L'arc En Ciel escrita por AdrewLDDD


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Ehh... Isso não ficou como eu esperava... Acho que não ficou sequer "Bom", eu não sei... Já faz um tempo que não escrevo e esqueci como fazer isso... E não ficou bem o que eu queria... Acho que não chegou nem perto disso, mas, mas... Bem... ^^



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 A manha nascia clara, lentamente, ao final do horizonte. A chuva que tomara conta do ar durante toda a noite, enfim, havia se dissipado, dando vez ao calor e brilho do sol. O céu tingia-se de laranja e amarelo, cores, sempre, peculiares. Não havia vento ou frio. A manha tépida era agradável e o pequeno canadense podia sentir seu coração ser aquecido por um calor que nada tinha a ver com o sol, mas sim com uma estrela.

 Acordou, finalmente abrindo seus olhos e podendo apreciar está bela paisagem pela janela entreaberta do quarto. Francis havia a esquecido de fechar na noite anterior, não é? Sabia o motivo e sorriu tímido, completamente corado, da ponta do queixo até as orelhas. Sentou-se na cama e alongou os pequenos braços, esfregando os cintilantes olhos em seguida. Olhou para o lado e notou o mais velho ainda adormecido. Os belos fios dourados espalhados por seu rosto, os lábios rosados entreabertos e o peito nu. O resto do corpo cobria-se com um lençol branco que enfeitava a cama de casal. Sorriu e levou sua mão a bochecha do francês: Era tudo que seus pequenos dedos conseguiam tocar com a mão bem aberta. Bocejou.

 Um cheiro agradável invadia o ambiente. Algo como grama molhada ou aquele simples cheiro de “manha”. Quase adocicado. Resolveu que não iria acordá-lo. Se acabasse se apressando poderia conseguir preparar o café para surpreender Francis. Gostaria de poder fazer alguma coisa por ele que sempre vinha fazendo tanto pelo pequeno. Se descobriu e tentou descer da alta cama, se esticando para não cair e não fazer nenhum barulho. Quando conseguiu realizar tal proeza, o que era realmente muito para uma criança, pois a cama do francês era duas vezes mais alta que as outras e realmente maior (o que poderiam dormir cerca de quatro ou cinco pessoas sem dificuldade).

 Quando já estava na porta do quarto, pronto para sair, notou algo por entre a abertura da elegante janela. Algo diferente, bonito, brilhante, colorido. Que chamou sua atenção com grande facilidade. Aproximou-se da mesma e ficou na ponta dos pés, tentando admirar aquilo melhor. Quando conseguiu, sorriu animado e desceu as escadas correndo entusiasmado, coisa que jamais teria feito se não fosse por algo realmente importante e especial.

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- Mathieu! – Chamava Francis preocupado, caminhando freneticamente pelos corredores da casa. Já havia colocado roupas descentes (pois não costumava dormir com muitas peças...) e prendido o cabelo loiro com uma fita azul. Esfregava os olhos e bocejava, mas seguiu o trajeto, procurando pelo pequeno canadense por cada canto daquele imenso lugar. – Mathieu! – Chamou mais uma vez. – Mon petit! – “Mon Dieu... Mon petit Canada... Onde você está?! Será que aconteceu alguma coisa?! Eu sou um péssimo père!” lamentava-se já na porta da cozinha, uma das portas do “fundo” do lugar. Dava para o quintal e depois dali até o que a vista podia alcançar em uma linda paisagem que não muito mostrava da bela cidade Paris. 

 Suspirou fundo, desesperado. Queria começar a chorar. Mas devia estar tudo bem, não é? Mas onde estava Matthew, afinal? Suspirou mais uma vez, massageando a cabeça de olhos fechados. Quando voltou a abri-los seu coração finalmente voltou a bater e o fez em falso por um momento. Viu, de longe, o pequeno loiro vir correndo em sua direção. As mãos fechadas na frente do corpo, sem uma expressão fixa no rosto. Mas Francis sorri. Encantado e aliviado. Ajoelhou-se e abriu os braços. Canadá, então, ainda correndo, só foi parar quando chegou em seu peito e deixou-se ser abraçado pelo mais velho.

- Onde você estava, mon petit Mathieu? Estava tão preocupado... – Contou, jamais em tom de bronca. Não conseguiria se irritar com o pequeno canadense nem que passasse anos tentando fazê-lo. Acariciou os cabelos do menor, então seu rosto. Ele corou.

- D-Dèsolè... – Arriscou a palavra, já que ainda não dominava o idioma tão bem. Francis corou, novamente, encantado. Matthew afastou-se um pouco e esticou os braços, as mãos mantinha do mesmo jeito de quando viera correndo na direção de Francis.

- Uh? O que? Isso é para moi, petit? – O loiro fez que sim com a cabeça e abriu as mãos, mas, para sua própria surpresa, não havia nada ali. – Uh?

 A pequena nação ficou muda, com uma cara triste. Trouxe as mãos para mais perto do rosto, como se realmente procurasse por algo invisível. Olhou para o céu então.

- Foi... Papa... – Novamente o coração do francês disparou. “Papa”, repetia para si mesmo em pensamentos e não pode evitar tomar o pequeno em seus braços e apertá-lo com força “Si belle, petit! Estou tão feliz!”. Olhou para o menor, que tinha os olhos mareando, como se fosse chorar.

- Mon petit...? – O pequeno voltou a olhar fixo para o céu e, depois de alguns segundos, apontou surpreso para um colorido arco-íris que cobria os tons de azul. E logo voltou a correr em direção a ele. Mas Francis o segurou antes que se afastasse demais. O tomou no colo sorrindo e depositando um beijo na testa do menor, que tinha os olhos cintilantes e confusos.

- L’arc en ciel? – Matthew acenou positivamente com a cabeça.

- Je veux... Pour le papa... – O Francês sorriu, novamente comovido, e voltou a depositar um beijo na testa da sua pequena colônia. – Pourquoi l’arc en ciel, Mathieu?

- Parce que... – Ele calou-se, talvez com dificuldade para completar a frase ou explicar-se. Francis sorriu e beijo a bochecha do menor, sussurrando um “Tudo bem, tudo bem, Vamos entrar, meu pequeno anjo. Vou preparar um delicioso café da manhã~!”. O pequeno canadense sorriu e novamente fez que sim com a cabeça, corando feliz. 

 Quando entraram, Francis colocou-o no chão e foi para a cozinha, enquanto Matthew corria para a sala e pegava, com imensa dificuldade, alguns livros que estavam espalhados por ali. Depois voltou ao quarto e trouxe consigo uma pequena caixa de giz de cera e papel. Logo estava desenhando, deitado no tapete da grande sala. 

- Mathieu. – Chamou o francês vindo da cozinha, com os cabelos presos e um avental. - Eh bien, nous allons manger? Uh? – O pequeno levantou-se do chão e direcionou-se ao mais velho apressado, entregando-lhe o desenho que havia feito. – Pour moi, petit? – Sorriu e afagou a cabeça do pequeno, o olhava atendo, corado. – Merci.

 Subiu seus olhos para o desenho recém-feito. Misturava várias cores, um belo arco-iris de fundo era o destaque de todos aqueles tons, cobrindo novamente um céu docemente azul. E, em traços infantis, um Francis que sorria, segurando a mão de um pequeno canadense que sorria de volta. Na lateral baixa direta, novamente em tons infantis, sutis e doces, as palavras “Pour Papa”. Uma pontada em seu peito. Virou a folha com delicadeza. E mais algumas palavras em sua adorável caligrafia: “Je voudrais pouvoir donner un arc en ciel pour papa, car toutes les couleurs me rappellent papa. Mais je ne pouvais pas l'attraper. Je n'ai donc un dessin pour papa aussi se souvenir de moi”.

 Chorou. O Francês chorou como uma criança, preocupando Matthew, que tentava consola-lo sem saber o porquê. Então apenas abraçou seu pequeno, beijando sua bochecha e o agradecendo com doces e gentis palavras, enquanto afagava sua cabeça “Je t’aime, mon petit enfant! Je aime vous! Je t’aime, mon petit Canada...!”

Tenho certeza que Mathieu é... Meu pequeno anjo disfarçado


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Notas finais do capítulo

Bem, primeiramente: Parte desta oneshot foi patrocinada por: Translate Google! Na verdade, eu faço umas aulinhas de Francês por fora, mas ainda não cheguei ao ponto da cartinha final do meu amado Mathieu~ Então, bem, é isso ^^°
Em segundo: Obrigado por ter lido até aqui.
E aqui os termos usados ao decorrer geral:
Mon petit = Meu pequeno
Mon Dieu = Meu Deus
Père = Pai
Dèsolè = Desculpe
Moi = "Eu"
Si belle = Tão lindo
L'arc en ciel = O arco-íris
Je veux... = Eu queria...
Pour le papa = Para o papa
Pourquoi larc en ciel? = Por que o arco-íris?
Parce que... = Porque...
Bien, nous allons manger? = Bem, vamos comer?
Pour moi? = Para mim?
Merci = Obrigado
Je t'aime = Eu te amo
Je aime vous = Eu amo você
E le notinha do Mathieu:
"Eu queria poder dar um arco-íris para o papa, porque todas as cores me lembrar o papa. Mas eu não consegui pegá-lo. Então eu fiz um desenho, para o papa também lembrar de mim"



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