Mutantes - Interativa escrita por Sonhadora


Capítulo 6
Descansando um pouco/ Terceiro Encontrado


Notas iniciais do capítulo

- Vocês sabem quando você está sem ideias ai vem uma tsunami de ideias para você? Tipo do nada? Bem, comigo foi isto.
— Gente tem uma personagem (que eu ainda não pus na história) que eu estou sem ideias para como coloca-la na história. Então alguém pode ir lá no prólogo, pegar a ficha e me mandar por M.P? A personagem se chamava "Lena" e o autor excluiu a conta (eu acho). Então se você tem uma ideia para alguma personagem FEMININA me mande um M.P.
— Esse capitulo é um pouco diferente, pois eu queria mudar um pouco aquele troço de sempre, ok?
Boa leitura!



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Pov.Dylan

Após o pequeno susto de ver uma garota atravessando uma janela, a garota diz se chamar May e me dá uma proposta. A proposta era um tanto que maluca. Juntar-se a ela e mais alguns mutantes para procurar outros que nem nós e criarmos nossa própria civilização. Bom... Porque não? Eu aceitei e ela me perguntou se eu já queria fazer uma pequena mala, então fui para meu quarto e comecei a guardar algumas roupas em minha mochila. Guardei o necessário e coloquei a mochila em minhas costas. Sai do quarto e fui para secretaria da faculdade, eu iria largar a ela.

[...]

Depois de algum tempo na secretaria, sai e fui para o grande portão aonde encontrei May e mais algumas pessoas. Ops... mutantes. Assim que passei pelo portão May pulou para minha frente.

– Vou te apresentar para o resto. – diz ela.

– Ok. – ela puxa uma loira.

– Dylan está é a Circe. Circe este é o Dylan. – ela fez isso com todos até chegar à frente de uma garota ruiva que eu não tinha notado. E como ela é gostosa!

– Scarlett este é Dylan. Dylan está é a Scarlett. – Scarlett pareceu não dar a mínima em me conhecer ou não e começa a caminhar.

[...]

Pov.May

Íamos até a moto, quando tenho uma ideia. Vou até Calleb e digo:

– Calleb... – falo com uma voz manhosa.

– Que ideia você teve agora? – pergunta ele revirando os olhos.

– Bem... – digo – Nós podíamos dar uma parada em algum lugar por aqui. E descansar.

– Eu conheço um local bem legal aqui perto. – Dylan entra na conversa.

– May você não quer ser rápida? Nunca?

– Call, você ainda não notou que este é o instinto das May’s do mundo? Atrapalhar a todos? – Circe também entra na conversa e mostro a língua para ela.

– Eu só queria sei lá... Divertir-me? – digo e Calleb rola seus olhos.

– Aonde é o local que você falou? – pergunta Calleb a Dylan, já vencido.

[...]

O local pelo qual Dylan falou não era muito longe então fomos logo para sermos “rápidos”, como Calleb diz. Entramos em uma rua e logo vi onde era o local. Era um daqueles locais onde tinham fliperamas, só que parecia um pouco diferente. Quando chegamos à porta Dylan diz:

– Calleb só para te falar ele é um pouco diferente de um fliperama comum. – após dizer isso, abre a porta e nós conseguimos ver o que ele dizia de “diferente”.

O local tinha alguns fliperamas nas paredes e uma mesa de sinuca no meio. Mas não para por ai. Do outro lado do local tinha um bar e ao lado algumas mesas com paredes finas separando-as das outras. Tocava uma música alta e tinha várias luzes coloridas piscando em torno do local, seguindo o ritmo das rápidas batidas da música.

Calleb fechava e abria a boca inúmeras vezes sem saber o que falar, mas não esperei ele falar nada, fui correndo para um dos fliperamas e sou seguida por Circe. Chego a um dos meus amores (fliperamas) e começo a jogar.


Pov.Calleb




Após Dylan abrir a porta vejo um local que não deveria ter fliperamas, mas sim uma pista de dança. Aquilo só podia ser uma pequena boate. Mas porque não se divertir um pouco?




– Ok, mas nós vamos ficar só umas duas horas.


– Duas horas?! Só?! – pergunta Dylan.

Então começamos a discutir sobre quantas horas ficaríamos naquele local.


Pov.Scarlett




Assim que chegamos não acredito que nós estamos em um lugar como aquele. Vejo May sair correndo até um fliperama e sendo seguida por Circe, continuo ali para ver quem irá aonde. Vejo que Dylan e Calleb começaram a discutir sobre alguma coisa até que vou logo ao precioso bar. Ao chegar lá o barman me olha com certa duvida até que começa a olhar meu corpo. Rolo os olhos e me sento em uma das cadeiras do bar, fazendo com que ele pare de olhar para mim daquele jeito.




– Uma vodca.


– Você não é nova de mais. – diz ele.

– Não.

– Não pelo que estou vendo.

– Me passa logo a porra da vodca. – digo de um jeito que até eu tive um pouco de medo.

– Regras são regras. Mas você pode fazer uma coisa para poder tê-la. – é serio o que eu acabei de ouvir?

– Ela já não disse que quer a vodca? – Dylan surgi atrás de mim, o que me faz quase dar um pulo pelo susto.

O barman tarado sai para pegar a vodca sem dizer absolutamente nada.

– Obrigado. – digo.

– Sem problemas, gata. – rolo os olhos com a última palavra.

O barman tarado chega e me da à vodca sem nem nos olhar. Dylan senta-se ao meu lado e começamos a conversar, ou melhor, gritar por causa do volume da música. Até que ele não é tão chato quanto parece.

[...]

Dylan e eu estávamos conversando sobre bandas de rock até Danny chegar.

– Vocês não acham que está um pouco chatinho aqui? – pergunta ele nos mostrando os restos dos mutantes, que só tomavam refrigerantes, conversavam e jogavam. – Eles aqui nesse lugar foda e ficam jogando Peck-man?

Rio e pergunto:

– O que tem em mente? – fico com um sorriso malicioso.

– Que tal mostra-los ao nosso grande amigo – ele pega a vodca que havia em minha mão – o Álcool?

– Embebedarmos eles? – diz Dylan levantando-se - Vocês façam isso, eu não quero já começar a “viagem” os embebedando.

Dylan vai andando até a sinuca pela qual estavam chamando alguém para jogar. Olhando bem agora vejo que o local já está quase cheio, devem ser oito horas. Danny e eu ficamos conversando sobre seu plano até colocarmos em pratica.

Ele embebedaria Calleb e eu embebedaria as meninas. Como deve ser a May bêbada? Rio com o pensamento dela dançando que nem uma retardada na mesa da sinuca e pego um copo de vodca. Já tenho todo o meu plano em mente.


Pov.Circe




Depois de um bom tempo jogando Peck-Man, saio de lá e vou em direção a mesas. Já ia entrar no corredorzinho de mesas até passar pela primeira mesa e ver um garoto que aparenta ter quatorze anos desenhando e um garoto mais velho o apressando. Não entendo a cena, então continuo ali atrás da fina parede os vigiando.




– Vai Ruffy! – exclama o mais velho.


– Você quer que pareça real? – pergunta “Ruffy”.

– Não sabe... – diz o mais velho sarcasticamente.

Ruffy continua desenhando até parar, ao parar o desenho solta um brilho e se transforma em uma nota de dez dólares. Antes que o mais velho pegue o dinheiro, Ruffy o pega mais rápido.

– Porque você vai fazer isto?

– Será que é porque eu estou sem dinheiro? – o mais velho começa a se irritar.

– Isso não é certo.

– Eu ligo para o que é certo?

– Não gosto quando bebe. – Ruffy abaixa a cabeça e dá o “dinheiro”.

O mais velho sai, ao vê-lo já no bar saio correndo e sento-me do lado de Ruffy que me olha com dúvida.

– Eu vi o que você acabou de fazer. – digo, o garoto se assusta e começa a mexer a cabeça para os lados repentinamente.

– O-o que vo-você viu? – Ruffy gagueja.

– O que nós estávamos procurando. – digo sorrindo que nem uma boba.

– Nós? Desculpa, mas eu acho que a senhora está bêbada. – ele tenta disfarçar seu nervosismo.

– Só um minutinho. – digo quando vejo Calleb passar e levanto-me – Não saia daí.


Pov.Danny




Com o meu plano já pronto, pego a bebida alcoolizada mais leve e vou em direção a Calleb que está olhando atentamente para Circe, pela qual está conversando com um garoto.




– É cara... – Calleb toma um susto ao me ouvir.


– O que ouve?

– Nada... Só a Circe que está conversando com um garoto e você ai se matando de ciúmes.

– Eu não estou com ciúmes! Eu nem estou com ela para sentir isto!

– Que triste... Toma isso aqui para tirar as magoas. – o ofereço o copo com álcool.

Ele pega e bebe sem nem perguntar o que havia no copo. Após beber ele me pergunta o que era e digo que é um refrigerante novo e que vou pegar mais, ele me olha um pouco desconfiado só que aceita. Ele vai em direção a uma mesa e eu para o bar.

– A mesma que a última só que um pouco mais forte, por favor? – pergunto ao barman.

[...]

Pov.Narradora

Depois de tanto correrem para pegar vodca e voltar, Danny e Scarlett já tinham conseguido embebedar Circe (que deu bastante problema a Scarlett, pois já era um pouco acostumada à bebida) e Calleb. Agora seria a vez de May ficar bêbada, a maluquinha tinha passado às duas horas desde que entrou para jogar Peck-Man. Scarlett sabia que mesmo parecendo, May não era tão burra que nem alguns pensavam que era. Então Scarlett depois de muito sacrifício conseguiu fazer com que May sai-se de seu jogo e fosse até o bar. Lá Scarlett a contou todo seu plano com Danny a May. Que no mesmo segundo que viu Circe cambalear pelo salão começou a gargalhar.

Pediu ao barman uma vodca e ao tomar sentiu sua garganta inteira ardente, mesmo não gostando um pouco da sensação continuou a beber. E por ter sido sua primeira vez em que bebia, começou a ficar bêbada já no seu segundo grande copo.

Quinze minutos depois já se via May dançar loucamente ao ritmo da música pelo local; Calleb quase comer Circe pelos olhos e nem se importar em demostrar de que a vigiava e Circe que ficava cambaleando, rindo de tudo e de todos e não pode se esquecer de dançar sensualmente para alguns garotos que estavam no local. Nesta mesma hora, Scarlett e Danny já estavam quase enfartando de tanto rir. Já haviam caído no chão e até rolado.

As horas foram se passando e mais vodcas foram bebendo. Até Danny já se mostrava “altinho”, menos Scarlett e Dylan, que já eram bem acostumados com a bebida.


Pov.Circe




Estava passando por Calleb e noto que ele me encarava de um jeito faminto, rio com isso. Vou até ele e o ouço gritar, por causa do som:




– Já te falaram que você é linda?!


– Sim! Mas se quiser pode dizer de novo! Eu gostaria! – respondo e ele cai na gargalhada.

– Já te falaram que você é perfeita?! – penso bem até responder.

– Acho que não! – viro a cabeça para os lados.

– Ta bom! Então eu digo agora! Você é linda e perfeita! – sinto o meu rosto esquentar um pouco.

– Obrigada!

Rimos um pouco, até ficarmos nos encarando por um tempo, um longo tempo, sem saber o dizer. Olhei para todos os detalhes de sua linda face tomando cuidado para não olhar em seus olhos, vou olhando até chegar a sua grossa boca. Até eu fazer a coisa em que me arrependo. Em que sempre vou me arrepender. Até a morte. Até (se tiver) o Big Bang 2°.

O beijei.

Um beijo que foi correspondido na mesma hora. Nossas línguas travavam uma batalha. Um beijo apaixonado, mas ao mesmo tempo voraz. O beijo durou um bom tempo até a merda, chamada ar, dar importância. Separamo-nos em busca de ar e ao olharmos um para o rosto do outro sorrimos que nem dois idiotas.


Pov.Dylan




Eu sinceramente amei o plano de Danny. Já estava quase morrendo de tanto segurar-me para não começar a gargalhar. May estava dançando e cantando ao meu lado que nem uma maluca que fugiu de um hospício. Quando cantava sua voz sai toda embolada e ela sempre errava a letra. Uma hora ela começou a rebolar e a maioria dos meninos lá a encararam. Sendo um bom amigo/colega, vou até ela e a levo até Scarlett.




– Eu acho que não foi uma boa ideia ter dado a ela vodca. – digo rindo por May ainda estar dançando.


– Assim é mais engraçado! – Scarlett grita por causa da música.

– Dylan me dá aquele unicórnio? – pergunta May apontando para o nada. Eu e Scarlett nos entre olhamos e começamos a gargalhar de May.

– Sério você a drogou?! – pergunto ainda gargalhando.

– Dylan! Me dá o unicórnio que solta pum de arco-íris! – grita May já batendo o pé no chão impaciente.


O resto da noite foi assim: risadas e mais risadas dos bêbados e suas bebedices.




[...]





Pov.May





Acordo em cima de uma mesa. Uma mesa?! Levanto a cabeça para olhar em volta, mas ela doí tanto que não consigo então fico ali mesmo. Só saio da mesa quando ouço alguém andando. Olho em volta e vejo que ainda estamos no fliperama. Olho para o começo do corredorzinho de mesas e vejo Scarlett vir em minha direção.




– Se divertiu bastante com seu unicórnio? – pergunta ela antes de começar a gargalhar.


Cala a boca tem gente querendo dormir! – alguém grita da mesa ao lado, pois Scarlett ria muito alto.

– Vai para casa então! – Scarlett diz por fim.

[...]

Nós acordamos Dylan e estamos a dez minutos tentando acordar Danny.

– Chega! May vê se ninguém está nos vendo. – diz Scarlett.

Não vejo ninguém a nossa volta, então olho para Scarlett. Ela vai até uma mesa e se transforma em um rato. Vai correndo até Danny, que está deitado no meio do corredorzinho, e entra em suas calças. Danny começa a rir até que abre os olhos bruscamente e começa a pular e bater em suas pernas. Ele vai correndo até o salão e é seguido por mim e Dylan que já estamos gargalhando com a cena. Ele vai correndo e batendo ao mesmo tempo, até chegar à uma hora em que bate em seu “Danny Junior”, solta um gemido de dor e cai no chão.

Scarlett saiu de suas calças e se transformou em humana novamente. Ficamos lá gargalhando por enquanto que Danny xingava-nos.


Pov.Circe




Ao acordar sinto braços envoltos de mim. Pera... Braços?! Levanto e fico sentada na mesa. Mesa? Olho para o lado e vejo Calleb. Com roupas. Solto um suspiro, séria horrível se ele não estivesse com roupas. Olho melhor para ele e vejo que está com os lábios vermelhos e inchados, toco em meus lábios e os sinto inchados também. Que merda aconteceu ontem? Nós nos beijamos?




Sinto minha face esquentar, devo estar parecendo um pimentão. Saio de lá e vou olhando em todas as mesas a procura de alguém conhecido. Já estava passando pela última até ver Ruffy, eu acho que este é seu nome, deitado nos acentos e dormindo.


Vou até ele e o cutuco levemente. Ele se mexe um pouco e abre os olhos. A me ver arregala os olhos. É, tenho certeza que eu devo estar parecendo uma louca descabelada com a boca vermelha e inchada.

Ruffy passa as mãos em seus olhos e boceja.

– Onde estou? – pergunta ele.

– No fliperama. – ao dizer isto ele dá um pulo de seu acento.

– O que?! Onde está Georg?

– Quem?

Ele sai correndo a procura de “Georg” e o sigo. A chegar ao bar ele vê o garoto que eu havia o visto junto com ele ontem e o cutuca.

– Georg? Georg? – Ruffy o chamava.

Só agora noto de que todos menos Calleb acordaram, pois o resto está aqui no salão rindo. Olho para Scarlett e ela vem a minha direção.

– Quem é ele? – ela aponta a Ruffy.

– Um de nós. – sussurro a ela, mas Ruffy consegue ouvir e se vira rapidamente.

– O que vocês são? Para eu ser um de vocês?

Seguro em seu braço e o levo até o outro lado do salão. Somos seguidos pelas meninas e os meninos.

– May. – a chamo – Ruffy está é a May e eu mostrarei que ela é que nem você. – ele me olha confuso então digo – Diferente.

Ele parece entender, pois começa a prestar atenção em todos os movimentos de May, que também entende o que digo. Então ela, com a mente, começa a levitar Dylan, que não entende o porquê de todos olharem para ele até notar que está “voando”.

– Me coloca no chão May! – Dylan diz mexendo-se e tentando ir para o chão.

– Ok. – ela o joga, sem dó nem um, no chão; o que faz fazer um grande barulho.

– Obrigado. – ele diz ironicamente.

– De nada.

[...]

Contamos tudo a Ruffy e fizemos nossa proposta. Ele no começo não aceitou muito bem, pois ele tinha: a peça, o “irmão” e outras coisas... Mas depois de May ficar de joelhos e pedir muito para ele ir conosco, logo aceitou e ganhou um abraço de urso de May.

– Ó seu fofo! Obrigada! Obrigada! – dizia May enquanto o abraçava e o deixava um pouco corado.

– Mas eu ainda tenho que falar com meu irmão. – disse Ruffy ao sair do abraço.

– Ok. – disse Scarlett indo em direção a Georg, irmão de Ruffy, que ainda dormia.

Ficamos lá a vendo pegar um copo no bar e o encher de água. Foi em direção a Georg e derramou o conteúdo em sua nuca, já que estava com a cabeça enterrada entre seus braços. Georg ao sentir o líquido dá um pulo e grita:

– Quem jogou água em mim?!

– Eu. – disse Scarlett atrás dele sem nem ligar por ele estar irritado.

Nós contamos a ele que Ruffy iria conosco ver sua mãe, pois nós estávamos viajando e iriamos passar pela cidade em que ela morava; o que foi uma mentira já que ele não pode saber que todos nós somos mutantes. Depois de muito reclamar acabou caindo em nossa mentira e o deixou vir conosco.

Ele foi embora, pois tinha algum ensaio de uma peça que trabalhava. Então chegou a hora de acordar Call. Fomos até a mesa em que ele estava e ficamos o vendo dormir.

– Quem vai acorda-lo? – pergunta May.

– Você é a irmã, mas também tem a ficante. – Danny diz sorrindo malicioso para mim, que já estava corada.

– Ah? Circe?! Meu deus vocês ficaram? – May começou a dar pulinhos e rir.

– É foi mó beijão... – diz Scarlett, ela me empurra até Call – Agora dá outro para ele acordar.

Vou até Call e o cutuco, ele se mexe um pouco, mas continua a dormir. Vou empurrando seu ombro, mas ele só faz um barulho e volta a dormir. Vou empurrando seu braço para o lado e nada, então começo a empurrar bastante. Só noto quando ele cai da mesa que o estava empurrando para o lado de fora da mesa. Ao cair no chão solta um gemido de dor e acorda. Vira-se para nós rapidamente e pergunta:

– Quem me jogou no chão?

Todos os que eu considerava “amigos” apontam para mim. “Amiga das onças” esta sou eu. Solto um “Obrigado” baixinho para eles.

– Desculpa, eu nem tinha notado que você estava caindo. – ele parece ver que era verdade e deixa para lá.

Deixamos um pouco de dinheiro no balcão do bar e fomos para nossas motos. Ao chegarmos lá me dou conta que não temos uma moto para Dylan e Ruffy.

– Gente nós não temos motos para todos.

– Podemos trocar de par? Eu quero dirigir! – reclama May.

– May, o assunto não é este. – diz Calleb.

– Quem está sozinho? – pergunta Dylan e todos olhamos para Scarlett – Ok, vou com a Scarlett.

– Ingratos! – reclamou Scarlett a nós.

– Ok, pode ser assim: Dylan e Scarlett, Call e Circe, May e Ruffy. E eu com outra moto. – diz Danny.

– Que moto? – pergunta Scarlett.

– Sei lá. – Danny olha ao redor e vê uma moto estacionada – Aquela.

– Mas isto é roubo. – diz Ruffy.

– Querido, como você pensa que nós ganhamos dinheiro? – pergunta sarcasticamente Scar. Vou começar a chama-la assim.

– Não sei, trabalhando? – pergunta um pouco baixinho.

Danny vai até o outro lado da rua, pega a moto e trás até nós. May, com sua mente, a liga e todos nós vamos para a estrada em seus respectivos lugares.


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Notas finais do capítulo

- Gostaram do cap? Ficou bom está descontraída? Criticas são bem-vindas,ok? Não tenha vergonha (?).
— Lembrando da mesma coisa de que dá outra vez: se tiver alguma ideia ela é bem-vinda.
— E lembrando também: alguém me mande uma ficha feminina (POR M.P) por que eu tive que tirar uma personagem.
Beijos e mandem reviews! Fantasmas apareçam!