O Filho Do Sol escrita por acciowinterfell


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo só mostra um pouco do chalé de Apollo e outras coisas, tudo ai é importante, se não, não conseguiria fazer o resto..



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Depois de uma pequena tour pelo acampamento, finalmente cheguei ao chalé de Apollo, Mere como minha irmã, entrou comigo para me mostrar o local. Por fora o chalé é revestido de ouro, que cintila na luz do sol, incomodando a vista do semideus mais distante que se possa ficar, por dentro era completamente branco, com uma escada que descia para o subterrâneo e outra para o primeiro andar, tinha vários retratos de um homem de cabelos castanhos e olhos azuis, com acessórios no braço, posseiros e relógios, um óculos solar e um sorriso cativante, estava em perfeito estado de aparência, olhando com confiança para quem colasse o olhar nele, sabia quem era, meu pai.

- Graças aos filhos de Hefestus - Meredith disse, apertando um botão na parede, fazendo uma grande área de lazer subir do subterrâneo, sofás brotaram em todos os cantos vazios do grande salão, armários e outras mobílias - Temos um chalé bem equipado e evoluído. - Mere falava com sabedoria, devia ter seus 20 anos, os cabelos dourados como o ouro que cobria o chalé, era ondulado e um pouco cacheado.

- Isso é demais - Abri o que parecia ser um armário vazio e me deparei com vários arcos dourados, eu quero um destes, segurei um, observando seus detalhes, eles eram mais dourados do que o resto do arco, notei também que a linha era dourada. - Eu vou ter um desses?


Uma aljava pousou nos meus pés, com flechas da cor marrom, as pontas eram de bronze celestial, eu tinha flechas assim que me presentearam, não sei quem. Peguei a aljava e procurei quem tinha a atirado. Um garoto estava sentado no sofá me observando.

- Olá - ele disse - sou Alex.

- Chris. - Me aproximei para cumprimentá-lo, ele apertou minha mão.

- O andarilho. Sim, digo uma coisa, se você não fosse filho de Apollo, já estaria morto. - Ouvi Meredith suspirar.

- Alex, eu tenho coisas para fazer, cuide bem dele.

- Pode deixar maninha. - Alex se levantou, ficou parado até Mere sair do chalé, depois pegou um arco e aljava que estava por trás do sofá e caminhou para fora. - Você vem?  - Ele perguntou, quando estava na porta. Fui atrás dele.

Alex só possuía rastros de cabelo, foram cortados recentemente, estava com uma camisa regata azul, e uma bermuda branca, ele não vestia a farda do acampamento, o que me fez gostar dele, mais um que não gosta de regras. Não sabia para onde estávamos indo, só andava e escutava o som das flechas balançando na aljava, na minha costa. Quando ia perguntar, paramos em frente a um chalé todo florido, com enfeites com glitter rosa em uma parede e azul na outra, me deu náuseas só de sentir o cheiro aromatizado do local.

- Onde estamos?

- Chalé, Afrodite.

- Por quê?

- Oh! Você o trousse! - Uma menina saiu do chalé, cabelos loiros, com um pequenp short branco e uma blusa vermelha que mostrava metade da barriga, esperei Alex falar algo, da minha boca só saia oxigênio.

- Claro, Dianna esse é Chris, o andarilho. - Sorri pra Dianna. - Chris essa é Dianna.

- Olá - Falei, apertando sua mão e dando-lhe um beijo no rosto. Ela tinha um cheiro bom, natural, não como o de seu chalé, ainda bem.

- O andarilho, mal chegou e já é famosinho. - uma morena falou, quando saiu do chalé de afrodite, vestia uma calça jeans e uma blusa preta, era mais recomposta nas roupas, porém seu rosto sozinho, transbordava de beleza e sensualidade. - Podemos ir então.

- Claro. - Alex avançou e beijou a garota, a segurando em seus braços. - Podemos ir.

- Para onde?  - Perguntei curioso.

- Para a floresta. - A morena falou enquanto me olhava. - A propósito, me chamo Naya.

..

Andamos muito e mais ainda pela floresta, ainda estava de dia, mas não por muito tempo se meus cálculos estiverem corretos. Para tirar o tédio, Alex e eu atirávamos em animais, acertei no olho de um coelho branco, quando cheguei perto, a cabeça estava totalmente deformada, tirei a flecha e um pequeno jato vermelho pulou para fora, fazendo Dianna ameaçar vomitar.

- Não mate mais nenhum coelho, por favor. - Ela pediu.

- Tudo bem.

- Chegamos. - Naya falou. Andou um pouco em direção a uma parede de plantas e a abriu, quando passei por ela, dei de cara com uma praia extensa com águas azuis claras e lindas, as areias brancas e finas esfarelavam sobre meus pés descalços. Chegamos bem perto da água e Alex me chamou para falar comigo, afastado das garotas.

- Você realmente quer ficar, só voltamos amanhã, e Quíron não é simpático com desobedientes não.

- Você fica, eu fico.

- Okay, então, você fica com Dianna, eu e Naya queremos privacidade. - Ele riu e se afastou. Acabando de perceber que fui usado, sentei perto de Dianna na areia, enquanto observava Alex e Naya caminhado pela areia, se afastando.
Dianna já tinha construído uma pequena barraca, não sei como, algo divino estava envolvido nisso. Puxei assunto com ela.

- Você não precisou de ajuda na barraca? - Ela estava deitada, aproveitando os últimos momentos do sol, para se bronzear.

- Claro não, seu bobo, só tive que apertar uns botões. - Seu corpo era perfeito, as curvas bem definidas, a pele era dourada, bem chamativa.

- Você só veio se bronzear? - desviei o olhar para o horizonte, onde o sol estava prestes a se por.

- Não, na verdade tenho em mente outras coisas - ela me fitou, depois completou - nem para bronzear dar mais - ela se sentou do meu lado - Podemos dar um mergulho?

- hã, claro...

- Vamos. - ela se levantou - você quer ir hoje ou amanhã?

- Já estou indo. - me levantei, ela estava correndo, já tinha chegado na água, tirei a camisa e corri.

Depois de alguns mergulhos, saímos juntos da água, ela ria da minha queda por ter tropeçado em uma pedra escondida pela água. Chegamos perto da barraca e eu não aguentava mais seus risos zombadores.

- Da pra calar a boca? - Perguntei, se a resposta fosse não eu não evitaria calar com areia.

- Não. - Ela sentou do meu lado, aproximando seu rosto do meu.

Em vez de areia, a calei com um beijo. No outro dia, acordei aos avulsos, de cabeça pra baixo, sendo levado por uma harpia, escutando os gritos de uma garota, Dianna, enquanto se esperneava às patas penadas da mulher águia. Outras duas pessoas eram levadas por outras harpias mais a distante, é,  estamos encrencados.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado =D



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