Until The End escrita por Lady Wolf


Capítulo 6
Treino!


Notas iniciais do capítulo

E aí galera, Beleza? Então, demorei mais do que devia pra postar esse capítulo e devo demorar mais pra postar o próximo pq estou doente e doi ficar digitando no PC.
Esse capítulo é dedicado a Gary Oldman...
Mas se vc não sabe quem ele é...Ora, meus pupilos, ele é o nosso amado Almofadinhas!!!
e apesar do cap não ter nada a ver com Sirius e ele é um dos "vilões" da fic, acho importante deixar a homenagem, afinal..
Não é todo dia que se faz 55 aninhos!!! Parabéns pra ele!!
Nos vemos lá embaixo!!
Boa leitura!!



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PoV. Elizabeth

A semana passava rápido, as alas eram muito boas, com exceção das com a Grifinória. Apesar de serem com minha melhor amiga, estava ficando insuportável a convivência com Potter.

Os professores o adoravam! Fazia piadas o tempo inteiro e a turma inteira ria (com exceção de Sev, Lílian e eu, é claro), além de ser bastante esperto nas matérias. Mal começara as aulas e ele já andava rodeado de amigos e de garotas, não só do primeiro ano.

Confesso que fiquei decepcionada com Lupin, nós tínhamos nos dado bem e achei que seríamos amigos, ele porém, agora andava à sombra de James e Sirius, junto à Pedro Pettigrew.

            Era comum, se passássemos apenas eu e Sev por um corredor em que eles estivessem, ouvirmos chuvas de xingamentos e tentativas habilmente bloqueadas de azarações.

Finalmente, depois do jantar fomos até as masmorras, para recebermos nossa última detenção. Como eu já havia previsto, teria sido divertido, se Potter não estivesse presente. O professor era extremamente agradável e divertido, embora, por vezes, eu percebia que ele me bajulava demais. Gostava de falar a respeito do meu pai. Elogiava bastante Severus também. Durante a semana, ele tinha se mostrado genial, não só em Poções, mas em quase todas as outras matérias, DCAT era uma delas.

Durante a detenção, Potter continuava a nos infernizar, porém não lhe dávamos o prazer de ficarmos irritados. Na verdade, poderíamos tranquilamente acabar com ele a qualquer momento. Mas não ali, na sala do diretor da Sonserina, afinal, era isso que ele queria, ver nossa casa ter que perder pontos pelas mãos do próprio Slughorn.

Ficamos a noite inteira preparando as poções que seriam usadas na próxima aula. Quando terminamos, o professor se levantou com certa dificuldade da poltrona de couro que se encontrara sentado lendo o tempo todo.

—Bom, senhores e senhorita, espero que tenham aprendido a lição. Confesso que me exaltei e que não era necessário dar-lhes uma semana de detenção, porem... He He... Foi uma boa oportunidade para nos conhecermos. – Eu e Sev sorrimos para ele. James bagunçou os cabelos e desviou o olhar. – Podem ir! Estão liberados. Boa Noite!

—Boa Noite! – dissemos juntos – Até mais, professor – completei.

—Até!

Deixamos a sala de Slughorn Potter foi para a Torre da Grifinória, enquanto nos dirigimos para o salão comunal. Entramos e havia alguns alunos conversando. Sentamos na escada.

—Viu, nem foi tão ruim assim – ele falou.

—Realmente.

Malfoy desceu as escadas, junto de Ciça, nos vendo, parou e disse:

—E aí, como foi a detenção?

—Excepcionalmente agradável – respondi.

—Ah, só você mesmo, hein Liza! – Ciça sorriu – Bem, estamos indo para o treino de Quadribol, vão selecionar os novos jogadores, querem ir?

—Vocês jogam Quadribol??? – fiquei empolgada.

—eu não jogo, só estou indo acompanhar Lucius, que é o capitão.

—Vamos Sev, eu amo Quadribol, vamos?

—Não sei, não gosto muito, você sabe...

—Ah, vamos, nem é um Jogo de verdade, é só uma seleção... por favor...

—Aff, está bem, eu vou. Mas não espere me ver empolgado.

—Então vamos, já estamos atrasados. – Lucius pegou a mão de Narcisa e fomos em direção ao campo.

Estávamos quase chegando e Ciça comentou:

—Esses dois dão um casal tão fofo, não acha, querido – Lucius se virou, olhou pra mim. Senti as bochechas queimarem, ele riu.

—É... – e deu um selinho na namorada, a situação era constrangedora.

—Sev é como um irmão pra mim – consegui dizer, ele olhou pra mim e sorrimos confirmando.

—Se é o que dizem...

Chegamos ao local, havia algumas garotas sonserinas na arquibancada. Sev era o único menino. Sentamos num banco que estava vazio.

—Devíamos ter chamado a Lílian.

—O que? Aquela sangue-ruim? – Soltou Ciça, se arrependendo na hora.

—NÃO FALE ASSIM DELA, NARCISA!!! – Sev ficou muito bravo.

—Calma gente. Por isso foi melhor não chamá-la. E, Ciça, você pode até pensar assim, mas, por favor, ao menos a respeite...

Narcisa empinou ainda mais o nariz. O clima ficou tenso, mas logo essa nuvem de tensão se dissipou, com o inicio do treino. Lucius entrou em campo, seus longos cabelos presos em um rabo, enquanto dava ordem aos aspirantes para entrar no time.

—Mal posso esperar pelo ano que vem – Exclamei empolgada.

—Pensa em jogar, Liza?

—Ah, penso sim, Ciça. Amo Quadribol, meu pai sempre me leva aos jogos quando pode.

—E você Sev, pensa em entrar para o time ano que vem?

—Não, nunca... não sei qual a graça desse esporte estúpido.

—Hey, JAMAIS-OFENDA-O-QUADRIBOL!!!- respondi brincando e provocando risadas.

O treino seguiu sem problemas. Tudo bem quem u, garoto do segundo ano tentou rebater um balaço e acertou a cabeça de Lucius, fazendo com que eu e Sev ríssemos e Narcisa soltasse um gritinho.

Voltamos ao salão comunal após o término, Lucius com a cabeça ridiculamente enfaixada.

PoV. Snape

Depois da detenção, Liza me convenceu a ir numa espécie de treino de Quadribol. Detesto esse esporte, acho estúpido e desnecessário. Minha mãe jogava muito bem, antes de conhecer certo trouxa.

No entanto, ao término do jogo, uma coisa ainda matutava na minha cabeça. Estávamos novamente ao pé da escada, quando resolvi que devia perguntar isso a ela.

—Liza, você falou sério lá no campo?

—O que?

—De eu ser como seu irmão?

—Falei sim, Sev. Mas é claro que não posso dizer que seja recíproco. A verdade é que sempre quis ter um irmão ou irmã, porém depois que nasci minha mãe descobriu que não poderia ter mais filhos, e também não quis adotar. Isso sempre me deixou muito triste... Tem irmãos Sev?

 Naquele momento pensei naquele trouxa nojento que se intitulava meu pai encostando nos cabelos negros de uma menina um pouco mais nova que eu. Minha pequena irmã, indefesa. Ela não era como eu ou como minha mãe... Um aborto*... Trancava-se dias a fio no seu quarto, quase nunca nos falávamos. Fraca, tanto ela quanto minha mãe, não tinham forças para impedi-lo de toca-la, de violenta-la. Eu mesmo, por inúmeras e inúteis vezes, tentei para-lo, o que só resultava em hematomas e cortes pelo corpo.

Não... O que minha irmã tinha não era vida.

—Tenho você – respondi sem jeito. 


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Notas finais do capítulo

* eu sei, Sev não tem irmãos, mas optei por colocar ela pra uma coisa que estou bolando pro futuro. e outra, eu disse que ela é um aborto, preciso da opinião de vcs: Apesar da mãe dela ser bruxa, o pai é trouxa...Mesmo assim seria certo chamá-la de bruxa abortada??? Comentem respondendo!!!
Me desculpem qualquer erro, como disse, é difícil digitar assim, e o word não é sem margem de erro...ok?!
Obrigada por lerem!
2bjs