Mutantes - Interativa escrita por Sonhadora


Capítulo 10
Quarta Encontrada


Notas iniciais do capítulo

Mil desculpas pela demora! Fui dominada pelos livros! E pela escola!
Boa Leitura!



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Pov.Scar

- Eles ainda estão nos encarando? – perguntou novamente Circe. Olho disfarçadamente para a outra rua, estamos na esquina, e vejo os dois homens com paletó e calça preta nos encarando, pelo que noto estão tentando ser disfarçados.

- Sim. – digo entredentes.

- Ok, vamos parar de ficar parados e vamos fazer o que Call pediu. – disse Danny.

- Querido Danny, você não vê que aqueles dos homens com paletó preto estão nos escarando há vinte minutos e estão na frente da porta do banco?

- Doce Scar, você não se lembra de que você pode se transformar em outra pessoa ou coisa a qualquer hora?

Bufo. Olho novamente para os homens, já criando um plano. Após estar com o plano já pronto, o conto a Circe que entende rapidamente. Respiro fundo e me transformo em uma mulher peituda que vi no dia em que fomos para o fliperama. Já transformada noto o olhar de Danny em “meus” seios, só faltava babar. Rolo os olhos e olho se a roupa estava boa, era uma saia preta que ia até a metade das coxas e uma blusa rosa que era muito apertada, tão pequena que fiquei com medo dos peitos irem para fora.

- Danny se segura para não babar, é a Scar. – diz Circe. Danny pisca como se estivesse acordando de um sonho, então faz uma careta, deve estar finalmente se lembrando de quem eu realmente sou.

Vou saindo da rua em que estávamos e vou andando em direção ao banco. Onde, na entrada, estava os dois homens. Até que foram espertos indo para frente do único banco da cidade.

Assim que atravesso a rua noto o que tanto esperava: um dos homens - que não sei por que era o único que tinha uma arma - me olhava do mesmo jeito que Danny me olhou, como se eu fosse uma carne e ele um leão faminto. Vou até ele, tentando não tropeçar nos grandes saltos que a mulher usava. Paro em frente a ele tentando ao máximo mostrar, em um sorriso, que estava perdida.

- Me desculpe interromper o que está fazendo, - me surpreendo com o tom fino como “eu” falo - mas estou perdida. Onde fica o shopping?

- Sinto muito em dizer, mas nesta cidade não tem shopping.

O outro homem nem havia notado a minha presença ali. O homem pelo qual eu conversava tinha olhos verdes, que se eu visse daqui a duas semanas reconheceria. Ele nem olhava para meu rosto, só para meus grandes seios. Isso será fácil.

- Não?! – finjo indignação.

- É...

- Meu Deus, mas devia ter um shopping em todo lugar. Eu disse para minhas amigas para não virem para esta cidade, mas... – enquanto falava fui dando pequenos passos para trais, que eram seguido pelo homem de olhos verdes que nem notava. Fui perdendo o assunto, mas continuava falando.

Fiquei aliviada quando vi Circe e Danny atravessando a rua disfarçadamente ao lado de um grupo de pessoas que passavam. Danny foi mais rapidamente até o homem que os encarava e segurou seu braço atrás de suas costas e colocou sua mão esquerda na boca do homem para abafar o grito que chamava o homem de olhos verdes, que nem notou o movimento atrais de si – continuava olhando meus seios. Circe já segurando a bolsa para botar o dinheiro, entrou no banco.

Para que o homem não parasse de olhar para mim, ajeitei a blusa com que fez que meus seios quase pulassem para fora da blusa. O homem já quase babava. Com o canto do olho vi Danny tirando o homem desarmado da rua e levando para um beco. Continuei falando barbaridades para o dono dos olhos verdes, até ouvir o alarme de segurança do banco começar.

Eu avisei o Call para a gente levar May – que faria tudo com a mente sem deixar nenhum registro – conosco, mas o loiro havia dito que ela não iria mais se arriscar. O que acabou de acontecer foi por causa do pequeno cérebro que ele tem! Agora quero o ver suportar que o amorzinho dele foi pego! Mas ela pode ter fugido, duvido, mas isso é uma hipótese.

Com o alarme do banco tocando, o homem de olhos verdes piscou acordando de seu transe e virou-se rapidamente. Mesmo que não fosse muito chegada a Circe, comecei a suar frio e a respirar um pouco mais rápido do que o normal.

- O que...? – disse o homem olhando em volta. Seus olhos estavam arregalados e já segurava a arma. Eu sei que posso pegar a arma de sua mão e mirar para sua cabeça rapidamente, mas estaria colocando nós mais ainda em perigo.

Ouço um grito. Dou alguns passos para frente e olho, através da janela fechada por causa do ar-condicionado que havia na parede do banco. Lá dentro não havia ninguém, só uma velha que levantava as mãos até a cabeça e olhava rapidamente para todos os lados, ela que havia gritado. Uma porta que havia lá dentro está levemente aberta. Onde está Circe?

Vou andando até o beco que havia visto Danny entrar, lá estava um dos guardas inconsciente no chão e Danny que respirava rapidamente. Seus olhos encontraram os meus, eles estavam arregalados e sua boca estava aberta. Ele parecia aterrorizado.

- A Circe ainda esta lá dentro? – perguntou.

Iria responder quando sou interrompida por uma porta sendo aberta escancaradamente, a porta era de metal e estava enferrujada. De lá saiu Circe pálida segurando a bolsa que agora estava cheia.

- O meu Deus. – disse Danny.

Circe nem deu importância para o alarme e saiu correndo, sendo seguida por nós dois.

[...]

Pov.Circe

Finalmente chegamos ao prédio abandonado em que todos estavam. Scar bateu na porta duas vezes depois uma vez; está é nossa senha. Dylan abriu a porta para nós e voltou para sua poltrona rasgada que tinha no “saguão” do prédio. Vou entrando a procura de Call para contar o acontecimento quando ouço May gritar:

- Chegaram!

- Finalmente! – ouço Rose dizer.

- Para que mesmo a gente precisa de dinheiro? A gente não pegou ontem? – perguntou Dylan.

- Pegamos, mas é mais fácil a gente pegar mais dinheiro porque na próxima cidade a gente vai ter que comer alguma coisa. – diz Scar.

- A gente já não comeu hoje? – Call entrou na sala.

- Não. – digo e Call sorri para mim.

Todos descem, então vamos até as motos que havíamos colocado ontem à noite a frente do prédio abandonado. Ontem também pegamos a moto de Tayler, o novo mutante. Todo mundo usa moto, hein? Sentamos nas motos, os pares para as motos eram: Call e eu, May e Ruffy, Danny e Rose, Dylan e Scar; Tayler ficava sozinho.

Cada um ligou sua moto, então fomos para a nova cidade.

[...]

Pov.May

Já conseguia ver a cidade no horizonte, sorri, pois comparada com a última cidade está é a cidade de Oz, e porque estou com fome. Eu que estou dirigindo a moto, então a acelero, mas Ruffy fica com medo e solta um gemido então volto a dirigir devagar. Olho para trais e grito:

- Estamos chegando!

- May, olha para frente! – grita Call em repreensão, bufo e volto a olhar para frente.

Paramos as motos perto de um hotel. Call fez a reserva de só um quarto, pois só iremos ficar o resto da tarde. Assim que fizemos a reserva começamos a correr que nem loucos até o elevador, algumas pessoas que passavam olharam para nós como se fossemos loucos, mas nem ligamos. Fui a primeira a entrar no elevador, após todos entrarem fiquei totalmente amassada; nove “adolescentes” esmagados em um elevador de tamanho médio não é algo fácil de suportar. Nosso andar é o decimo. Estou tentando respirar entre Dylan e Danny, quando ouço o barulho do demônio saindo de Danny. Ele soltou um pum.

- Só faltava essa! – grita Rose.

- ‘Brigada, hein! – diz Dylan.

- Sério Danny! Não dava para segurar não! Pelo menos até lá fora! – grita Call.

Já estava morrendo de tanto segurar a respiração quando ouço um barulho que mostrava que chegou ao andar. Antes de qualquer um conseguir se mexer para sair do elevador infestado, vou empurrando todos da minha frente até conseguir sair do elevador. Lá fora me joguei no chão e comecei a sugar ar para meus pulmões.

- Ar! Ar! – gemi. Ouço a risada de todos quando estavam saindo do elevador.

- Não foi tão ruim! – diz Danny.

- Claro que não! – disse Scar sarcasticamente.

Levanto-me do chão e digo para a uma idosa que já ia entrar no elevador:

- Está interditado, se eu fosse você não entraria.

Então corri para me juntar aos os outros que já estavam abrindo a porta.

- Finalmente uma cama! – diz Rose assim que a porta abre. Ela corre até uma das duas camas de casal e se joga lá.

- Eba! – exclama Ruffy que também se joga na cama.

- Eu acho que o pum do Danny danificou o cérebro deles – disse Dylan – e o da May. – todos riem menos Rose e Ruffy que estavam pulando na cama e eu.

- O que eu tenho a ver com isso?

- Simples, você não está pulando na cama.

- É né... Mas eu sou a primeira no banho! – então saio correndo até o banheiro.

Tranco a porta rindo da tristeza dos outros. Já ia tirar a roupa quando ouço:

- Você não está com a sua mochila! – era Call. Filho da... Pera ela é minha mãe também. Então, desgraçado!

Abro um pouco a porta e coloco a mão para fora:

- Me dá a mochila!

- Não! Vem pegar!

- Ta bom, eu não vou pegar. Posso muito bem tomar banho e colocar roupas sujas! Pera, isso é nojento. – completo baixinho.

- Então não coloca roupa nem uma. – diz Ruffy.

- É né Ruffy! E eu pensando que você era inocente! – diz Danny. Olho para Ruffy pela fresta da porta e vejo que ele entendeu o que disse e ficou com o rosto vermelho de vergonha.

- Não foi o que... Esquece! – disse Ruffy.

Olho para Call que segurava minha mochila depois para Circe que estava perto o bastante para entrar no banheiro se eu desse espaço.

- Isso é complô contra mim?

- Não, só pare de ser preguiçosa. – Call colocou a mochila no meio da sala.

- Ok, vou tomar banho e depois de toalha venho pegar a roupa. – digo.

A maioria faz uma careta, então Tayler pega a mochila rápido de mais para Call perceber e trousse até mim.

- Aqui. – diz. Sorrio para ele e pego a mochila de sua mão.

- Obrigada.

E tranco a porta. Já tirando a roupa ouço alguns dizendo lá no quarto “estragou a brincadeira” entre outras coisas.

Pov.Calleb

Ainda falta bastante gente para tomar banho então deito no espaço livre de uma das camas. Os que não tomavam banho estavam conversando. Aconchego-me na cama e fecho os olhos. Quando abro novamente tudo está preto e branco e as coisas acontecem devagar quase como câmera lenta. Saio do hotel e vou passando pela cidade até ver uma luz colorida saindo da janela de uma casa ao lado de uma floricultura. Vou chegando perto da janela e vejo uma garota da minha idade penteando os cabelos loiros.

Abro os olhos e volto para realidade. Olho em volta e ninguém notou que eu “dormi”. A porta do banheiro se abre e de lá sai Circe com os cabelos molhados. Ela trocou de roupa e agora está com uma blusa azul e uma calça jeans. Sento-me na cama e digo para todos:

- Já sei onde está a nova mutante.

Todos os olhos se voltam a mim.

- Então vamos! – diz Danny.

- Não. Todos não. – eles me olham como se eu fosse louco então digo – Nós pagamos caro para este quarto, então o mínimo que podemos fazer é tomar um banho aqui.

- Então todos que já tomaram banho vão e os que não ficam. – completa Circe.

Já ia para a porta quando Dylan diz:

- Call, você não tomou banho. – ele pareceu se divertir com isso.

- Mas sou o único que sabe onde fica a casa da mutante. – digo e ele bufa.

Todos que tomaram banho saem do quarto: May, Circe, Rose e Tayler. Descemos e fomos até as motos. Já que Rose não sabia dirigir ela foi com May, o resto foi sozinho. Só sobrou a moto de Scar, que mataria quem pegasse emprestado, ainda mais sem pedir.

Chegamos até a floricultura rapidamente, paramos as motos a frente da casa. May foi comigo até pararmos a frente da janela da mutante, que era no segundo andar então teremos que escalar.

- Que tal a gente ir abrindo a janela devagarinho para dar um susto nela? – perguntou May com um sorriso maldoso. Ficar perto de Scar não está sendo muito bom para ela.

- Que nem você fez comigo? – perguntou Circe. – Você sabia que eu quase morri de medo?

- Sabia. Também me lembro de você usar seu lindo poder em mim.

- Você que pediu. – Circe colocou o braço nos ombros de May em um meio abraço e disse com uma voz melancólica – Bons tempos.

- Faz tanto tempo, né? Sete dias talvez.

Rio delas e volto minha atenção à janela.

- May, você pode parar de melancolia e abrir a janela? – pergunto e ela sai do meio abraço de Circe.

- Cla...

- Espera! – Rose interrompe May – Eu posso fazer a proposta?

- Ok, mas você vai ter que escalar.

- Ufa que a Circe me emprestou uma roupa e não estou mais usando aquele vestido. – ouço a sussurrar – Obrigada, mas não.

- Eu que vou fazer de novo? – pergunto.

- Ok, eu faço. Fui a primeira a quase vomitar meu coração – disse Circe e May riu – então sou a segunda a ver alguém morrendo a me ver.

Todos rimos. May começou a abrir a janela com a mente e Circe começou a subir. Quando estava no começo pisou em falso e quase caiu só que rapidamente coloquei minha mão no lado direito de seu corpo, o que fez com que ela se equilibrasse. Circe virou o rosto e sorriu para mim.

Pov.Circe

Enquanto fui subindo senti quente no local em que Call me tocou. Não sei como, mas lembro do nosso beijo no fliperama. Será que ele se lembra?

Chego à janela e coloco a mão para dentro. Olho para dentro e vejo uma menina da minha idade, com cabelos loiros até a metade das costas e olhos claros. Ela olhava para mim aterrorizada.

- Se quiser eu tenho dinheiro. Na gaveta. – diz ela fracamente. Me seguro para não rir, ela deve pensar que sou uma ladra.

- Me desculpe, mas eu não ligo para o dinheiro. Pera, disse as palavras erradas. – ela me olhou confusa – Vim aqui fazer uma proposta para você. Sobre seus poderes.

- Poderes? Que poderes? – ela riu nervosamente.

- Não precisa ficar com medo eu não sou uma deles. – mesmo assim ela pareceu ficar indecisa em confiar em mim ou não. – Eu sou que nem você; tenho poderes. Mas não pergunte como eles são porque você não vai gostar de presencia-los.

Então comecei a contar, um pouco enrolada, toda a história. Ela pareceu um pouco indecisa no começo, mas quando já estava no final vi um brilho em seus olhos.

-... Então Calleb viu você brilhando e nós viemos fazer a proposta.

Ela demorou um pouco até entender, mas no final entendeu.

- Então quer se juntar a nós? – pergunto, seus olhos encontram os meus e vejo que ela estava transbordando de alegria.

- Sim, mas eu tenho minha vó. – completou mais baixinho.

- Ela sabe alguma coisa sobre seus poderes?

- Não.

- Então será um pouco mais fácil, eu acho. Vou chamar o resto, ok?

- Resto?

- Call, Rose, May e Tayler; que eu disse que vieram comigo.

- Ok.

Fui até a janela e a abri. Olhei para baixo e fiz um gesto para que subissem.

- Nós temos que escalar? – ouço Rose reclamar – Não tem porta?

- Nós podemos usar a porta? – volto-me à mutante.

- Claro. – já ia sair de seu quarto quando me lembro de que não sei seu nome.

- Qual seu nome?

- Lavender. – diz ela e solta um risinho baixo.

Saio do quarto e encontro uma escada a minha frente, a desço como se já soubesse o caminho há muito tempo. No andar de baixo a um sofá à frente a televisão, no outro lado da sala tem uma mesa para quatro pessoas e em seu lado esquerdo tem uma cozinha americana. A porta fica no lado esquerdo da sala, vou até lá e abro a porta para que entrem.

Assim que todos entram, Lavender aparece no pé na escada. Ela sorri para todos, ela deve ser simpática pelo que vejo. Todos se apresentam a Lavender que não para de sorrir.

- Então, Lavender, onde está a sua avó?

- Na floricultura ao lado.

- Você não tem mais nenhum familiar? – pergunta Call.

- Eu tenho meu pai, mas minha avó pode contar para ele.

- Ok. Eu, Circe e Tayler vamos falar com sua avó. May e Rose a ajudem a arrumar a mala.

Rose solta um gritinho de alegria por ter que ver roupas, eu acho. Nós saímos da casa e fomos em direção à floricultura. Ao chegarmos lá Call abre a porta para mim, dou um sorriso para ele. Dentro da floricultura tem flores para todos os lados, quase não a lugar para pisar. Fomos andando tentando não pisar em nenhuma flor. Ao chegarmos no meio do local vimos uma idosa que nem deve dar importância em pintar o cabelo, podando uma flor.

- Olá, a senhora é a avó da Lavender? – pergunto, a senhora vira-se para nós com um sorriso que me lembra o da neta.

- Sim, vocês são amigos da Lavender?

- Sim. Nós queríamos perguntar se a senhora deixa a sua neta viajar conosco, é coisa da escola.

- Claro, onde está o bilhete?

- Não tem, é que essa viagem foi feita agora, a escola se enrolou e será hoje mesmo a viagem.

- Sempre achei esta escola um lixo. – reclama a senhora. Ela foi andando até a recepção. – Quanto que eu tenho que pagar?

Olho para os meninos em pedido de ajuda. Tayler parece querer dizer que ela pode pagar, mas Call mexe a cabeça em negação.

- Não precisa pagar nada, é grátis. – ouço Tayler bufar baixinho atrás de mim.

A senhora se surpreende, mas depois sorri.

- Olha que não é tão ruim assim a escola. – rio. – Só vou ligar para o pai da Lavender para perguntar.

A senhora pegou o telefone e começou a discar devagarinho. Levou o celular até o ouvido e esperou o pai de Lavender atender. Passou um tempo e ela desligou a ligação.

- Deve estar ocupado. – vendo a minha cara de ansiedade disse – Esquece ele, Lavender pode ir para esta viagem. Mas fale para ela se agasalhar e para não se esquecer de ligar para a vovó!

- Ok. – fui em direção à porta sendo seguida pelos garotos – Tenha um bom dia!

- E vocês tenham uma boa viagem!

Saímos de lá e tocamos a campainha da casa ao lado. May atendeu a porta sorridente. Subimos e vimos Rose e Lavender aos risos. Assim que percebeu nossa presença Rose disse alegremente:

- Ganhei roupas! A Lavender acabou de me dar milhares de roupas! – então começou a mostrar milhares de roupas diferentes, de biquínis a casacos.

Assim que Lavender e Rose arrumaram suas malas descemos e fomos até as motos. Call e Circe disseram que não querem dividir a moto com ninguém, então Tayler teve que dividir com Lavender. Ligamos as motos e começamos o caminho até o hotel. Olhei para o lado e vi Lavender colada a Tayler que dirigia sua moto. Sinto uma raiva me dominar. A loira acaba de aparecer e já divide a moto com Tayler? E ainda colada?!

A raiva vai indo embora aos poucos enquanto sinto a brisa da doce cidade bater em meu rosto.


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Notas finais do capítulo

Cap grande! Já que foi grande os fantasmas poderiam aparecer, né? Né?!
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Bjs