Os Contos, os Cogumelos e as Rimas escrita por Yuna Aikawa


Capítulo 1
Para a sua felicidade, este é o único capítulo!


Notas iniciais do capítulo

Por enquanto



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/34094/chapter/1

      Era uma vez, num reino não tão distante, uma adorável princesa com cabelo gritante. Seu nome era Julieta, não a amante de Romeu, estava mais para mulher do capeta. Sua aparência? Digina de aplausos, Julieta era bonita, mas cheia de pensamentos confusos; pensamentos esses que nos atraem, tanto que sua história será contada por coisas que nos distraem.

      O primeiro ponto, o peixe-palhaço, dará início a este conto. Era aniversário de Julieta, seu presente foi o animal, uma bola e uma camiseta; agora ela completava 18 anos, época de casórios, sorrisos e abandonos; para sua infelicidade, estava noiva do barão, com quem não tinha afinidade. Sua tristeza só aumentou quando a orientação sexual do barão ele revelou: Julieta era noiva de um gay.

      Bizarro ou não, casar-se com ele era sua obrigação; então contra a sua vontade, vestiu-se toda de branco, mas para a surpresa de vossa majestade, fugiu como um cachorro manco; levando seu peixe, escova de dentes e bola de boliche.

      Passado alguns dias no meio do nada, perdida e sozinha, encontrou-se apaixonada. Oras, mas por quem? No meio da floresta havia uma cabana, pequena, discreta, que cheirava a torta de banana; e nessa casinha, que surpresa, morava um homem e sua cadelinha. O nome do animal era Felipe, como em todos os contos de fadas e clipes, e de seu cãozinho era Átila, o uninho. Acolhida Julieta foi, mas isso não foi barato, o caso lhe custou um boi, mas como não tinha o animal, o seu peixe foi no lugar - uma troca bem anormal.

      Julieta lá ficou, casada com Felipe, que no fim caducou. A princesa achou que era o amor, mas não era o cupido, apenas mais um doende voador. E agora, o que fazer? Ela não tinha mais os braços do pai para correr. Depois de muito pensar, a loira teve uma brilhante idéia: "Não vou mais me casar, vou abrir uma fábrica de geléia!"

      Preciso dizer que a idéia não deu certo? Aquilo era pior do que bater de cara num bloco de concreto! Sozinha com sua bola e escova, vamos ao segundo ponto, antes que Julieta se locomova. Sua escova lhe deu uma idéia, não, não envolvia geléia; ela queria vender o corpo, ficar rica sem fazer muita coisa, como Policarpo. A loira se arrumou, mas bastou sorrir que a todos abismou; afinal, de que adianta ter uma escova e não usar? Convenhamos, mulheres bangelas são de assustar!

      Terceiro ponto, para finalizarmos bem este conto. Vendeu sua bola para uma mercenária e hoje leva uma vida feliz, vendendo coco na praia. Enfim, obrigada por acompanhar esta babozeira até o fim! Agora seja bonzinho, deixe um review, que esta autora está fugindo de fininho.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Não betada...