O Irmão Da Minha Melhor Amiga- Em Hiatus até dezem escrita por Gabi melody Monroe


Capítulo 15
The end of some is the start of some other...


Notas iniciais do capítulo

Oii!! To postando rápido, apesar de vcs não merecerem!! Não consegui os 15 comentarios :( Mas em consideração aos que comentaram, aqui estou eu com mais um cap!! Também estou postando pela ninacosta que me mandou um MP muito fofa +_+!!! Boa leitura gente!!



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21 dias depois...

P.O. V Bella

Já tinham se passado três semanas desde o ocorrido no carro de Edward. Três semanas. E posso dizer que não foram as melhores da minha vida...

Em primeiro lugar: O clima entre mim e Edward está cada vez mais tenso. Poderia dizer praticamente palpável no ar. Na primeira semana, Edward até tentou puxar conversa. Tentou. Porque eu estavaestou muito confusa e simplesmente não sei lidar com isso, então eu resolvi ignora-lo.

Segundo: Quando Edward percebeu que eu o ignorava, passou a me ignorar também! Como ele pode?! Ok, eu estava o ignorando... Mas ele não podia me ignorar! Tudo bem, podia. Mas quanto a ficar flertando nas aulas, no recreio, no estacionamento e na minha mesa com Victoria Lefevre, ELE NÃO PODIA!!! Me expliquem, desde quando Victoria e sua corja sentavam com agente? DESDE NUNCA!!! Nós somos os excluídos legais, eles são os populares fúteis. Não nos misturamos. É assim, a sei lá quantos anos. Agora só porque o irmão gostoso, quer dizer, legal da minha melhor amiga chegou, vai geral começar a falar com agente. Nã-na-ni-nã-não.

E terceiro: As coisas não vão muito bem na minha casa... E eu não sei o porquê! Meus pais estão estranhos. Mau se falam, e quando o fazem são duas ou três palavras... Não se sentam mais a mesa, papai come no escritório e mamãe na sala... E não me dizem o que esta acontecendo! Esta TUDO confuso. Parece que tudo virou de cabeça para baixo desde que o... E***** chegou!!

Agora aqui estava eu, deitada na minha cama olhando para o teto. Em um sábado de manha. Meus fones tocavam alto em meus ouvidos. Uma tentativa absurda, para tentar esquecer o mundo a minha volta. Era como se tudo estivesse rodando em câmera lenta e lá estava eu. No centro.

Bufei e me sentei na cama. Que pensamento mais Hippie... Papai tinha ido pescar e mamãe devia estar na cozinha. Perfeito. Talvez eu conseguisse alguma resposta dela. Renée não agia muito bem sobre pressão...

Desci as escadas lentamente. E fui em direção a cozinha. Quando estava na entrada, algo me chama atenção. Minha mãe. Ela estava parada de costa para mim, debruçada no balcão da pia, seu corpo tremia como se estivesse... Chorando.

– Mãe?! – Perguntei indo até ela. Ela se virou e de fato seu rosto estava banhado de lágrimas. – Mãe o que ouve?

– Bella... – Ela tentava falar, mas parecia nervosa demais. Eu não sabia o que fazer. – Me desculpe. – Ela me abraçou. Simplesmente isso. Só me coube abraça-la de volta.

Não sei quanto tempo passamos ali, mas senti seu corpo relaxar e lentamente voltar ao normal. Pelo menos agora ela vai poder dizer o que houve...

– Mãe? - Perguntei assim que terminamos o abraço.

– Sim, querida? - Ela me olhava receosa.

– O que esta acontecendo? - Fui direta.

– Nada, querida, esta tudo bem. – Ela falou rápido. Falei que ela agia mal sobre pressão...

– Mãe, eu não sou mais criança, eu sei que tem algo acontecendo. Especialmente entre você e meu pai. Agora, por favor, me diga a verdade, mãe. A verdade. – Falei calmamente. Ela me encarou por uns segundos. Parecia em dúvida sobre algo, talvez sobre o que ia me falar. Ela abaixou a cabeça e quando levantou, vi a decisão em seus olhos.

– Filha, você precisa ser forte... – Essa eu não entendi. – Eu e seu pai vamos nos separar. Charlie esta me traindo.

Você já sentiu como se o chão fosse tirado de seus pés? Ou sua visão ficando escura? E como se a sensação de espaço fosse tirada de você? Era exatamente assim que eu me sentia. Parecia que eu iria desmaiar a qualquer minuto. Minha cabeça não processava o que minha mãe tinha dito. Como assim?! A parte de se separar, a traição... Não faziam sentido! Por quê?! Meus pês foram lentamente me distanciando de minha mãe, ela me olhou suplicante, mas eu não queria ouvir mais...

– Bella... – Ela me chamou, mas eu já me virava em direção as escadas. Estava tão atordoada que não vi a pessoa a minha frente.

– Cuidado, querida. Bella? O que houve.. ? – Era meu pai. Foi demais! Corri para as escadas sem me importar com as vozes me chamando. Estava tudo realmente rodando em câmera lenta. Mas eu já não sabia mais se estava de fato no centro.

Fechei a porta atrás de mim e senti minhas costas descendo vagarosamente pela madeira da porta. Isso tudo não fazia sentido! Parece que essa era minha frase do momento...

Meu pai traindo minha mãe! Meu pai. Justo o homem que sempre julguei mais Fiel.

Minha mãe sofrendo. Minha mãe. Justo a mulher que sempre julguei mais forte.

A separação. Justamente do casamento que sempre me pareceu a maior forma de amor viva que eu conhecia.

E eu. Quem eu era mesmo? Nem mesmo eu sabia...

As lagrimas desciam por minha face. Eu as deixei saírem grossas de meus olhos, fazerem um caminho curto nas minhas bochechas ate meu queixo e enfim caiem livres formando uma poça no chão. Me arrastei até a cama. Lá chorei. Chorei como nunca. Não só por causa dos meus pais. Mas, por causa de tudo! Da confusão que estava em meu coração, por não saber o que e fazer, por não saber o que sentia...

Duas batidas tímidas na porta me alertaram. Limpei as lagrimas na manga da camisa, enquanto meu pai entrava no quarto.

– Podemos conversar? – Ela perguntou. Apenas olhou para a cama. Ele se aproximou e se sentou. – Bella, querida, não chore. – Nesse momento eu já estava no colo de meu pai. Nunca gostou muito de demonstrações de afetos com meus pais, mas agora eu precisava de colo...

– É verdade, pai? – Perguntei ainda em seu colo.

– Sim, minha filha. – foi como uma pontada em meu coração. Mas no fundo eu já sabia.

– Porque, pai?! Porque voce a traiu? – perguntei me desvencilhando dele e o encarando.

– Primeiro, fique calma e segundo, me escute. – Ele falou calmamente. Concordei com a cabeça. – Querida, meu casamento com a sua anda fragilizada a um tempo...

– Mas, porque traição, pai?! – Não o deixei terminar.

– Bella, me deixe terminar. – Falou com pouca autoridade.

– Como eu dizia, meu casamento com sua mãe anda fragilizada há um tempo. Na verdade a bastante tempo. A ideia de separação já foi cogitada muitas vezes antes, querida, mas você deve conhecer sua mãe. Ela sabe ser bem melodramática quando quer. Eu venho adiando essa separação desde que você tinha seus 9 anos, não queria te afetar e ainda tinha carinho por sua mãe. Porém eu me apaixonei, Bella...

– Porque você não pediu a separação antes de trai-la.. ?

– Quem disse que eu não pedi? Bella eu pedi, mas sua mãe fez um escândalo. Disse que me tiraria você, que eu seria a causa da destruição da sua vida e que você me odiaria. Eu não quis isso, Bella. A última coisa que eu quero é que você ou sua mãe me odeiem... Mas não da mais, Bella. Olha aonde cheguei? Nunca pensei e nem quis trair sua mãe, por favor, entenda. Mas meu amor por essa outra mulher foi mais forte. – Ele terminou e ficou me encarando. Levei uns segundo para digerir aquilo.

– Eu te entendo, pai. Realmente entendo... Mas, sabe? você e mamãe sempre foram minha prova viva de que o amor existe. Eu me lembro de observa-los quando era menor e pensar que um dia teria um casamento assim. Com amor. Baseei-me nisso a minha vida toda. Agora, Não sei mais, pai. Sento que toda minha vida foi uma mentira, como se eu fosse fruto de uma mentira...

– Não, Bella!! Nunca diga isso. você não é fruto de uma mentira. Sabe por quê? Porque eu já amei sua mãe. Amei muito. Nosso amor pode ter acabado, mas ela nunca deixará de ser a mulher mais bonita que conheci, a mais vaidosa, teimosa... Ela nunca deixará de ser meu grande primeiro único amor, Bella. E isso eu levarei para o resto da minha vida. Ela sempre será minha primeira namorada, esposa e mãe da minha filha. Ela me deu meu maior presente e serei eternamente grato a ela. Por isso não tenha medo e não duvide do amor, Bella. Porque ele existe. E principalmente, nunca abra mão de um amor, por nada. Nem por dúvidas, incertezas, inseguranças... Porque ele é raro e dificilmente aparece mais de uma vez. – Meu pai falou olhando-me com seus olhos chocolate. Iguais aos meus. Ele tinha razão. Não se deve abrir mão de um amor...

– Obrigada,pai! Eu preciso sair! – Falei me levantando rápido e vestindo o primeiro casaco que vi pela frente.

– Mas aonde voce vai? – perguntou quando eu passava pela porta do quarto.

– Para a mansão Cullen.

[...]

Isso era loucura. Eu sei que era. Mas, quem se importava? Eu, não mais. Não importava se eu o conhecia a pouco menos que um mês. Que ele de cara se mostrou um belo de um cafajeste ou que ele fosse irmão da minha melhor amiga. Essa era a minha hora de pegar um trem errado e me perder em algum lugar... Não ligava mais para as consequências. O máximo que podia acontecer era eu ganhar um “voce é louca” ou talvez um “mas, eu não te amo” ou um “EU TE AMO, TAMBÉM!”, até porque eu admiti para mim mesma. Admiti que estou incondicionalmente e irrevogavelmente apaixonada por Edward Cullen.

A estrada para a mansão Cullen estava escorregadia, por causa da chuva forte que caia. Meu carro derrapava a toda curva que fazia. Também na velocidade em que eu estava... Logo vi a entrada da casa. Parei meu carro bruscamente e sai do carro.

Não me importei com a chuva molhando meus cabelos, roupas, sapatos... Eu estava ali, prestes a fazer a maior loucura da minha vida! Parei em frente a porta respirando fundo. Eu ainda podia entrar no carro, dar meia volta e esquecer que um dia pensei em me declarar para Edward Cullen. Mas eu sei que nunca me esqueceria. Acabaria me casando com “um” qualquer e passaria o resto da minha vida pensando nesse momento. Pensando em como seria a minha vida se eu apertasse a campainha. Então só me restava uma coisa a fazer...

Apertei a campainha.


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Notas finais do capítulo

quem será a amante do charlie? E o que a renée vai fazer agora? E a BELLA? E O EDWARD!? só no proximo cap, bjss e comentem gente!!



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