The Greatest Challenge: New Beggining escrita por Jadson Ildeu Silva Jnior, Stefani Panza, jadson júnior
Notas iniciais do capítulo
Olha a nova fic aeee
Depois de três horas esperando no aeroporto, entro no avião. Ainda estou tentando processar tudo o que aconteceu nos últimos seis meses. Tudo aquilo ainda parece um sonho… Eu, Stéfani, ganhei… Ou melhor, nós ganhamos. Não consigo acreditar.
Pego o celular a fim de desligá-lo, mas vejo que acabei de receber uma mensagem de Saulo. Sinto meu estômago afundar e sorrio inconscientemente. A lembrança da nossa conversa preenche minha mente.
Flashback
– Stefani, venha comigo. – Diz Saulo.
– É melhor não Saulo...
– Por favor. Venha.
Aceito ainda relutante. Tudo ainda está muito fresco na minha memória e não sei o que pensar sobre ele, digo, ele é bonito, carinhoso e, ah Meu Deus, que olhos são esses? Mas traição é imperdoável.
Ele me conduz a uma sala vazia dentro do navio, longe dos ruídos da praia.
- O que…? - Começo a perguntar sem muita paciência. Não quero ouvir suas desculpa. Ele me interrompe antes de eu concluir minha frase.
- Desculpe-me, não queria te magoar. - Diz ele enquanto encara o chão.
- Ah, sério?! - pergunto, ironicamente, dirigindo-me à porta.
Ele agarra meu pulso, mas eu me livro disso com um puxão. Encaro-o.
-Por favor, deixe-me terminar… Cinco minutos e você pode nunca mais olhar em minha cara. - Pede ele.
Encosto-me em uma mesa e cruzo os braços, esperando sua explicação.
- Eu nunca deveria ter te traído, foi um erro enorme, um dois maiores… - Ele para de encarar o chão e passa a me fitar - Eu fui um idiota. Perdi minha melhor amiga e minha pessoa favorita daqui por causa de uma estupidez…
Desvio o olhar, não consigo encará-lo. Tudo o que ele diz leva-me acreditar que ele se arrependeu, mas ainda não consigo confiar nele. Sinto os olhos dele ainda sobre mim, ansioso por uma resposta minha. Não sei o que dizer, então apenas continuo à encarar meus pés.
A verdade é que eu não sei o que pensar, estou confusa. Sei que gosto dele e ele me parece sincero, mas fingir sinceridade não é algo tão difícil assim.
- Eu juro que nunca farei isso de novo. Nunca me senti tão culpado em minha vida, você tem razão em estar brava comigo, mas sei que ainda gosta de mim e eu também gosto muito de você. Até demais.
Encaro-o incrédula. Como ele pode ter tanta certeza de que eu gosto dele assim? Está tão na cara? Tento recuperar minha compostura.
- O que você quer? Que eu te perdoe e esqueça tudo o que aconteceu? Ignore tudo isso? Finja que eu adorei te ver se agarrando com outra? Não sei se sou capaz disso.
E então ele me agarra e me beija.
- O que... - começo a dizer e ele me interrompe pela segunda vez.
- Eu nunca vou te trair de novo, nunca vou te magoar por que… - Ele para e respira fundo. Tenho um pressentimento. - … eu quero ser seu namorado.
Prendo a respiração. Não consigo pensar em nada, só o encaro. Ele estava fazendo o que eu estou pensando!?
-Eu… eu… - Começo a gaguejar. Devo estar roxa de vergonha, só pode.
- O que eu quero dizer é. Você quer ser minha namorada?
Olho nos olhos dele… Ele ainda está me encarando, percebo uma rara ansiedade em seu olhos. Ele me abraça e momentos depois, estou beijando ele.
- Posso aceitar isso como um "sim"? - Ele diz, agora sorrindo.
- Sim. - Respondo.
Fim do Flashback
Sorrio com a lembrança enquanto leio a mensagem dele.
AMOR, BOA VIAGEM. TE AMO. S.
A aeromoça passa e pede para eu desligar o celular. Não consigo responder sua mensagem.
De certa forma, estou ansiosa para ver os meus três amigos. Sei que me arrependerei de pensar isso em algumas horas. Estamos a seis meses sem nos encontrarmos mas, ainda assim, mantivemos contato através da internet.
A viagem até o Ceará, onde será esta edição dos jogos, é longa e me dá muito tempo para pensar. Não recebemos nenhum aviso de como será o jogo e nem quem serão nossos pupilos. Rezo para ela ser, pelo menos, divertida e educada. Pergunto-me se os outros querem que isso comece logo quanto eu quero.
Surpreendo-me em pensar nisso. Eu, a garota que não queria ir para esses jogos, agora contando as horas para que eles comecem… Definitivamente, as coisas mudam.
Com os pensamentos aleatórios, o sono vem, e então, ajeito-me na apertada poltrona do avião e adormeço.
~.~
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O que acharam desse começo?!