Destinada escrita por Sarah Augusto


Capítulo 1
Prólogo




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240 anos atrás em Gaia / 18 anos na Terra.

A floresta estava silenciosa. Os animais escondidos e amedrontados. A ventania cessou, deixando assim as árvores sem nenhum movimento. O som sempre entoado pelas ninfas do ar, já não era o mesmo. O ritmo calmo foi tomado por tons graves e rápidos. Muitos diriam ser uma música de guerra. Talvez fosse.

Em volta de uma grande fogueira, se encontrava os filhos da Mãe Natureza. No centro do aglomerado, perto da fogueira, se encontrava dois homens. Um deles se encontrava de pé, olhando todos que estavam em seu redor com seus olhos cinza. Enquanto o outro estava apoiado em um largo tronco de árvore cortado, ele tampava algo com seu corpo, no qual estava prestando muita atenção.

O homem de olhos cinza calculava e analisava cada ser a sua volta. Seu veste era uma longa e negra, tampando a maioria do seu corpo. A escuridão da veste se contrastava com a palidez de sua pele. Sua expressão mostrava sabedoria, seus olhos uma profundidade de mistérios inimagináveis. Sua postura era de seriedade e poder. Deveria ter seus 40 anos, porém o poder e sabedoria só aumentava cada dia mais. Ele era o líder dos filhos da magia.

A plateia na qual era analisada pelos olhos cinza. Sussurravam um com os outros, contudo não se moviam e não se atreviam em erguer a voz. As ninfas do ar estavam nos galhos das árvores, somente esperando ordens e o momento certo. Elas sabiam o que estavam por vir, as filhas das águas a avisaram, porém em nenhum momento pensaram em se retirar.
–Irmãs do ar. Vocês tem certeza que não querem desistir dessa guerra?- indagou, o bruxo de olhos cinza.
– Toda ação tem suas consequências. Por que nós iríamos fugir do que causamos? – a resposta não veio somente de uma única ninfa, mas sim de várias vozes em som suave e uníssono. - Nós somos uma família e devemos nos proteger.
Com isso o homem que até agora estava encostado no tronco, se endireitou e virou-se em direção aos seres ali reunidos. Mostrando o que até agora estava escondido. Era um mapa, desenhado a mão, esticado no tronco. Ele era alto, seu cabelo um pouco maior do que a média, seus olhos castanhos e suas roupas era como a de todos os naturais .Um manto de animal e calças brancas , leves e soltas. Roupas perfeitas para não atrapalhar em uma batalha. O mais marcante de seu rosto era um cavanhaque uma barba castanha, elas o davam um ar de autoritário, juntamente como sua forma de se portar.A mesma sabedoria vista no primeiro homem também se espelhava nele. Deveria ter seus 40 anos , porém não tinha aparência. Corpo definido e nenhum desanimo aparente. Ele era o líder dos naturais.

Os irmãos ali presentes se silenciaram, para mostrar respeito ao líder e esperar as estratégias de batalhas. Contudo ele não falou nada, simplesmente encarou cada um que estava presente. Seus olhos percorreram cada canto perto da fogueira. Ele analisou desde ninfas do ar nas árvores, elas eram tão pequenas e cinzentas, que facilmente poderiam não ser vistas.Os bruxos destacavam-se pelas suas vestes negras e olhos profundo e exalando poder. Os naturais estavam todos ajoelhados, com suas roupas cotidianas, atentos a cada movimento que acontecia na floresta e também em seu líder. Depois, finalmente ter terminado voltou sua atenção às ninfas.

–Muito obrigada por estarem aqui conosco e digam que a ajuda das ninfas da água foram agradecidas também.

O líder dos naturais olhou para a maior cabana, que ficava em uma parte mais alta e viu um sinal de luz sendo lançado. Então já havia acontecido. O medo tomou posse dele, não era pela guerra. Mas sim pelas consequências que ela poderia trazer. Um choro desconhecido que soou longe. Sua atenção voltou novamente para os seres a sua volta.

–Eu sei que eles já foram nossos familiares. Porém não são mais e não se esqueçam disso! – o líder olhou para o céu , que havia sido tomava pelas trevas e não aparentava nenhuma estrela. - Eles negaram a própria criadora e mãe. Eles decidiram ir para o lado das trevas e matar seus iguais em busca do poder! Os nossos amigos e familiares não existem mais, você não podem esquecer-se disso em nenhum momento da batalha. Não hesitem em matar, porque em nenhum momento eles farão por você. – Passou os olhos por cada um que estava presente. - Não pensem no que eles foram, mas sim no que são agora!Eles precisam ser parados e como nossas irmãs falaram. “Nós somos uma família e devemos nos proteger.”- Sua voz se ergueu e se tornou grave.

Assim que as últimas palavras saíram de sua boca, bruxos e naturais que estavam presentes se prostraram lentamente e abaixaram a cabeça até encostar-se ao chão e as ninfas do ar fecharam seus olhos e abaixaram suas cabeças em direção ao chão. Esses gestos desmontava o pedido de benção a Grande Mãe. Uma ventania apareceu e passou por todos os filhos, mostrando que Ela os ouviu. Um único gesto deu inicio a uma guerra, que já estava decidida.

Todos voltaram a suas posições anteriores e começaram a ouvir as estratégias de combate. Os naturais com suas armas feitas de madeiras , os magos juntavam energia para o que estava por vir e ninfas prestavam atenção nas instruções.

E assim a guerra se iniciou.


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Notas finais do capítulo

- Eu vou postar o próximo capitulo daqui duas semanas. Porque eu vou revisar esse e ver se precisa arrumar algo.
-Porém,sem contar esse. Eu postarei um capitulo por semana.
-Se vocês gostarem e não gostarem. Comentem gente! É muito ruim escrever e as pessoas não dizerem nada.Comentem sobre o que gostaram e o que não gostaram.
-Então é isso.
Valeu e beijinhos.