Estávamos eu ,Peter Mertens, meu irmão mais velho, Adler Mertens , meu irmão mais mais novo de apenas 1 ano , Patrick Mertens, e Meu pai e minha mãe , Alexandra e Paul Mertens, todos no nosso carro, um Meriva 2013 preto, a caminho da escola.

–Estão felizes por voltarem para a escola depois destas féria incríveis?-Perguntou meu pai dirigindo-se a mim e a Adler.

–Sim -Respondemos ao mesmo tempo, mas na verdade o que queríamos dizer era: Acordamos 5:30 da manhã para ir ao primeiro dia de aula sabendo que quase ninguém vai e você ainda pergunta se estamos felizes?

Quando chegamos na rua da escola, vimos carros da polícia estacionados na frente da escola, e os policias fazendo gestos para que todos que por ali passavam entrassem na escola.

– O que houve? - Perguntou meu pai quando chegou a nossa vez de entrar na escola.

– Lembra-se daquelas notícias que vem passando no jornal sobre uma epidemia?- Disse o policial.Meu pai fez que sim e o policial continuou- O governo enviou soldados para matar todos que estão infectados.

Nem deu tempo de meu pai fazer outra pergunta, o policial mandou todos nós para fazermos os exames necessários para saber se estávamos ou não infectados. Eles pegaram amostras de sangue de cada um de nós e foram ao laboratório.

Em poucos minutos, eles voltaram e liberaram-nos para entrarmos na escola.Quando olhei para trás, me arrependi totalmente.Vi um homem que parecia ser morador de rua levando um tiro na testa por um policial, fique pensando o porque da ação do policial, preconceito, vingança, vandalismo? Mas lembrei das palavras do policial : O governo enviou soldados para matar todos que estão infectados.

Todo os pensamentos fugiram da minha cabeça quando ouvi vozes familiares.

–Pett! Pett!-Pett é um apelido que só os mais próximos me chamam assim.Quem me chamara não foi uma pessoa mas sim duas, Lohana e Laurel Morrison, são pessoas muito próximas a mim, elas são meio-irmãs. O pai de Lohana casou-se com a mãe de Laurel quando Lohana tinha 2 meses de vida. A mãe de Lohana morreu 2 dias depois do parto de Lohana. Laurel é fruto do casamento do pai de Lohana e de sua mãe. Mesmo não sendo gêmeas nasceram no mesmo ano. Lohana nasceu em janeiro e Laurel em Novembro. Somos amigos desde os 9 anos de idade, e já estamos com 14.

Nem deu tempo de eu responder ao chamado, pois elas já chegaram abraçando-me.

Lohana continuava com aquele cabelo até uns 3 cm depois do topo dos ombros, mas havia feito californiana. Aquela expressão doce, pouco mais fria do que a de Laurel, com aqueles penetrantes olhos azuis clarinhos continuava a mesma. Já Laurel, não tinha mais aparência de criança como tinha no ano passado, seus cabelos longos e pretos , assim como os de Lohana no ano passado, continuavam os mesmos. Sua expressão também era doce assim como a da sua irmã e tinha encantadores olhos verde-água.

–Estou feliz por ver vocês novamente- Disse eu. Elas estavam prestes a responder quando ouvimos um agonizante grito vindo da rua, em seguida ouvimos o barulho dos portões fechando-se e um policial dizendo para todos saírem de perto dos portões de entrada. Escutamos mais gritos como o anterior e em seguida barulho de tiros parecia que quanto mais atiravam mas gritos haviam.

Enquanto todos estavam distraídos com o barulho, fui escondido até os fundos da escola , lá havia uma escada que levava até o sótão da escola, lá no sótão havia um buraco no teto que dava no telhado da escola, subi no telhado e então vi uma imagem que eu nunca vira antes, uma multidão de pessoas que caminhavam bem lentamente,pareciam ter sangue na boca, se pareciam com zumbies, mas diferente dos zumbies originais, esses errantes pareciam sedentos de carne, pois eu vi alguns comendo a carne de pessoas vivas. Ouvi gritos de socorro, gritos por piedade e gritos agonizantes de pessoas que estavam sendo mortas pelos errantes. Esse momento nuca mais saíra da minha memória.