merda ela não está facilitando.

E então o silêncio tomou conta da nossa caminhada novamente e quando me dei conta estávamos na frente do castelo de Hogwarts.

-Senhor Malfoy, poderia me acompanhar por favor? –O que diabos Snape quer?

-Com licença Granger.

-Ok. Até mais Malfoy.

Nós afastamos dela e quando chegamos em um ponto deserto ele começou a falar:

-O que diabos você acha que está fazendo Draco?

-Nada, estava apenas andando.

-Com a senhorita Granger, caso você não tenha notado.

-Ah claro que notei, mas é... é que um cara tentou beija-la a força e eu ajudei, só isso. – Merda eu estou ferrado.

-Não sabia que era um cavalheiro, mas ainda assim se é mesmo tão inocente assim, não se esqueça de que você estaria colocando-a em grande perigo se por um acaso vocês se apaixonassem. –O que?

-Eu me apaixonar por uma sangue-ruim? –Nossa como doeu chama-la assim, o que está acontecendo comigo?

-Uma sangue-ruim que você ajudou e depois a trouxe em segurança para o castelo.

-Professor me desculpe, mas tenho compromissos.

Como Snape era inconveniente e estúpido, o que ele pensa que é? E porque diabos eu ajudei Granger? Porque doeu chama-la de sangue-ruim? Porque Snape acha que podemos nos apaixonar? Meu Merlin quantas perguntas na minha cabeça, será que ela está brigada com a cenoura e o santo Potter, porque o “trio de ouro” nunca se separa e ela estava lá totalmente sozinha. E agora como será que ela está? Vou atrás dela eu preciso saber como ela está.