O governo está em busca de todos os mutantes para tortura-los até a morte ou até falar onde estão os outros. Por que sei disso? Por que eu fui capturada junto com meu irmão. Eu sou uma “mutante”, como costumo dizer. Tenho poucos poderes comparada com ao meu irmão, Calleb, eu consigo fazer qualquer coisa se mexer só usando a mente e consigo fazer minhas moléculas ficarem de um jeito com que me faz poder passar por qualquer superfície sólida, menos metal.

Nós fomos pegos pelo governo enquanto estávamos no meio de uma aula na escola, tinham nos pegado no dia anterior quando eu estava fazendo meu irmão levitar, ele tinha pegado o meu chocolate, mas quando Calleb notou um deles me mandou correr e continuar o fazendo levitar, por enquanto que eu corria ele foi atirando neles com seu poder. Calleb tem o poder de procurar qualquer ser vivo usando apenas a mente, consegue ouvir os pensamentos dos humanos e criar bolas de energia com suas mãos, essas bolas ao encontro com um humano o fazem levar um grande choque que muitas vezes os fazem desmaiar. Quando nos pegaram no dia seguinte, levaram-nos para um local todo feito de metal e o que não era metal era cinza. Lá fizeram perguntas que não sabíamos as respostas. Cada dia era uma tortura diferente. Lembro-me bem das quintas, o dia em que nos prendiam em uma cadeira e nos davam choqueis que percorriam todo o meu corpo.

Em uma noite eu estava deitada em minha cama quando de repente ouso.

– May... – olho para os lados e noto que essa voz saiu de minha mente. Era Calleb.

– O que houve Calleb?– pergunto a ele pela minha mente, já esperando o pior.

– Esses dias eu estava pensando em um plano para fugir daqui.

– De novo? Você viu o que eles fazem quando tentamos fugir, por que tentar outra vez?

– Por que desta vez eu sei que ira dar certo.

– Me conte. – tentar outra vez não ira piorar as coisas, que eu saiba. Ele me contou todo o seu plano e não era mesmo que esse iria dar certo?

O plano era para eu fazer o policial que nos vigiava desmaiar com a batida de uma das cadeiras de sua mesa em sua cabeça, mas ele não poderia ver a cadeira se mexer. O que foi fácil porque ele desmaiou na hora. Com suas chaves abri a minha porta, peguei a chave (agora com a mão) e abri a de Calleb. Não tivemos problemas com as câmeras, pois eu as tampei com algumas folhas que tinha na mesa. Corremos pelos corredores até chegarmos a uma janela que aparentava não estar com nem um alarme ou alguma coisa que nos de choques. Então sem hesitar nos jogamos contra a janela. Até agora eu me lembro do vento batendo em meu rosto e o sentimento de liberdade passando por mim. Caímos em uma grande floresta e fomos ao caminho de onde Calleb me disse que era a cidade. Roubamos dinheiro do banco para comprar comida e roupas.

Agora nós vivemos fugindo do que nos procura, para falar a verdade nunca soube quem eles realmente são sós os chamo de governo.

Nessas ultimas semanas (desde que eu fugi) só penso nos outros de nós que estão por ai, vivendo suas vidas sem saber que correm perigo. Calleb um dia entrou em minha mente e ouviu meus pensamentos e teve outra ótima ideia: procurar outros que nem nós.