Maiores Pesadelos da Humanidade escrita por B Chan


Capítulo 1
Sede de vingança


Notas iniciais do capítulo

Quero agradecer a Soll, pois ela foi a primeira pessoa a se mostrar interressada em minha pequena historia.
P.S: inicialmente era para ser um conto, um one-short como chamam, mas ficou grande demais para tal coisa então transformei em uma pequena historia com sete capitulos.
P.S.S: É quase impossível achar uma capa que atenda ao enredo desta historia, então se alguém tiver alguma ideia, ou achar alguma imagem me avise, por favor.
Espero que gostem e boa leitura^^



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"legenda do jornal"

"Lembrança de Felix"

“Hoje mais cinco cadáveres foram encontrados na área glacial cruelmente congelados, somados com estes temos ao todo vinte corpos apenas nesta semana. Cinco deles encontrados no lago Ness, outros cinco com queimaduras em níveis elevados, e o restante sabe-se que cometeram suicídio. Eles estão fora de controle. Os cientistas buscam captura-los para sua rápida eliminação, porém todos sabemos que isto é quase impossível. Enquanto tentam desenvolver armadilhas capazes de enfrenta-los os habitantes de Pollux vivem sob a desgraça que cerca o país e mata varias pessoas por dia”

O homem de expressão dura desliga a televisão antes da repórter loura responsável por relatar os rotineiros crimes relacionados a eles terminar. Seu companheiro o encara como quem quer alguma explicação para tal ato.

- Não sei quanto a você, mas eu cansei – Diz aquele de expressão marcante e feições de quem é ou foi um soldado. Seu queixo quadrado e ossos abaixo dos olhos saltados atribuem-lhe um rosto serio digno de seu caráter.

Seu companheiro, um pouco mais jovem e magro, de cabelos negros e olhos fulminantes continua encarando-o. Depois de certo tempo refletindo, balança a cabeça e bufa.

- Theodor, eu vou cansar apenas quando obtiver sucesso em minha operação – Este se levanta posicionando as duas mãos sobre a mesa onde ambos os homens se encontram assistindo ao jornal – Volto à área glacial quantas vezes for necessário, perco todos os homens que forem enviados, destruo todas as tecnologias existentes, mas não vou descansar, não vou parar enquanto não os tiver aqui neste laboratório sendo brutalmente eliminados!

A voz do homem é agressiva e seguida de muitos gestos brutos e dignos de quem tem muita sede de vingança.

- Eu acho que o melhor a fazer é deixa-los em paz – Responde o doutor Theodor, homem da expressão dura, ao contrario do que todos pensam é cientista. Anda vestido com seu jaleco branco e trabalha a finco para formar armas capazes de prender eles – São como pragas, selecionam um local, destroem-no, depois, se cansam assim colocam-se a ir embora.

- Caro doutor Theodor – Retruca Felix, general das tropas - Como você mesmo disse, eles aniquilam o local que selecionam. Então, quer mesmo ver Pollux ser destruído por aqueles quatro?!

Theodor dá de ombros.

- Eu sei que sua verdadeira causa não é Pollux.

Após a frase vê-se tristeza atravessando a expressão antes raivosa de Felix. Os cantos de sua boca se curvam para os lados e seus olhos quentes permitem-se por alguns segundos tornarem-se frios e magoados.

- Isto não tem nada a ver com minha irmã – Diz em um quase sussurro.

- Felix eu não quero...

- Quieto! – Grita o general com toda a força que ainda resta dentro de seu ser.

Ambos ficam calados enquanto o general espreme os dedos contra a madeira, não se sabe se de raiva ou puro abalo.

- Realmente, quero vingança – Diz Felix por fim – Como alguém pode matar de forma tão fria uma pessoa como Annie?

Desta vez o general senta-se enterrando o rosto nas mãos para tentar segurar as magoas profundas que insistem em voltar. Sua voz passa de alta e raivosa para fria.

- Eles não são alguém, Felix – Diz o doutor pousando a mão sobre o ombro do companheiro – São monstros, seres surgidos do além. Não creio que tenham algum pingo de sentimento para serem chamados de alguém.

- Não vou deixar barato – Responde Felix entre suas mãos. Em sua mente correm imagens de Annie. Seu corpo inanimado caído sobre a neve fria. Completamente perfurado por estalactites. Não havia mais sangue, este já estava congelado.

“- Encontramos alguma coisa – diz um dos policias cujo semblante não me recordo.

- È ela? – Grito com certa dificuldade devido à nevasca que seca minha garganta – Annie está aí?

Um dos policias sai da caverna enrolado em suas peles que quase lhe cobrem todo o rosto. Ele volta seu olhar para mim com uma expressão abalada marcando lhe à face.

- Sim – Responde tirando os olhos de mim e os levando a caverna forrada pelo gelo a qual encontramos no meio do nada – Ela está, mas não acho que seja uma boa ideia você...

Não presto atenção no restante de suas palavras. O fato de encontrar minha amada irmã me consome. Corro para dentro da caverna derrubando a todos que procuram me impedir. Ao chegar tenho uma péssima surpresa. Meus joelhos cedem me fazendo cair ao lado do cadáver de Annie. Seus cabelos negros se destacam sobre o branco, flocos de neve aveludam seu rosto pálido, seus olhos escuros se encontram abertos, mas completamente vidrados e sem vida. Um grito me sobe a garganta quando vejo milhares de afiadas estalactites perfurando seu corpo inteiro. Eu sei quem as fez. Minhas mãos tentam tocar o rosto inanimado de minha irmã, mas meus olhos se mantem sobre as armas a perfurando. A imagem daquele gelo bem feito, fino, perfeito para matar. È ele que quero usar para enterrar bem fundo no coração de quem fez isso.”

Felix se recupera rapidamente da recaída que teve. Voltando a realidade e deixando para trás as péssimas lembranças que guarda do dia da morte de Annie.

O general se põe de pé jogando os ombros para trás.

- Vou vingar minha irmã – Diz – E mais, vou vingar a todos aqueles que perderam alguém querido para eles.

Dito isto o rapaz gira nos calcanhares e se vai. Theodor encara a porta sendo fechada na frente de seu companheiro. Após alguns segundos diz, como se não quisesse ser ouvido.

- O vorbereitet já esta pronto para ser usado – Diz com voz baixa.

- Ótimo – Responde o rapaz atrás da madeira grossa da porta.

Ele passa a apressar o passo a fim de chegar à sala de testes. Lá ira conseguir a maquina necessária para capturar aqueles que tanto quer. Atravessando o corredor vê marcas feitas por ele próprio de quantas vezes tentou sequestrar seus inimigos. Cada marca representa uma tentativa, ao todo somam trinta. E o pior não é isto, há marcas que representam os soldados perdidos em cada operação, ao todo somam mais de cem. Ignorando esta ultima parte, Felix, entra na sala de testes e grita para um dos cientistas.

- Libere o vorbereitet e chame os soldados para a operação.

- Mais uma, senhor? – Questiona o cientista se aproximando com sua prancheta – E assim tão de repente? Não sei se os soldados estão prontos.

- Mas a maquina está? – Pergunta Felix.

- Creio que sim, mas...

- Então trate de prepara-la, eu parto agora.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler ^^
Promixo capitulo será narrado por Lucy. Tentem descobrir quem é ela. Liguem as coisas. Pesadelos da humanindade...ela é um pesadelo, seu nome é a abreviação do nome de um dos maiores pesadelos... aquele camarada lá do fogo, sabem?



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