Hybrid Of The Hybrids escrita por july_hta66, JulieAlbano, Haverica


Capítulo 9
Capítulo VIII - That Girl Is A God Damn Problem Part I


Notas iniciais do capítulo

Hello Hello
Mais um capítulo para vcs como prometido
Espero que curtam :D
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*Esse capítulo possui link(s) camuflado(s), podendo ser música(s) ou imagem(ns)*



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Há um quarteirão de distância Juliana já conseguia ouvir o som alto de suas primeiras vítimas, e para isso nem foi preciso usar sua super audição. Ela estava no carro de Damon, sentada enquanto ele dirigia, observando, com os olhos curiosos de um bebê recém-nascido, as ruas de Mystic Falls diferentes que nunca tinha estado antes.

O som que Juliana escutava, nada mais era do que o estrondar das músicas que tocavam no destino que pretendia levá-la. Damon virou a esquina entrando na rua dessa festa. Foi de primeira olhada decepcionante, era um grande galpão do lado de fora com uma imensa porta de correr feita de metal. Se não fosse pelo barulho e pelo “armário careca” de segurança na porta, nada indicaria que aquele lugar abrigava uma boate clandestina.

Por fora, era uma imensa parede, sem janelas, cheia de lugares com bastante musgo concentrado espalhado pelas calotas amareladas que um dia foram a tintura branca da parede.

– É mesmo aqui?! – Juliana desdenhava saindo do carro estacionado.

– “Não julgue um livro pela capa”. – Damon a pegou pela mão.

Ela virou seu rosto para olhar o dele.

– Está pronta? – Ele perguntou. A garota inspirou fundo e assentiu positivamente enquanto sorria, ela não via a hora de conhecer todos os seus novos poderes.

Os dois caminharam até a porta e o segurança carrancudo a abriu para que eles entrassem.

Só ao ver a porta se abrindo, Juliana já sentiu uma diferença e tanta. A rua estava deserta, e praticamente escura, até que um bombardear de luzes saia da pequena fresta inicial que era dilatada pelo segurança.

Os dois entraram e o segurança tornou a fechar a porta. Havia outro segurança por dentro, que abria a porta para quem quisesse sair, mas isso Juliana nem notou, estava hipnotizada pela festa. Nem de perto parecia com qualquer festa de colégio que ela havia estado na vida.

Eram luzes verdes, vermelhas, azuis, amarelas, e sem falar na tradicional luz branca que oscila numa frequência menor, capaz de deixar alguém não habituado com ela ligeiramente tonto.

A quantidade de pessoas ali também surpreendeu a garota, eram quase mais de trezentas pessoas nesse armazém, entretanto, este não era composto apenas por uma pista de dança, haviam compartimentos que o dividiam em cinco: a pista, um plano mais elevado para o DJ, uma área lateral com um bar, um salão lateral reservado para os “amassos” dos casais, e por fim, um salão lateral escuro e desativado, usado mais como depósito para as coisa do bar, estava justamente na lateral próximo ao bar.

Damon começou a puxar para o meio da pista, enquanto sozinho dava uns passinhos de dança se entregando moderadamente ao ritmo da música. Juliana, por sua vez, se permitiu ser puxada ao passo que ainda estava hipnotizada com a multidão, a casa estava lotada.

Era um público jovem, por isso aquela era uma boate clandestina, pessoas com menos de vinte e um anos não podiam frequentar boates e muito menos consumir bebida alcoólica.

As pessoas pulavam e dançavam, enquanto eram banhadas pelos flashes luminosos. Juliana se pegou olhando para alguns pescoços e sorriu internamente, olhou para cima e viu um globo de vidro no mesmo nível do que era o segundo andar, composto apenas por um corredor que seguia rente as paredes, formado por aço aparentemente enferrujado, haviam pessoas lá dançando com seus drinques.

De repente, Damon parou de puxá-la. Involuntariamente, Juliana desviou seu olhar para ele.

– Agora, o jogo começou. – Disse ele olhando-a com sua cara atrevidamente sedutora.

Juliana não entendeu o que ele quis.

– O que? – Ela perguntou. É óbvio que o som era ensurdecedor, mas eles conseguiam se ouvir, agora ambos eram vampiros.

– Esse é o Menu, vamos lá! Pode escolher. – Ele disse e por fim deu um sorriso previamente com uma pitada de orgulho.

– Ah sim!... Okay... – Disse Juliana.

Damon começou a balançar ao ritmo da música como qualquer um na multidão, ele se misturava. O vampiro colocou as mãos na cintura de Juliana, obrigando-a a dançar também.

Ela só se movia por causa da influência dele, porque estava concentrada, sua cabeça se movia de um lado ao outro, em busca de uma vítima. Mas não podia ser uma simples vítima qualquer; aquela seria sua primeira vítima, ela gostaria de ter algum critério, só que nada se destacava em sua mente.

Depois de alguns minutos, o Damon dançante perguntou:

– Já escolheu?

Juliana apenas balançou a cabeça negativamente, estava olhando vidrada para a multidão no meio das luzes que piscavam, não olhava para ninguém em especial, até que...

Uma garota num canto dançava, rodeada de amigas, ela era loira, alta, esbelta e consideravelmente bonita; de repente alguém por suas costas a abordou, era um menino, ele era baixinho, meio gordinho, sua cara era cheia de espinhas vermelhas, possuía um nariz relativamente grande, era consideravelmente desprovido de beleza. Ele cutucou a menina e a ofereceu uma bebida.

Ao se virar e escutá-lo, a garota loira começou a rir e zombar dele. Juliana conseguiu entender o que ela dizia ao ler seus lábios: “Sério?! Se enxerga, meu filho, alguém como você não deveria nem respirar o mesmo ar que alguém como eu, quanto mais vir falar comigo...”. As amigas riam como hienas, enquanto o cara ficava sem graça, e a humilhação não parou por aí: “Sabe o que eu faço com essa bebida?”. A loira despejou a bebida em cima da cabeça do menino.

– Aquela ali! Eu quero aquela aí! – Juliana apontou para Damon.

Damon não viu toda a conversa como Juliana, mas pode ver o menino gordinho saindo humilhado e molhado, enquanto as meninas riam dele.

– Huuuum... Uma Mean Girl! Boa pedida… Ela já é sua então! – Damon soltou a cintura de Juliana e parou de dançar. Começou a andar determinadamente na direção do grupo de meninas, sendo seguido pela nova vampirinha.

Hello Ladies!... – Damon as abordou.

– Olá! – Disseram elas bastante empolgadas pela beleza dele.

Eu e minha namorada gostaríamos de dar uma palavrinha com essa amiga de vocês e vocês não se lembrarão de nós dois assim que sairmos com ela. – Disse Damon.

Não lembraremos. – As amigas repetiram, haviam sido hipnotizadas ao mesmo tempo pelo vampiro.

– Uauuu... Você realmente precisa me ensinar a fazer isso! – Juliana disse impressionada.

– Calma, querida, precisamos ir aos poucos... É preciso muitos anos de prática para conseguir fazer isso com mais de uma pessoa ao mesmo tempo... – Damon riu pela empolgação dela. – Vamos? – Damon hipnotizava a loira.

Vamos. – Ela respondeu

[...]

Damon levou Juliana, e a loira até o salão que era usado como depósito.

– Então... O que vocês querem comigo? – Perguntou a loira.

– Bom... Minha namorada se transformou em uma vampira recentemente, e ela precisa aprender a se alimentar sozinha, e você será a primeira presa dela. – Damon disse.

– Que sutil você, hein?! – Disse Juliana.

– Querida, já desisti de sutilezas há muito tempo atrás. – Retrucou Damon.

A loira começou a rir.

– Okay... Vocês são loucos. – Disse ela.

Juliana colocou suas presas para fora só para provar.

– Socor...! – A menina ia gritar, mas foi interrompida por uma hipnose de Damon.

Não fuja, grite, ou peça ajuda.

– Depois eu é que não sou sutil... – Damon constatou.

Juliana levantou as mãos num sinal de “o que eu posso fazer?” e guardou suas presas.

– Agora tente você, hipnotizá-la. – Disse ele.

– Certo... O que eu devo fazer para conseguir? – Ela indagou.

– É simples na verdade, você só tem que falar o que quer que façam ou acreditem visualizando isso na sua mente. – Damon afirmou.

– Okay... – Juliana segurou a garota que estava parada pelos braços e começou a olhar para ela, mas seus olhos voltaram para Damon. – O que eu falo?

– Fala para ela não sentir medo, que ela não sentirá dor. – Damon sugeriu.

– Não! Eu não quero isso! – Juliana exclamou.

– Não??? – Damon perguntou espantado.

– Não, não quero. Você não viu o que ela fez com o pobre garoto, ela merece isso. – Juliana argumentou, mas se sentiu um tanto incomodada com a reação de surpresa de Damon.

– Tudo bem. – Damon continuava espantado, não sabia que Juliana pensaria dessa forma, mas compreendeu o fato dela o fazer.

Juliana voltou a olhar a loira e sua pupila começou a dilatar pronta para hipnotizar.

– Não, por favor! Não faça isso! Me deixe em paz! – A loira começou a implorar.

– Okay, tudo bem. – Juliana disse soltando a menina e seus olhos voltaram ao normal. Damon se espantou novamente com a facilidade que ela desistiu da presa.

– Oh, muito obrigada! É sério? Posso ir? – Disse a loira.

– Não, eu tava brincando. – Juliana voltou a segurar a garota e sua pupila dilatou novamente enquanto ela começa a sua primeira hipnose. Damon se espantou triplamente. – Você não vai resistir, e quando deixarmos você em paz, você não se lembrará do que aconteceu aqui, mas procurará aquele pobre garoto que você maltratou e pedirá mil desculpas, por que você é uma estúpida e às vezes faz coisas sem sentido magoando as pessoas, entendeu?

– Entendi. – Disse a loira.

– Fui bem? – Juliana se virou para olhar Damon, ainda segurando a garota.

A cara dele transparecia orgulho, ele balançou a cabeça positivamente.

– Agora sirva-se. – Disse o vampiro.

Juliana sorriu. Seus olhos se tornaram negros, suas veias na órbita ocular dilataram, suas presas saíram, e contente, fincou-as no pescoço da garota, que por sua vez contorceu-se de dor, mas não pode gritar.

O sangue foi preenchendo o interior da boca de Juliana, descia por sua garganta, e ela conseguiu sentir de novo a mesma sensação de “Oh Yeah!” que sentiu ao provar o sangue de Elena.

Diferentemente da primeira vez, Juliana soube quando parar de sugar sem precisar ser lembrada por Damon; ela aprendia muito rápido.

Agora beba um pouco disto. – Ela mordeu o próprio punho e fez a outra garota beber. – Agora eu quero que você vá se limpar e depois vá se desculpar com aquele garoto.

A loira saiu.

– Como você se sente? – Damon se sentia mil vezes orgulhoso.

– Eu quero fazer isso de novo. – Juliana respondeu sorrindo.

Damon sorriu de volta. Para ele o mundo não poderia ficar mais perfeito, a não ser se ele recebesse uma resposta positiva NAQUELA pergunta que ele num futuro próximo faria.

Mas será que essa suposta perfeição que Damon enxergava só trará flores para o relacionamento deles? I don’t think so...

[To Be Continued...]


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Notas finais do capítulo

- Eu sou a garota dos sonhos
Isso é amor verdadeiro
Mas você sabe o que dizem sobre mim:
Essa garota é um problema
Essa garota é um problema
Essa garota é um problema
.
Oh, baby
Você é tão mau, garoto
Me deixa louca, garoto
Mas você não se importa com o que dizem sobre mim:
Essa garota é um problema
Essa garota é um problema
Essa garota é um maldito problema ♪
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(Problem - Natalia Kills)
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Até o próx.
bjos