PDV Carlisle

Chegamos à ilha. Esme passou o caminho inteiro me agradecendo, e dizendo como eu a faço feliz. Mesmo estando tão alegre e emocionada, eu sabia que ela estava nervosa e tentava disfarçar, afinal ela pensava que eu me sentia magoado por ela não conseguir confiar em mim. Mas eu sei que Charles foi capaz de criar uma imagem na cabeça dela de um marido agressivo, possesivo e grosseiro. Esta noite seria perfeita para mostra-la que comigo seria diferente. Que eu a respeitaria e a amaria como ela sempre sonhou. Quando abrimos a porta da casa, a peguei no colo, ela riu. Mostrei todos os comodos à ela, deixei o nosso quarto por ultimo, já que ficariamos nele, pelo menos eu esperava.

            - Carlisle, eu não... não...- ela disse colocando sua mala no canto. Eu sabia o que ela ia dizer.

            - Eu não vou te machucar, Esme, mas pode me falar se não quiser essa noite.- peguei sua mãos e as beijei.

            - Eu só quero dizer que eu não vou te decepicionar- ela me abraçou.- ou vou pelo menos tentar.- ela sussurrou.

            - Você nunca me decepiciona.- a beijei.- você quer tomar um banho, relaxar mais.

            - Quero, mas, você...- ela desviou seu olhar.- quero dizer, não quer tomar banho,...comigo... claro só se você quiser...- ela disse envergonhada.

            - Quero, mas você vai ficar confortavél?- ela me olhou.

            - Eu acho que vou me sentir mais à vontade quando fomos pra cama se você já tiver me visto despida.- ela disse ainda envergonhada.

Assenti. Fomos ao banheiro, me senti um pouco envergonhado, mas relaxei ao ver que Esme estava mais do que eu. Seu corpo estava completamente à mostra para mim, lindo. Evitei olhar muito para ela, queria que ela se sentisse relaxada. A abraçei por trás, ela ficou mais confortavel ao perceber o quanto eu a admirava, ela pareceu também gostar do meu corpo, vez ou outra no meio do banho eu a pegava me olhando. Terminamos o banho, nos enxugamos, enrolei a toalha na minha cintura e ela se vestiu com o roupão. Me sentei na cama e ela se aproximou, nos beijamos, ela se sentou ao meu lado na cama.

            - Promete ter paciência?- ela perguntou apreensiva, ela achava que eu ousiria força-la a fazer algo?

            - Dói você duvidar de mim.- disse estreitando meu olhar em direção à ela, que me olhou triste.

            - Eu não duvido de você, apenas não consigo confiar...

            - Em mim?- a interrompi.

            - Você é quem mais merece minha confiança.- ela aproximou o rosto do meu, a beijei delicadamente.

            - Vamos com calma, tá?- ela assentiu e se deitou na cama, me deitei ao seu lado.

Me coloquei sob ela, afaguei seu cabelo, a beijei e comecei a descer meus beijos até seu pescoço, cheguei em sua clavicula e ela abriu o ropão, incentivando meus lábios que roçaram pelos seus seios, e pararam em sua barriga, voltei a beija-la. Ela nos rolou e ficou sob mim, beijou meu peito e minha barriga. Ela tirou minha toalha, a deitei delicadamente  no travesseiro, fechei meus braços em volta da sua cintura lentamente.

            - Diga se eu te machucar.- disse ajeitando uma mecha de seu cabelo atrás da sua orelha, ela assentiu.

Penetrei nela lentamente indo cada vez mais fundo, Esme me beijou de uma forma faminta, carente, ela já havia perdido o medo, comecei a entrar nela com mais força, e ela pareceu gostar, ela chegou ao seu climax e me arrastei pra fora dela depois que senti o meu. Deixei meu corpo sob o dela e deitei a cabeça em sua clavicula, senti as maozinhas pequenas e delicadas em minha nuca.

            - Gostou?- perguntei ofegante.

            - Amei. E pra você foi bom?- levantei minha cabeça.

            - Foi otimo.- ela sorriu.

Ficamos abraçados até amanhecer, no dia seguinte combinamos de nadar no mar. Vesti a sunga e Esme vestiu um maio que deixava-a ainda mais linda.

            - Carlisle, você sabe nadar não é?- ela perguntou na beira do mar.

            - Sei, eu atravessei o Canal da mancha à nado quando tentei me matar.

            - Por favor, não termina. A ideia de você tentando se matar, eu...- ela não terminou, apenas me beijou.

            - Estou aqui.- disse segurando seu rosto.- e você, sabe nadar?

            - Eu sei boiar e nadar cachorrinho, mas nadar mesmo não. Me ensina?- ela perguntou fazendo beicinho, a beijei.

Fomos mais para o fundo e ensinei a Esme nadar, ela aprendeu rapidamente, minhas mãos passeavam pelo seu corpo livremente. Fomos mais para o fundo, e começamos a nos beijar, levei Esme até a margem e a deitei na areia quente e ela beijou meu pescoço. Alcançei o fecho do maiô e o abri.

            - Tem certeza que estamos sozinhos?- ela perguntou.

            - Essa ilha é particular, só nós podemos vir aqui.- respondi alisando sua coxa.

            - Gostei.- ela sorriu.

Tirei seu maio completamente e acariciei cada parte do seu corpo. Ela rasgou minha sunga e começou a me acariciar, a encaixei em mim enquanto a beijava, senti meu climax e Esme chegou lá logo depois de mim. Me deitei ao seu lado e ela se aninhou em meus braços e recostou a cabeça em meu pescoço.

            - Você é maravilhoso, sabia?- ela disse acariciando minha bochecha. Virei meu rosto para olha-la.

            - E você é linda, sabia?- respondi, ela riu.

            - Te amo.- ela disse em meu ouvido.

            - Te amo, minha pequena.- ela me beijou.

Começou a chover e trouxe Esme para dentro.

            - Quer tomar um banho?- ela perguntou.

            - Só se você vier comigo.- respondi a abraçando.

Ela me puxou para o banheiro. Ficamos nos beijando, ela agora confiava em mim. Quando tomamos banho na noite passada, demos um beijo ou outro, mas dessa vez ela mesma queria intensificar nossas carícias. Vesti uma calça e ela colocou um vestido rendado de alças finas que batia no meio da sua coxa. Ficamos na sala, nos amando até o dia amanhecer.