Na manhã seguinte eu acordo e sem nem lembrar o que tinha acontecido no dia anterior continuei meus afazeres, alimentei meu cachorro, que a propósito se chamava Hitsugaya, lavei a louça do dia anterior que estranhamente foi pequena e coloquei minha farda apanhei meu distintivo e coloquei meu revolver na cintura.

Ao chegar à delegacia achei ter visto “corpos” que aparentavam ter morrido a décadas simplesmente andando pela rua, de repente tudo voltou a minha memória, os tiros, as pessoas meio vivas meio mortas, as ordens, os câmeras, TUDO. Quase entro em pânico, me acalmei encostei o carro e chamei reforços explicando a situação. Saquei meu revolver e como nos dias anteriores comecei a atirar e foram assim durante uns 15 minutos até eu perceber uma coisa, ninguém ainda tinha chegado nenhum reforço, eu estava quase sem munição. De repente me veio à memória uma coisa brilhante que eu guardo no porta-luvas do meu carro, corri para lá e quando voltei estava com uma adaga com mais ou menos 25 cm de comprimento, uma adaga de aço inoxidável, firme e acima de tudo confiável. Comecei a usá-la ao invés do revolver e começou a dar certo, usava o revolver apenas para dar coronhadas ou para acertar alvos que não estivessem ao alcance da adaga ou que eu não conseguiria corta-los a tempo.

Quando me dei conta estava rodeado de “corpos” mortos no chão, desolado fiquei desesperado ao saber que REALMENTE tinha acontecido algo, e eu precisava sabre. Fui direto ao meu delegado para saber de mais noticias más ele sabia ainda menos que eu, liguei para quem poderia me dar noticias, o exército, e eles me contaram que nós estávamos sendo atacados por um tipo de vírus que deixa as pessoas quase mortas, vivas apenas por um fio de vida que se liga à coisa mais importante na vida de um ser, alimento, nomearam aquelas coisas como sendo algo parecido como “living dead” mortos vivos, lógico que eu não acreditei de inicio mas logo começou a fazer sentido, e isso não ia ser fácil de conter. Logo contatei meu comandante, pedi para que mandasse tropa para todos os cantos da cidade e o instrui como deveria ser tratado os “livings dead”, ele me assegurou que ia cuidar da situação que eu poderia ficar tranquilo e que nada de mau iria acontecer a ninguém.

O engraçado é que quando a gente menos espera acontece algo inesperado. Um dos mortos vivos apareceu atrás do meu comandante e simplesmente o mordeu e arranco uma boa parte de seu pescoço, do ferimento começou a jorrar sangue e todo o local fico vermelho, quando olho em volta me deparo com uma sena não muito tranquilizadora, meus parceiros TODOS na mesma situação ou sendo mordidos ou vendo alguém sendo mordido. Peguei o primeiro rifle que me apareceu na frente e comecei a fazer meu trabalho e instruir meus parceiros a fazerem o mesmo. Por fora eu aparentava calmo mas por dentro meus pensamentos estavam mais caóticos que a situação com que eu lidava.

O bom é que tudo acabou de certa forma bem pois quase todos sobreviveram e nos matamos todos os mortos vivos. Ao fim do dia voltei para minha casa e fiz meu ritual comi, tomei banho, alimentei meu cachorro e fui me deitar esperando o próximo dia e me preparando para coisas ainda piores.