Diário De Sophie: A Rosa Negra escrita por Victor Everdeen Jackson


Capítulo 1
I


Notas iniciais do capítulo

Nova fic, espero que gostem! deixem rewiews.



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04 de fevereiro de 2013, manhã.

Sophie acordou com os pássaros na janela, esses eram os únicos companheiros dela, ela se levantou e olhou para o espelho, seus cabelos estavam amarrotados, embaixo de seus olhos haviam olheiras bem escuras, ela esfregou os olhos com os nós dos dedos e bocejou, ela olhou para o pequeno móvel ao lado de sua cama, eram seis e quarenta e três, ou seja, ela tinha ainda dezessete minutos antes de ir para o banheiro se arrumar.

  Ela voltou para sua cama e se sentou, cobrindo as pernas com o cobertor, pegou um pequeno livro embaixo do travesseiro, este era encadernado em couro, com um cadeado que se abria com uma chave em um cordão em seu pescoço.

  Sophie abriu-o e viu as páginas familiares de seu diário, ela abriu na última página que não estava escrita e começou a escrever:

   04 de fevereiro de 2013.

  Querido diário... Não, eu não vou escrever isso, já passei da idade de escrever meus sentimentos, também já passei da idade de escrever em um diário, mas você já sabe disso.

 Hoje tive um sonho estranho, eu estava parada em um morro sem terra, com um pouco de grama embaixo de onde eu estava de pé, eu olhava ao redor confusa, então do nada, o morro pegou fogo, eu gritei, mas minha voz não saia, entrei em pânico, quando o fogo me alcançou, algo que não acontecia há anos começou, o fogo ficou negro e explodiu, dá para acreditar? Acho que sim né? Você sabe das coisas que já aconteceram comigo.

  – Sophie! – Uma voz feminina gritou batendo na porta do quarto de Sophie, ela fechou o diário e gritou de volta:

  – Que?

  – Garota insuportável, venha aqui, abra essa porta – a contra gosto Sophie se levantou e abriu a porta, uma mulher de vinte e poucos anos, com cabelos loiros sedosos e olhos castanhos claros, sua pele era tão bronzeada que parecia uma cenoura – Por que está fazendo esse barulho?

  – Que barulho? – Sophie franziu as sobrancelhas – Eu não estou fazendo barulho nenhum.

  – Não? Esse barulho – ela apontou para a orelha, novamente Sophie franziu as sobrancelhas.

  – Não estou ouvindo nada, Elizabeth, você está bem? – perguntou Sophie com falsa preocupação, ela odiava a madrasta – Não precisa ir ao médico?

  – Que médico garota? – Elizabeth perguntou indignada – Eu não estou louca, argh!

  Ela balançou a cabeça e desceu as escadas em cima de saltos altos de dez centímetros.

  Sophie murmurou um: “Maluca” e trancou novamente a porta, se jogou na cama e pegou o diário, levantando de frente para o rosto.

  Essa mulher me deixa maluca, a Srta. Cenoura só sabe mandar, mandar e mandar, não agüento mais, porque Edgar tinha que casar com ela? Tantas outras mulheres, mas não, tinha que pegar essa?

  Edgar era o pai de Sophie, ela odiava-o, desde que a mãe da garota morrera, ele tentara esquecê-la procurando outras mulheres, e encontrara a Srta. Cenoura, quando Sophie conhecera-a, foi ódio a primeira vista, e o contato entre madrasta e enteada fora mínimo.

  Suspirando, Sophie se levantou, foi até sua cômoda, pegou uma roupa confortável e seguiu para o único banheiro da casa, mas não antes de olhar no corredor para ver se a Srta. Cenoura não estava na área, vendo que não, Sophie entrou na porta ao lado do seu quarto e tomou um banho rápido, se trocou de pijama ela colocou uma calça jeans escura, uma camiseta regata branca, camisa xadrez negra e all star negro com carinhas brancas tristes.

   Prendeu os cabelos negros em um rabo de cavalo, e passou uma maquiagem leve.

   Voltou para seu quarto e pegou sua mochila, enfiou o diário lá dentro e saiu do quarto, desceu as escadas, as paredes eram cobertas de quadros de paisagens, os que sua mãe adorava, ela entrou na sala de jantar, onde seu pai e a Srta. Cenoura comiam, cada um sentado em uma ponta da enorme mesa, seu pai ergueu os olhos azuis quando Sophie chegou.

  – Ah, olá Sophie, vai tomar café-da-manhã conosco? – ele perguntou.

  – Não – respondeu a garota simplesmente, nem o cumprimentou – Estou atrasada.

  Sophie pegou uma maçã e saiu pela porta, sem nem mesmo falar tchau para os dois, quando passou pela porta, ouviu sua madrasta falar:

  – Garota mal-educada, não se preocupe amor, vou consertá-la, deixe comigo, a mãe dela, aquela idiota não teve pulso firme, não se preocupe.

   Com lágrimas nos olhos, ao se lembrar da mãe, Sophie bateu a porta e saiu correndo da casa.


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Notas finais do capítulo

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