Capítulo 14 - Doces Lembranças...

Amu se levanta antes mesmo do despertador tocar, ela estava se sentindo muito bem, depois do que aconteceu com ela.

A garota vai para o banheiro, liga o chuveiro e deixa a deliciosa água caísse no seu corpo nu, Amu termina o seu banho e se rola em uma toalha, ao sair ver uma pessoa de costa era um homem moreno com um belicismo terno preto que caía bem ao seu perfil.

– Oh, Marley, o que faz aqui? - Pergunta Amu como que sua presença não fosse nada, o homem não faria mal a uma garota só de toalha a sua frente, ou faria? Mesmo que ela fosse a sua chefe...?

– Foi muita bondade sua...mentindo daquele jeito para a sua irmã não se preocupar... - Comenta Marley colocando no lugar um retrato de uma mulher séria no lugar.

– Ela estava muito preocupada, não é mesmo? - Pergunta Amu abrindo o closet.

– Sim. E você? Aconteceu algo com você ontem?

– Bom, acho que ontem comi algo que não mim caiu bem... - Ela sai do closet com um outro uniforme e vai para o banheiro, em pouco segundos ela sai arrumando a fita em seu pescoço. - ... E depois da escola dois homens me abordaram... Parece que alguém quer minha cabeça como premio!

– O Tsukiyomi? - Pergunta o Marley encarando-a

– Acho que não. Os caras eram dois idiotas... - Responde ela dando um meio sorriso.

– Hum... - Marley fica pensativo, mas a garota chama a sua atenção.

– Nossa, Lembrei! Regularam a foto?

– O kukai e nem a Yaya estão conseguindo...

Amu termina de se arrumar e sai do seu quarto e Marley a segui e vão para a mesa tomar o café da manhã. Lá se encontrava Ami e Lucca.

– Onde está o Kukai? - Amu pergunta se sentando ao lado de Ami.

– Tá na Base, resolvendo umas coisas. - Explica Lucca.

– Lembrei, lembrei! - Exclama a rosada alarmada, ela pega a mochila e tira um papel e dar para o Marley a sua frente. - Você tem que assinar isto aqui. Já que na escola você é como o meu responsável... Lucca você vai?

– Hum... Férias de verão na praia...? - Comenta Marley olhando o papel.

– Vou sim. - responde Lucca sorrindo e pegando o papel e dando para o homem ao seu lado. - você também vai ter que assinar o meu, Tio!

– Ei, Tio?! Que isso! Não sou tão velho assim! - Todos começam a ri.

Todos tomaram o café e foram para a escola.
Amu e Lucca saem do carro e logo Ikuto foi ao encontro deles com uma sacola em suas mãos.

– Amu! - Chama Ikuto.- Aqui estão a suas coisas que você deixou em casa... - Ikuto olha de lado para Lucca que o encarava.

– Ah, obrigada! - Amu pega a sacola e dá para o seu motorista que logo vai embora. - Bom, Ikuto, você vai semana que vem para as férias?

– Porque? Tá querendo que eu vá, é isso Amu? - Pergunta ele se aproximando com um sorriso típico dele.

– Não é nada disso! - responde Amu. - Não dá mesmo pra conversar com você, seu Baka metido! Vamos embora daqui Lucca!. - Os dois vão embora o garoto dos cabelos prateados olha para trás encarando um pouco Ikuto e depois continua andando.

~*~*~*~*~*~*

O sinal toca para o intervalo, Amu dessa vez não vai para a cantina como de costume. Ela vai para a biblioteca. O cheiro de alguns livros velhos invade suas narinas, como aquela sensação era boa, pensava Amu.

Ela se lembrava de quando era pequena, quantas vezes ela pediu para que sua mãe a levasse a uma biblioteca ou até mesmo dar-lhe um livro novo. Mas sua mãe nunca realizou um simples sonho de criança...

Só se preocupava com o treinamento ou com o estudo completamente diferente do normal. Amu nunca foi a uma escola, estudava em casa, era um estudo muito forçado para ela. A mesma nunca teve se quer um amigo para brincar. Até que eles chegam...

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Lá estava Amu no jardim da frente, aparentava ter uns sete anos. Sentada na mesa de chá onde tinha uma arma desmontada e um relógio que marcava os segundos.

Um homem com dois garotos gêmeos, digamos assim. Ambos de cabelos repicados prateados, olhos cor safiras. Uma mulher de cabelos marrom claro, olhos dourados que trajava um terno, se aproximava.

– Até que fim você chegou, Senhor Higurashi! - Fala a mãe de Amu. - Quero apresentar a minha filha, a futura sucessora... Amu diga um OI.

– O-Olá, como foi de viajem? - Pergunta a garotinha tímida se levantando.

– Foi ótima. Garotos...

– Oi Senhorita Hinamori. Sou o Higurashi Lucca e esse é o Denny o meu irmão. - Amu cora. - O que fazia?

– Hun? Ah.. Estou praticando as minhas habilidades... Querem ver?

Os garotos assentiram com a cabeça e Amu voltou a se sentar novamente. A garotinha respirou fundo e ligou o relógio. Com uma velocidade incrível Amu pegava peça por peça e ia montando a arma, e em poucos segundos ela estava pronta, Amu aperta um botão do relógio fazendo-o parar.

– Nossa Midori! Sua filha é incrível! Olha em menos de 35 segundos! - Parabenizou o homem.

– Obrigada. Venha vamos para o meu escritório... - Fala a mulher, os dois adultos foram em bora deixando as três crianças.

– Senhorita, você não disse o seu primeiro nome... - fala Lucca.

– Eehh?? E-É Amu... Mas o que vocês fazem aqui? Seu pai veio para uma reunião de negócios com a Midori? - Pergunta a garotinha curiosa.

– É... Parece que um de nós vai ser o seu parceiro ou algo do tipo... - Responde Denny colocando os dois braços atrás da nuca. - Ei, Midori não é a sua mãe? Então, porque você à chama pelo nome?

– Porque ela não permite... - Amu abaixa a cabeça. - Só quando vai me apresentar para alguém importante...

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– Nagamashi-Senpai! Nagamashi-Senpai!! - Uma voz feminina a chamava. - Acorde!!!

– Hum...? - Amu abria os olhos aos poucos, na sua frente uma garota loira de cabelos curtos e olhos claros. - Sim? O que você quer?

– Sou Nobunaga Nike da sala 2-1. E meu pai quer marca uma reunião com o sucessor do Diam...

– Shiuu~ - Amu coloca a mão na boca da garota. - Sabe quem sou?!

– Claro! - Responde a loira tirando a mão de sua boca. - Você é a secretaria ou o braço direito do Senhor Hinamori... - Sussurra ela. - Meu pai quer falar com ele, você poderia marcar uma reunião?

– Sim. Qual é o nome do seu pai e o telefone? Serve o e-mail também. - Fala Amu pegando uma caneta e um papel sabe se lá onde.

– Senhor Nobunaga Kitome, número (000)88-888.

– Certo... Qualquer coisa ligarei. - Responde Amu.

O sinal toca e os alunos vão para suas salas.
Amu chaga atrasada na sala, para a sua sorte o professor não estava, a garota entrou e soltou um grande suspiro de alivio.

~*~*~*~*~*

Em algum lugar de frente a secretaria estava um certo garoto de cabelos prateados e com olhos fechados esperando ser chamado.

Pensando na conversa com a pessoa misteriosa no dia que Amu não se sentia bem.

*-*-*-*- FlashBlack -*-*-*-*

– Amu, eu vou a pé. Tenho que resolver umas coisas... - Fala Lucca indo embora.

Ele passa por um lugar abandonado onde tem dois homens na porta, ambos já o conhecia e então o deixou entrar.

– Ele já anunciou? - Pergunta uma voz no escuro.

– Sim. Semana que vem são as Férias como pediu, quarto para três ou duas pessoas. - Responde Lucca.

– Ótimo. Fale com o Diretor para colocar Amu e Ikuto no mesmo quarto!

– Como é?! O cara é um pervertido! - Fala Lucca alarmado.

– Ora, ora... Você está com ciúmes, Lucca? Ou melhor...você está apaixonado por ela...?!

*-*-*-*- OFF -*-*-*-*

– Senhor Higurashi, o Diretor o espera... - Fala uma mulher.

Lucca se levanta e vai até a sala onde estava um homem de cabelos escuro com algumas mechas grisalhas.

– Oh, Lucca! Sente-se. - Fala o homem indicando a cadeira. - Alguma ordem do Chefe?

– Sim. Ele quer colocar a Nagamashi Amu, Tsubasa Ikuto e eu no mesmo quarto. - Fala ele calmo.

– Hum.. Parece interessante os Filhos da Máfia no mesmo quarto... O que O Chefe quer com isso? Quer que eles se deem bem e se casem ou o quê? - O homem falava sarcástico deixando Lucca com raiva. - isso não vai dá certo, os dois tem o mesmo desejo: Um matar o outro!

– Seu... - Lucca se levanta e puxa a gravata do Diretor e fica encarando. - Você está sendo pago para obedecer e não ficar tirando gracinhas com os Filhos e muito menos ficar fazendo perguntas! Se você abrir essa boca suja novamente para falar da Amu desse jeito... - Ele sota o homem e se acalma. - Bom, se você falar algo sobre eles sobre isso...você já sabe, né? O Chefe não tem piedade... - Terminou de falar Lucca já na porta e saindo.

– *Apaixonado... Ela não só roubou o coração do Denny mais como o meu também. No dia que nós nos conhecemos quando criança... Hinamori Amu.* - Pensava Lucca andando nos corredores vazios da escola até que bate em algo, sentia alguma coisa em cima de seu corpo.

– Essa foi forte.. - Murmurava a garota passando a mão na cabeça até que ela olha. - oh, Lucca! Desculpa... - Amu se levanta e estende a mão.

– Amu! - Ele se levanta. - Você tem esse costume de se barrar? - Pergunta ele brincalhão.

– Só quando tem alguém para fortalecer a queda... - então Amu percebe o que acabou de falar e coloca as duas mãos em cima da boca e cora, mas Lucca começa a ri. - tenho que ir... Agente se vê na saída! - Amu fala correndo.

Lucca continua andando com um pequeno sorriso em seus lábios. Em sua cabeça passava-se lembranças quando criança. Amu sempre corada e tímida e mais desajeitada como nunca. Bom, só na frente de Lucca e Denny...

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Lá estava uma garotinha de cabelos cor-de-rosa sentada na grama de uma praça, olhando o seu joelho que estava cordado, e na sua frente um garotinho que estava muito chateado com a teimosia de Amu.

– Está doendo! - Falou Amu com uma voz chorosa. - Não tem como eu ir pra casa...

– Já falei para você subir nas minhas costas! - Reclama Lucca. - Então, me deixa ver isso...

O garoto olha o pequeno ferimento no joelho da menina e se aproxima e dá um pequeno beijo. Amu cora com isso.

– Agora suba! - Pediu novamente.

– Não! - Teima a menina. Amu fecha os olhos para conter a dor que sentia. Lucca ao ver aquilo colocou a pequena em cima de suas costas mesmo ela se debatendo, até que se deu por vencida. - Nee Lucca-Kun.... Desculpa...

– Pelo o quê? - Pergunta ele caminhando.

– Se o meu joelho não estivesse assim... - Foi interrompida.

– Oras, está se desculpando porque se machucou? - Ele olha de perfil com um pequeno sorriso.

– A-Acho que sim... - Responde Amu levemente corada e encostando a cabeça no ombro do garoto.

– Seu cheiro... - Fala Lucca sentindo o doce aroma que vinha da pequena garota. - É bom!

– O-Obrigada... - Responde ela corada.

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As lembranças são quebradas com o sinal do fim das aulas.
Lucca vai até a sala de aula e pega a sua mochila e vai para frente da escola se encontrar com Amu e as meninas. Suspira e pensa:

– * Doce lembrança inocente. Que o tempo não há de apagar, certo Amu-Chan?!* - Ele dá um grande sorriso ao vê-la.