A Very Sexy Supernatural Christmas escrita por diilira


Capítulo 6
Donzelas em perigo


Notas iniciais do capítulo

Último capítulo galerinha!!! ;)



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Quando chegou a noite, Dean e Sam estavam a postos na frente da casa dos Geller que por um acaso era totalmente cheia de enfeites de Natal. Dean conseguiu sabotar a porta e eles começaram a andar sorrateiramente pela casa analisando pequenas coisas como centenas de doces em cima de uma mesa. Eles estavam preparados e armados graças a uma pesquisa adiantada sobre deuses pagãos. Jhenny e Lana não sabiam de nada disso e se soubessem... ficariam uma fera.

  Encontraram uma porta ao lado da cozinha, perceberam que aquele deveria ser o porão da casa e desceram cautelosamente ligando suas lanternas.

    A pesquisa começou a fazer sentido. Encontraram uma bacia com ossos humanos e ainda com resto de carne, ambos franziram a testa quando viram aquilo. Havia vestígios de sangue espalhados por todo o local. Mal conseguiram enxergar a roupa ensangüentada de papai-noel no escuro e nem os materiais de tortura, seguiram quase que imediatamente para um grande saco vermelho pendurado sob correntes depois de ouvirem um grito abafado.

    Depois disso, Dean e Sam só sentiram uma pancada na cabeça e ambos desmaiaram.

   Ambos acordaram minutos depois, estavam de volta à cozinha amarrados em cadeiras um de trás para o outro. Na mesa já não haviam doces e sim estranhos potes pretos.

  -Dean? – perguntou Sam – Você está bem?

  -Acho que sim.

  -É, acho que estamos encarando o Sr. e Sra. Deus. Que bom saber.

  -É.

  Uma mulher grisalha com uma roupa vermelha apareceu com um sorriso mais simpático do que deveria aparentar realmente.

  -Oh, pensamos que os preguiçosos iriam dormir a noite toda. – disse ela com a voz mais doce do mundo – Achei que iriam perder a parte divertida.

   Seguindo ela, vinha um homem também grisalho com um charuto na boca.

  -E perder isso aqui? – caçoou Dean - Não... Somos festeiros.

  -Ele não é uma figura, amor? – disse o homem – Vocês são caçadores é isso que são.

  -E vocês são deuses pagãos. Por que não decretamos em paz? E aí cada um vai para o seu lado.

  -O quê? E trazerem mais caçadores para nos matar? – ele deu também uma risada simpática – Nem pensar

  -Talvez fosse pensar nisso antes de lancharem seres humanos.  – disse Sam

  -Oh, não fique tão indignado.

  -Por que pegávamos mais de 100 tributos por ano – disse a mulher – isso era um fato. E quantos agora? 2? 3?

  -Com os bonitões aqui serão 5.

  -Oh, não é assim tão ruim, é?

  -Quando falam assim eu lembro da turma do circo. – disse Dean

  -É melhor ter mais respeito. – disse o homem

  -Ou o quê? – perguntou Sam – Vai engolir a gente?

  -Sem pressa. Há rituais que temos que seguir antes.

  -Oh, nós somos rígidos com os rituais. – disse a mulher

  -Vocês sabem o que nos fazem conseguir mais pessoas?

  -Me deixe adivinhar. – disse Dean – Filipêndula. Oh que pena, mas vocês não tem mais perdizes então acho que temos que cancelar o sacrifício, não é?

  -Não seja tão pessimista. – disse a mulher pegando um dos potes pretos, logo Dean percebeu que haviam centenas de folhas lá dentro.

   Marta Geller começou a jogar as folhas nos irmãos e quando terminou, falou:

  -Oh, eles não estão umas gracinhas?

  -Uma delícia. – disse o Sr. Geller pegando uma faca e um outro pote preto – Agora a segunda etapa.

  Ele foi até Sam e cortou um pouco acima de seu pulso, colocou o pote abaixo e deixou o sangue escorrer até ele.

  -Sai de perto dele, desgraçado! – disse Dean com raiva

  -Viu como falam conosco? – disse o homem a Marta – Somos Deuses. Escute, cara, em outros tempos nós éramos venerados por milhões.

  -Os tempos mudaram!

  -Nem me diga. De repente o tal de Jesus virou o maior sucesso do pedaço. De repente nossos altares são queimados e nós somos caçados como monstros.

  -E nós reclamamos? – disse Marta pegando o pote e depois despejando o sangue de Sam em outro pote maior – Oh, não, não. 2 milênios nós ficamos quietos, arranjamos empregos, hipotecas e nos aculturamos. Nós jogamos baralho as terças e as sextas. Nós somos pessoas normais.

  Marta pegou uma espécie de alicate.

  -Pessoas normais não comem gente, pelo menos não nos tempos atuais. – disse Dean – Acho que vocês não se misturam tão bem assim, dona.

  O homem foi até Dean com outro pote preto e cortou no mesmo lugar de onde tinha cortado Sam, tirou um pouco de sangue e tirou o pote.

  -Vocês não fazem idéia da sorte que tem. – disse o homem com o alicate indo até Sam - Antigamente as crianças viajavam quilômetros para ser sacrificadas.

   -O que pensa que vai fazer com isso? – perguntou Sam

   O homem puxou a mão de Sam e esticou um dos seus dedos com dificuldade pois o Winchester lutava contra ele. Depois, o homem arrancou uma unha inteira de Sam que soltou um grunhido alto de dor.

    A respiração de ambos os Winchester estava forte quando os Geller voltaram a mesa e despejaram seus feitos no pote maior.

   -O que falta, querido? – perguntou Marta como se estivesse perguntando a receita de um bolo ao marido

   -Bem, vejamos. Unha, sangue... Oh! Claro! Como poderia esquecer?! O dente!

   O homem pegou o alicate mais uma vez e foi até Dean.

   -Abra a boca e diga “a”.

  O homem abriu a boca de Dean e posicionou o alicate em um de seus dentes, mas quando ia tirá-lo a campainha da casa tocou.

  Os Geller se encararam.

  -Não vão atender? – perguntou Dean com o alicate na boca

  A campainha tocou mais uma vez.

  -É melhor atender. – disse Dean

    Os dois reviraram os olhos e colocaram o alicate de lado, foram até a porta e se surpreenderam ao ver duas moças vestidas de mamãe – noel cantando a música de natal. As duas não terminaram de cantar e quase que ensaiado as duas deram um soco na cara de cada um, a loira no homem e a morena na mulher. Quando os Geller caíram desacordados no chão, Jhenny reclamou:

  -Por que eu tinha que ficar com o homem?

  -Porque você é a mais velha.

  Jhenny franziu a testa.

  -Mas isso não faz sentido algum.

  Lana revirou os olhos e puxou a irmã para dentro da casa, foram diretamente para a cozinha na qual Dean e Sam ficaram surpresos ao vê-las.

  -O que vocês estão fazendo aqui? – perguntou Dean

  -Estranho, iríamos fazer a mesma pergunta para vocês. – disse Lana

  -E por que estão vestidas como mamães-noel pornô?

  -Fazer amizade com dançarinas de bordel tem lá suas vantagens. – disse Jhenny

    Ambas soltaram os irmãos, os quatro se separaram pela casa e esperaram os Geller se levantar, o homem e a mulher voltaram a cozinha e se depararam com as cadeiras vazias, em seguida as portas ao redor deles começaram a ser fechadas, eles estavam presos na cozinha.

   Os Geller batiam na porta enquanto Sam, Dean, Jhenny e Lana seguravam-nas com todas as forças que tinham. Dean trancou a sua porta e foi ajudar Sam.

  -E agora? – perguntou Dean – As estacas de eucalipto estão no porão!

  -Precisamos de eucalipto, Dean.

   Dean foi ver como estavam Jhenny e Lana segurando a outra porta.

  -Trouxeram estacas de eucalipto? – perguntou ele

  As duas franziram a testa.

  -Não. – respondeu Jhenny – Estávamos mais preocupadas em salvar a vida de vocês!

  -Dean, me ajuda a puxar esse móvel. – disse Lana

  Ele a ajudou e aquela porta agora estava barrada.

   Voltaram para Sam que estava lutando com a porta que agora a mulher e o homem dentro da cozinha lutavam.    

  -Eucalipto. – disseram Sam e Lana ao mesmo tempo apontando para a árvore de natal ao lado da janela da sala.

   Arrastaram mais outro móvel até a porta e aquele não agüentaria muito tempo. Todos foram até a árvore e as jogaram no chão, arrancaram dois galhos grossos e foram em direção a porta que agora estava quieta.

   Em segundos, os Geller apareceram e pularam sobre Sam e Dean. Jhenny e Lana pegaram os galhos que ambos deixaram cair e cravaram quase que simultaneamente em ambos os deuses pagãos. O homem e a mulher caíram no chão sangrando ao lado de Sam e Dean.

  Os dois olharam para as garotas Silver.

  -O que seria de vocês sem nós? – disse Jhenny

  Dean olhou para Sam com a sobrancelha arqueada.

  -Feliz Natal. – disse ele

   Dean e Jhenny haviam saído para comprar comida enquanto Lana e Sam arrumavam o quarto de hotel para uma noite de natal. Quando Dean chegou, ficou surpreso.

  -E aí? Trouxeram a cerveja? – perguntou Sam

  -Mas... O que é isso? – perguntou Jhenny

  -O que vocês acham que é? – perguntou Lana – É Natal.

  -Eu me esqueci o quanto você acredita nisso.

  -Ah, qual é Jhen, vai ser divertido. – disse Dean

  -E não me chama de Jhen, eu ainda estou brava com você.  

  -Ah, é Natal Jhenny. Dá um crédito pro Dean. – disse Lana

   A loira revirou os olhos e olhou para Dean, que sorria para ela.

  -Tá, mas só hoje.

  -Beleza, é o bastante para mim.

  Sam entregou um copo de vinho para Dean e Jhenny, ele e Lana já estavam com os seus.

  -Um brinde a... – começou Sam

  -Espera. – disse Jhenny – Acho que vocês dois precisam nos dizer alguma coisa.

  Dean e Sam se entreolharam com olhares indagadores e disseram em coro:

  -Desculpe.

  -Pelo o quê? – perguntou Lana

  -Desculpe por achar que não eram capazes.

  -E?

  -E o quê? – perguntou Sam

  As duas irmãs os fuzilaram com os olhos e ambos disseram mais uma vez em coro:

  -Obrigado.

  -Pelo o quê? – perguntou Jhenny

  -Obrigado por salvar as nossas vidas.

  -Isso é patético. – murmurou Dean

  -Temos umas coisas para vocês. – disse Sam pegando dois pacotes e entregando um para Jhenny e um para Dean

  Jhenny abriu o seu pacote e se deparou com uma linda faca de caça.

   -Foi idéia da Lana. – disse Sam

  A irmã loira se virou para a morena sorridente.

  -Obrigada Lana, é linda.

   Dean abriu o seu pacote e se deparou com uma revista pornô.

  -Foi idéia do Sam. – disse Lana ao ser confrontada pelo olhar de Jhenny

  Dean se virou para Sam sorridente.

  -Obrigado Sam, é linda.

  Jhenny pegou a revista de suas mãos com ódio.

  -E isso aqui fica comigo. – ela disse, depois se virou para Sam e Lana – Mas nós não compramos nada para vocês.

  -Não importa. – disse Sam erguendo seu copo de vinho – O que importa é que estamos juntos.

    Todos sorriram e os outros ergueram seus copos, se sentiam uma família outra vez e disseram em coro:

  -Feliz Natal.

   Lá fora nevava, pela primeira vez naquele dezembro em Michigan.

  

  FIIMMMM!!!!


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Notas finais do capítulo

E aí????? curtiram? :D



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