Parada. Em frente ao espelho, aquela garota desejava nunca ter começado aquela vida.

Sentia-se desprezível, mas ao mesmo tempo tão satisfeita. Satisfeita ao ouvir aqueles gritos de desespero, ao ver o medo nos rostos inocentes e infantis. A Insanidade corrompia cada vez mais a garota.

Seu rosto de boneca. Mas não tão belo quanto suas amadas bonecas.

Mas era apenas uma casca vazia. Era tudo uma grande farsa. E ela sabia disso. Mas continuava a alimentar o monstro dentro de si.

Lágrimas escorriam de seus olhos... Um sorriso formava-se em seus lábios.

Ela sabia que estaria dominada pela insanidade á qualquer momento.

O avental sujo de sangue. De sua recente vítima.

Oito anos, cabelos negros escorridos e olhos negros como a morte, a pele havia ficado esbranquiçada após os vários produtos injetados na garota, a deixando pálida.

Mas ela não se sentia culpada...

A Insanidade a levou á cometer crimes horrendos...

Mas tudo estava escondido sob a máscara gentil que usava.

Sobre a garota gentil que amava rosas, sobre a garota tranquila e inteligente.

Ela perdeu a esperança.

Ela foi levada para o mais profundo poço de solidão.

E tudo o que ela mais amava. Ela havia destruído.