POV-ALICE

Estava andando na rua e vi denovo o coelho.Meu Deu, ele não parava de me seguir, isso já estava se tornando irritante.

Entrei na cafeteria do Tio Joey, um velho amigo dos meus pais, e sentei para tomar chá de erva doce, meu favorito, toda semana eu ia na cafeteria porque eu realmente amava aquele chá.

Quando me levantei para dar uma gorjeta ao garçom me deparei com um papel que estava grudado no meu sapato. Nele dizia:

Querido Sr. B.,

Envio essa carta para relembrar que os seus compromissos de quinta-feira serão daqui para a frente:

- 09:00 ás 12:00 me ajudar com meus afazeres importantíssimos .

- 12:00 ás 15:00 julgamentos importantes.

- 15:00 ás 17:00 ver se a menina está aqui hoje.

P.S. Demais dias da semana livres.

                                                                 ASS:  S2

Olhei para o lado na esperança de encontrar o dono da carta, e nada, a unica coisa que vi foi o coelho olhando desesperado pela janela.

Guardei a carta e dei a gorjeta para o garçom, que me agradeceu como de costume, e me deu um punhado de balinhas de hortelã, minhas favoritas.

Quando cheguei em casa fiquei olhando por horas para aquela carta. O que realmente significava? De quem realmente era?

Passaram-se algumas horas e o Tio Joey me ligou perguntando se eu, com minha visão boa e curiosidade, não tonha visto uma carta, porque o garçom havia perdido hoje e essa carta era de extrema importância.

Como eu estava curiosa para descobrir mais sobre a carta eu  não falei nada sobre estar com ela.

Instantes depois o carteiro passou e deixou uma carta em meu nome que dizia:

Menina Alice,

Se você por engano encontrou uma carta na cafeteria devolva-a para mim, é de extrema urgência e importância que você me entregue até quinta-feira .

Grato.

                                                                   ASS: Sr. B.

Eu não sabia quem de fato era Sr. B., mas sabia que ra alguém que me conhecia, porque sabia meu nome, e alguém muito estranho, por me chamar de  "Menina Alice".

Tinha minhas dúvidas de quem poderia ser a carta , mas meu candidato mais próximo era o garçom, um cara estranho e que sabia meu nome.