Filhos Da Máfia escrita por Thalia Tsukiyomi


Capítulo 45
Capítulo 45


Notas iniciais do capítulo

Há quanto tempo >o<
Bem passando aqui para deixar um capitulo bem fraquinho só para não deixar vocês sem atualização... E também é que eu quero usar umas imagens ai nos outro capítulo. Então eu decidi dividir o capítulo mais ou menos em 3 partes contando com essa.



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Capítulo 45 - O Resgate!

–Isso é tão divertido quanto os jogos! – Exclamou a garota loira e de olhos cor de mel. A mesma se encontrava deitada no chão de um terraço da parte de cima de um prédio. Na frente de Rima, havia uma enorme arma. Uma Springfield M1A1 Super Match

– Claro que é! – Disse uma garota de aparência infantil. Usava cabelos em dois coques em cada lado, em seu colo havia um notebook, a mesma estava encostada em uma abertura de ventilação enquanto mexia no aparelho eletrônico. – Alvo a sua esquerda numa área em torno de 8.1 graus.

– Certo! – A loira posicionou a arma para o lado esquerdo, colocou o seu olho no mirador e sorriu. – Tão bonito e não é do nosso lado... É uma pena. – Puxou o gatinho acertando em cheio em sua cabeça. Sua arma tinha um silenciador para não fazer tanto barulho e chamar os inimigos. – Diga-me Yaya, o que você colocou na área inimiga para saber onde cada homem está? – A loira se virou para a ruiva.

– Enquanto você gosta de jogos de armas eu gosto de aparelhos eletrônicos. – Respondeu a garota de marias-chiquinhas sorrindo de leve. – Em alguns caixotes que está espelhado na área inimiga, eu coloquei um captor de calor humano com o meu brinquedinho aqui. – Ele pega um helicóptero de brinquedo que parecia mais um de verdade em miniatura. – Comprei há alguns dias atrás. Ele é super avançado e caro também. Foi o meu salário todo... – fez cara de choro. – Mas valeu à pena! Mais um alvo ao sul área de 12.3 graus!

– Vamos lá!

~*~*

– Então a Takius fugiu? – Perguntou Marley de costas para um de seus capangas.

– Sim senhor. – Confirmou o homem com a cabeça baixa.

– E como vocês deixaram isso acontecer?! – Ele se vira e bate no rosto dele.

– Desculpe-me, meu senhor. – Abaixou mais a cabeça o homem.

O telefone toca. Marley encarou por alguns segundos, e então retirou do gancho e pôs ao seu ouvido.

Desejo falar com o Marley. – Falou uma voz masculina na outra linha.

–Ora se não é o Tsubasa Ikuto... Digo: Tsukiyomi Ikuto. – Sorriu o mais velho. – O que você e sua turminha querem? Você sabe que têm algo que eu quero, não é?

É sobre isso que quero conversar. Vamos negociar. – Disse o moreno na outra linha. –Você está com a Amu e eu estou com a Pedra Azul, podemos fazer uma troca à noite.

Ficaram em silêncio por alguns poucos segundos, até que o Marley começou a dar risadas.

–Então... – Tentou parar de rir. – Então quer dizer que quer fazer uma troca? Isso deve ser uns dos planos daquela pirralha! Sério isso? – riu mais um pouco. – Eu não estou com a Amu e não quero mais a maldita Pedra Azul! Meu único objetivo agora é ter novamente a Hinamori Amu. Ela sim tem algo que quero!

~*~*~* Na mansão Tsukiyomi ~*~*~*

Todos estavam ouvindo a breve conversa de Ikuto e Marley, o ouviram ele dar uma risada de deboche e a ultima frase. Fazendo todos encararem a rosada que congelou na hora.

– Não quer mais os dados do Diamante Negro? – Perguntou Ikuto um pouco duvidoso, enquanto encarava a Amu.

É isso. Se ela não se entregar até meia-noite da próxima noite, as ruas de todo o Japão será manchado de sangue! – e então ele desligou.

Todos novamente olharam para a garota de cabelos rosado. Queriam saber sobre o quê o Marley estava falando. A mesma apenas suspirou.

– Eu não sei. – Disse. Fazendo com que o Lucca a encarasse e ela mandou um olhar ameaçador para o mesmo. – Eu e Lucca vamos dá uma volta pela a cidade. Marley provavelmente não sabe que estou aqui... Então, ele não pode nos ver juntos até a meia-noite.

– Amu, você acabou de sair das garras dele, vai se entregar assim?! – Perguntou Ikuto.

– Claro que não. Vou falar com umas pessoas do “submundo” para nos ajudar, por tanto, quero armamentos. – Sorriu travessa.

O moreno de cabelos azulados a levou para o seu quarto para que ela pudesse descansar pelo menos um pouco mais antes que fosse para as ruas de Tokyo. Trancou a porta do local enquanto a garota sentava na cama e soltava um longo e pesado suspiro, e o garoto logo se sentou na cadeira de frente para a Amu, tirou a corrente que estava em volta de seu pescoço e ficou encarando aquela pedra azul que a sua namorada o deu nos dias dos namorados.

– Hey, Amu. – chamou a atenção dela. - Porque você confiou algo tão importante como este objeto a mim?

–Eu já disse. – Ela o olha. – Porque eu confio em você. Você sabe que isso é um Pen Drive né?

–Sim. Eu sei. – ele entrega para ela que estava com a mão estendida pedindo o objeto. – Têm todos os dados do Diamante Negro. Não só os dados como toda a fortuna. Você o deu para mim pra proteger do Marley que iria a procura, não é?

– Sim. Desculpe, acabei te usando... – ela falou sincera – não poderia deixar isso com ninguém sob a visão de Marley... – Por um segundos ficaram em silencio, depois ela sorriu. – Mais se você percebeu que era um pen drive, com certeza tentou ver o que tinha. Conseguiu?

– Não sozinho. – Admitiu sorrindo fraco. – Tive que pedir a ajuda de Kairi, um dos meus recrutas. Parece que essa peça só é aberta com a temperatura do corpo do dono... Então ele arrumou uma luva especial para ver se conseguiria a sua temperatura. Demorou um pouco, mas conseguimos, até tentarmos ver o que tinha e precisava de um código. Pensei muito, em vários tipos de código que talvez você colocasse, porém, em vão!

– O pen drive abre com a minha temperatura, porém, o código é o da Ami. – ela olha para baixo. – Eu tive que fazer com ela o que fizeram comigo, mais tentei fazer com menos dor. – Amu abaixa a manga de sua blusa do lado direito e se vira mostrando a sua tatuagem. – Nós do Diamante Negro recebemos a marca em ferro quente, para que nunca se esquecer de onde viemos ou de onde pertencemos. – ela sobe a manda, e continua com a cabeça baixa. – Para aqueles que querem fazer parte da gangue, também recebe uma marca, só que no pulso direito e também é feito com ferro quente. Entra-se com dor e sai com dor!

– O que você quer dizer com isso? – Ikuto perguntou. – Eles têm que passar por algum teste de dor para sair?

– Mais ou menos isso. Marley não tem mais sua marca, porque a Midori, minha mãe, a tirou por causa do código que havia colocado nela. Para sair, nós pegamos um ferro de passar roupa quente e colocamos em cima da marca para deformá-la e assim não pertence mais ao Diamante Negro... No dia que vi que Marley não tinha mais a marca, eu pensei que ele iria embora, mais não. Ele ficou, se passando de bonzinho e cuidando de mim. – Suspirou. – Bem, voltando ao assunto sobre a Ami, lembra no primeiro dia que você a conheceu? E ela tinha um curativo no ombro e eu disse que foi uma queimadura? – Ikuto afirma com a cabeça. – Foi a marca que mandei fazer nela. Antes de pegar a pedra azul, eu mandei pôr o código na Ami e depois mandei o Kukai trocar o código da pedra.

– Ehh... Sua gangue é muito sinistra. Alguém tem que mudar isso. É cheia de tortura...

– Eu to tentando mudar. – Amu o olha furiosa. – Mais é meio difícil quando se têm os anciões...

– Você precisa de um bom banho para poder relaxar! – Ele se levanta e a puxa pela a mão.

Na banheira com água e espuma, havia duas pessoas. Ikuto passava delicadamente a esponja nas costas da garota a sua frente, enquanto a Amu mexia ou tocava na bolhas de sabão que aprecia na espuma. Ikuto por sua vez, tocou na marca no ombro direito de Amu, a fazendo se arrepiar, a mesma o olhou de perfil, vendo o moreno aproximar a sua face no seu ombro e beijar a tatuagem e a abraçou.

– Amu, quando isso tudo acabar... Você se casa comigo?

– O quê?! – Perguntou. Será que ouviu direito?

– Eu perguntei se você quer casar comigo.

– Tsukiyomi e Hinamori? Juntos? Casados? Isso...

– Que que foi? – Ikuto perguntou. – Então o que aconteceu e que está acontecendo com nós dois, é apenas passageiro?

– Não é isso...

– Amu, - ele vira ela para que ficasse frente a frente. – Além do mais, podemos fazer uma aliança entre as duas gangues. E cada um pode cuidar de seus assuntos. Mais eu quero fazer isso ao seu lado.

– Ikuto, eu...

– Tudo bem, você pode me responder outra hora. – ele sorrir.

Ele segurou a cabeça dela com as duas mãos e aproximou a sua face da dela e a beijou intensamente....

~ ENQUANTO ISSO ~

Varios carros e caminhões da policia do Japão e ambulâncias corriam para o mesmo local. Onde um vista de um “nada” parecia com construções e pessoas com roupas velhas carregando muito pesos em suas costas enquanto um homem que gritava e ordenava com um chicote em suas mãos. Ali era o Campo Do Diamante Negro criado por Marley!

– VOCÊS QUE MANTEM OS HOMENS COMO ESCRAVOS ESTÃO PRESO! POR FAVOR, SE RENDAM PARA NÃO SE ARREPENDEREM! – Anunciou a Delegada Rose no alto falante. – REPIDO: RENDAM-SE!

Os escravos pararam de trabalhar para poder olhar para sua única esperança.

Os subordinados de Marley nem tentaram reagirem, já que a policia estava em maior número. Eles sabiam que aquilo era obra da garota que se pronunciou com a líder da gangue do DN. Logo eles jogaram suas armas no chão e os policiais correram para colocarem as algemas enquanto os médicos iam até os homens feridos para poderem ter os cuidados de primeiros-socorros.

Montaram cabanas para ficarem na sombra para cuidar dos doentes mais idosos.

E assim, mais uma promessa da Hinamori Amu foi feita!


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Notas finais do capítulo

É isso ai ç.ç
Gomene, eu sei que tá mega fraco esse....