Filhos Da Máfia escrita por Thalia Tsukiyomi


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Yo Minna!!!
Quem tá curioso(a) para ver como é a marca do Diamante Negro da Amu???
Pois é o capítulo onde mostra está muito próximo!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/340608/chapter/12

Capítulo 12 - Amu Fica Estranha

Já era segunda de manhã. Amu, Ami, Lucca e Marley se encontravam na mesa. Todos tomando o seu café da manhã.

Marley viu a expressão sorridente de Amu, pois ela estava muito feliz ao ver que era o seu prato predileto, que fazia muito tempo que não comia. O homem sabia disso.

– Mandei fazer o seu bolo favorito, Amu. - Falou Marley sorrindo. - O de cenoura com cauda de chocolate.

– Obrigada, Marley!! - Agradeceu Amu. - Huummm... faz tanto tempo que não comia isto. - Falou a rosada saboreando o alimento.

~*~*~*~*~*~*

Lá estava Amu e seus companheiros: Rima, Yaya e Lucca de frente da escola.

Amu estava pensativa, distraída, completamente perdida em seus pensamentos. Uma voz ao longe de sua mente a chamava pelo o seu nome

–Amu... Ei, Amu. Acorda Amu!! - Grita Yaya sacudindo uma de suas mãos na frente do rosto da rosada

– Em que planeta você estava? Faz tempo que nós estávamos te chamando. - Falou Lucca com um sorriso.

– Desculpa... Estava um pouco distraída... - Respondeu por fim Amu. - Uê! Cadê os alunos?

– Estão indo para o auditório, o novo diretor e o vice estão querendo falar com alguns alunos. - Explicou Rima.

Os quatro foram seguindo os poucos alunos que caminhavam. Ao chegar lá eles se sentam na ultima fileira. O lugar não estava completamente cheio, só tinha alunos de duas salas.

– Só tem alunos dos 3° ano... - Comentou Amu olhando em volta.

No palco tinha alguns professores, entre eles o Nikaidou, o professor da turma de Amu, e dois homens em pé. Um deles era um senhor de idade, o vice; E o outro tinha cabelos negros com algumas mechas grisalhas e olhos castanhos, o mesmo estava de paletó, então ele começou a fala:

– Bom dia para todos! Poucos me conhecem, então para aqueles que nunca me viram... Eu sou o novo diretor, meu nome é Jackie...

– Como é que é?! Temos um novo diretor e eu não sabia?! - Falava Amu sussurrando com decepção.

– ... Então como o verão está chegando. - Continuou o diretor. - E as férias também. E as duas salas do 3° anos 3-1 e 3-3 estão com um ótimo desenvolvimento... - Enrolava ele - Enfim, decidir fazer uma viajem para uma praia. - Os alunos começaram a comemorar, uns gritavam e outros assobiavam, até que eles param para que assim o Diretor pudesse prosseguir. - Mais para isso quero a assinatura do responsável e uma pequena quantia em dinheiro. Ficaremos em um hotel que um amigo liberou... Lembrando cada quarto ficará no máximo de duas a três pessoas, lá mesmos serão divididos. E vocês são bem grandinhos para não fazerem besteiras, certo?! É só isso, podem ir para a sala de aula.

Os alunos foram para as suas salas. Amu entra na sua e se senta ela não parecia muito bem. Então a mesma colocou os braços em cima da carteira e abaixou a cabeça. Uma voz chamava o seu nome:

Magamashi... Magamashi-San! Magamashi-San!!– Gritou o Sensei Nikaidou, do grito que ele deu Amu rapidamente levantou a cabeça. - Magamashi...

– É Nagamashi! NA-GA-MA-SHI! - Interrompeu Amu se levantando e saindo da sala.

Amu estava muito distraída com as coisas, ela corria nos corredores vazios da escola até que ela vai para o terraço em cima da escola. A garota suava, estava ofegante, via tudo em sua volta girar, até que tudo se apaga...

Ela foi abrindo os olhos aos poucos, sentiu que alguém a carregava nos braços, braços maculoso.

– Até que fim, a Bela Adormecida acordou. - Brincou o rapaz de cabelos meia-noite e olhos safiras.

– I-Ikuto...? O-Onde você está me levando? - Sussurrou Amu com um pouco de dificuldade.

– Na enfermaria... Olha, acabamos de chegar! - Respondeu ele abrindo a porta e entrando. Deu alguns passos e colocou a garota deitada na maca.

– O que aconteceu? - Pergunta uma mulher que estava trajando uma roupa branca.

– A encontrei desmaiada e também ela está quente. - Respondeu Ikuto tirando a mão de cima da cabeça de Amu.

– O que aconteceu com você mocinha? - Perguntou a enfermeira gentilmente se aproximando da rosada que agora estava sentada.

– Nada... - Respondeu Amu se levantando, deu alguns passos e se desequilibrou, não caiu porque Ikuto a segurou por trás. - Eu estou bem...

– Vamos Amu, sente-se e deixe a enfermeira ver o que você tem! - Fala Ikuto forçando Amu a se sentar.

– Só foi uma tontura, nada grave! Agora me deixe sair deste lugar! - irritou-se a rosada se soltando de Ikuto.

Amu sai da pequena sala e vai para o refeitório. Já que era hora do intervalo, Amu se senta na mesa de sempre e fica esperando os seus amigos, até que eles chegam, e ela desabafa:

– Já faz bastante tempo que estou nesta droga de escola! E não encontrei o cara!! Alguém está fazendo de tudo para que eu não o ache! Se eu souber quem é o traidor eu o mato!

– Ei, Amu acalme-se... - Lucca tentava acalmar a garota, colocou uma mão sob o ombro da mesma que a vez relaxar.

– Eu... Eu estou cansada de viver uma vida dupla... - Falou Amu. - Estou cansada de o professor me chamar de Magamashi...

– Ele te chama assim? Sério? - Perguntou Lucca dando uma gargalhada que contagiou a mesa.

~*~*~*~*~*

O sol começou a se pôr, os alunos se encontravam na saída.
Amu já estava no portão com os seus amigos.

– Amu, eu vou a pé. Tenho que resolver umas coisas... - Falou Lucca já indo embora.

– Ahn.. Meninas vão indo de carro, depois eu vou para casa. - Fala Amu. - Tenho que falar com uma pessoa.

– Sim, senhora! - responderam juntas, Rima e Yaya.

Ambas as garotas entram no carro e Amu volta para a escola, ela anda em alguns corredores e a sua cabeça latejava, então a mesma para e se encosta-se à parede, respirando fundo várias fezes com os olhos fechados. Um minuto se passa e prossegue. Amu entra na sala onde estava um garoto de cabelos azul escuro e olhos safiras arrumando a sala, Amu bate na porta e entra. Ikuto olhou para a figura cansada e depois continua a fazer o seu trabalho: arrumar os livros.

– Esqueceu alguma coisa aqui? - Perguntou ele sem encara-la.

– Sim... Quero disser, não... Na verdade vim agradecer e pedir desculpas...

– Pelo o que? - Ele se vira para agora olhá-la.

– Acho que fui grosa com você... Gomenasai! - Amu se curva com o pedido de desculpa.

– Tudo bem. - Ele levanta a cabeça de Amu. - E você, se sente melhor? - Perguntou ele gentil.

– Sim...- Mentiu ela desviando o olhar. - Agora tenho quer ir...Tchau, Ikuto!

Amu sai da sala e vai embora.

A garota ao dobrar uma esquina dois homens começam a segui-la, Amu começa a andar mais rápido, mas foi um fracasso. Pois sua cabeça começou a doer, e para piorar tudo, a rua onde ela se encontrava estava deserta. Com a dor que ela sentia fez com que Amu caísse de joelhos com as duas mãos em cima da cabeça, os dois homens se aproximavam com um sorriso assombroso. Um deles pega o braço dela e a levanta.

– Hoje é o nosso dia de sorte! - Comemora o cara que segurava o braço da garota. - A mocinha não me parece muito bem...

– Isso não importa! - Fala o outro segurando o rosto dela com força. - O que é importante é aquantia em dinheiro que nós vamos ganhar! Você é uma garota muito valiosa, não é mesmo?

– Vão se ferrar! Seus idiotas. Larguem-me! - Grita Amu tentando sair dos braços dos homens.

– Muito corajosa você... Que tal brincarmos com você primeiro? E depois terminamos o nosso trabalho...? O que me diz? - Perguntou o cara que segurava o rosto da garota e o mesmo beijando o pescoço da Amu.

– Você me dá nojo! - Exclamou a rosada cuspindo no rosto do homem que estava na sua frente.

– Sua... Miserável, como ousa?! - Perguntou ele dando um forte tapa no rosto da garota, a fazendo cair no chão e depois limpa o seu rosto.

O de antes que segurava o braço dela, a pega pelos cabelos e deu um murro em sua barriga, que a fez gemer de dor. Amu começa a dá risadas.

– Como você rir em uma situação como está, pirralha?! - Perguntou o homem dando-lhe outra tapa em seu rosto e ela novamente caiu no chão, seu nariz sangrava. Amu levantou a cabeça com um sorriso e ficou olhando para os homens. - Você é bastante interessante... Foi por isso que aquele homem nos pagou para te matar?

– Sua mãe não te ensinou que nunca tem que bater em uma mulher indefesa? - Perguntou Amu levando as suas mãos atrás das suas costas e pegando as suas Aian Nakkuro que estavam presas na saia, ela se levanta de um pulo.

– Mas foi ela que me ensinou a bater! - Falou o homem sarcástico.

– Então... Ensinarei boas maneiras! - Exclama Amu com um sorriso assustador. - Você mexeu com a garota errada no dia errado!

Ao falar isso Amu faz vários cortes nas mãos do cara que gemia de dor, depois fez um corte na bochecha dele e uma enorme em sua barriga. Enquanto o outro pega uma faca sabe se lá onde e aponta para Amu.

– Na-não chega perto! Eu tenho uma faca e não tenho medo de usa-la! - Ameaçou o cara que estava se tremendo todinho.

– Oow... Você está me ameaçando?! - Amu se aproximava do cara aos poucos. - Eu te perguntei se você estava me ameaçando! - Amu suspira. - Pegue o seu amiguinho e suma da minha frente! Se eu os ver novamente em meu caminho... eu os mato!

– Ce-Certo! Mu-Muito obrigado, a Se-Senhorita é muito bondosa. - Falou o homem nervoso ajudando o seu amigo e correu.

– Idiotas... - Murmura Amu.

Amu cospe um pouco de sangue e logo começa a andar, ela estava indo para onde suas pernas a guiasse. não queria saber onde seja. Ela entra em uma praça, por onde ela passava pessoas a olhavam por causa do seu uniforme sujo e com machas de sangue, o cabelo dela estava todo bagunçado, o seu rosto estava com um pequeno corte e inchado. Amu andou mais um pouco e se sentou no chão perto de uma árvore e lá se encostou, a garota olha para o céu estrelado e dorme...

*~*~*~*~*~*~*

Na casa de Amu, na sala estavam quatro pessoas preocupadas. Ami estava sentada no enorme sofá branco com o Lucca ao seu lado, tentando acalma-la enquanto um ruivo e um moreno andavam para um lado e para o outro.

– A Hinamori já era pra está aqui. - Falou Kukai com a mão no queixo pensando. - Ela se atrasa, mais não tanto assim.

– Ela deve ter parado em alguma loja para comprar algo... - Falou Lucca calmante - Porque não perguntam para a Rima e a Yaya? Elas foram as ultimas a vê-la.

– Isso! Chamem elas. - Exclamou Ami.

– Amu é bem grandinha. Ela não gosta que alguém fique em seu pé. - Falou Marley se sentando em uma poltrona e suspirando.

*~*~*~*~*~*~*

Em outro lugar, especificamente em um quarto onde cinco pessoas encaravam uma garota de cabelos cor-de-rosa que dormia profundamente.

– Porque você a trouxe pra aqui? E logo no seu quarto, Ikuto! - Perguntou Utau com raiva.

– Não tive outra escolha, ela estava na praça neste estado... E é a nossa chance de procurar a marca! - Falou Ikuto tirando o blazer de Amu, mais foi interrompido por uma mão feminina.

– Sim, mas é melhor que uma mulher faça isso!

– O que é isso atrás dela? - Perguntou Ikuto tirando duas laminas. - Aian Nakkuro?! Porque ela teria algo como isso? E estão sujas de sangue...

Nagihiko e Tadase se entreolharam, e um deles abriu a boca;

– Ta-Talvez para se defender de algum psicopata...?! - Sugeriu Tadase.

– Ou ela é mesmo da gangue. - Falou Kairi olhando as laminas. - Pessoas comuns não tem permissão para ter esses tipos de armas...

– Então, você, Utau... - Ikuto aponta o dedo indicador para a sua irmã. - Você dará um banho e procure pela a marca!

– Quê?! Eu? - ela aponta pra si mesma. - Não mesmo! Chame alguma empregada...

– Tsk... Vamos sair daqui. Nagihiko chame uma empregada. Qualquer coisa estarei na Base. Quando ela acordar, mande-a ir para a mesa de jantar... E Utau, dê alguma roupa sua para ela vestir. - Mandou Ikuto.

– Minhas roupinhas? - Utau faz cara de choro. - Ikuto, ninguém usa minhas roupas!!

– Senhor, deixe que eu arrumo alguma. - Falou Nagihiko.

Todos saem do quarto de Ikuto, deixando a garota sozinha...

–-----------------------

Significado das palavras:

Aian Nakkuro:As lâminas gêmeas utilizadas por Sarutobi Asuma ( do anime Naruto), semelhantes a um soco-inglês com lâminas em uma das extrêmidades, conhecida no Japão como Aian Nakkuru, são feitas para combate a curta distância.

Gomenasai: Desculpa/Sinto muito


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Filhos Da Máfia" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.