Psychotic Girl escrita por Sweet Lolita


Capítulo 5
Capítulo V - Seres corruptos


Notas iniciais do capítulo

Olá, boa tarde! Estou aqui novamente postando mais um novo capítulo (Não me diga -q)! Já devem esperar pela primeira vítima da dupla, não é mesmo? Então, aí está! Espero não decepcioná-los.
Agradecimentos: Obrigada por lerem e comentarem o capítulo anterior da fic nycole e Misaki Hane.
Boa leitura.
Gomenasai, acabei excluindo o capítulo porque não verifiquei a ortografia rsrs'



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Apesar de ser tão semelhante a Jeff, no aspecto psicopata, Sophie era mais racional e agora tinha plena consciência de seus atos, não queria mais matar pessoas completamente inocentes. Queria matar aqueles que sujavam o mundo. E iria começar matando o prefeito da cidade.

O prefeito William Duncan era um homem ganancioso e um político corrupto, via os cidadãos como porcos pelo qual pode extorquir dinheiro. Fizera diversas promessas para melhorar a cidade, mas nunca foram cumpridas, até aí está tudo bem, porque todo político faz isso. Mas ele organizava palestras e campanhas solidárias com o intuito de doar aos necessitados e reformas na cidade, quando na verdade utilizaria o dinheiro para bem próprio. Acusado de golpes e roubo de dinheiro da conta dos cidadãos, matou aquele que possuía provas que o levariam a cadeia e a polícia nunca obteve provas suficientes para condená-lo. Assim como no regime militar, prende e tortura - porém secretamente - todos aqueles que se opõe ao seu governo. Ele também era suspeito de tráfico de drogas e de pessoas, mas também nunca conseguiram provas suficientes contra ele.

A esposa de William, a primeira dama Prudence Duncan, era cúmplice de todos os atos do prefeito. Era uma mulher gananciosa assim como o marido, porém vaidosa, colaborava com todos os golpes de seu marido para manter as cirurgias plásticas, maquiagens caras, roupas de marca, visitas frequentes ao SPA e viagens a Paris, status era tudo que lhe importava. Venderia a própria filha se necessário.

A filha do prefeito era Abigail Duncan, uma adolescente vaidosa tanto quanto a mãe, mas não tinha conhecimento das formas de conseguir dinheiro que seus pais arranjavam. Superficial, ingênua e esnobe, pisava naqueles que não estavam à altura de sua riqueza.

Sophie acreditava que já era hora desses seres corruptos partirem, pois eles sujavam o planeta. E que outra forma haveria a não ser matá-lo anonimamente? Aqueles que possuíam poder nunca eram pegos.É hora de mostrar a eles quem são os verdadeiros porcos.

William estava em seu escritório negociando o tráfico de drogas com a máfia. Prudence estava em sua suíte assistindo televisão com uma máscara hidratante no rosto e o esmalte das unhas secando. E enquanto isso, Abigail estava em seu quarto ouvindo música e conversando com suas "amigas" pela WebCam. A campainha toca, como William estava ocupado, Prudence ordena que a filha vá atender a porta. Abigail começou a praguejar ao vento, sussurrava para que sua mãe não ouvisse. Ao abrir a porta, Abigail se depara com três crianças desabrigadas.

- Oi moça, poderia nos dar um real? - pediu a primeira criança.

- Ah, claro... Que não, sumam da minha frente e parem de me importunar, seus porcos! - gritou Abigail.

A primeira criança começou a chorar, enquanto as outras duas se enfureceram e começaram a tacar ovos em Abigail. A garota começou a gritar e xingar as crianças, enquanto elas correriam e riam da garota. Abigail bateu com força a porta e subiu até seu quarto, quando se lembrou da WebCam ligada, não queria que suas amigas a vissem daquela forma. "Quem são os porcos aqui?" sussurrou uma voz. Abigail assustou-se por um momento, logo depois sacudiu a cabeça e esqueceu aquilo.

- Oi meninas... - murmurou desanimada.

As outras duas garotas começaram a rir ao verem Abigail coberta por ovos, Abigail começou a resmungar e gritou com elas.

- Calem a boca! - ordenou - Eu vou tomar banho, tá?

- Tá. - concordaram.

Abigail deixou o computador de lado e foi pegar uma muda de roupas, logo em seguida entrou no banheiro particular da sua suíte. As outras garotas que continuavam ali na WebCam, avistaram um vulto correndo pelo quarto e indo até o banheiro, elas se assustaram por um momento, principalmente ao verem a porta do banheiro se abrir. Abigail aproximou-se da porta e a fechou.

William conversava ao telefone quando alguém bateu na porta de seu escritório.

- Vá embora! Não me perturbe, estou ocupado! - gritou.

Bateram novamente na porta, William se estressou por estar sendo interrompido e pediu por um minuto para o homem do outro lado da linha. William levantou-se de sua poltrona de couro e foi até a porta, a abriu com certa violência e se enfureceu ao ver que não havia ninguém.

- Argh, mas que tipo de brincadeira é essa?! Prudence, Abigail, não me perturbem! - gritou.

William bateu a porta com força e ao virar-se de volta a sua mesa percebeu a janela aberta. Estava ventando bastante, o homem abraçou seus próprios braços para se proteger do frio, aproximou-se da janela e a fechou. William pegou novamente o telefone e voltou às negociações, quando algo acertou e quebrou a janela e acertou a poltrona de William. William assustou-se e se enfureceu novamente.

- Mas que porra é essa?! - gritou.

William levantou-se e pegou o objeto que havia quebrado sua janela.

- Crianças miseráveis! - xingou - Irei matá-las!

"Não foram as crianças..."sussurrou uma voz. William assustou-se por um breve momento e olhou ao redor a procura da voz que havia dito aquilo, ele começou a sentir algo molhado em sua mão, virou a pedra que havia acertado sua janela e ela estava coberta por sangue, assim como sua mão. Ele ficou horrorizado e deixou com que a pedra caísse no carpete, uma gota de sangue caiu sobre sua cabeça. Por reflexo, o homem olhou para cima e lá estava ele, o assassino do sorriso macabro. William apavorou-se e arregalou os olhos, pronto para gritar, o assassino o interrompeu levando o indicador aos lábios, exigindo silêncio.

- Shhh... - sussurrou.

William começou a gritar, Jeff soltou-se do teto e pulou em cima do homem. Jeff cobriu sua boca para abafar os gritos e o socou até que ficasse inconsciente.

- William, William! O que pensa que está fazendo?! O que isso significa?! - gritava o homem do outro lado da linha.

Jeff foi até a mesa e pegou o telefone.

- Shhh... Vá dormir. - ordenou.

O mafioso se aquietou, Jeff desligou o telefone e voltou até William. O assassino o pegou e o arrastou até a janela, jogando-o para fora da casa.

No banheiro de Abigail, a garota estava descansando na banheira com uma máscara de dormir sobre os olhos. Quando começou a sentir a pele enrugada decidiu sair da banheira e se vestir, a garota tirou a máscara que cobria seus olhos e viu uma garota no alto da parede, com as pernas e braços esticados para se manter no alto. Abigail assustou-se e começou a gritar, aquele foi o momento certo. Sophie saltou em direção à lâmpada que iluminava o banheiro e a quebrou a lâmpada, em questão de segundos puxou o fio no teto - agora exposto - e se jogou sobre a banheira. Ao puxar o fio, parte do gesso do teto quebrou e caiu sobre Abigail. Sophie esticou as pernas e os braços para que não caísse dentro da banheira, em seguida a garota levou o fio até a água, eletrocutando Abigail. Antes de sua morte, a adolescente gritou.

- Abigail?! - gritaram as garotas na WebCam - Está tudo bem? O que houve?

Sophie jogou-se para o lado, caindo deitada ao lado da banheira. A assassina levantou-se e lentamente voltou até o quarto, as amigas de Abigail se apavoraram ao verem a garota de cabelos negros, que usava um suéter preto e calças jeans escuras, ela estava com uma expressão macabra, os olhos com uma sombra obscura e um sorriso sádico estampado em seus lábios. Sophie aproximou-se do computador e o quebrou.

- Abigail? - chamou Prudence.

O sorriso de Sophie aumentou. "Você é a próxima..." penso Sophie.

- Não é nada, mamãe. - Sophie imitou a voz de Abigail - Vi uma barata.

- Então está tudo bem. - disse Prudence.

Sophie andou lentamente até o quarto de Prudence, ela olhou ao redor no corredor por algo que pudesse dificultar a saída de Prudence. Sophie arrastou um pequeno sofá branco que havia ali até que estivesse em frente à porta do quarto de Prudence. Depois disso, Sophie foi até a sala, onde havia alguns galões com gasolina. Sophie voltou ao segundo andar, fazendo uma trilha de gasolina pelos cômodos e pelos corredores, jogando uma quantidade maior de gasolina na porta do quarto de Prudence. Ela desceu as escadas, espalhando a gasolina pelos degraus e logo em seguida pelo resto da mansão. Foi até a porta e acendeu um isqueiro, ao jogá-lo no chão, observou a trilha de fogo que se formava e rapidamente se tomava a casa. Sophie sorriu. "O vermelho que pinta a paisagem... O vermelho das chamas que queima tudo ao redor..."pensou. Sophie saiu da mansão e ficou no gramado observando a mansão ser consumida pelas chamas. Não demorou muito para que ouvisse os gritos de Prudence. A mulher não conseguiria sair da mansão nas condições em que as chamas se espalhavam.

- Por que não a matou de uma vez, ou pelo menos a torturou? - perguntou Jeff.

- Mesmo que ela não sofra o que merece... Ela está apavorada, posso sentir seu medo, era exatamente isso que eu queria. - respondeu Sophie - Pelo menos ela não morrerá em paz.

Jeff deu de ombros. Sophie virou-se para seu parceiro e o ajudou a carregar o homem desacordado. Sophie e Jeff o levaram até a reserva que havia ali perto, Sophie vigiava William enquanto Jeff cavava uma cova profunda. Célere, Jeff se esforçava para terminar de cavar a cova antes que William acordasse. Aproximadamente quarenta minutos depois, a cova já estava profunda o suficiente e William acordou. Sophie e Jeff esperaram até que ele estivesse completamente consciente para que o jogassem dentro da cova.

- Não! Não, por favor! Parem, parem! Socorro! - gritava o homem enquanto os dois assassinos jogavam terra sobre ele.

Sim, os dois estavam o enterrando vivo. E eles não descasaram até que o último punhado de terra fosse reposto sobre a cova. Os gritos agonizados e penalizantes daquele que tanto mal causou, o choro desesperado, era como uma droga para eles. Uma droga viciante da qual eles necessitavam para se sentirem saciados.

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Sophie e Jeff estavam sobre o telhado da casa de Sophie, eles observavam as altas chamas que atraiam a atenção dos cidadãos. Gritos horrorizados, pessoas apavoradas, todo aquele caos estava os entretendo. Até mesmo as altas sirenes dos caminhões de bombeiro. Os bombeiros tentavam apagar as chamas, uma tentativa em vão e sem sucesso, afinal, a essa altura todos já haviam morrido e as chamas já estavam altas demais, já haviam consumido toda a mansão.




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Notas finais do capítulo

Obrigada por ter lido esse capítulo, deu bastante trabalho e demorei 3 horas pra escrever, então espero que tenham gostado, espero não ter decepcionado ninguém. Não se esqueça de deixar um review, por favor :33 Até o próximo capítulo, abraços!
(o)(o)
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