Red Moon escrita por Winry Elric


Capítulo 4
Capítulo 3 - Fantasmas matam a vida.




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Por que a vida é assim? Digo, injusta? Vou ter que punir o meu irmão, a mãe da minha melhor amiga. E a minha melhor amiga. Ela está possuída por um lobisomem. Um desconhecido. Depois eu vou virar uma mediadora completa? QUero dizer, sem o lado humano? É isto que acontece quando um mediador morre. Vira completo. E este é imortal. Por um ponto de vista, claro. Mas pelo outro... Bom, pelo outro lado é que eles só morrem se eles quiserem morrer e se eles mesmos de matarem. Daí, quando morrem eles vão para o inferno... Ou até mesmo para o céu. Mas isto é raro. Eu consigo ler os pensamentos até das pessoas do céu e do inferno. E eu sempre fui uma pecadora. Eu sou uma assassina. E eu vou para o inferno. E isto num futuro muito próximo. Daqui a pouco, quem sabe.

Eu sou uma fanstama. E fantasmas matam pessoas. Fantasmas matam a vida. Alguns a trituram e outros até comem e torturam...

E eu sou uma. Nem acredito! Eu mato porque quero, mas podia até que morrer... Ou ser morta.

E eu acho mais fácil jogar uma bomba, daquelas que exlodem o mundo inteiro, para matar todo. Todo o mundo. Até eu. Daí, eu ia morrer junto e não precisaria mais matar... Seria melhor... ir para o inferno.

Mas eu vou. Vou mata-los. Eles, Irie e Mitsuki, e Sayonara. Quem sabe a escola inteira. Ou o mundo. O planeta, tanto faz. Aí, não vou mais precisar matar. Fácil. Mas nada é assim tão fácl.

Simples e rápido: vou até a casa de Sayounara, a mato e depois sua mãe, Mitsuki.

E fui.

Toquei a campainha. Ninguém atendeu. Toquei de novo. Desta vez atenderam a porta. Agora eu tinha que fingir uma conversa... nem tão legal, para fingir que estou brava. Por isto, trouxe uma faca na bolsa, como sempre.

Quem atendeu foi Sayonara.

-Oh, entre - ela disse - Só não se importe, mas minha mãe está no quarto dela...

-Não tudo bem. - Suspirei - Mas porque não atendeu a porta na primeira vez que toquei a campainha?

-Não fique irritada... Fui me despedir de minha mãe.

-Tudo bem. -Fiz uma pausa, suspirei, e depois corri para a minha bolsa, peguei a faca e a escondi na minha mão, que logo começou a sangrar. O chão logo ficou vermelho.

-Sua mão... sua mão está sangrando! -disse ela, assustada e preocupada ao mesmo tempo.

-Oh! - fingi estar com dor - Claro!

Abri a mãe e estendi a faca. Logo, cortei-lhe a cabeça. Agora eu era o meu lado negro. UM fantasma. E podia a ouvir reclamando e choramingando "porque?"s.

-Porque sim. - respondi - porque sou uma mediadora.

Sua voz sumiu em desespero.

Mitsuki, entreou na sala de estar, que agora esta vermelha de sangue. E ao ver a filha decaptada ao chão, olhou para mim, assustada, e disse, ao mesmo tom de voz:

-O QUE VOCÊ FEZ COM A MINHA FILHA?

-Isto.

Peguei a mesma faca, cheia de sangue, e cortei sua cabeça. Joguei a faca no chão, peguei um papel e uma caneta no meu bolso e comecei a escrever, em silêncio.

-Adeus -sussurrei, guardando o papel.

Comecei a chorar e me joguei sentada ao chão, e coloquei a mão cheia de sangue em cima dos olhos.

Pouco tempo depois enxuguei as lágrimas. Me olhei no espelho do banheiro. Ainda estava no meu lado negro. Só tinha mas uma coisa a fazer.

 

Voltei até a sala de estar, fui até a faca e fiquei parada. No final, me agachei e peguei a faca. Levantei e encarei a faca cheia de sangue que estava em minhas mãos.

Então, me silenciei para sempre.


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